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PERGUNTA 1 1. A conformação da equipe de estratégia de saúde da família confere ao enfermeiro um papel decisivo no êxito da unidade no processo de notificação de agravos e doenças. Notificar facilita o compartilhamento de responsabilidades entre o profissional enfermeiro e a administração superior e, ainda, estimula ações de ajuste no cotidiano da assistência. Analise as afirmativas a seguir. I. Notificar permite o compartilhamento de responsabilidades, conforme o profissional informa os problemas para a administração superior, e pode estabelecer também uma melhor parceria no processo informação-ação a nível local. II. Por meio da notificação de agravos e doenças, o enfermeiro que lidera uma equipe pode exercer melhor controle e fiscalização do processo de trabalho, assim como registrar falhas e estabelecer sanções corretivas. III. A compulsoriedade da notificação estende-se aos auxiliares e técnicos de enfermagem. As doenças/agravos/eventos de notificação compulsória são elencados exatamente pela necessidade de alguma ação de vigilância. IV. A obrigatoriedade da notificação refere-se apenas aos serviços públicos de saúde. Está correto o que se afirma em: I, II e III, apenas. I, II, e IV, apenas. II e III, apenas. I e III, apenas. I e II, apenas. 1 pontos PERGUNTA 2 1. A informação para a vigilância epidemiológica destina-se à tomada de decisões, ou seja, informação para a ação. A notificação é a principal fonte de fornecimento de dados e consiste na comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica . 6. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. Sobre a notificação, podemos afirmar que: na ausência de casos ou suspeição, a unidade de saúde fica isenta da necessidade de notificação. Representa, assim, a ausência de agravos de notificação na semana em questão naquela unidade. apenas as Secretarias Estaduais de Saúde podem adicionar à lista outros agravos ou doenças de interesse regional/local, não cabendo esse papel ao município. cabe apenas ao médico da unidade de saúde a notificação dos agravos da lista de notificação compulsória. Na ausência do médico, o enfermeiro também pode notificar. a notificação requer sigilo e só poderá ser publicizada para fora da esfera médico-sanitária caso haja algum risco para a comunidade. Caso contrário, o anonimato é um direito dos indivíduos. embora seja dever do médico notificar os agravos da listagem de notificação compulsória, sua omissão não acarreta nenhum tipo de punição. 1 pontos PERGUNTA 3 1. Vigilância epidemiológica é definida pela Lei n° 8.080/90 como um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União , Brasília, 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm . Acesso em: 19 nov. 2020. Analise as afirmativas a seguir, a respeito das funções da vigilância epidemiológica, e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). I. ( ) Recomendar as medidas adequadas de controle. V II. ( ) Promover as ações de controle apropriadas. V III. ( ) Avaliar as medidas adotadas quanto à eficácia e efetividade.V IV. ( ) Recomendar protocolo de assistência. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. V, V, V, F. V, V, F, F. F, V, F, V. F, F, F, F. V, F, V, V. 1 pontos PERGUNTA 4 1. Historicamente, a notificação compulsória tem sido a principal fonte da vigilância epidemiológica, a partir da qual, na maioria das vezes, desencadeia-se o processo informação-decisão-ação. A atual listagem das doenças de notificação nacional foi estabelecida pelo Ministério da Saúde. BRASIL. Portaria de Consolidação nº 4, de 28 de setembro de 2017. Consolidação das normas sobre os sistemas e os subsistemas do sistema único de saúde. Diário Oficial da União , Brasília, 2017. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0004_03_10_2017.html . Acesso em: 20 nov. 2020. Assinale a alternativa que indique agravos que constam na Lista Nacional de Notificação. Febre do Nilo, intoxicação exógena e hepatite. Esquistossomose, febre do Nilo e diarreia. Intoxicação exógena, sinusite e sarampo. Violência, sarampo e diarreia. Varicela, violência e pneumonia. 1 pontos PERGUNTA 5 1. Leia o trecho a seguir: “O Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória”. Na notificação de doenças, a definição de caso é o instrumento básico para as atividades de coleta de dados. SINAN – SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO. O Sinan . [2020]. Disponível em: http://portalsinan.saude.gov.br/ . Acesso em: 20 nov. 2020. Sobre a notificação, pode-se afirmar que: na definição do caso, a especificidade é mais importante do que a sensibilidade. a definição de caso para fins de vigilância é igual à definição clínica do evento. notificam-se apenas os casos confirmados de todas as doenças da lista. estabilidade e clareza são aspectos importantes na definição de caso. entende-se por caso provável todo caso suspeito de ter a doença. 1 pontos PERGUNTA 6 1. O Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) tem como instrumento padronizado de coleta de dados a Declaração de Óbito (DO), impressa em três vias coloridas, cuja emissão e distribuição para os estados, em séries pré-numeradas, são de competência exclusiva do Ministério da Saúde. MENDONCA, F. M.; DRUMOND, E.; CARDOSO, A. M. P. Problemas no preenchimento da Declaração de Óbito: estudo exploratório. Revista Brasileira de Estudos de População , São Paulo, v. 27, n. 2, jul./dez. 2010. Sobre a DO, pode-se afirmar que: A DO só pode ser preenchida pelo médico que acompanhou o indivíduo durante um período mínimo preestabelecido. F A análise dos dados por local de residência é a informação mais comumente utilizada e importante para o planejamento de diversas medidas de controle.F O preenchimento da DO não interfere nos estudos de mortalidade, pois temos as informações faltantes no SIM.F O registro do óbito deve ser feito no local de residência do indivíduo, embora o local de ocorrência do evento seja a informação comumente mais utilizada. o preenchimento da DO deve ser realizado exclusivamente por médicos, exceto em locais onde eles não existam. 