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Glândulas endócrinas

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Glândulas endócrinas – Junqueira & Carneiro, 13° ed – Asttha Perotti, XI
HORMÔNIOS 
 Moléculas atuando como sinalizadores químicos. 
 Células endócrinas 
o Comumente se unem formando glândulas 
endócrinas, organizando-se geralmente 
sob forma de cordões celulares. 
o Exceção: tiroide – células organizadas em 
folículos (esferas). 
o Podem estar isoladas, como as 
encontradas no SD. 
o Sempre próximas de capilares sanguíneos 
– recebem o hormônio  distribuição. 
Assim, muitos hormônios agem distante 
do local de secreção. 
o Controle parácrino – hormônios atuam a 
uma distância curta, podendo chegar no 
local de atuação por curtos trechos de 
vasos sanguíneos. Exemplo: gastrina – 
liberada por células G, na região do piloro 
no estômago – alcança glândulas fúndicas 
do estômago por vasos sanguíneos, 
estimulando a produção de HCl. 
o Controle justácrino – liberada na matriz 
extracelular – difusão – atua em células 
situadas a uma curta distância de onde foi 
liberada. Exemplo: inibição da secreção 
de insulina em ilhotas de Langerhans pela 
ação da somatostatina produzida por 
células da mesma ilhota. 
o Controle autócrino – células podem 
produzir moléculas que atuam nelas 
próprias ou em células do mesmo tipo. 
Exemplo: IGF (fator de crescimento 
semelhante à insulina). 
 Tecidos ou órgãos alvo – suas células têm 
receptores que reconhecem especificamente 
determinado hormônio e só a ele respondem. 
 Células endócrinas podem ser alvo de outras 
glândulas endócrinas – 
feedback/retroalimentação. 
HIPÓFISE/PITUITÁRIA 
 Localização: sella túrcica do osso ESFENOIDE. 
 Liga-se ao hipotálamo, na base do cérebro, por um 
pedículo que é a ligação entre a hipófise e o SNC. 
 Origem embriológica dupla: nervosa e 
ectodérmica. 
o Porção nervosa – desenvolve pelo 
crescimento do assoalho do diencéfalo 
em direção caudal. 
o Porção ectodérmica – desenvolve a partir 
de um trecho do ectoderma do teto da 
boca primitiva que cresce em direção 
cranial – forma a bolsa de Rathke. 
 
o Porção originada do diencéfalo mantém 
continuidade com o SN, constituindo o 
pedículo da glândulas. 
 
 Em razão da origem embrio dupla – hipófise é 2 
glândulas: neuro-hipófise e adeno-hipófise. 
o Unidas anatomicamente, mas com função 
diferente, porém inter-relacionadas. 
o Neuro-hipófise: origem nervosa; porção 
volumosa (pars nervosa) + pedículo de 
fixação (infundíbulo), que se continua 
com o hipotálamo. 
o Adeno-hipófise: não tem conexão 
anatômica com o SN. Subdividida em 3. 
 Pars distalis ou lobo anterior – 
mais volumosa; 
 Pars tuberalis – porção cranial 
que abraça o infundíbulo; 
 Pars intermedia – rudimentar 
nos humanos; intermediária 
entre a neuro-hipófise e a pars 
distalis, separada desta pela 
fissura restante da cavidade da 
bolsa de Rathke. 
*lobo posterior: pars nervosa + 
intermedia. 
 
