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Tecido Tegumentar e Anexos

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Pontifica Universalidade Católica de Goiás 
Escola de Ciências Agrárias e Biológicas 
Curso: Medicina Veterinária 
 Turma: A02-1 
 
Mariana Moreira Lopes 
 
 
 
 
 
SISTEMA TEGUMENTAR 
 
 
 
 
 Disciplina: Histologia e Embriologia 
Animal 
Professor: Luiz Fernando 
 
 
 
 
 
Goiânia 
2020 
Tegumento 
(Tegere → Revestimento) 
 
A pele é um órgão complexo cujas funções se entendem além do seu 
papel de barreira ao ambiente. A pele que recobre a superfície corporal é 
constituída por uma porção epitelial de origem ectodérmica, chamada de 
epiderme, e uma porção conjuntiva de origem mesodérmica denominada de 
derme. 
A estrutura básica do tegumento é similar a todos os mamíferos. Contudo, 
existem diferenças de espessura entre as camadas da pele em várias regiões 
do corpo desses animais, podendo variar entre espécies ou até mesmo entre 
indivíduos de uma mesma espécie. Por exemplo: geralmente a pele é mais 
espessa na parte dorsal do corpo e na lateral dos membros, enquanto que é 
mais delgada na superfície ventral e medial do corpo. 
 
*Ilustração esquemática representando a estrutura do tegumento, 
encontrada na pele típica de várias regiões do corpo* 
 
➢ Epiderme: 
A epiderme é constituída por epitélio estratificado pavimentoso 
queratinizado. Em regiões com uma densa camada protetora de pelos a 
epiderme é fina, já nas regiões sem pelos a epiderme é uma espessa. As células 
mais abundantes desse tecido são os queratinócitos, porém existem outras 
três: melanócitos, as células de Langerhans (Macrófagos Intraepidérmicos) 
, e as de Merkel. Elas tendem a seguir um processo ordenado de proliferação, 
diferenciação e queratinização. 
 ◇ Camadas da Epiderme: 
 
Estrato Basal → consiste em uma única camada de células colunares ou 
cuboide que repousa na lâmina basal. A camada basal, rica em células-tronco 
(stem cells) da epiderme, é também chamada de germinativa. 
Estrato Espinhoso → consistindo em várias camadas de células poliédricas 
irregulares Na camada espinhosa também existem células-tronco dos 
queratinócitos, e as mitoses ocorrem na camada basal e, em menor número, na 
camada espinhosa. 
Estrato Granuloso → A terceira camada é o stratum granulosum, que 
consiste em várias camadas de células achatadas dispostas paralelamente à 
junção epidermo-dérmica. Essa camada não está presente em todos epitélios 
estratificados do corpo, como por exemplo a mucosa da boca. 
Estrato Lúcido → também chamada de camada clara, existe em apenas 
algumas áreas específicas da pele que são espessas e em regiões glabras 
(regiões sem pelo e etc). 
Estrato Córneo → é a camada mais externa da epiderme em que consta 
várias camadas de células mortas e completamente queratinizadas, que estão 
em constante processo de eliminação. Essa camada é transparente e não possui 
núcleo e nem organelas citoplasmáticas. 
 
➢ Derme: 
A derme, que situa-se abaixo do estrato basal da epiderme, é uma 
camada de origem mesodérmica, que é constituída principalmente de tecido 
conjuntivo denso irregular com uma trama de fibras de colágeno, elásticas e 
reticulares mergulhadas em uma substância fundamental amorfa. A derme é 
vascularizada e inervada e nela também estão presentes as glândulas sebáceas 
e sudoríparas, além dos folículos pilosos e os músculos eretores do pele. 
A derme possui duas camadas: camada papilar e camada reticular. A 
camada papilar é delgada, constituída por tecido conjuntivo frouxo que forma as 
papilas dérmicas. Já a camada reticular é mais espessa e constituída por tecido 
conjuntivo denso. 
 
➢ Hipoderme: 
A hipoderme é uma camada de tecido conjuntivo frouxo, situada abaixo 
da derme. Ela fixa firmemente a derme ao músculo adjacente ou osso 
subjacente. Há presença de tecido adiposo nessa camada, o qual pode formar 
pequenos aglomerados de células ou grandes massas que criam uma almofada 
ou coxim de gordura denominado panículo adiposo. O panículo adiposo 
modela o corpo, é uma reserva de energia e proporciona proteção contra o frio 
(a gordura é bom isolante térmico). 
 
