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Luana Soares Mod. I – P4 Bases Físicas dos Raios X CARGAS ELETRICAS • NÚCLEO = prótons e nêutrons • O átomo é eletricamente NEUTRO o N° PROTÓNS = N° ELÉTRONS. • Átomo Ionizado o POSITIVAMENTE N° ELÉTRONS < N° PROTÓNS o NEGATIVAMENTE N° ELÉTRONS > N°. PROTÓNS • Quando um átomo encontra-se instável (excitado), ele emite radiação para alcançar a sua estabilidade nuclear. • Prótons, pósitron, nêutron, elétron, alfa, Raio X, Gama, tudo é ionizante → IONIZAÇÃO: É quando um elétron recebe uma energia externa capaz de ejetar. “muita energia” → EXCITAÇÃO: É quando o elétron recebe uma energia externa, mas não é capaz de ejetar, ou seja, só irá ter a permuta de camada. “pouca energia” RADIAÇÃO É a emissão e propagação de partículas ou ondas originadas sejam de substâncias radioativas, fontes de ondas eletromagnéticas ou sonoras e que viajam através do espaço e da matéria. • DIVISÃO o Radiação ionizante − Energia suficiente para arrancar elétrons de um átomo − Partículas carregadas: Alfa, Beta, Prótons, Elétrons − Partículas não carregadas: Nêutrons − Ondas eletromagnéticas: Gama, Raios X. − Comprimento de onda baixo, frequência alta, alcance alto, poder de penetração alto o Radiação não ionizante − Não possui energia suficiente para arrancar elétrons de um átomo − Gera excitação − Pode quebrar moléculas e ligações químicas − Pode-se gerar efeitos biológicos − Tem permuta da camada Luana Soares Mod. I – P4 − Ultravioleta, Infravermelho, Radiofrequência, Laser, Microondas, Luz visível. − Comprimento de onda alto, frequência baixa, alcance baixo, poder de penetração baixo → Quando um elétron é removido de um átomo, gerando um vácuo, um outro elétron de um nível mais energético pode cair nele, tendo como resultado a liberação de energia, a energia pode ser transferida a um elétron, que pode então ser ejetado do átomo. No entanto, se não a quantidade de energia for baixa o elétron será apenas excitado o que leva ao nome de ELÉTRON AUGER. → Raio X característicos: o elétron recebeu pouca energia, ou seja, excitação sendo assim só ira saltar a camada mais externa, no entanto cada camada tem uma quantidade de elétrons específicos, levando assim a instabilidade, no entanto, quando o elétron sai para a outra camada deixa uma vacância, então os outros elétrons ou o mesmo se redistribuem perdendo energia e voltando a camada. o “Raio X característico é a perda de energia”. o É uma consequência da excitação o Vai da camada mais externa para a mais interna o Naturalmente, tendo origem na eletrosfera → Quando um átomo se encontra instável (excitado) para que ele alcance sua instabilidade nuclear ele emite raio X característico, ou seja, ele emite radiação. • TIPOS o Corpusculares “partículas” ✓ Alfa − Precisa-se de mm de ar ✓ Beta − Precisa-se de Cm ar o Eletromagnética ✓ Raio X − Ondas Eletromagnéticas − Não possui carga − Perde energia para o meio de forma muito lenta - grande alcance (centímetros de concreto) − Pequeno poder de ionização - produção de poucas ionizações − Precisa-se de Cm de barita, concreto ou chumbo ✓ Gama − Precisa-se de Cm de parafina Auto poder de ionização Baixo LET Transferem energia de forma rápida para o meio. https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia Luana Soares Mod. I – P4 • PODER DE PENETRAÇÃO • RADIOATIVIDADE É a propriedade de determinados elementos químicos de produzir radiação, ou seja, é o material que emite a radiação. TIPOS E CARACTERÍSTICAS DAS RADIAÇÕES • Relação entre Energia e Alcance o Todo tipo de radiação ionizante, seja partícula ou onda eletromagnética, perde energia nas interações com a matéria o Quanto maior a energia da radiação, mais interações é capaz de produzir, portanto maior o percurso até ser totalmente freada, ou seja, maior o alcance • Tensão: Define a energia dos fótons de raios X produzidos; • Corrente: Define a quantidade de elétrons que passam do cátodo para o ânodo, portanto, a quantidade de fótons de raios X gerados; • Tempo: Define o tempo de exposição do paciente, ou seja, quanto tempo esta quantidade de elétrons ficará passando do cátodo para o ânodo. mAs = corrente (mA) x tempo (s) DISPERSÃO DE RADIAÇÃO • Quando um feixe de raio x atinge um objeto e penetra-o é absorvido pelo objeto ou produz uma dispersão de radiação. • A dispersão de radiação não contribui para a formação adequada da imagem, criando uma névoa no registro. • Exposições com alto kV produzem maiores dispersão de radiação Luana Soares Mod. I – P4 • A limitação do feixe primário de raio-x além de diminuir a dose de radiação para paciente e operador melhora a imagem reduzindo a dispersão de radiação. • É utilizado como restrição de radiação: • Colimador TUBO DE RAIOS X Em um tubo de raios X, existem dois eletrodos: • Catodo - o Polo negativo o Constituído por um filamento de tungstênio (pq na produção do Rx precisa-se dissipar o calor) o Tem um transformador de alta tensão acoplado que aquece o filamento de tungstênio e libera os elétrons (do catodo para o anodo) • Anodo + o Polo positivo o Ocorre o frenamento bruscos dos elétrons, ocorrendo conversão de energia (cinética em térmica 99% e 1% em Raio) o Esse 1% tem tanto o frenamento como o raio X característico → Tudo estará revestido por um vidro “pirex” o qual é resistente ao calor, e com o vácuo (funciona como isolante térmico e elétrico) → Todos têm tempo de vida útil → Para que ocorra o processo de deslocamento dos elétrons gerados pelo efeito termiônico no catodo em direção ao anodo, haverá uma diferença de potencial (ddp), que é aplicada entre os dois eletrodos. Essa diferença de potencial é próximo ao kV selecionado no painel do console do equipamento (valor de técnica para estudo de determinada área anatômica). → A radiação que está sendo emitida diretamente do tubo é chamada de radiação primaria → A radiação secundária ela por algum motivo será dissipada, no entanto, ela tende a voltar só que com menos energia contribuindo para uma dose espalhada. → Espessura maior Kv maior, Kv maior mais radiação espalhada → Para que não ocorra essa radiação espalhada usa-se a colimação (delimitação do campo de radiação)
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