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Material Complementar Direito Tributario - Aula 1

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2 
CONCEITO DE TRIBUTO 
 
Não há um conceito de tributo expresso na Constituição Federal, apenas um conceito implícito. O conceito ex-
presso está no artigo 3º do Código Tributário Nacional – CTN: 
 
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, 
que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa ple-
namente vinculada. (grifo nosso). 
 
A) Tributo é toda prestação pecuniária compulsória: Quer dizer o comportamento obrigatório de uma presta-
ção em dinheiro, independem da vontade do sujeito passivo, que deve efetivá-la, ainda que contra seu interesse. 
O Código Tributário Nacional ao se referir a palavra “toda” prestação, estabelece que qualquer prestação que se 
enquadre em todos os requisitos do art. 3º do CTN será tributo, independentemente da denominação, conforme 
determina o art. 4º do CTN: 
 
Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo 
irrelevantes para qualificá-la: 
 
I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; 
II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. (grifos nossos). 
 
É importante frisar nesse momento, que ainda que o art. 4º do CTN no inciso II menciona que seria irrelevante a 
destinação legal do produto para ser tributo, temos que a partir da Constituição Federal de 1988, para as contri-
buições e empréstimo compulsório é relevante sim a destinação, pois nessas exações a denominação e a desti-
nação são destacadas pelo próprio legislador constituinte, não tendo relevância para a identificação do fato gera-
dor do tributo, como ocorre com os impostos, taxas e contribuições de melhoria. 
 
B) Em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir: O legislador infraconstitucional incorreu em redundância ao 
repetir o caráter pecuniário da prestação, não havia a necessidade de insistir com a locução “em moeda” “ou cujo 
valor nela possa se exprimir”, pois ao tratar de obrigação pecuniária, é porque será paga em dinheiro. 
Ninguém poderá entregar ao fisco, como forma de pagamento, algo que não seja dinheiro, salvo o caso do 
art.156, XI do CTN, que trata sobre a dação de bem imóvel, quando houver expressa previsão em lei. Observa-se 
que mesmo nesse caso, por se tratar de uma exceção, há necessariamente a previsão em lei para autorizar o 
pagamento do tributo com a entrega de bem imóvel. 
 
C) Que não constitua sanção de ato ilícito: Ninguém paga o tributo por ter desrespeitado uma lei, tributo não é 
castigo. Ao contrário paga-se o tributo por incorrer em uma situação prevista em lei como hipótese de incidência 
tributária, ou seja, o legislador elegeu uma situação que uma vez praticada pelo sujeito, no mundo concreto, esta-
rá sujeita à incidência da norma tributária e por essa razão irá nascer a obrigação de pagar um tributo. 
Por exemplo: A Lei prevê que a hipótese de incidência tributária do Imposto sobre Renda ou proventos de qual-
quer natureza - IR é “auferir renda”, o sujeito terá que pagar IR quando auferir renda, porque praticou o fato pre-
visto em lei. 
Assim sendo, pode-se afirmar que uma lei descreve hipoteticamente um estado de fato e dispõe que a realização 
concreta, no mundo fenomênico, do que foi descrito, determina o nascimento de uma obrigação de pagar um tri-
buto.1 
As hipóteses de incidência da norma tributária são sempre constituídas por fatos lícitos, que uma vez ocorridos 
no mundo jurídico nasce a obrigação de pagar o tributo. 
Contudo, verifica-se que embora a hipótese de incidência tributária não possa ser algo ilícito, os frutos de uma 
atividade ilícita podem ser objeto de tributação. 
Como vimos, o legislador não pode eleger uma situação ilícita, mas ao eleger uma situação lícita como hipótese 
de incidência, essa hipótese lícita pode ter sido originada de uma atividade ilícita, o que não irá importar para fins 
de tributação. 
Veja no caso do Imposto sobre rendas ou proventos de qualquer natureza – IR, a hipótese de incidência, também 
chamada pelo legislador de “fato gerador” é “auferir renda”, assim o sujeito que auferir renda terá a obrigação de 
pagar IR, e não importa para fins de tributação como essa renda foi auferida, o que importa é que o sujeito incor-
reu na previsão da norma tributária, qual seja, auferir renda. 
 
