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Direito Tributario FGV

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Este objeto de aprendizagem aborda um dos temas mais relevantes e sempre atuais do Direito Tributário: os direitos fundamentais do contribuinte. A escolha do tema justifica-se pela sua envergadura constitucional e pela sua aplicabilidade a todas as áreas do Direito Tributário, tanto na tributação da renda quanto na tributação da propriedade e do consumo.
Os direitos fundamentais do contribuinte permanecerão no foco das principais discussões em matéria tributária, especialmente após o segundo semestre do ano de 2019, após discussão sobre a votação da reforma tributária no Congresso Nacional. Sendo a reforma tributária aprovada ou não, em maior ou menor medida, a relevância e a atualidade dos direitos fundamentais do contribuinte permanecerão intactas, mesmo porque eles não podem ser abolidos nem mesmo por emenda constitucional.
Tendo em vista a amplitude do tema, o objeto de aprendizagem Direito Tributário se limitará aos princípios da igualdade tributária, da capacidade contributiva e da seletividade em função da essencialidade. O objetivo é introduzi-los à temática dos direitos fundamentais do contribuinte, inicialmente pelo princípio da igualdade, principal norma jurídica realizadora da justiça tributária. Para tanto, o caminho a ser trilhado passará pelo princípio da capacidade contributiva, principal vetor de concretização da igualdade tributária na tributação da renda, e pelo princípio da seletividade em função da essencialidade, principal norma jurídica voltada para a garantia do mínimo existencial na tributação do consumo no Estado Constitucional brasileiro.
COMPETÊNCIAS
Conheça as competências que você deverá desenvolver ao longo desta disciplina:
· identificar problemas complexos do Direito Tributário;
· aplicar, adequadamente, os métodos de resolução de problemas do Direito Tributário e
· compreender o conteúdo e os limites de aplicação dos direitos fundamentais na proteção efetiva do contribuinte.
BIBLIOGRAFIA
A seguir, você pode acessar a bibliografia recomendada pelo professor do objeto de aprendizagem.
Clique aqui para acessar a bibliografia recomendada e um breve resumo de cada obra.
GUSTAVO FOSSATI
FORMAÇÃO ACADÊMICA
· Doutor em Direito Tributário pela Universidade de Münster, Alemanha.
· Mestre em Direito do Estado pela PUC/RS.
· Especialista em Direito Tributário pela UFRGS.
· Graduado em Direito pela PUC/RS.
EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS
· Membro do corpo docente permanente da graduação da FGV Direito Rio.
· Pesquisador em Direito Tributário na FGV Direito Rio.
· Advogado e parecerista na área do Direito Tributário.
Unidade 1
DIREITOS FUNDAMENTAIS DO CONTRIBUINTE
Nesta unidade, apresentaremos o conceito de direitos fundamentais na ordem constitucional brasileira, contextualizando-o com o catálogo geral de direitos fundamentais constitucionais e com o Sistema Tributário Nacional.
Também temos como objetivo demonstrar a sua fundamentalidade constitucional, à luz da Teoria dos Direitos Fundamentais e das cláusulas pétreas. Por fim, apresentaremos os direitos fundamentais do contribuinte a partir do texto constitucional, contextualizando-os com a jurisprudência constitucional.
OBJETIVOS
Ao final deste módulo, esperamos que você seja capaz de:
· compreender o conceito de direitos fundamentais do contribuinte;
· justificar a fundamentalidade constitucional do conceito de direitos fundamentais do contribuinte e
· identificar os direitos fundamentais do contribuinte.
LEITURA
Nesta leitura, você terá a oportunidade de encontrar situações envolvendo os direitos fundamentais do contribuinte, especialmente aqueles ligados à proteção, à segurança jurídica e à liberdade de exercício de atividade econômica ou profissão.
Clique para acessar o texto Os direitos fundamentais do contribuinte e a efetividade da jurisdição, de Hugo de Brito Machado.
DIREITOS FUNDAMENTAIS DO CONTRIBUINTE
Na videoaula a seguir, apresentaremos o conceito dos direitos fundamentais na ordem constitucional brasileira, contextualizando-o com o catálogo geral de direitos fundamentais constitucionais e com o Sistema Tributário Nacional.
Além disso, conheceremos também a sua fundamentalidade constitucional, à luz da Teoria dos Direitos Fundamentais e das cláusulas pétreas. Por fim, trataremos dos direitos fundamentais do contribuinte a partir do texto constitucional, contextualizando-os com a jurisprudência constitucional.