 Revestimento – cápsula de tecido conjuntivo, 
contínua com a rede de fibras reticulares que 
suporta as células do órgão. 
SUPRIMENTO SANGUÍNEO 
 Pars distalis é responsável pela secreção de 
hormônios que controlam outros órgãos 
endócrinos importantes. 
 Artérias hipofisárias superiores direita e esquerda 
– irrigam a eminência mediana e o infundíbulo; 
 Artérias hipofisárias inferiores direita e esquerda 
– irrigam principalmente a neuro-hipófise; envia 
ramos p/ pedículo. 
 Artérias hipofisárias superiores – plexo capilar 
primário no infundíbulo – células endoteliais 
fenestradas. Os capilares formam vênulas e 
pequenos vasos que vão p/ pars distalis  
ramificam novamente e formam plexo capilar 
secundário. Portanto, há 2 sistemas venosos em 
cascata, o que caracteriza um sistema porta, 
denominado sistema porta-hipofisário. 
o O suprimento da pars distalis é feito por 
sangue vindo do infundíbulo através do 
sistema porta-hipofisário, principalmente; 
em escala menor, por alguns ramos de 
artérias hipofisárias inferiores. 
SISTEMA HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO 
Pelo menos 3 locais em que são produzidos diferente 
grupos de hormônios: 
 Peptídios produzidos por agregados de neurônios 
secretores situados no hipotálamo, nos núcleos 
supraópticos e paraventriculares. Produzidos nos 
corpos celulares dos neurônios  transportados 
pelos axônios  acumulados nas terminações, na 
pars nervosa da neuro-hipófise. Estimulados  
neurônio libera a secreção  difusão  capilares 
 vênulas e veias  corpo. 
 Peptídios produzidos por neurônios secretores dos 
núcleos dorsomediano, dorsoventral e 
infundibular do hipotálamo. Axônio  
terminações na eminência mediana  
armazenados. Quando liberados  capilares que 
formam o plexo capilar primário  pars distalis 
por vasos que comunicam plexo primário com 
secundário. Controlam a secreção de hormônios 
da pars distalis. 
 Proteínas e glicoproteínas produzidas por células 
da pars distalis. Entram em vasos que formam o 2° 
trecho do sistema porta-hipofisário, o plexo capilar 
secundário. Deste  veias  circulação. 
ADENO-HIPÓFISE 
PARS DISTALIS 
 75% da massa da hipófise. 
 Cordões e ilhas de células epiteliais cuboides ou 
poligonais produtoras de hormônios. 
 Hormônios são armazenados em grânulos de 
secreção. 
 Células foliculoestelares – supõe que não são 
secretoras; muitos prolongamentos que tem 
contato, por demossomos e junções 
comunicantes, com outras células do mesmo tipo. 
Função não é totalmente conhecida. 
 Entre cordões e ilhas – muitos capilares (plexo 
capilar secundário do sistema porta-hipofisário). 
 Poucos fibroblastos produzem fibras reticulares 
que sustentam os cordões de células 
 
 
CÉLULAS SECRETORAS DA PARS DISTALIS 
 Seis importantes hormônios, só três tipos de 
células reconhecidas por colorações rotineiras. 
 
 Classificação: 
o Cromófobas (pouco coradas); poucos ou 
nenhum grão de secreção; mais difíceis 
de serem reconhecidas. 
 É possível que algumas 
cromófobas sejam cromófilas 
degranuladas OU possam ser 
células-tronco da adeno-hipófise 
(há renovação celular nessa 
glândula). 
o Cromófilas (grânulos bem corados); 
 Acidófilas; 
 Basófilas. 
 
CONTROLE FUNCIONAL DA PARS DISTALIS 
 Padrão de secreção de vários hormônios – pulsátil, 
com picos de secreção. 
 A secreção de vários obedece a um ritmo 
circadiano – variável nas diferentes horas do dia e 
noite. 
 Atividades das células controladas por vários 
mecanismos. 
o Um deles é representado por hormônios 
peptídicos produzidos pelos agregados de 
células neurossecretoras dos núcleos 
dorsomediano, dorsoventral e 
infundibular do hipotálamo. Hormônios 
armazenados em terminais axônicos na 
eminência mediana  liberados  pars 
distalis pelo plexo capilar, também na 
eminência mediana. A maioria desses 
hormônios, chamados de 
hipofisiotrópicos ou hormônios 
liberadores hipotalâmicos (hypotalamica 
releasing hormones), são estimuladores 
da secreção por células da pars distalis, e 
2 inibem a liberação de hormônios da 
pars distalis. TABELA 20.2 
o 2° mecanismo: hormônios produzidos por 
glândulas endócrinas. Agem sobre a 
liberação de peptídios da eminência 
mediana e sobre a função das próprias 
células da pars distalis. Os níveis 
plasmáticos de hormônios de várias 
glândulas endócrinas controlam por 
retroalimentação negativa a sua própria 
secreção. 
o 3° mecanismo: moléculas como inibina e 
activina, que são peptídios da família do 
transforming growth fator b (TGF-b) 
produzidos nas gônadas e que controlam 
a secreção de FSH. 
o Todos esses mecanismos possibilitam um 
controle apurado da secreção pela pars 
distalis. 
 
