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Grécia antiga

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Grécia Antiga 	
Características e localização geográfica.
Localizado no sudeste da Europa, entre os mares Egeu e Jônico. O relevo montanhoso prejudicou a comunicação interna da Grécia e facilitou o isolamento entre partes do território e a comunicação marítima. 
Períodos gregos
Pré-homérico: formação das sociedades cretenses e micênica, que alcançaram notável desenvolvimento. Invasões dos povos aqueus, eólios e jônios. 
Homérico: Invasão dos dórios; guerra de Tróia; 
Arcaico: desenvolvimento das cidades-estados, entre as quais se destacam Esparta e Atenas; Emigração e fundação das colônias gregas. 
Clássico: Apogeu da civilização grega. Formação do império ateniense, sob o governo democrático de Péricles; Guerras Greco-Pérsicas; Guerra do Peloponeso. 
Helenístico: Enfraquecimento das cidades-estados gregas. Grécia é conquistada pelos macedônios e em seguida pelos romanos. 
Origens do povo 
A conformação étnica do povo vem da junção de povos indo-europeus: aqueus, jônios e dórios. Eles falavam o grego arcaico, eólico, jônico e dórico. Com o tempo, formou-se o grego falado pelas cidades estados gregas, que resultou da junção dessas línguas.
A formação da Grécia Antiga se deve ao declínio de outras civilizações como a cretense e micênica. 
Os gregos tiveram o mar como fator de desenvolvimento econômico, pois o solo da Grécia era árido e o clima muito seco e, por isso, as terras férteis eram limitadas. 
A colonização grega de outras áreas fora do território se explica pelo objetivo de obter terras para o sustento desse setor excluído social e economicamente, e para conter possíveis distúrbios sociais e políticos gregos. 
A organização política grega 
Os gregos se organizavam em várias cidades- estado chamadas de poleis. A pólis representava cada pequena região do território, com sua população, autonomia política e governo independente. 
As antigas monarquias hereditárias gregas foram trocadas por um conselho de anciãos, formado por aristocratas. Esses nobres eram chamados de esparciatas (em Esparta) e eupátridas (em Atenas). Em Atenas esse conselho recebia o nome de Areópago e em Esparta recebia o nome de Gerúsia. 
O poderio da nobreza das polis gregas estava ligado á posse das terras mais férteis, o que lhes garantia recursos econômicos. Aos nobres cabiam decisões como: preenchimentos dos cargos políticos, nomeação dos funcionários responsáveis pela administração das leis, questões relativas á justiça, ao exército, ao ensino e questões religiosas. 
Em Atenas o Arcote era eleito e responsável pela justiça. O Polemarco era responsável por questões militares e também era eleito. Em esparta, existiam os éforos (corpo de cinco magistrados que fiscalizavam os funcionários públicos e a cidade) e Ápela (indicava os membros da Gerúsia). 
Esparta- formação, composição social e organização política.
Fica localizada na Grécia Peninsular. A cidade tinha um modelo militarista. Esparta não passou pelas mudanças econômicas e sociais na transição entre os períodos homérico e arcaico, permanecendo uma oligárquica e aristocrática. 
Os esparciatas foram obrigados a impor uma organização social rígida, por meio da qual puderam manter seus privilégios. O poder na pólis era reservado aos esparciatas (“oligarquia” =poder na mão de poucos). 
A sociedade espartana era constituída de três categorias rígidas: 
- Esparciatas: principal grupo social e elite militar. Controlavam as demais camadas da população por meio de um rigoroso domínio das instituições políticas e econômicas. 
- Periecos: habitantes das redondezas da pólis. Eram homens livres sem qualquer direito político, mas com direito á propriedade. Eram no geral artesãos e comerciantes. 
- Hilotas: Serviam ao estado por meio do trabalho nas terras, beneficiando o proprietário. Não possuíam cidadania e só podiam ser libertados pelo estado. 