❖ Anexos da Pele: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Pelo: 
Em mamíferos domésticos, pelos cobrem o corpo inteiro, com exceção de 
coxins plantares, cascos, glande peniana, junções mucocutâneas e tetos de 
algumas espécies. O pelo é uma estrutura queratinizada flexível produzida por 
um folículo piloso. A parte distal ou livre dessa estrutura, acima da superfície da 
pele, é a haste do pelo. A parte no interior do folículo é a raiz pilosa, que possui 
um botão terminal oco denominado bulbo piloso, o qual está fixado a uma papila 
dérmica. 
A haste do pelo é formada por três camadas: a cutícula (mais externa), 
um córtex que possui células queratinizadas compactadas em sua composição 
(grânulos de pigmento são encontrados no interior dessas células) e a medula 
que é composta por células achatadas ou cuboides (ela forma o centro do pelo, 
e na raiz a medula é sólida, enquanto que na haste ela apresenta espaços 
preenchidos por ar). O padrão da superfície das células cuticulares, junto ao 
arranjo celular da medula, é característico para cada espécie. 
Pelos característicos dos animais: cabelo (homens), cerdas (suínos), crina 
(equino), pelos lanosos (ovinos), topete (equino), vassoura da cauda (equino), 
machinho dos metacarpos e dos metatarsos (cobre os esporões do equino), 
tragos (meato acústico externo) e vibrissas (narinas). 
 
Pele 
Anexos da pele 
Glândulas 
Fâneros 
Sebáceas, Sudoríparas e Mamária 
Unhas, Pelos, Penas, 
Cascos, Coxins, Bico 
Constituição 
Estrutura dos Folículos Pilosos: 
 
 
O folículo piloso é originado do ectoderma do embrião. Ele está 
mergulhado na segunda camada da pele, a derme e nela tende a fazer um 
ângulo e o bulbo do pelo pode se estender até alcançar a hipoderme. No folículo 
piloso, existem quatro estruturas importantes: 
a) Bainha Interna da Raiz Epitelial: é a camada mais interna que 
está junto à raiz do pelo e é composta por outras três camadas: a 
cutícula da bainha interna da raiz, camada epitelial granular média 
(camada de Huxley) e camada epitelial pálida externa (camada de 
Henle). Abaixo da da abertura das glândulas sebáceas, a bainha 
interna da raiz epitelial dos grandes folículos fica corrugada, 
formando várias pregas circulares ou foliculares. Então, a bainha 
fica mais fina e as células se fundem, sofrem desintegração e 
passam a fazer parte do sebo. 
 
b) Bainha Externa da Raiz Epitelial: compõe-se de várias camadas 
de células semelhantes à epiderme com a qual é contínua na parte 
superior do folículo. Externamente a essa camada, observa-se uma 
membrana vítrea homogênea que corresponde à lâmina basal da 
epiderme. Toda a bainha da raiz epitelial (interna e externa) está 
envolvida por uma bainha da raiz dérmica composta de fibras 
elásticas e de colágeno ricamente irrigadas por vasos sanguíneos 
e atendidas por nervos, especialmente na papila dérmica. 
 
c) Papila Dérmica: é a região do tecido conjuntivo situada abaixo da 
matriz pilosa. 
 
d) Matriz Pilosa: as células que revestem a papila dérmica e 
compõem a maior parte do bulbo piloso são as células da matriz 
pilosa. São células comparadas às do estrato basal e dão origem 
às células que sofrem queratinização para formar o pelo. O 
pigmento do pelo é derivado melanócitos epidérmicos localizados 
sobre a papila dérmica. 
Em associação com a maioria dos folículos pilosos, estão os feixes de 
músculo liso, o qual é denominado músculo eretor do pelo. Este músculo se 
fixa à bainha da raiz dérmica do folículo piloso e se estende na direção da 
epiderme, onde se conecta com a camada papilar da derme. A contração desses 
músculos durante o frio promove o eriçamento dos pelos, possibilitando dessa 
forma que minúsculas bolsas de ar sejam formadas na pelagem. 
 
• Glândulas Sebáceas: 
 
As glândulas sebáceas estão situados na derme e os seus ductos quesão revestidos por epitélio estratificado chegam até os folículos pilosos. Em 
algumas regiões (lábio, mamilos, glande e pequenos lábios da vagina), 
porém, os ductos abrem-se diretamente na superfície da pele. 
As glândulas sebáceas podem ser glândulas alveolares simples, 
ramificadas ou compostas que liberam seu produto secretório, sebo, pelo 
modo holócrino. O sebo é uma secreção oleosa que funciona como agente 
antibacteriano e também como impermeabilizante em alguns casos. Ele 
passa para o lúmen do folículo piloso através de um duto curto revestido com 
epitélio escamoso estratificado. 
Muitas áreas da corpo dos animais possuem acúmulo de glândulas 
sebáceas que muitas vezes estão associadas as glândulas sudoríparas. 
Alguns exemplos são as regiões infraorbitais, inguinais, interdigital dos gatos 
e etc. Contudo, Algumas áreas da pele, como coxins das patas, unhas e 
chifre, não possuem glândulas sebáceas. 
 