PARS TUBERALIS 
 Forma de funil e que cerca o infundíbulo da neuro-
hipófise. 
 Importante p/ animais que mudam hábito 
dependendo da estação do ano por meio do 
controle da produção de prolactina. 
PARS INTERMEDIA 
 Em humanos adultos é uma região rudimentar 
 Cordões e folículos com células fracamente 
basófilascom pequenos grânulos de secreção 
NEURO-HIPÓFISE 
 Pars nervosa + infundíbulo. 
 
 Pars nervosa não contém células secretoras. Tem 
um tipo específico de célula glial, muito ramificada 
– pituícito. Componente mais importante: 100 mil 
axônios não mielinizados de neurônios secretores 
cujos corpos celulares estão situados nos núcleos 
supraópticos e paraventriculares. 
 Neurônios secretores – todas as características de 
neurônios típicos + corpos de Nissl muito 
desenvolvidos, relacionados com a produção de 
neurossecreção. 
 Neurossecreção: transportada ao longo dos 
axônios e se acumula nas suas extremidades 
situadas na pars nervosa. Seus depósitos formam 
corpos de Herring. Grânulos liberados  secreção 
vai pros capilares sanguíneos fenestrados 
existentes na pars nervosa  distribuição pela 
circulação. 
o Componentes: 2 hormônios, peptídicos 
cíclicos de 9 aa – ocitocina e 
vasopressina-arginina (hormônio 
antidurético, ADH). Cada um desses 
hormônios é unido por uma proteína 
chamada neurofisina. 
o Complexo hormônio-neurofisina é 
sintetizado como um único longo 
peptídio. Por proteólise o hormônio é 
liberado. 
 Fibras de núcleos supraópticos estão relacionadas 
principalmente com a secreção de vasopressina, 
enquanto a maioria das fibras dos núcleos 
paraventriculares está envolvida com secreção de 
ocitocina. 
 
 
AÇÕES DOS HORMÔNIOS DA NEURO-HIPÓFISE 
 VASOPRESSINA/ADH – secretada quando a 
pressão osmótica do sangue aumenta – estímulo 
de osmorreceptores do hipotálamo anterior  
secreção em neurônios do núcleo supraóptico. 
Efeito principal: aumentar a permeabilidade dos 
túbulos coletores do rim à água. Consequência: sai 
mais água do lúmen desses túbulos  tecido 
conjuntivo  vasos sanguíneos. REGULAÇÃO DO 
EQUILIBRIO OSMÓTICO INTERNO. 
 Em doses altas – ADH contrai músculo liso de 
vasos sanguíneos (principalmente artérias 
pequenas e arteríolas)  eleva pressão sanguínea. 
 OCITOCINA – estimula contração do músculo liso 
da parede uterina durante o coito e o parto, assim 
como células mioepiteliais que cercam alvéolos e 
ductos de glândulas mamárias. Estímulo para 
secreção: distensão da vagina e da cérvice uterina 
e pela amamentação (reflexo neuro-hormonal 
estimulado pela sucção dos mamilos é chamado 
de reflexo de ejeção do leite). 
HISTOLOGIA APLICADA, 1342 – DIABETES INSÍPIDO, 
GIGANTISMO, ACROMEGALIA, NANISMO HIPOFISÁRIO. 
ADRENAIS/SUPRERRENAIS 
 Camada cortical/córtex adrenal – camada 
periférica espessa; cor amarelada. 
o Origem embriológica: epitélio 
celomático, portanto é MESODÉRMICO. 
 Camada medular/medula adrenal: central, menos 
volumosa; acinzentada. 
o Origem embriológica: crista neural, 
portanto NEUROECTODÉRMICA. 
 As camadas podem ser consideradas dois órgãos 
distintos, de origens embriológicas DIFERENTES, 
apenas unidas anatomicamente. 
 
