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Origem da filosofia
Saber oriundo do Oriente ou “milagre grego”? 
“Milagre grego” – muitos chegaram a sustentar essa tese de que a filosofia teria se originado exclusivamente da genialidade dos gregos, com contar com qualquer contribuição de outros povos. 
Tese orientalista – a filosofia seria fruto das transformações operadas pelos próprios gregos sobre os conhecimentos que eles receberam e assimilaram dos povos orientais. 
Tese intermediaria – a filosofia é grega na medida em que foram as condições históricas vividas pelos gregos naquela época que propiciam o surgimento dessa forma de pensar. 
As condições históricas permitiram o surgimento da filosofia na Grécia. 
Cinco acontecimentos que foram fundamentais para o início e o desenvolvimento da filosofia grega. São elas: 
1- Viagens marítimas: O desenvolvimento da navegação marítima permitiu ao ser humano desmitificar a natureza. 
2- Invenção do Calendário: O ser humano tornou-se capaz de identificar a regularidade de alguns eventos da natureza. 
3- Escrita alfabética: O mito, que antes só era transmitido oralmente e ganhava diversas versões, pôde ser registrado. 
4- Surgimento da vida urbana: Como uma espécie de mecenas da Antiguidade, a nova classe de comerciantes e artesãos estimulou o desenvolvimento das artes, das técnicas e ciências, criando um ambiente propício para a filosofia. 
5- Política: Tendo como característica principal a presença do discurso racional e o logos como sustentação de sua verdade por meio de princípios lógicos. O individuo grego descobriu-se como membro de uma coletividade, a pólis, cujo centro era a ágora (praça pública). As leis tentavam reproduzir, pela racionalidade, a ordem do cosmo na organização da cidade. 
Esse processo de “secularização” da política, foram extremamente propícias para o surgimento da filosofia. Hoje se considera a filosofia não foi fruto de um “milagre grego” nem de uma simples apropriação, pelos gregos, da sabedoria do Oriente, mas sim resultado de uma série de condições que permitiram seu surgimento e consequente desabrochar. 
O que é mito? 
De acordo com Mircea Eliade “o mito conta uma história sagrada; ele relata um acontecimento ocorrido no tempo primordial, o tempo fabuloso do “principio.”
Os mitos representam a própria cosmovisão daqueles que dela fazem parte, a forma particular de conceber e de vivenciar a realidade. O mito conta com adesão e a aceitação daqueles indivíduos para os quais ele era narrado. 
A trajetória do mito ao logos
Tanto o mito quanto a filosofia surgem da necessidade humana de explicar o mundo e os fenômenos que nele acontecem. Ou seja, enquanto o mito é, essencialmente, uma narrativa, a filosofia, desde as suas origens, apresenta-se como a busca de uma explicação propriamente racional para a realidade natural, assim como para os problemas humanos. 
O mito, embora também coloque esse tipo de questão sobre a origem dos fenômenos naturais, não oferece uma explicação como aquela a que nos referimos anteriormente, que é característica do pensamento filosófico-científico. 
A filosofia surge, enfim, quando o logos, entendido como discurso ou explicação racional do real por meio de causas igualmente reais e naturais, suplanta o mito e gradativamente vai se impondo como a forma dominante de entendimento e de compreensão do mundo natural e do ser humano. 
Os principais períodos da filosofia grega. 
O primeiro dos três grandes períodos da filosofia é o período pré-socrático ou cosmológico. Encontramos vários filósofos que, tanto por suas diversificadas origens geográficas quanto pelas ideias distintas que sustentavam, acabaram por construir diferentes tendências ou escolas. Os historiadores costumam dividi-las em quatro: escola jônica, escola italiana, escola eleata e escola atomista. 
Os filósofos da época construíram cosmologias, isto é, teorias filosóficas que ocupavam basicamente, com investigar a origem do mundo e as causas das transformações da natureza. 
A filosofia pré-socrática 
Cosmologia: a explicação do discurso racional (logos), da origem da ordem natural (cosmos) e, em ultima instância, de os processos e fenômenos naturais. 
O cosmos, corresponde à própria realidade natural, ao mundo que possui harmonia, uma ordem, uma beleza que são racionais. Dada essa homologia entre a razão humana e a racionalidade cósmica o mundo pode ser, enfim, compreendido. A essa compreensão damos o nome de ciência.
ARCHÉ= possui dois grandes significados: 
· Origem, fundamento, princípio.
· A segunda opção tem haver com a questão do movimento. 
O problema do movimento ou da mudança foi central nas disputas teóricas não apenas dos pré-socráticos, mas também de importantes filósofos posteriores a Platão e Aristóteles. 
Os filósofos pré-socráticos 
Tales de Mileto
Para Tales, a água era a arché, ou seja, o fundamento ou o “principio de tudo”. 
Segundo estudiosos do pensamento pré-socrático, deve-se entender a teses de tales com o significado de que o princípio gerador de todas as coisas é a umidade difusa na Natureza e sobretudo nos seres vivos. 
Heráclito de Éfeso
Heráclito também escolheu um elemento como princípio de todas as coisas: o fogo. 
Para esse filósofo, considerando o principal representante do mobilismo, tudo na realidade é fluxo constante, mudança ininterrupta, razão pela qual “ninguém nunca entra duas vezes num mesmo rio.”
Pitágoras
Pitágoras e seus seguidores defenderam a doutrina na qual os números são os elementos básicos explicativos da realidade. 
Demócrito de Abdera
Leucipo e Demócrito são os principais representantes da escola atomista. 
A doutrina de ambos sustenta que toda realidade é constituída de átomos e de vazio, fonte da geração tanto dos fenômenos naturais quanto dos próprios movimentos. 
De acordo com a visão atomista, o mundo natural consiste apenas de átomos e de movimento, mas os seres humanos experimentam isso de forma diferente. Por defender somente o que existe, objetivamente, é a matéria e suas qualidades, os atomistas são considerados materialistas. 
Parmênides de Eleia 
Defendeu sua tese monista (doutrina que defende a existência de uma única realidade). Para fazê-lo Parmênides inaugurou uma importante distinção no âmbito do pensamento filosófico: distinção entre realidade e aparência. 
O real, segundo o mesmo, é uno, perfeito e imutável. Já a aparência é múltipla, imperfeita e sujeita á mudança ou ao fluxo contínuo. 
Ao afirmar que o que é não pode ser, Parmênides estabelece um importante principio do pensamento que, mais tarde, será chamado de lei da identidade. 
Atividades 
Página 16 – questão 5 
Resposta: A cosmologia é o ramo da astronomia que estuda a origem e estrutura a evolução do Universo a partir da aplicação de métodos científicos. Já a cosmogonia é o termo que abrange as diversas lendas e teorias sobre as origens do universo de acordo com as religiões, mitologias e ciências através da história.
Página 20- questões 9 e 10
Resposta 9: Acho que a filosofia não pode ser completamente compreendida, pois a filosofia é um ramo que busca entender a humanidade como um todo, desde sua origem, comportamento e até mesmo sua morte. 
Resposta 10: Para Tales, a água era a arché, ou seja, o fundamento ou o “princípio de tudo”. Já Pitágoras e seus seguidores acreditavam que os números eram os elementos básicos explicativos da realidade. Demócrito por sua vez sustentava uma doutrina na qual defendia que toda realidade é constituída por átomos e vazio. Heráclito também escolheu um elemento como princípio de todas as coisas: o fogo. Entretanto, Parmênides defendeu sua tese monista (doutrina que defende a existência de uma única realidade).

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