Clique para acessar os slides da videoaula em formato .pdf.
VAMOS PRATICAR?
Parte superior do formulário
A sociedade empresária ABC Indústria e Comércio de Equipamentos Eletrônicos Ltda. foi autuada pela Receita Federal do Brasil, sob o fundamento de não ter recolhido imposto de renda no montante correto, conforme apuração realizada pelo órgão, referente aos últimos cinco anos.
A sociedade contribuinte insurge-se contra a cobrança da multa tributária qualificada que lhe foi imputada, no percentual de 150% sobre o valor do crédito tributário constituído. Na sua impugnação, alega que a multa nesse percentual possui caráter confiscatório e viola o princípio da proporcionalidade.
No julgamento administrativo de primeira instância, restou decidido que a multa é legal, pois está prevista em lei, e constitucional, pois a Constituição Federal não informa qualquer percentual máximo a título de multa ou tributo que possa caracterizar o efeito confiscatório, estando o legislador livre para fixar esse percentual. Além disso, informa que o STF não possui entendimento consolidado sobre o quantum confiscatório das multas tributárias.
Por fim, a decisão afastou a aplicação do princípio da proporcionalidade sobre a multa tributária com o argumento de que esse princípio não possui previsão na Constituição Federal, representando um mero argumento abstrato de retórica.
Considerando a situação apresentada, está correta a decisão? Justifique.
Parte inferior do formulário
CONCLUSÃO DA UNIDADE
Os direitos fundamentais do contribuinte possuem previsão não apenas nos dispositivos constitucionais do Sistema Tributário Nacional mas também nos Arts. 5º, 6º e 7º, inc. IV, da Constituição Federal.
Eles se apresentam sob a forma de direitos, garantias ou princípios, traduzindo verdadeiras limitações ao poder de tributar do Estado. Essas limitações funcionam como mecanismos de proteção ao contribuinte, indo de encontro à ação fiscal injustificada ou arbitrária.
descrição
Devido à sua fundamentalidade, os direitos fundamentais do contribuinte não podem ser abolidos nem mesmo por emenda constitucional. Ganham destaque no Sistema Tributário Nacional, mais precisamente dentro do título referente às limitações ao poder de tributar.
A sua aplicabilidade está assegurada pela Constituição Federal, inclusive sobrevindo uma ampla reforma tributária que, eventualmente, possa reestruturar toda a tributação sobre o consumo e a receita.
Unidade 2
PRINCÍPIO DA IGUALDADE TRIBUTÁRIA
Nesta unidade, apresentaremos o conteúdo jurídico e os limites de aplicação do princípio da igualdade tributária, identificando os critérios legítimos e os critérios ilegítimos para um tratamento tributário desigual, tanto em favor quanto em desfavor do contribuinte. Ao final, contextualizaremos a igualdade no Sistema Tributário Nacional, à luz de casos já julgados pelo STF.
OBJETIVOS
Ao final deste módulo, esperamos que você seja capaz de:
· apresentar o conteúdo e os limites do princípio da igualdade tributária;
· identificar critérios legítimos e ilegítimos para o tratamento desigual e
· contextualizar a igualdade no Sistema Tributário Nacional.
LEITURA
Neste texto, você encontrará uma discussão acerca da isenção do imposto de renda sobre lucros e dividendos, especialmente se e em que medida a isenção viola o princípio da igualdade.
Clique para acessar o texto A isenção do imposto de renda sobre a distribuição de lucros e dividendos à luz do princípio constitucional da isonomia, de Danilo Miranda Vieira e Luciana Grassano de Gouvêa Melo.
PRINCÍPIO DA IGUALDADE TRIBUTÁRIA
Nesta videoaula, conheceremos o conteúdo jurídico e os limites de aplicação do princípioda igualdade tributária. Serão identificados os critérios legítimos e os critérios ilegítimos para um tratamento tributário desigual, tanto em favor quanto em desfavor do contribuinte.
Por fim, será contextualizada a igualdade no Sistema Tributário Nacional, à luz de casos já julgados pelo STF.
Clique para acessar os slides da videoaula em formato .pdf.
VAMOS PRATICAR?