 As duas camadas apresentam funções e 
morfologia diferentes. Aspecto histológico geral – 
típico de glândula endócrina formada de células 
dispostas em cordões cercados por capilares 
sanguíneos. 
 Cápsula de tecido conjuntivo denso recobre a 
glândula e envia septos delgados p/interior da 
adrenal. 
 Estroma – rede de fibras reticulares, que 
sustentam as células secretoras. 
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA 
 Glândulas adrenais – recebem artérias que entram 
por vários pontos ao seu redor – ramos das 
artérias formam plexo subcapsular  origina 3 
grupos de vasos arteriais. 
o Artérias da cápsula; 
o Artérias do córtex; ramificam-se 
repetidamente entre as células dessa 
camada e formam capilares sanguíneos 
que deságuam em vasos capilares da 
camada medular; 
o Artérias da medula; atravessam o córtex e 
se ramificam, formando uma rede de 
capilares. 
o Portanto: suprimentos duplo p/ medula, 
tanto arterial (artérias medulares ) e 
venoso (capilares derivados das artérias 
do córtex). 
o Endotélio capilar – fenestrado e delgado; 
lâmina basal contínua abaixo do 
endotélio. 
 Capilares da medula + capilares do córtex  veias 
medulares  veias adrenais/suprarrenais; em 
geral desaguam na veia cava inferior do lado 
direito OU na veia renal do lado esquerdo. 
 
CÓRTEX ADRENAL 
 Célula – típica secretora de esteroides – organela 
predominante: REL. 
 Não armazenam os produtos de secreção em 
grânulos, pois a maior parte dos esteroides é 
sintetizada após o estímulo e secretada em 
seguida. 
 Esteroides – baixo peso molecular e lipossolúveis 
 passam pela MP sem exocitose. 
 Camadas em virtude da disposição e aparência das 
células 
o Zona glomerulosa: imediatamente abaixo 
da cápsula de tecido conjuntivo; células 
piramidais ou colunares, organizadas em 
cordões com forma de arco, envolvidos 
por capilares sanguíneos. 
o Zona fasciculada: arranjo em cordões de 
1 ou 2 células de espessura, retos e 
retangulares, semelhante a feixes; 
entremeados por capilares; dispostos 
perpendicularmente à superfície do 
órgão. Células poliédricas, muitas 
gotículas de lipídios, aparecem 
vacuoladas em preparações rotineiras 
(dissolução dos lipídios durante a 
preparação) – células chamadas de 
espongiócitos. 
 
o Zona reticulada: mais interna, entre a 
zona fasciculada e a medula. Células em 
cordões irregulares, formando uma rede 
anastomosada. Células menores que as 
das outras camadas; menos gotas 
lipídicas; grânulos c/ pigmento de 
Lipofuscina são grandes e numerosos. 
o 15%, 5% e 7% do volume total das 
glândulas adrenais. 
 