1 ATALIBA, Geraldo. Hipótese de Incidência Tributária. 6ª Ed. São Paulo: Malheiros, 2005, p. 53. 
 
 
 
 
 
 
 
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Assim, se o sujeito auferiu renda de atividades ilícitas, para o direito tributário apenas importa que o sujeito prati-
cou o fato previsto na norma tributária, qual seja, auferiu renda e por essa razão terá que pagar o IR. 
O artigo 118, I do Código Tributário Nacional – CTN prevê que a definição do fato gerador será interpretada abs-
traindo-se da validade dos atos praticados pelo sujeito. 
 
Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se: 
 
I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, 
bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos; 
II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos. 
 
No caso do sujeito que aufere renda pela venda de entorpecentes, a ilicitude é irrelevante para fins tributários, o 
que importa é que foi praticado o fato gerador, “auferir renda” e por essa razão o sujeito deverá pagar IR. 
O STF tem o entendimento majoritário de que praticado o fato gerador previsto em lei, deve ser pago o imposto, 
independentemente da atividade ser lícita ou ilícita, conforme podemos observar da ementa do HC 77.530/RS da 
relatoria do Ministro Sepúlveda Pertence: 
 
Drogas: tráfico de drogas, envolvendo sociedades comerciais organizadas, com lucros vultosos subtraídos à con-
tabilização regular das empresas e subtraídos à declaração de rendimentos: caracterização, em tese, de crime de 
sonegação fiscal, a acarretar a competência da Justiça Federal e atrair pela conexão, o tráfico de entorpecentes: 
irrelevância da origem ilícita, mesmo quando criminal, da renda subtraída à tributação. 
A exoneração tributária dos resultados econômicos de fato criminoso - antes de ser corolário do princípio da mora-
lidade – constituiu violação do princípio da isonomia fiscal, de manifesta inspiração ética. 
 
Os Tribunais Superiores aplicam o Princípio “Pecunia non olet”, segundo o qual o tributo não tem cheiro, não 
importa de onde vem, nesse caso, a renda auferida, o que importa é que ocorreu o fato gerador do IR, “auferir 
renda”, e por essa razão, aplicando-se o art. 118, I do CTN deve-se haver a tributação. 
Pelo princípio da “Pecunia non olet” extrai-se o conteúdo axiológico do valor de justiça, direcionando a exigibili-
dade da exação sobre quem possui capacidade contributiva, ainda que o rendimento provenha de atividade ilícita. 
D) Instituída em lei – o tributo só pode ser instituído por meio de lei, de acordo com o art. 150, I da Constituição 
Federal e art. 97 do CTN, e por meio de instrumento normativo com força de lei, ou seja, por meio de Medida 
Provisória, conforme prevê o art. 62 da CF. 
E) cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada – O tributo será cobrado pelo Poder Pú-
blico que não terá margens para escolhas discricionárias. O fiscal não poderá cobrar o tributo de acordo com a 
conveniência e oportunidade, irá exigir a obrigação tributária do contribuinte exatamente como está disposto na 
legislação. 
 
ESPÉCIES DE TRIBUTOS 
 
Muito se discute quantas espécies tributárias subsistem no nosso ordenamento jurídico, devido a possibilidade de 
diversas formas para classificá-los. 
 
O art. 5º do CTN prevê três espécies tributárias: 
 
1) Impostos 
2) Taxas 
3) Contribuição de Melhoria 
 
A Constituição Federal no art. 145 prevê três espécies tributárias: 
 
1) Impostos 
2) Taxas 
3) Contribuição de Melhoria 
 
O art.148 da CF faz menção ao Empréstimo Compulsório e o art. 149 da CF refere-se às Contribuições. 
O art. 149 divide as contribuições em três modalidades, que serão estudadas em outro capítulo: 
 
A) Contribuição Social 
 
 
 
 
 
 
 
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4 
B) Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) 
c) Contribuição de interesse de categoria profissional ou econômica 
 
E o art. 149-A da CF traz a Contribuição para custeio do serviço de iluminação pública – COSIP. 
 