1 pontos PERGUNTA 7 1. Dentre os desafios atuais do Sistema Único de Saúde (SUS), aponta-se a integração das ações da Vigilância em Saúde (VS), com a Atenção Primária à Saúde (APS) como um dos principais, afetando sobremaneira as ações de saúde. A aproximação entre VS e APS permite um maior alinhamento entre as necessidades de saúde da população local e o planejamento das ações de saúde, assim como da oferta de serviço local. BRASIL Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia Política Nacional de Atenção Básica – Módulo 1: integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. A partir do que foi apresentado, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). I. ( ) Cabe conceber que as ações da VS devem perpassar todas as ações da equipe de Atenção Básica (AB),abarcando desde o olhar sobre o território até o planejamento das linhas de cuidado. II. ( ) Os eixos da AB e VS devem partilhar a responsabilidade na organização das ações integradas de trabalho em saúde. III. ( ) O processo de formação das equipes deve desenvolver o raciocínio epidemiológico para a compreensão e intervenção sobre os problemas nacionais de saúde prioritários a despeito da situação de saúde da população local. IV. ( ) O pré-natal é um bom exemplo da importância da integração da AB com a VS, pois representa um momento oportuno para a realização de rastreamento de doenças e agravos relevantes para a VS, como a sífilis e a infecção pelo HIV. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. V, V, F, V.-- V, V, V, F. V, V, F, F. F, F, F, F. F, V, F, V.-- --1 pontos PERGUNTA 8 1. Santos, Neto e Brandespim (2019) abordam o conhecimento dos profissionais de Estratégia de Saúde da Família acerca das doenças e dos agravos de notificação compulsória. Os autores apontam questões importantes que precisam e podem ser melhoradas entre as equipes, incluindo o desconhecimento da obrigatoriedade da notificação e das doenças incluídas na listagem vigente. Tais fatos refletem sobremaneira, na subnotificação, um desafio para a vigilância epidemiológica. SANTOS C. V. B dos; CAMPOS NETO, J. S.; BRANDESPIM, D. F. Avaliação do conceito das doenças e agravos de Notificação Compulsória por médicos e enfermeiros que trabalham na Estratégia da Saúde da Família. Revista Eletrônica Gestão & Saúde , Brasília, Edição Especial, fev. 2019. A partir do que foi apresentado, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). I. ( ) A subnotificação desqualifica as informações do SINAN, interferindo negativamente no planejamento das ações de prevenção e controle. II. ( ) A unidade silenciosa tem o mesmo significado da unidade que envia a notificação negativa, ambas representam ausência de atendimento por doença notificada. III. ( ) A notificação tardia prejudica as ações de vigilância associadas à resposta rápida, como nos surtos e bloqueios endêmicos. V IV. ( ) A notificação correta, completa e oportuna permite que as estimativas da magnitude das doenças e agravos sejam mais confiáveis e fidedignas. V A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. V, F, V, V. V, V, F, V. V, V, V, F. F, F, V, V. F, V, V, F. 1 pontos PERGUNTA 9 1. Para identificar uma situação de epidemia, precisamos conhecer a frequência progressiva da doença. Uma alternativa simples é a curva epidêmica, que representa graficamente as frequências diárias, semanais ou mensais das doenças. Analise o gráfico a seguir. OPAS – ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Módulos de princípios de epidemiologia para o controle de enfermidades . Módulo 4: vigilância em saúde pública, Brasília: OPAS/OMS, 2010. p. 35. Disponível em: http://bvsms.saude.gov .br/bvs/publicacoes/modulo_principios_epidemiologia_4.pdf. Acesso em: 19 nov. 2020. Sobre a curva epidêmica, podemos afirmar que: o grau de inclinação da curva descendente representa a fase de esgotamento da epidemia. F o grau de inclinação da curva ascendente independe do tamanho da população suscetível. F o ponto mínimo pode ser alcançado naturalmente ou interrompido por uma intervenção precoce. apresenta os seguintes elementos: curva ascendente, ponto mínimo e curva descendente. a curva epidêmica tem usualmente distribuição simétrica. 1 pontos PERGUNTA 10 1. A vigilância de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) implica no uso complementar de várias fontes de dados coletados de forma contínua, sistemática ou pontual, de caráter primário ou secundário, a partir de abordagem populacional, de demandas específicas dos serviços de saúde ou oportunista. Sobre o tema, assinale a alternativa correta. Por serem agravos de longo período de latência, a vigilância dos fatores de risco para DCNTs pouco interferem na formulação de políticas e programas de promoção e atenção à saúde. É importante destacar que o enfoque nos fatores de risco comportamentais propõe levar à culpabilização do sujeito no processo de exposição, pois a adesão a certos modos de viver resulta apenas da escolha individual. Para a vigilância das DCNTs, mais importante do que acompanhar seus fatores de risco é acompanhar os fatores protetores. No acompanhamento dos fatores de risco para as DCNTs, atenção especial deve ser dada à vigilância dos fatores de risco não modificáveis. Para um conjunto expressivo de determinantes e condicionantes das DCNTs, existem evidências científicas sólidas sobre seu impacto na saúde de indivíduos e populações.