 
HORMÔNIOS DO CÓRTEX E SUAS AÇÕES 
 Esteroides em sua maioria – lipídicos formados por 
células a partir do colesterol. 
 Síntese do colesterol - principalmente a partir de 
AcetilcoA e ocorre no REL em vários locais, 
principalmente no fígado. 
 Maior parte do colesterol usado pelas células do 
córtex adrenal é originada do plasma e convertida 
em uma molécula complexa – pregnenolona. 
Enzimas associadas à síntese de progesterona e 
desoxicorticosterona a partir de pregnenolona 
estão no REL; as enzimas que convertem 
desoxicorticosterona em aldosterona situam-se 
nas mitocôndrias. 
 Grupos de esteroides secretados: glicocorticoides, 
mineralocorticoides e andrógenos. 
 Zona GLOMERULOSA secreta o principal 
MINERALOCORTICOIDE  ALDOSTERONA 
o Manter o equilíbrio de Na e K e de água 
no organismo, consequentemente os 
níveis de pArterial. 
o Atuação: túbulos contorcidos distais dos 
rins e na mucosa gástrica, nas glândulas 
salivares e sudoríparas – estimulando 
absorção de Na pelas células desses 
locais. 
 GLICOCORTICOIDES – um dos mais importantes é o 
CORTISOL 
o Secretado principalmente por células da 
zona FASCICULADA e em menor grau pela 
reticulada. 
o Glicocorticoides regulam metabolismo de 
carboidratos, proteínas e lipídios – ação 
no organismo inteiro. 
o Glicocorticoides também suprimem a 
resposta imune – cortisol tem 
propriedades anti-inflamatórias por 
inibição de atividade dos leucócitos, 
supressão de citocinas e ação 
imunossupressora. 
o Alguns glicocorticoides apresentam 
atividade mineralocorticoides, mas mais 
fraco que a aldosterona. 
 Zona RETICULADA produz ANDRÓGENOS 
(principalmente DEIDROEPIANDROSTERONA); em 
menor grau, mineralocorticoides. 
CONTROLE DE SECREÇÃO DOS HORMÔNIOS DO 
CÓRTEX 
 Controle inicial – hormônio liberador de 
corticotropina (CRH) na eminência mediana da 
hipófise. 
 CRH  pars distalis da hipófise  estimula células 
corticotróficas a secretarem hormônio 
adrenocorticotrófico/corticotropina (ACTH)  
estimula síntese e secreção de hormônios do 
córtex adrenal. 
 Glicocorticoides circulantes podem inibir a 
secreção de ACTH, tanto no nível do hipotálamo 
como da hipófise. 
 
 Secreção de ALDOSTERONA – depende 
principalmente de outros fatores – primariamente 
angiotensina II do sistema renina-angiotensina 
(capítulo de sistema urinário). 
HISTOLOGIA APLICADA, 1351 – SINDROME DE CUSHING , 
SÍNDROME DE CONNE DOENÇA DE ADDISON. 
PARA SABER MAIS, 1352 - CÓRTEX FETAL 
 
MEDULA ADRENAL 
 Células poliédricas organizadas em cordões ou 
aglomerados arredondados, sustentados por uma 
rede de fibras reticulares. 
 Há células do parênquima e células ganglionares 
parassimpáticas. Todas envolvidas por uma 
abundante rede de vasos sanguíneos. 
 Origem das células do parênquima –células da 
crista neural, as quais aparecem durante a 
formação do tubo neural – migram p/ interior da 
adrenal  camada medular. 
 Citoplasma das células da medular 
o Grânulos de secreção com epinefrina ou 
norepinefrina, pertencentes a uma classe 
de substâncias denominadas 
catecolaminas. Também têm ATP, 
proteínas chamadas cromograninas 
(podem servir de ligação p/ 
catecolaminas), dopamina beta-
hidroxilase (converte dopamina  
norepinefrina) e peptídios semelhantes a 
opiáceos (encefalinas). Evidências de que 
epinefrina e norepinefrina são secretadas 
por células diferentes. 
 Todas as células da medula – inervadas por 
terminações COLINÉRGICAS de neurônios 
simpáticos pré-ganglionares. 
 