Ainda que o Código Tributário Nacional adote a teoria tripartida, por classificar as espécies tributárias em apenas 
três, (impostos, taxas, contribuição de melhoria), a maioria dos doutrinadores, dentre eles, Aliomar Balleiro, e o 
Supremo Tribunal Federal adotam a teoria pentapartida, que seriam 5 espécies tributárias: 
 
A) Impostos 
B) taxas 
C) contribuição de melhoria 
D) contribuição 
E) empréstimo compulsório 
 
Nesse sentido, transcreve-se trecho do voto do Ministro do STF Moreira Alves, em 29-06-1992, no RE nº 146.733-
9/SP: 
 
(…) De fato, a par das três modalidades de tributos (os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria), a 
que se refere o art. 145, para declarar que são competentes para instituí-los a União, os Estados, o Distrito Fede-
ral e os Município, os arts. 148 e 149 aludem a duas outras modalidades tributárias, para cuja instituição só a Uni-
ão é competente: o empréstimo compulsório e as contribuições sociais, inclusive as de intervenção no domí-
nio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas. (grifos nossos) 
 
Visto o conceito de tributo e as espécies tributárias passamos para análise de como os tributos irão ingressar em 
nosso ordenamento jurídico. 
 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
 
Competência Tributária é a outorga de poder concedido pela Constituição Federal aos Entes Federativos para 
que eles possam criar, instituir e majorar tributos. 
Somente os entes federativos apresentam competência tributária, pois os tributos só podem ser instituídos por 
meio de lei, e apenas os entes federativos apresentam Poder Legislativo. 
Não podemos confundir competência tributária com competência para legislar em direito tributário. 
A competência para legislar sobre direito tributário é a outorga de poder concedido pela Constituição Federal 
para editar leis que versem sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. É uma competência concedida 
aos entes federativos para traçarem regras sobre o exercício do poder de tributar. 
 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR EM DIREITO 
TRIBUTÁRIO 
 
Criação, Instituição e Majoração de tributos 
 
 
Leis que versem sobre tributos já instituídos e rela-
ções jurídicas a eles pertinentes. 
 
 
Todos os Entes Federativos apresentam competência para legislar sobre direito tributário. 
O art. 24 da Constituição Federal prevê competência concorrente entre a União, os Estados e Distrito Federal 
para legislar sobre direito tributário. 
Compete à União a edição de normas gerais e aos Estados e Distrito Federal poderá suplementar a legislação 
federal. 
Mas se não existir norma federal, Estados e Distrito Federal apresentam competência plena para legislar sobre 
direito tributário. 
Se sobrevier a norma geral pela União, haverá suspensão da lei estadual no que lhe for contrária. A lei federal não 
irá revogar a lei estadual porque não há entre elas uma hierarquia. 
Diante da ausência de norma geral da União sobre IPVA, cada Estado exerceu a competência legislativa plena, 
com base no art. 24, § 3º da CF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: 
 
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico 
(...) 
 
§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 
§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos 
Estados. 
§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, 
para atender a suas peculiaridades. 
§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for con-
trário. 
 
O art. 30 da CF estabelece a competência dos Municípios para legislarem sobre assuntos de interesse local e 
suplementar legislação federal, estadual no que lhe couber. 
 
Art. 30. Compete aos Municípios: 
 
I - legislar sobre assuntos de interesse local; 
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; 
III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da 
obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; 
 
A competência Tributária como vimos é o poder concedido pela Constituição Federal aos Entes Federativos 
para que eles possam instituir, criar e majorar tributos. A competência Tributária Apresenta 5 características 
importantes: 
 
A) Indelegabilidade: 
 
A Constituição não só prevê a competência tributária como também reparte, partilha esse poder entre as pessoas 
políticas que compõe a Federação, porque essas precisam ter autonomia financeira, não basta terem apenas 
autonomia administrativa, autonomia política. 
A base do federalismo é a autonomia dos Entes, por essa razão há a repartição do Poder de Tributar entre os 
Entes Federativos. Quando a Constituição outorga o poder para os Entes Federativos, ela estabelece exatamente 
quais serão os tributos de competência de cada Ente e a competência tributária é indelegável, quer dizer, in-
transferível. 
O Ente Federativo não poderá transferir a sua competência tributária para nenhum outro Ente. Assim, se a Consti-
tuição outorgou poder para a União instituir o Imposto sobre Produtos Industrializados(IPI) apenas ela poderá 
instituir esse imposto, mais ninguém! 
Vejamos quais são os tributos de competência tributária de cada Ente Federativo: 
 
UNIÃO ESTADOS DISTRITO FEDERAL MUNICÍPIOS 
IMPOSTOS DO ART. 
153 CF 
IPI 
IE 
IR 
II 
ITR 
IOF 
IGF 
IMPOSTOS DO ART. 
154 
IEG (Imposto Extraor-
dinário Guerra) 
Imposto Residual 
IMPOSTOS DO ART. 
155 CF 
 