Os espartanos eram preparados desde os sete anos de idade para funções militares. Suas vidas eram dedicadas ao estado! 
A estrutura política espartana era dividida em: 
- Eforado: Conselho de 5 membros eleitos anualmente pela assembleia. Detinham o poder e eram responsáveis pela ordem interna. 
- Diarquia: Governo de dois reis que eram os representantes oficiais da cidade junto aos deuses. 
- Gerúsia: Conselho constituído de anciãos membros das famílias mais ricas e dos reis. A principal atribuição dos gerontes era exercer a política exterior da pólis. 
- Apella: Composta por esparciatas maiores de 30 anos. A apella limitava-se a ouvir a exposição que eles faziam, externando depois, por aclamação. 
Atenas – a história de uma democracia. 
A pólis ateniense foi inicialmente uma monarquia e depois de muita luta, Atenas atingiu um estado democrático. Isso se deve a diversos fatores: posição geográfica privilegiada, centro comercial desenvolvido, era uma cidade cosmopolita e possuía flexibilidade e liberdade. 
A forma mais difundida da escravidão que existiu entre as poleis foi a escravo-mercadoria. Nela, o escravo era obtido por meio realização de guerras contra diversos povos de origem estrangeiras e era considerado um objeto de propriedade do senhor. 
A escravidão por dívida foi a responsável pela maior submissão dos camponeses pobre aos senhores de terra. 
O escravismo foi um dos pilares da economia das poleis gregas. A existência de camadas submetidas exclusivamente ao trabalho manual, permitiu que os proprietários de escravos dedicassem porções significativas de seu tempo ao exército, às ciências e a filosofia. 
O escravismo levou a uma desvalorização do trabalho manual. 
Durante o século VI a.C. as poleis gregas começaram a cunhar moedas e criar bancos. Todo esse crescimento econômico propiciou o aparecimento de um novo grupo social, mais endinheirado. 
Atenas começou a questionar o poder dos eupátridas. Essa crise política foi aprofundada por uma crise social: as melhores terras estavam na mão dos nobres, dificultando a sobrevivência dos camponeses com dívidas. 
Sólon elaborou um conjunto de leis que tinham como objetivo estabelecer uma justiça cujo fundamento estivesse na igualdade de todos perante a lei. 
Ele criou também a Seisachteia, que pôs fim a escravidão por dívida, fez uma divisão censitária dos cidadãos em quatro tribos. Revogou também a maior parte do código de dracon (fim a pena de morte!). 
A estrutura do poder de Atenas foi reorganizada em: 
Eclésia: Assembleia foi restaurada e passou a reunir a totalidade dos cidadãos. 
Bulé: Conselho dos quatrocentos. 
Heliae: O tribunal popular. 
As reformas de Sólon lançaram as bases da futura democracia ateniense. Após essas reformas, Atenas deixou de ser uma aristocracia e passou a ser uma oligarquia. 
Até Atenas chegar no regime democrático, a polis passou pelo governo dos tiranos. 
Era considerado tirano aquele que se apossava do poder por um processo contrário a lei e/ou tradição. 
Os tiranos fizeram governos com forte apelo popular, conseguiram resolver a tensão agrária, deram início a urbanização e embelezamento da pólis (construiu-se templos, estradas, fortificações...) e transformou Atenas no maior centro urbano do mundo helênico. 
A reforma de Clístenes se popularizou e fortaleceu as instituições democráticas atenienses. 
Criou-se também a lei do ostracismo, que era medida de defesa da democracia contra o tiranismo, consistia na possibilidade de banimento da pólis e da perda dos direitos políticos por 10 anos a indivíduo considerados perigosos á sobrevivência do regime. 
Em Atenas, os papéis mais importantes na democracia eram reservados aos cidadãos. Os georgoi (pequenos agricultores) e demiurgos (trabalhadores livres), eram considerados cidadãos, todavia com menor participação política que a aristocracia eupátrida. 