CONTROLE DE SECREÇÃO E AÇÕES DOS 
HORMÔNIOS DA ADRENAL 
 Células da medula ARMAZENAM HORMÔNIOS EM 
GRÂNULOS, ao contrário das do córtex. 
 EPINEFRINA E NOREPINEFRINA – secretadas por 
grandes quantidades em resposta a intensas 
reações emocionais. Secreção mediada por fibras 
pré-ganglionares que inervam as células da 
medula. 
 Secreção de CATECOLAMINAS na circulação –
vasoconstrição, hipertensão, alterações da 
frequência cardíaca e efeitos metabólicos, como 
elevação da taxa de glicose no sangue – são partes 
da reação de defesa do organismo frente a 
situações de emergencial. Na atividade normal 
pode haver secreção em pequenas quantidades 
desses hormônios. 
 Epinefrina e norepinefrina circulantes NÃO 
regulam a síntese e secreção desses hormônios na 
medula adrenal. 
HISTOLOGIA APLICADA, 1357 – FEOCROMOCITOMAS 
ILHOTAS DE LANGERHANS 
 Micro-órgãos – no pâncreas – ao microscópio: 
grupos arredondados de células de coloração 
menos intensa, incrustados no tecido pancreático 
exócrino. 
 Células poligonais, dispostas em cordões, em volta 
dos quais existe uma abundante rede de capilares 
sanguíneos com células endoteliais fenestradas. 
Há uma fina camada de tecido conjuntivo que 
envolve a ilhota e a separa do tecido pancreático 
restante. 
 Colorações rotineiras ou corantes tricrômicos – 
distinção das células – acidófilas e basófilas. Pelo 
menos 5 tipos de células: alfa, beta, delta, PP e 
épsilon. 
 Células alfa – produção de glucagon; 
 
 Células beta – insulina; 
 
HISTOLOGIA APLICADA, 1360 – TUMORES ORIGINADOS DE 
CÉLULAS DAS ILHOTAS. 
 
 Microscópio eletrônico de transmissão – 
semelhantes a células que sintetizam 
polipeptídios; forma dos grânulos secretores varia 
de acordo com o conteúdo hormonal e a espécie 
animal. 
 20.22 – etapas principais da síntese da insulina. 
 
 
 Terminações de fibras nervosas em células de 
ilhotas podem ser observadas por microscopia de 
luz ou eletrônica. 
 Junções comunicantes entre as células – 
provavelmente transferir sinais originados do 
impulso da inervação autonômica. 
 Controle parácrino de secreção – influência mútua 
entre células por meio de substâncias solúveis em 
água. 
 
 
TIREOIDE 
 Desenvolvimento – a partir do endoderma da 
porção cefálica do tubo digestivo. 
 Função: produzir tiroxina (T4) e tri-iodotironina 
(T3) – regulam a taxa de metabolismo do corpo. 
 Localização – região cervical, anterior à laringe. 
 Constituição – 2 lóbulos unidos por um istmo. 
 
 Folículos tireoidianos 
o Parede de epitélio simples; 
o Células: tireócitos. 
o Cavidade dos folículos – substância 
gelatinosa: coloide. 
o Revestimento: cápsula de tecido 
conjuntivo frouxo que envia septos p/ 
parênquima – ficam + delgados ao 
alcançar os folículos, que são separados 
entre si principalmente por fibras 
reticulares. 
 
 
 Extremamente vascularizado – rede capilar 
sanguínea e linfática que envolve os folículos. 
Células endoteliais de capilares sanguíneos são 
fenestradas – facilita transporte de substâncias. 
 Aspecto dos folículos em cortes – variado – 
1)diferentes maneiras de secção e 2) diversos 
níveis de atividade funcional exercido pelos vários 
folículos. 
o Alguns – grandes e cheios de coloide; 
revestidos por epitélio cúbico ou 
pavimentoso; outros – menores com 
epitélio colunar. 
 Quando a altura média do epitélio de um número 
grande de folículos é baixa, a glândula é considera 
hipoativa. Em contrapartida – aumento acentuado 
na altura + diminuição de coloide + diminuição do 
diâmetro dos folículos = hiperatividade. 
 Célula parafolicular ou célula C 
o Pode fazer parte do epitélio folicular ou, 
mais comumente, formar agrupamentos 
isolados entre folículos tireoidianos. 
o Produzem calcitonina (ou 
tirocalcitonina). Efeito: inibir reabsorção 
de tecido ósseo  diminuir o nível de 
cálcio no plasma. Ativação: aumento da 
[Ca] no plasma. 
PARA SABER MAIS,1367 – ULTRAESTRUTURA DAS CÉLULAS 
FOLICULARES DA TIREOIDE 
PARA SABER MAIS, 1372 – ULTRAESTRUTURA DAS CÉLULAS 
PARAFOLICULARES DA TIREOIDE. 
 