Parte superior do formulário
A Lei nº 1.234 (hipotética) prevê tratamento tributário simplificado e beneficiado para microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), assim entendidas aquelas que auferem receita bruta anual até R$ 1,2 milhões de reais e até R$ 4,8 milhões de reais, respectivamente. O tratamento tributário em questão prevê a simplificação das obrigações acessórias e a redução dos tributos incidentes sobre o faturamento, traduzindo verdadeiro benefício tributário.
Ocorre que essa lei exclui, expressamente, os profissionais liberais da possibilidade de adesão ao regime beneficiado. Consta, na exposição de motivos do projeto de lei que a antecedeu, que a exclusão se deve ao fato de que o Estado não precisa ajudar os profissionais liberais com incentivos fiscais, dado que eles possuem melhores condições de prosperar financeiramente no mercado em que atuam.
É constitucional a exclusão dos profissionais liberais do regime tributário beneficiado? Justifique.
Parte inferior do formulário
CONCLUSÃO DA UNIDADE
Nesta unidade, vimos como o princípio da igualdade tributária é ancorado no art. 150, II, da Constituição Federal, que veda aos entes da Federação instituir tratamento tributário desigual a contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida a distinção em razão da profissão ou atividade por eles exercida.
O dispositivo informa dois aspectos relevantes para o princípio:
· o dever de tratar igualmente os contribuintes em situação equivalente, bem como desigualmente os contribuintes em situação diferente e
· o critério de comparação da profissão ou atividade econômica não pode ser utilizado para instituir tratamento tributário desigual, dada a previsão de vedação expressa.
descrição
Para que sejam considerados legítimos, os critérios de diferenciação devem ser coerentes com uma ou mais finalidades ou objetivos constitucionais que se pretendem realizar.
A coerência, nesse caso, traduz-se na relação de pertinência lógica do critério distintivo com a finalidade ou o objetivo a ser realizado, afastando-se qualquer critério que possa ser contraditório à finalidade ou ao objetivo. O critério também deve ser proporcional, no sentido de ser adequado à realização do fim pretendido.
3.1 CAPACIDADE CONTRIBUTIVA
LEITURA
Nesta leitura, você terá a oportunidade de conhecer não apenas as limitações constitucionais às violações à capacidade contributiva mas também os possíveis fundamentos de legitimação dessas violações, entre eles a eficiência fiscal, os objetivos de simplificação ou motivos da economia da administração fiscal, o combate aos abusos de forma e de direito, e os fins do bem comum.
Clique para acessar o texto Limitações constitucionais às violações à capacidade contributiva, de Gustavo Fossati.
PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA
Assista à videoaula a seguir, em que você conhecerá o conteúdo jurídico e os limites do princípio da capacidade contributiva, analisando a sua relação com a igualdade tributária e a justiça tributária.
Ao final, você poderá avaliar a sua aplicação nos tributos previstos no Sistema Tributário Nacional.
Clique para acessar os slides da videoaula em formato .pdf.
VAMOS PRATICAR?
Parte superior do formulário
Imagine que uma pessoa necessitada, desprovida de qualquer renda ou assistência financeira do Estado, compre pão e leite em um supermercado, pagando o ICMS embutido no preço final de venda ao consumidor.
Avalie a eventual aplicação do princípio da capacidade contributiva no ICMS da situação apresentada, considerando os seguintes pontos de atenção:
· mínimo existencial;
· justiça tributária;
· restituição do imposto e
· praticabilidade tributária.
Parte inferior do formulário
CONCLUSÃO DA UNIDADE
Nesta unidade, vimos como funciona o princípio da capacidade contributiva, fundamental no Direito Tributário. Esse princípio consiste na tradução de um ideal de justiça a ser buscado, de uma tributação igualitária com base no critério da capacidade contributiva. Sob a perspectiva da justiça distributiva, o princípio orienta a atuação do legislador sob a lógica do "quem ganha mais, contribui mais; quem ganha menos, contribui menos".
A Constituição Federal brasileira prevê a sua aplicação aos impostos pessoais e diretos. No entanto, parte da doutrina sustenta a sua aplicação a todos os tributos, sempre que possível, sob a ótica da praticabilidade e da viabilidade técnica, à luz de algumas decisões já prolatadas pelo STF.
descrição
As distorções e as externalidades negativas verificadas no âmbito do consumo, especialmente o efeito regressivo da tributação sobre o consumo no Brasil, violam o princípio da capacidade contributiva no consumo.
Essas distorções devem ser corrigidas por meio de uma desoneração mais efetiva de produtos e serviços integrantes do mínimo existencial e de um mecanismo de restituição ou de compensação do imposto sobre o consumo pago por quem não manifesta capacidade contributiva.