ICMS 
IPVA 
ITCMD (Imposto sobre 
Transmissão causa mor-
tis ou doação) 
IMPOSTOS DO ART. 
155 CF 
 
ICMS 
IPVA 
ITCMD (Imposto sobre 
Transmissão causa mor-
tis ou doação) 
 
IMPOSTOS DO ART. 
147 CF 
IPTU 
ITBI 
ISS 
IMPOSTOS DO ART. 156 
CF 
 
IPTU 
ITBI 
ISS 
 
 
 
 
 
 
 
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TAXAS TAXAS TAXAS TAXAS 
CONTRIBUIÇÕES DE 
MELHORIA 
CONTRIBUIÇÕES DE 
MELHORIA 
CONTRIBUIÇÕES DE 
MELHORIA 
CONTRIBUIÇÕES DE 
MELHORIA 
CONTRIBUIÇÕES 
ART. 149 
1) Contribuição Social 
2) Contribuição de inter-
venção no domínio eco-
nômico (CIDE) 
3) Contribuição de Inte-
resse de categoria Pro-
fissional ou Econômica 
 
 
CONTRIBUIÇÕES 
ART. 149, § 1º 
 
Contribuição Social Pre-
videnciária do Servidor 
Público 
 
 
CONTRIBUIÇÕES 
ART. 149, § 1º 
 
Contribuição Social Pre-
videnciária do Servidor 
Público 
 
CONTRIBUIÇÃO ART. 
149-A CF 
 
Contribuição para custeio 
do Serviço de Iluminação 
Pública (COSIP) 
CONTRIBUIÇÕES 
ART. 149, § 1º 
 
Contribuição Social Pre-
videnciária do Servidor 
Público 
 
CONTRIBUIÇÃO ART. 
149-A CF 
 
Contribuição para custeio 
do Serviço de Iluminação 
Pública (COSIP) 
EMPRÉSTIMO COM-
PULSÓRIO 
ART. 148 CF 
 
Não tem 
 
Não tem 
 
Não tem 
 
Obs: O Distrito Federal apresenta competência tributária para instituir o IPTU, ITBI e ISS por força do disposto no 
art. 147 da CF que estabelece que os impostos dos Municípios serão do Distrito Federal. (Art. 147. Competem à 
União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativa-
mente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais). 
 
Como vimos a competência tributária que consiste na criação, instituição e majoração de tributo é indelegável. 
Contudo as funções administrativasde arrecadar, fiscalizar tributos e executar leis que compreendem a capa-
cidade ativa tributária essa sim pode ser delegável. 
 
CTN - Art. 7º - A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscali-
zar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferi-
da por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição. 
 
§ 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica 
de direito público que a conferir. 
§ 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito pú-
blico que a tenha conferido. 
§ 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou 
da função de arrecadar tributos 
 
Exemplo é o caso do Imposto Territorial Rural (ITR) cuja competência tributária, ou seja, a competência para criá-
lo, institui-lo ou majorá-lo é da União, conforme estabelece o art. 153, VI da CF, que poderá, no entanto, delegar a 
função de arrecadar e fiscalizar, ou seja, a capacidade ativa tributária aos Municípios, nos termos do art. 153, § 
4º, III da CF. 
 
Pela literalidade do art. 7º do CTN a capacidade ativa tributária só pode ser delegada para uma pessoa jurídica de 
direito público. 
 
Para fixar, temos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA – INDELEGÁVEL! CAPACIDADE ATIVA TRIBUTÁRIA – PODE SER 
DELEGÁVEL 
Criar, instituir, Majorar Arrecadar, Fiscalizar Tributos e Executar Leis 
 
 
B) Facultatividade: Os Entes Federativos não estão obrigados a instituir os tributos, cuja competência tributária 
lhe foi atribuída pela Constituição Federal. 
O art. 145 da CF determina que a União, Estados, Distrito Federal e Municípios “poderão”, e não “deverão” instituir 
tributos. A partir dessa regra a doutrina diz que a competência tributária no Brasil é facultativa. 
Exemplo: o Imposto sobre Grandes Fortunas – IGF, que compete à União a sua instituição, até hoje não foi criado 
e não há problema algum, porque a competência tributária é facultativa! 
Muitos indagam sobre a Lei de responsabilidade Fiscal, LC nº 101/2000 que estabelece em seu art. 11 que so-
mente exerce uma boa gestão fiscal o Ente Federativo que instituir e cobrar todos os tributos. 
 
Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e 
efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. 
Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no 
caput, no que se refere aos impostos. 
 
Quanto a arrecadação não restam dúvidas dessa obrigatoriedade, mas a obrigatoriedade quanto à Instituição fere 
a Constituição Federal que não obriga aos Entes Federativos instituírem os tributos. 
Observa-se, ainda, que o parágrafo único do art. 11 da LC nº 101/2000 prevê uma sanção para o Ente Federativo 
que não instituir todos os impostos de sua competência. O dispositivo legal proíbe a realização de transferências 
voluntárias àquele que não instituir todos os impostos. 
 
LC nº 101/200 - Art. 11 (...) 
Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o dis-
posto no caput, no que se refere aos impostos. 
 
O STF em Medida Cautelar ADI nº 2238 entendeu que o parágrafo único do art. 11 da LC nº 101/2000 não viola a 
Constituição Federal porque a Lei trata de transferências voluntárias. 
As transferências obrigatórias de impostos que estão nos artigos 153, § 5º, 157, 158 e 159 da Constituição Fede-
ral essas sim só poderão deixar de serem repassadas no caso do art. 160 da CF, quando o Ente Federativo não 
estiver aplicando o percentual exigido na área da saúde, e também, no caso de débitos de um Ente, e suas Autar-
quias com outro Ente que irá fazer o repasse. 
O parágrafo único do art. 11 da LC nº 101/2000 proibiu apenas o repasse das transferências voluntárias e não das 
obrigatórias, por isso não seria inconstitucional. 
 
C) Incaducabilidade: O direito do Ente Federativo instituir o tributo pode ser exercido a qualquer tempo. O fato da 
União não ter instituído o IGF, em 1988, quando da promulgação da Constituição Federal, não lhe retira o direito 
de institui-lo agora, passados mais de 20 anos. 
 
D) Inalterabilidade: a competência tributária não pode ser alterada por lei infraconstitucional. Assim, quando a 
Constituição, no art. 156, I prevê que o IPTU irá incidir sobre a propriedade de imóvel urbano, não pode uma lei 
modificar tal competência ao ponto de determinar que o IPTU tenha como hipótese de incidência, fato gerador a 
mera posse de imóvel urbano. 
Observe que o art. 32 do CTN prevê como fato gerador do IPTU a propriedade, a posse e o domínio útil de imóvel 
urbano. 
O fato é que o Código Tributário Nacional é de 1966 e a nossa Constituição é de 1988, assim esse artigo do CTN 
só foi recepcionado pelo nosso ordenamento jurídico, ao considerar que será contribuinte do IPTU o possuidor ou 
aquele que detenha o domínio útil se houver o animus domini. 
Logo, o mero detentor da posse, como o locatário não é contribuinte do IPTU, porque a lei não pode alterar a 
competência tributária e a CF determina que apenas o proprietário é contribuinte desse imposto. 
A competência tributária não pode ser alterada por meio de lei, mas Emenda Constitucional poderá alterá-la. 
Como exemplo temos a EC nº 19/02 que inseriu na Constituição o art. 149-A e criou a Contribuição para custeio 
do serviço de iluminação pública (COSIP). 
 
 
 
 
 
 
 
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8 
 
E) Irrenunciabilidade: A competência tributária é irrenunciável, o Ente Federativo não pode jamais renunciar sua 
competência tributária em favor de outro Ente, ele pode apenas deixar de exercê-la. 
Assim, o fato da União não ter criado ainda o IGF não confere o direito dos Estados, por exemplo, instituírem esse 
imposto, porque a competência é Irrenunciável. 
 
Para memorizar, a competência tributária é: 
 
1) Indelegável 
2) facultativa 
3) Incaducável 
4) Inalterável 
5) Irrenunciável 
 
REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS 
 
A Constituição Federal prevê algumas hipóteses de transferência obrigatória da arrecadação dos impostos, con-
forme os artigos 153, § 5º, 157, 158 e 159. 
No art. 153,§ 5º da CF – A União é obrigada a repassar 30% da arrecadação do IOF incidente sobre o ouro ativo 
financeiro para o Estado, conforme a origem e 70% para o Município, conforme a origem. 
 
§ 5º - O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à 
incidência do imposto de que trata o inciso V do "caput" deste artigo, devido na operação de origem; a alíquota 
mínima será de um por cento, assegurada a transferência do montante da arrecadação nos seguintes termos: 
 
I - trinta por cento para o Estado, o Distrito Federal ou o Território, conforme a origem; 
II - setenta por cento para o Município de origem. 
 