SÍNTESE E ARMAZENAMENTO DE HORMÔNIOS 
NAS CÉLULAS FOLICULARES 
 Única glândula endócrina que acumula o produto 
de secreção em grande quantidade. 
Armazenamento no coloide. 
 Coloide tireoidiano – tireoglobulina – 
glicoproteína de alto peso molecular - contém T3 e 
T4. Coloração variável (acidófila ou basófila); é 
PAS-positiva devido ao alto conteúdo de hidratos 
de carbono. 
 Síntese e acúmulo de hormônios tireoidianos – 4 
etapas. 
1. Síntese de tireoglobulina – semelhante ao que 
ocorre c/ outras células exportadoras de proteínas 
(cap 4). REG  síntese  carboidrato é 
adicionado à proteína no interior das cisternas do 
REG e no CG  produto final é a tireoglobulina  
sai do CG por vesículas  porção apical  libera 
p/ lúmen do folículo. 
2. Captação do iodeto circulante – realizada por uma 
proteína da membrana basolateral das células 
foliculares que transporta 2 íons simultaneamente 
em direções opostas (symporter) – NI symporter 
ou NIS (proteína cotransportadora de sódio/iodo) 
– iodeto p/ dentro e Na+ p/ fora. 
3. Iodeto intracelular é oxidado – por ação de H2O2; 
depende de uma peroxidase da tireoide. Iodo vai 
p/ cavidade do folículo por um transportador de 
ânions (provavelmente feito por uma molécula 
chamada pendrina). 
4. Iodação das moléculas de tirosina da 
tireoglobulina – próximo a MP apical 
Desse modo são produzidos o T3 e T4, que fazem parte de 
grandes moléculas de tireoglobulina. 
 
LIBERAÇÃO DE T3 E T4 E SUAS AÇÕES NO 
ORGANISMO 
 Células foliculares da tireoide – captam coloide por 
endocitose  digerido por enzimas lisossômicas; 
quebra da tireoglobulina por proteases  T3, T4, 
DIT (di-iodotirosina) e MIT (monoiodotirosina) são 
liberadas no citoplasma. 
 T3 e T4 – cruzam livremente a membrana 
basolateral – difusão até os capilares. T4 é mais 
abundante (90% do circulante), mas T3 é 3x mais 
potente. 
 MIT e DIT – não secretadas – iodo removido – 
produtos: iodo e tirosina – usados de novo por 
células foliculares. 
 Estimulam a síntese proteica e o consumo de O2 
no organismo. Atuam nas mitocôndrias, 
aumentando o numero dessas organelas e suas 
cristas e também a oxidação fosforilativa. 
Aumentam a absorção de carboidratos no 
intestino e regulam o metabolismo de lipídios. 
Também influenciam o crescimento do corpo e o 
desenvolvimento do SN na vida fetal, 
CONTROLE DA PRODUÇÃO DE HORMÔNIOS 
TIREOIDIANOS 
 Principais reguladores: teor de iodo no organismo 
e hormônio tireotrópico/tireotropina (TSH) 
secretado pela pars distalis. 
 Membrana celular da parte basal das células 
foliculares – rica em receptores p/ TSH. 
 TSH – estimula captação de iodeto circulante, 
produção e liberação de hormônios da tireoide; Iodo plasmático – ação inibitória. 
 Hormônios tireoidianos circulantes – inibem a 
síntese de TSH. 
 Secreção de tireotropina aumenta por exposição 
ao frio e diminui no calor e em resposta ao 
etresse. 
HISTOLOGIA APLICADA, 1379 – ALGUMAS ALTERAÇ~IES NO 
FUNCIONAMENTO DA TIREOIDE – BOCIO POR DEFICIÊNCIA 
DE IODO, HIPOTIREOIDISMO, HIPERTIREOIDISMO. 
PARATIREOIDES 
 Localização – polos sup e inf da face dorsal da 
tireoide, geralmente na cápsula que reveste os 
lobos dessa glândula. Raramente no interior da 
tireoide ou no mediastino, próximo ao timo 
(originam-se de esboços embrionários muito 
próximos entre si). 
 Cada uma – envolvida por capsula de tecido 
conjuntivo. Da cápsula partem trabéculas p/ 
interior, que são contínuas com fibras reticulares 
que sustentam os grupos de células secretoras. 
CÉLULAS DA PARATIREOIDE 
 Parênquima – células epiteliais em cordões 
separados por capilares. 
 Células principais – predominam; forma poligonal, 
núcleo vesicular e citoplasma fracamente acidófilo; 
são secretoras do hormônio das paratireoide – 
paratormônio. 
 Células oxífilas – poligonais, maiores e mais claras 
que as principais; aparecem a partir dos 7 anos; 
função desconhecida. 
 