• Glândulas Sudoríparas: 
 
As glândulas sudoríparas são classificadas quanto ao seu modo 
secretório em dois tipos: merócrinas (écrinas) e apócrinas (esse tipo é o mais 
desenvolvido no animais domésticos). 
As glândulas sudoríparas apócrinas são glândulas tubulares simples 
com uma parte secretória enovelada e um duto reto (glândulas tubulares 
enoveladas simples). A parte secretória exibe um lúmen que é revestido por 
células cuboides achatadas ou células epiteliais colunares baixas, dependendo 
do estágio de sua atividade secretória. 
Essas glândulas estão presentes ao longo da maior parte da pele dos 
animais domésticos. Essa característica se difere em humanos, pois neles a 
distribuição se dá nas axilas, região pubiana e perianal. Em cavalos, essas 
glândulas secretam de forma abundante e produzem um suor visível durante o 
exercício e em um ambiente de temperatura elevada. Em outras espécies, a 
secreção é escassa e raramente perceptível. Em cães e gatos, as glândulas 
podem ser tortuosas e em ruminantes o lúmen é dilatado, o que proporciona o 
aspecto de grandes sáculos. Elas são menos ativas em caprinos e gatos. 
As glândulas sudoríparas merócrinas (écrinas) são encontradas 
principalmente em áreas especiais da pele, como os coxins das patas de cães e 
gatos, a ranilha dos cascos do cavalo, o plano rostral e as glândulas carpais dos 
porcos e o plano nasolabial dos bovinos. 
São glândulas tubulares simples localizadas na derme e hipoderme, que 
se abrem diretamente na pele e não em folículos pilosos. A parte secretória é 
composta por células escuras e células claras. Células mioepiteliais circundam 
as unidades secretórias e ajudam no esvaziamento da glândula de secreção. 
 
 
 
• Glândulas Mamárias: 
 
A glândula mamária é uma glândula tubuloalveolar composta. Grupos 
de unidades secretórias tubuloalveolares formam lóbulos separados por 
septos de tecido conjuntivo. 
Alvéolos secretórios da glândula mamária têm forma esférica a ovoide 
e com um grande lúmen. A produção contínua de leite dilata o lúmen, e 
alvéolos adjacentes podem ser fundir parcialmente. Logo depois da ordenha, 
enquanto o alvéolo inicia um novo ciclo secretório, o lúmen fica em parte 
colapsado e com perfil irregular. 
 
• Casco Equino: 
 
A epiderme da pele do membro equino continua em sentido distal na 
forma de um bordalete (ou rodete), o períoplo, um anel de epiderme que 
produz tecido córneo tubular e intertubular macio e não pigmentado acima da 
borda coronariana do casco. Na direção da parte posterior do pé, o períoplo 
se alarga em uma ampla camada queratinizada ou bulbo (gluma ou talão do 
casco). 
Em geral, o cório é um termo utilizado para se referir a derme do 
casco. Ele é composto é composto de feixes de fibras de colágeno irregulares 
e de uma enorme rede de grandes artérias e veias sem válvulas. 
A parte queratinizada do casco equino compõe-se de três partes 
principais. A muralha é aquela parte que é visível quando a pata está 
repousando no solo. A sola forma a maior parte da superfície ventral da pata; 
a ranilha é uma estrutura cuneiforme que se projeta para a sola. 
A muralha do casco é composta de três camadas. De fora para dentro, 
são a camada externa (tectório) que é constituída por uma superfície delgada 
de tecido córneo tubular e intertubular, a camada média que possui tecido 
córneo tubular e intertubular “duro”, o qual dá a sustentação à muralha, e a 
camada interna (lamelada) composta por lâminas epidérmicas primárias 
queratinizadas que se estendem para o interior a partir da camada média, 
com a qual têm continuidade. 
A epiderme da sola produz tecido córneo tubular e intertubular. Suas 
camadas superficiais não estão firmemente presas e podem descamar na 
forma de pequenos flocos. O cório (derme) da sola contém papilas longas, 
cujo revestimento epidérmico origina o tecido córneo tubular da sola. 
A epiderme da ranilha produz tecido córneo tubular e intertubular que 
é mais macio do que o da muralha e o da sola. O cório (derme) da ranilha 
forma pequenas papilas curtas. O cório se funde com o coxim digital, que é 
uma massa cuneiforme de fibras elásticas e de colágeno entre massas de 
tecido adiposo que funciona como uma estrutura de absorção de choques. 
 