De acordo com o art. 157 da CF competem aos Estados e Distrito Federal: 
 
A) 100% da arrecadação do IR incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, pelos Estados, 
suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem; 
B) 20% do produto da arrecadação do imposto residual. 
 
Nos termos do art. 158 da CF competem aos Municípios: 
 
A) 100% da arrecadação do IR incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, pelos Municípios, 
suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem; 
B) 50% do ITR, como via de regra, e 100% do ITR quando o Município detiver a capacidade ativa tributária, ou 
seja, a função de arrecadar, fiscalizar esse imposto. 
C) 50% do IPVA 
D) 25% do ICMS 
 
O art. 159 da CF, prevê que a União entregará 49% da arrecadação do Imposto sobre Renda e proventos de 
qualquer natureza (IR) e sobre produtos industrializados (IPI) da seguinte forma: 
 
A) 21,5% ao Fundo deParticipação dos Estados e do Distrito Federal; 
B) 22,5% ao Fundo de Participação dos Municípios; 
C) 3% para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-
Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desen-
volvimento, ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma 
que a lei estabelecer; 
D) 1% ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de 
cada ano 
E) 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês 
de julho de cada ano; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 84, de 2014) 
 
Os incisos II e III do art. 159 da CF determinam que: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc84.htm#art1
 
 
 
 
 
 
 
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A) 10% da arrecadação do Imposto sobre produtos industrializados será repassado aos Estados e ao Distrito Fe-
deral, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados. 
B) 29% do produto da arrecadação da contribuição de intervenção no domínio econômico prevista no art. 177, § 
4º aos Estados e o Distrito Federal, distribuídos na forma da lei, observada a destinação a que se refere o inciso II, 
c, do referido parágrafo. 
 
EXERCÍCIOS 
 
1. A partir da classificação doutrinária da competência tributária, é correto afirmar: 
 
A) A competência privativa refere-se, basicamente, ao poder de instituir os tributos discriminados no texto consti-
tucional, sendo privativa justamente porque a Constituição discrimina, em favor de cada entidade tributante, os 
principais impostos de sua competência. 
B) A competência concorrente é aquela com base na qual determinado ente político pode instituir certo imposto 
que, a princípio, seria da incumbência de outra esfera de governo, sendo assim, determinada entidade tributante 
acumula, por força da Constituição Federal, uma competência que ordinariamente não seria sua. 
C) A competência residual é o poder de a União inovar e instituir imposto novo e contribuição para a seguridade 
social nova, desde que por meio de lei complementar. 
D) A competência extraordinária consiste no poder de a União e os Estados instituírem empréstimo compulsório 
no caso de guerra externa ou sua iminência. 
 
2. Na repartição das receitas tributárias, a União entregará, do produto da arrecadação dos impostos sobre 
renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% aos Fundos de Participa-
ção dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Desse percentual, caberá ao Fundo de Participação 
dos Municípios: 
 
A) 50%. 
B) 30%. 
C) 25%. 
D) 22,5%. 
E) 21,5%. 
 
3. A União entregará, do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, 10% aos 
Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos indus-
trializados; dos recursos que receberem a esse titulo, os Estados entregarão aos respectivos Municípios o 
percentual de: 
 
A) 21,5%. 
B) 22,5%. 
C) 25%. 
D) 27,5%. 
E) 50%. 
 
4. Município Deixa pra Lá, não conseguindo, hipoteticamente, exercer sua competência constitucional 
tributária para instituir o ITBI no seu território, celebrou acordo com o Estado federado em que se 
localiza, para que esse Estado passasse a exercer, em seu lugar, a competência constitucional para 
instituir o referido imposto em seu território municipal e, ainda, para que exercesse as funções de 
fiscalizar e arrecadar esse tributo, recebendo, em contrapartida, um pagamento fixo anual, a título de 
“retribuição compensatória”. Relativamente a essa situação, o Município Deixa pra Lá: 
 
A) Não pode delegar sua competência tributária, nem suas funções de arrecadar e de fiscalizar tributos de sua 
competência tributária a qualquer outra pessoa jurídica de direito público, mas pode delegar as funções de 
arrecadação às instituições bancárias públicas e privadas. 
B) Pode delegar sua competência tributária e suas funções de arrecadar e de fiscalizar tributos a outra 
pessoa jurídica de direito público. 
C) Não pode delegar sua competência tributária a qualquer outra pessoa jurídica de direito público, embora 
possa delegar as funções de arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência tributária. 
 