O ápice da democracia ateniense aconteceu durante o governo de Péricles, que ocupou o cargo de estratego (general com poderes políticos). O século V é nomeado como o Século de Péricles. 
No governo de Péricles, a assembleia aprovou a proposta de que somente seriam considerados cidadãos os filhos cujos pais e mãe fossem atenienses. As mulhereseram vedadas de qualquer participação política. Outros excluídos eram os metecos (estrangeiros residentes de Atenas) e os escravos. 
Entretanto um grande destaque do governo de Péricles foi a ampliação do exercício dos direitos políticos dos cidadãos. Para isso, o governo instituiu uma remuneração para cargos públicos. 
As guerras do período clássico – as guerras médicas 
O desenvolvimento econômico da pólis ateniense entrou em choque com o expansionismo territorial persa. 
De maneira surpreendente, os 50.000 soldados persas foram derrotados pelos 10.000 soldados atenienses. Essa batalha ficou conhecida como a batalha de maratona. 
A Grécia criou a liga de Delos, que era união militar de várias cidades-estados gregas contra outras nações que representassem ameaça militar. Atenas era o líder da liga. 
Ao final das guerras médicas, os atenienses procuraram manter a liga e o pagamento de tributos, medida que gerou descontentamento entre as cidades aliadas. 
Atenas passou a dominar boa parte da Grécia (Imperialismo Ateniense); Essa fase ficou conhecida como “idade de ouro de Atenas”. 
O século de Péricles foi um período de expansão da democracia em Atenas. Logo, lideradas por Esparta, as poleis descontentes formaram a liga do Peloponeso em oposição a Atenas. 
Guerra do Peloponeso
A guerra começou com em um conflito geopolítico entre Atenas e Esparta. A democracia ateniense e a oligarquia espartana opuseram-se, o que fez com que a guerra aumentasse de dimensão e envolvesse o mundo grego – em cada pólis, o povo aproximava-se de Atenas e a nobreza de Esparta. 
A guerra terminou com a derrota ateniense com o enfraquecimento geral da península grega, inclusive de esparta, que, mesmo saindo vitoriosa se viu esgotada e incapaz de sustentar uma hegemonia de longo prazo. Tornando-se uma presa fácil dos macedônios. 
Período Helenístico 
Após a conquista da Grécia pelos macedônios (Rei Felipe) iniciou-se o período helenístico. 
Com a morte de Felipe, Alexandre O Grande assumiu o trono. Este, em apenas 12 anos, criou o maior império já existiu, o grande império macedônio. 
O objetivo de Alexandre era criar uma “cultura universal”, unificando a cultura do ocidente e oriente. Ele foi o responsável por trazer ao Ocidente muitos valores políticos (deus-rei), religiosos (zoroastrismo) e descobertas científicas dos povos orientais. E trouxe ao oriente muita da civilização grega, como língua, escrita, valores filosóficos e padrões artísticos. 
A cultura helenística se caracterizou por uma arte realista, e originou o estoicismo (definição da felicidade como equilíbrio interior), epicurismo (objetiva a busca de prazer de forma moderada) e ceticismo (negação da possibilidade de conhecer com absoluta certeza, a veracidade).
A cultura grega
Os gregos construíram uma identidade cultural demasiadamente homogênea mesmo estando divididos politicamente em cidades-estados. 
Uma das principais características da cultura grega é o antropocentrismo: conhecimento de valorização do ser humano. Isso se deve a preocupação com a racionalização: demonstrar que tudo é resultado da razão ou inteligência humana. 
Em relação á religião grega, haviam os deuses que eram projeções dos seres humanos em sentimentos e atitudes. 
MITOLOGIA =conjunto de histórias envolvendo deuses e entidades sobrenaturais. 
MITO: narrativas transmitidas através de gerações para dar sentido a realidade. 
 Os gregos criaram as olímpiadas, o teatro, a filosofia e criaram grandes avanços na ciência e matemática.

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