 
AÇÕES DO PARATORMÔNIO E SUA INTERAÇÃO 
COM CALCITONINA 
 Paratormônio – liga-se a receptores em 
osteoblastos  sinal p/ produzirem um fator 
estimulante de osteoclastos  aumenta o numero 
e atividade dessas células  reabsorção de matriz 
óssea calcificada e liberação de Ca²+ no sangue. 
 Aumento de Ca²+ no sangue  inibe produção de 
paratormônio, por meio de receptores de Ca²+ na 
superfície das células principais. 
 Calcitonina produzida por células parafoliculares 
inibe osteoclastos  diminui reabsorção de 
osso e [Ca] no plasma. 
 Paratormônio – aumenta [Ca] plasmático e reduz a 
[fosfato] no sangue – efeito nos túbulos renais, 
diminuindo a reabsorção de fosfato e aumentando 
a excreção na urina. 
 Paratormônio aumenta indiretamente a absorção 
de Ca²+ no sistdigest, estimulando a síntese de 
vitamina D, que é necessária p/ essa absorção. 
HISTOLOGIA APLICADA, 1383 – HIPERPARATIREOIDISMO, 
OSTEÍTE FIBROSA CÍSTICA, HIPOPARATIREOIDISMO, 
TETANIA. 
GLÂNDULA PINEAL/EPÍFISE 
 Localização – extremidade posterior do 3° 
ventrículo, sobre o teto do diencéfalo, com o qual 
está conectada por um curto pedúnculo. 
 Revestimento – pia-máter, da qual partem septos 
de tecido conjuntivo (c/ vasos sanguíneos e fibras 
nervosas não mielinizadas) que penetram, 
dividindo a glândula em lóbulos irregulares. 
 Tipos celulares 
o Pinealócitos – 95% das células da pineal; 
ramificações com extremidades dilatadas. 
Produzem melatonina, um derivado de 
serotonina, e alguns peptídios ainda mal 
definidos. 
o Astrócitos – núcleos alongados e mais 
fortemente corados; prolongamentos e 
muitos filamentos intermediários. 
o Cortes com HE – pinealócitos com 
citoplasma levemente basófilo e grandes 
núcleos de perfil irregular ou lobados, c/ 
núcleos bem evidentes. 
INERVAÇÃO 
 Axônios sem envoltório de mielina (perdem 
quando entram na pineal) e terminam entre 
pinealócitos, fazendo algumas sinapses. 
 Vesículas com norepinefrina. 
 Pinealócitos e terminais nervosos simpáticos 
também contêm serotonina. 
PAPEL DA PINEAL NO CONTROLE DOS CICLOS 
BIOLÓGICOS 
 Controle dos biorritmos circadianos; envolvida 
com eventos relacionados c/ estação do ano. 
 Responde a estímulos luminosos – retina  córtex 
 nervos do sistema simpático  pineal. 
Escuridão = provoca secreção de melatonina e 
vários peptídios  mudanças rítmicas nas 
atividades secretoras de vários órgãos. 
 Importante também no controle do 
desencadeamento da puberdade. 
 Areia cerebral – depósitos de fosfato e carbonado 
de Ca frequentemente encontrados na pineal de 
adultos; aumentam em quantidade com a idade – 
ficam na matriz extracelular do tecido conjuntivo – 
são radiopacas = pineal visível nas radiografias. A 
calcificação da pineal não impede sua atividade 
QUESTÕES 1390

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