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Mamografia: Indicações, Técnica e Achados

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Luana Soares 
Módulo II – P4 
Mamograf ia 
• Objetivo maior da Mamografia é o diagnóstico precoce do Câncer de mama, consequentemente um melhor 
prognóstico da doença e a redução da taxa de mortalidade pelo Câncer. 
• Achados Mamográficos 
o Benignidade 
− Calcificações grosseiras. 
− Nódulos com contornos regulares e nítidos. 
o Malignidade 
o Microcalcificações pleomórficas agrupadas. 
o Nódulos espiculados, sem margens definidas 
• Vantagens 
o Tecnologia bem conhecida, amplamente utilizada e testada 
o Real capacidade de detectar lesões não palpáveis 
• Desvantagem 
o Utiliza radiação ionizante 
Indicações 
• Rastreamento do câncer de mama em mulheres assintomáticas a partir de 40 anos, associada com auto-
exame mensal, exame clínico anual e USG 
o Antes de 40 anos, a mamografia de rastreamento deve ser realizada em mulheres com alto risco para 
câncer de mama (parente de primeiro grau com câncer de mama na pré-menopausa, história pregressa 
de hiperplasia atípica ou neoplasia lobular in situ). 
o Antes dos 40 anos a mulher não tem uma liposubstituição do tecido mamário, não tem gordura, é uma 
mama mais densa 
• Pré-terapia de reposição hormonal (TRH) 
• Pré-operatório para cirurgia plástica 
o Com a finalidade de rastrear qualquer alteração das mamas, principalmente em pacientes a partir da 5ª 
década ou em pacientes que ainda não tenham realizado o exame. 
• Seguimento 
o Após mastectomia (estudo da mama contralateral) e após cirurgia conservadora. 
• Mamografia diagnóstica 
o Mamografia diagnóstica é aquela realizada em mulheres com sinais ou sintomas de câncer de mama. 
Outro tipo de mamografia diagnóstica é a mamografia para controle radiológico de lesões provavelmente 
benignas 
• Sinais e sintomas: nódulo e “espessamento”, descarga papilar 
• Controle radiológico 
o A mamografia para controle radiológico é realizada no acompanhamento das lesões provavelmente 
benignas. O controle radiológico deve ser realizado em 6 meses, 6 meses, 1 ano e 1 ano. 
• Mama masculina 
 Luana Soares 
Módulo II – P4 
o Apesar de pouco freqüente, a mama masculina também pode ser acometida por doença maligna, que 
se expressa radiologicamente com as mesmas formas que na mama feminina (microcalcificações, 
nódulos etc). A ginecomastia é outra indicação de exame, permitindo diferenciar a ginecomastia 
verdadeira (aumento da glândula com a presença de parênquima mamário) da ginecomastia falsa ou 
lipomastia (aumento da glândula por proliferação adiposa). 
Contraindicação 
• Paciente amamentando ou grávida; 
• Paciente que tenha realizado o exame com o resultado normal em um prazo menor que 12 
• meses; 
• Paciente que tenha menos de 35 anos e não fizer parte do grupo de risco para câncer de mama. 
Descrição dos Achados 
 
 
 
 
 
 
 
 
Característica 
de massa 
Característica 
de Cisto 
Característica de Nódulo, 
quanto mais claro maior a 
probabilidade de carcinoma 
Suspeita de Benignidade 
Característica de 
Malignidade 
Nódulo microcalcificado, espiculado 
USG 
Mamografia, sendo 
realizado uma incidência 
complementar localizada 
 Luana Soares 
Módulo II – P4 
Técnica Radiológica 
• A mamografia é um exame que utiliza baixo kV e alto mAs, para gerar alto contraste, necessário à 
visibilização das estruturas que compõem a mama, todas com densidade semelhante. 
• Na realização da mamografia deve-se utilizar compressão eficiente, entre 13 e 15 kgf, para 
• obtenção de um bom exame (na prática, em aparelhos que não indicam automaticamente a força 
• de compressão utilizada, podemos comprimir até a pele ficar tensa e/ou até o limite suportado pela 
• paciente). 
 
 
 
• VANTAGENS DA COMPRESSÃO 
o Reduz a dose de radiação, porque diminui a espessura da mama. 
o Aumenta o contraste da imagem, porque a redução da espessura da mama diminui a dispersão da 
radiação. 
o Aumenta a resolução da imagem, porque restringe os movimentos da paciente. 
o Diminui distorções, porque aproxima a mama do filme. 
o “Separa” as estruturas da mama, diminuindo a superposição e permitindo que lesões suspeitas sejam 
detectadas com mais facilidade e segurança. 
o Diminui a variação na densidade radiográfica ao produzir uniformidade na espessura da mama. 
• INCIDÊNCIA DE ROTINA 
o Crânio-caudal 
− Posicionamento 
 Tubo vertical, feixe perpendicular à mama. 
 Paciente de frente para o receptor, com a cabeça virada para o lado 
oposto ao exame; do lado examinado, mão na cintura e ombro para 
trás ou braço ao longo do corpo, com o ombro em rotação externa. 
 Elevar o sulco inframamário, para permitir melhor exposição da porção 
superior da mama, próxima ao tórax). 
 Centralizar a mama no bucky, mamilo paralelo ao filme. 
 Filme mais próximo dos quadrantes inferiores. 
 As mamas devem ser posicionadas de forma simétrica. 
 Para melhorar a exposição dos quadrantes externos, pode-se tracionar a parte lateral da 
mama, antes de aplicar a compressão. 
Pouca Compressão Compressão Adequada 
 Luana Soares 
Módulo II – P4 
− Referências para a incidência crânio-caudal 
 Parte lateral e parte medial da mama incluídas na 
radiografia. 
 Visibilização do músculo grande peitoral, que pode 
ocorrer em 30-40% das imagens, notadamente com 
adequada elevação do sulco inframamário. 
 Visibilização da gordura retromamária. 
 