 
• Garras: 
 
As garras, ou unhas, de cães e gatos são estruturas especializadas 
contínuas com a epiderme e a derme da pele do pé. Elas consistem em escudos 
de queratina dura que revestem as falanges distais e possuem tanto uma 
muralha como uma sola. 
A parede ou placa da garra reveste o cório coronariano e o cório da 
parede. A epiderme da sola é espessa e produz uma forma mais macia de 
queratina que aquela da parede da garra. Já a derme da garra compõe-se de 
tecido conjuntivo denso irregular. 
 
• Coxins Digitais: 
 
Os coxins (ou almofadas) digitais do cão e do gato são revestidos por uma 
epiderme glabra e espessa que contém todas as camadas celulares 
epidérmicas, inclusive uma camada lúcida. A superfície é lisa no gato já no cão, 
fica áspera pelas papilas cônicas/arredondadas queratinizadas. A derme é 
provida de papilas proeminentes que fazem interdigitação com as cristas 
epidérmicas; além disso, contém glândulas sudoríparas merócrinas enoveladas 
que se estendem até o coxim digital, a hipoderme. 
 
• Chifres (cornos): 
 
Na verdade, os chifres das espécies ruminantes são revestimentos dos 
processos cornuais do osso frontal do crânio. Os chifres consistem em uma 
epiderme queratinizada dura, uma derme e uma hipoderme. A epiderme possui 
uma camada córnea espessa composta de tecido córneo tubular e intertubular 
duro. A derme é papilada e, juntamente à hipoderme delgada, preenche o 
espaço entre a epiderme e o periósteo do osso. 
 
• Escamas: 
 
Escamas são estruturas em forma de placa achatada, que se dispõe no 
tegumento como uma armadura protetora. Estão presentes em peixes, répteis 
e aves. Peixes cartilaginosos (cações, tubarões e raias) possuem escamas 
placoides semelhantes, em origem e estrutura, a um dente. 
A parte externa de uma escama placoide é constituída por esmale, 
formado pelas células epidérmicas, e a parte interna é constituída por dentina, 
formada pelas células dérmicas. 
Peixes ósseos apresentam escamas dérmicas, originadas pelas células 
da derme e recobertas por uma fina camada de células epidérmicas. Répteis e 
aves têm escamas córneas, formações de queratina originadas pelas células 
epidérmicas. 
 
• Penas: 
 
As penas são desenvolvimentos epidérmicos ligados à pele e crescem 
apenas em regiões específicas da pele denominadas pterilas. O padrão de 
distribuição da implantação das penas em tratos denomina-se pterilose. 
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Epiderme_(pele)
Aptérios são zonas desprovidas de penas. A distribuição e aparência do 
conjunto das penas no corpo é denominada plumagem e é uma das principais 
características que permitem identificar a espécie de ave. 
A cor das penas tem origem em pigmentos ou na estrutura.Os castanhos e os 
pretos são causados por melaninas sintetizadas pela ave e depositados em grânulos, 
enquanto os amarelos, laranjas e vermelhos são causados por carotenoides com 
origem na dieta e difundidos pela pele e penas. As cores azuis são estruturais e têm 
origem numa camada fina e porosa de queratina. Os verdes resultam do acréscimo de 
pigmento amarelo ao azul estrutural. As cores iridescentes têm origem na estrutura 
laminada das bárbulas e são realçadas pelos depósitos de melanina. 
 
• Bico (ranfoteca): 
 
A superfície exterior do bico é constituída por uma camada fina 
de queratina, denominada ranfoteca. Entre a ranfoteca e as camadas mais 
profundas da derme existe uma camada vascularizada ligada diretamente 
aos ossos do bico. A ranfoteca forma-se nas células na base de cada 
mandíbula e cresce continuamente na maior parte das aves, enquanto em 
algumas espécies muda de cor conforme a estação. 
 
 
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Plumagem
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pigmento
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Melanina
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Carotenoide
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Queratina
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Queratina
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Derme
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Vascular
Referências Bibliográficas: 
 
Livros: 
JUNQUEIR A, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia Básica: 
Texto e atlas. 12° ed. Rio de Janeiro: Ganabara Kooga n, 2013. 
JO ANN EURELL; BRIAN L. FRAPPIER. Histologia Veterinária de 
Dellmann. 6° ed. 
 
Site: 
• https://pt.slideshare.net/mobile/juliaberardo9/aula-3-anatomia-
pele-e-anexos 
 
• https://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/rev
estimento2.php 
 
• https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Aves 
https://pt.slideshare.net/mobile/juliaberardo9/aula-3-anatomia-pele-e-anexos
https://pt.slideshare.net/mobile/juliaberardo9/aula-3-anatomia-pele-e-anexos
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/revestimento2.php
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/revestimento2.php

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