Unidade 4
PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE EM FUNÇÃO DA ESSENCIALIDADE
Nesta unidade, apresentaremos o conteúdo e os limites do princípio da seletividade em função da essencialidade. Além disso, analisaremos a sua relação com o princípio da capacidade contributiva e com a proteção ao mínimo existencial. Por fim, avaliaremos a possibilidade do controle judicial sobre as escolhas legislativas, no tocante às alíquotas do ICMS e do IPI.
OBJETIVOS
Ao final deste módulo, esperamos que você seja capaz de:
· apresentar o conteúdo e os limites do princípio da seletividade em função da essencialidade;
· analisar a relação do princípio da seletividade em função da essencialidade com o princípio da capacidade contributiva e com a proteção ao mínimo existencial e
· avaliar a possibilidade do controle judicial sobre as escolhas legislativas, no tocante às alíquotas do ICMS e do IPI.
LEITURA
Para saber mais sobre este assunto, leia o texto a seguir.
Clique para acessar o texto Tributação ótima e capacidade contributiva: das limitações constitucionais à tributação do consumo de bens de demanda inelástica, de Karoline Marchiori de Assis, Evelim Bulhões Guimarães e Vitor Araújo Loureiro.
PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE EM FUNÇÃO DA ESSENCIALIDADE
Assista à videoaula a seguir, em que você conhecerá o princípio da seletividade em função da essencialidade e os seus limites bem como a sua relação com o princípio da capacidade contributiva e com a proteção ao mínimo existencial.
Por fim, você conhecerá a possibilidade de haver controle judicial sobre as escolhas legislativas, no tocante às alíquotas do ICMS e do IPI.
Clique para acessar os slides da videoaula em formato .pdf.
VAMOS PRATICAR?
Parte superior do formulário
Uma sociedade empresária que se dedica à produção de açúcar de cana insurge-se contra a cobrança de IPI sobre a sua produção, na alíquota de 18%. Ela alega que tem conhecimento de que os produtores de outros alimentos não recolhem o IPI ou recolhem-no com uma alíquota de 5%, o que representa, na sua ótica, uma manifesta injustiça em termos de concorrência. Essa sociedade contrata você, na condição de advogado, para defender os seus interesses, propondo a medida judicial cabível.
Avalie o cabimento de uma medida judicial para atender aos interesses da sociedade e a respectiva chance de sucesso.
Parte inferior do formulário
CONCLUSÃO DA UNIDADE
O princípio da seletividade em função da essencialidade orienta o legislador a graduar, seletivamente, as alíquotas do IPI e do ICMS com base no critério da essencialidade dos produtos, das mercadorias e dos serviços com relação às necessidades humanas.
Esse princípio realiza, na tributação do consumo, o valor constitucional da dignidade da pessoa humana,o qual, conjugado com o princípio do Estado Social, conforma o mínimo existencial.
descrição
Essenciais são aqueles produtos, mercadorias e serviços inadiáveis à garantia de uma eficácia mínima dos direitos sociais fundamentais constantes do art. 6º da Constituição Federal: educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, transporte, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância, e assistência aos desamparados.
Esse princípio, que também denota uma técnica de tributação, foi a forma encontrada pelo constituinte brasileiro para concretizar, em certa medida, o princípio da capacidade contributiva na tributação do consumo.
Em que pese haja inúmeros produtos, mercadorias e serviços inequivocamente essenciais às necessidades humanas, mas tributados com elevadas alíquotas, o entendimento atual predominante no Poder Judiciário segue a tendência sinalizada pelo STF pela impossibilidade, como regra, do controle judicial da seletividade. Há algumas decisões isoladas a favor do controle judicial, mas tais decisões ainda não representam a posição dominante no Poder Judiciário.
Chegamos ao final do objeto de aprendizagem Direito Tributário.
Direito Tributário nos permitiu compreender o conceito de direitos fundamentais do contribuinte a partir da sua localização no texto constitucional bem como do conhecimento do seu conteúdo e da sua eficácia. Na delimitação proposta, abordamos o princípio da igualdade tributária e o seu desdobramento prático por meio do princípio da capacidade contributiva.
Por fim, vimos o âmbito da tributação do consumo, com a avaliação do conteúdo e da eficácia do princípio da seletividade em função da essencialidade.
Boa jornada até o sucesso!

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