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GABRIELLA PACHECO – MED102 PATOLOGIAS EMBRIONÁRIAS DA FACE A) Fenda entre o palato anterior e lábio direito B) Fenda entre o palato anterior e lábio direito e esquerdo C) Fenda no palato, lábios normais D) Grande fenda no palato entre o palato anterior, direito e esquerdo e fenda nos lábios Fenda Palatina e Fenda Labial As fendas do lábio superior e do palato são as anomalias congênitas craniofaciais mais comuns. Essas fendas são especialmente conspícuas, pois elas resultam em uma aparência facial anormal e fala com defeito. Lábio Leporino → Normalmente, o processo nasal medial se funde ao processo maxilar do mesmo lado, quando não se fundem temos uma fenda labial, ou lábio leporino, unilateral ou bilateral. Gabriella Pacheco AULA ONLINE DO CORTES Gabriella Pacheco 09/04/2020 GABRIELLA PACHECO – MED102 Fissuras do palato primário Fissura dos palatos primário e secundário Fissura do palato secundário Uma criança com fendas labial e palatina unilateral. Fenda dos lábios, com ou sem fenda palatina, ocorrem em aproximadamente 1 em cada 1.000 nascimentos, e a maioria das crianças afetadas é do sexo masculino. Fenda Nasolacrimal → Processo nasal lateral e o processo axilar Os processos nasais mediais direito e esquerdo não se fundiram GABRIELLA PACHECO – MED102 Retrognatismo → O arco mandibular no seu processo mandibular cresceu pouco e esta criança é um retrognata, ou seja, possui uma mandíbula pequena. Hipoplasia da mandíbula → Ausência do processo mandibular. Esta criança tinha o primeiro arco com o processo maxilar e lhe faltava o processo mandibular, portanto notamos que esta criança não tem mandíbula. Macroglossia → Uma língua extremamente grande é rara. Ela é causada pela hipertrofia generalizada da língua em desenvolvimento, geralmente resultante de linfagioma (tumor linfoide) ou hipertrofia muscular. A macroglossia é frequentemente observada em crianças com síndrome de Down ou de Beckwith-Wiedemann. Síndrome do Primeiro Arco Faríngeo → Essa criança apresenta a síndrome do primeiro arco, um padrão de defeitos congênitos que resulta da migração insuficiente das células da crista neural para o primeiro arco faríngeo. Observe a aurícula deformada da orelha externa, o apêndice pré-auricular, defeito na bochecha entre a aurícula e a boca, hipoplasia (subdesenvolvimento) mandibular e macrostomia (boca grande). GABRIELLA PACHECO – MED102 Fusão dos tubos nasais mediais, resultando em apenas uma fossa nasal. Processo nasais mediais e laterais se fundiram completamente, natimorto filho de mãe alcoólatra. Ciclopia ou Sinoftalmia → Os processos do placóides visuais direito e esquerdo acabaram se fundindo. Nariz em Sela → Deformação nasal em que a ponte do nariz é achatada, muitas vezes bem próxima do resto da face. Pode estar ligado a síndromes genéticas ou deformações fetais, como a síndrome de Williams, a síndrome de Down, disostose cleidocraniana, síndrome do alcoolismo fetal e sífilis congênita. GABRIELLA PACHECO – MED102 Microcefalia → Disturbio do neurodesenvolvimento. Esses neonatos apresentam uma deficiência mental ampla porque o encéfalo é subdesenvolvido. A microcefalia é o resultado de uma redução no crescimento do encéfalo. A pressão inadequada do crescimento do encéfalo leva ao tamanho pequeno do neurocranio (ossos do crânio). Na microcefalia primaria autossômica recessiva, o crescimento embrionário do encéfalo é reduzido sem afetar a sua estrutura. Exposiçao à grande quantidade de radiação ionizante, agentes infecciosos (citomegalovírus, vírus da rubéola, Toxoplasma gondii) e alguns fármacos (uso abusivo de álcool materno) durante o período fetal são fatores que contribuem em alguns casos. Apêndices Auriculares → Dano de primeiro arco. Dano de primeiro e de segundo arco. Anoftalmia → A ausência do olho pode ser unilateral ou bilateral, o que é raro. As pálpebras se formam, mas o globo ocular não se desenvolve. Uma vez que a formação da órbita depende de estimulação proveniente do desenvolvimento do olho, defeitos na órbita estão sempre presentes. Esse grave defeito do olho é usualmente acompanhado de outros defeitos cranioencefálicos graves. No caso de anoftalmia primária, o desenvolvimento do olho é interrompido no início da quarta semana em função de falha na formação da vesícula óptica. No caso de anoftalmia secundária, o desenvolvimento do prosencéfalo é interrompido e a ausência de um ou ambos os olhos é um dos diversos defeitos associados. Gabriella Pacheco https://www.youtube.com/watch?v=NKJhtdDITcg&feature=youtu.be
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