 
 
 
 
 
 
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D) Não pode delegar sua competência tributária, nem suas funções de fiscalizar tributos a qualquer outra 
pessoa jurídica de direito público, embora possa delegar suas funções de arrecadar tributos de sua 
competência tributária. 
 
5. De acordo com o Código Tributário Nacional “toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou 
cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada 
mediante atividade administrativa plenamente vinculada” é denominada de: 
 
A) Imposto. 
B) Taxa. 
C) Tributo. 
D) Contribuição Social. 
E) Tarifa. 
 
6. Dentro da competência da União, estão os impostos: 
 
A) Imposto sobre a propriedade territorial rural, imposto sobre transmissão de bens imóveis e direitos a eles 
relativos, imposto sobre a propriedade territorial urbana. 
B) Imposto sobre produtos industrializados, imposto sobre a propriedade territorial rural. 
C) Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, imposto sobre a propriedade territorial rural e 
imposto sobre propriedade de veículos automotores. 
D) Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, imposto sobre a propriedade territorial rural, 
imposto sobre transmissão de bens imóveis e direitos a eles relativos. 
 
7. O exercício da competência constitucional tributária: 
 
A) Somente se delega através de lei específica do ente federado que é competente para a institui ção do tributo. 
B) Pode ser renunciado pelo ente federado, bem assim delegado por lei a outro ente, desde que por meio de lei 
complementar. 
C) É atribuído constitucionalmente para os entes federados, suas autarquias e fundações. 
D) É atribuído constitucionalmente para os entes federados, que podem delegá-la às suas autarquias e 
fundações, para os fatos geradores relacionados com suas funções. 
E) Se manifesta através da criação de leis instituidoras e modificadoras de tributos, bem assim de leis que 
disciplinam as causas de exclusão, suspensão e extinção do crédito tributário. 
 
8. É de competência tributária da União: 
 
I- O imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. 
II- O imposto sobre grandes fortunas. 
III- O imposto de transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou 
acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aqui-
sição. 
IV- O imposto sobre serviços de qualquer natureza. 
 
De acordo com as afirmativas acima, assinale a alternativa correta. 
 
A) I - Falso; II - Verdadeiro; III - Verdadeiro; IV - Falso. 
B) I - Verdadeiro; II - Verdadeiro; III - Falso; IV - Falso. 
C) I - Falso; II - Falso; III - Verdadeiro; IV - Verdadeiro. 
D) I - Falso; II - Verdadeiro; III - Falso; IV - Falso. 
 
8. Para custeio do serviço de iluminação pública, na forma das respectivas leis e respeitados os ditames 
constitucionais, poderão instituir contribuição apenas os: 
 
A) Estados e a União. 
B) Estados e o Distrito Federal. 
C) Municípios e o Distrito Federal. 
D) Estados. 
 
 
 
 
 
 
 
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E) Municípios. 
 
9. “Uma coisa é poder de legislar, desenhando o perfil jurídico de um gravame ou regulando os 
expedientes necessários à sua funcionalidade; outra é reunir credenciais para integrar a relação 
jurídica, no tópico do sujeito ativo”. (CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 23 ed. São 
Paulo: Saraiva, 2011. p. 271). O trecho transcrito faz alusão, respectivamente, à: 
 
A) Capacidade tributária passiva e competência tributária. 
B)Capacidade tributária passiva e capacidade tributária ativa. 
C) Competência tributária e obrigação tributária. 
D) Capacidade tributária ativa e obrigação tributária. 
E) Competência tributária e capacidade tributária ativa. 
 
10. Acerca da competência tributária, é correto afirmar que: 
 
A) é delegável, irrenunciável e seu exercício é obrigatório. 
B) é delegável e renunciável, mas seu exercício é facultativo. 
C) é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, 
atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa de direito público a outra, nos 
termos estabelecidos pela Constituição Federal. 
D) constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou função de 
arrecadar tributos, como se verifica em relação às instituições financeiras. 
E) o não-exercício da competência tributária pelos Estados ou pelos Municípios a defere à União. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
 
1. C 
2. D 
3. C 
4. C 
5. B 
6. E 
7. D 
8. C 
9. E 
10. C 
 
 
 
 
 
 
 
 
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