o Médio lateral obliqua 
− Posicionamento 
 Rodar o tubo até que o receptor esteja paralelo ao 
músculo grande peitoral, variando a angulação entre 30 
e 60º (pacientes baixas e médias 30 a 50º, paciente alta 
até 60º). 
 Feixe perpendicular à margem lateral do músculo grande 
peitoral. 
 Paciente de frente para o bucky com o braço do 
lado examinado fazendo 90º com o tórax; encaixar 
a axila e o grande peitoral no ângulo superior 
externo do bucky; puxar o peitoral e a mama para 
o bucky (colocar a mama para cima, “abrindo” o 
sulco inframamário); rodar o paciente (lado oposto ao exame para fora) e comprimir. 
 Centralizar a mama, mamilo paralelo ao filme. 
 Filme mais próximo dos quadrantes externos. 
 As mamas devem ser posicionadas de forma simétrica, incluindo mesma angulação. 
− Referências para a incidência médio-lateral oblíqua 
 Músculo grande peitoral até plano do mamilo ou abaixo, com borda anterior convexa. 
 Sulco inframamário incluído na imagem. 
 Visibilização da gordura retromamária - se não for possível colocar o mamilo paralelo ao filme, 
sem excluir o tecido posterior, deve-se realizar incidência adicional da região retroareolar (em 
MLO ou CC). 
 
• MANOBRA DE EKLUND 
o Consiste em deslocar a prótese para fora do campo 
da imagem, distribuindo somente o tecido mamário 
no suporte para ser radiografado. 
o Existem, no entanto, restrições para aplicação da 
manobra, tais como próteses endurecidas, que não 
podem ser comprimidas, aderidas ao parênquima 
mamário ou quando o procedimento for doloroso. 
 Luana Soares 
Módulo II – P4 
Diagnóstico Complementar 
• USG 
o Em pacientes com mamas densas na mamografia; 
o Para diferenciar nódulo sólido ou císticos; 
o ACHADOS ULTRASSONOGRÁFICOS 
− Benignidade 
 Diâmetro laterolateral maior do que o craniocaudal. 
 Ecogenicidade homogênea. 
 Bordas bem delimitadas. 
 Pseudocápsula ecogênica fina. 
 Sombras laterais à lesão. 
 Reforço acústico posterior. 
− Malignidade 
 Margens irregulares. 
 Hipoecogenicidade e textura heterogênea (achado inespecífico). 
 Diâmetro craniocaudal (anteroposterior) maior do que o diâmetro laterolateral (nódulo “mais 
alto que largo”). 
 Presença de sombra acústica posterior. 
 Contornos microlobulares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Característica de malignidade 
BIRADS 4 
Cisto Mamário 
 Luana Soares 
Módulo II – P4 
• RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
o Bobina de Mama; 
o Estudo de Prótese; 
o Estudo de Parênquima Mamário. 
 
• TOMOSSÍNTESE 
o Benefícios 
− AUMENTO DA DETECÇÃO DO CÂNCER INVASIVO: 40% 
− REDUÇÃO DOS FALSOS POSITIVOS: 15% 
− Alémde eliminar ou minimizar o efeito da sobreposição de tecidos; 
− São adquiridas várias imagens por segundo, tornando um método rápido e que diminui a 
probabilidade de movimento da paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
Tomossíntese 
Tomossíntese 
Tomossíntese 
 Luana Soares 
Módulo II – P4 
Classificação BIRADS 
 
Densidade Mamaria 
 
 
 
Paciente mais velha Paciente mais nova 
 Luana Soares 
Módulo II – P4 
 
Achados na Mamografia 
 
 
Microcalcificação dentro do 
nódulo, é indicativo de malignidade 
 Luana Soares 
Módulo II – P4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cisto, se apresentam de 
forma mais escura 
Mama com tecido liposubstituido 
Mama com tecido denso, ou seja, 
com menos tecido gorduroso 
Pode acontecer em mamas jovens 
ou em mama muito grandes (nesse 
caso divide-se em quadrantes) 
Microcalcificações 
Mamografia com 
prótese mamaria 
Mamografia realizada com 
a manobra de Eklund 
 Luana Soares 
Módulo II – P4 
Autoexame da Mama 
• O autoexame deve ser realizado pelo menos 
uma vez ao mês, de preferência uma semana 
após o período menstrual. 
• Não é preventivo, é para conhecer a mama e um 
possível diagnóstico precoce. 
• A importância de detectar cedo 
o Tamanho médio de um nódulo 
− detectado pela mamografia – 0,5 cm 
− detectado pelo ultrassom – 1 cm 
− detectado por uma mulher que faz a 
palpação mamária todos os meses – 2 
cm 
− detectado por uma mulher que não faz 
a palpação mamária todos os meses – 
3,5 cm 
 
 
 
Câncer de Mama 
Sinais e Sintomas que “podem” ser câncer de mama 
 
 Luana Soares 
Módulo II – P4 
Estágios

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