Anatomia do sistema genital masculino

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1 Anatomia – 5º SEMESTRE 
O sistema genital humano produz, 
armazena, nutre e transporta os 
gametas; produz hormônios sexuais. 
Órgãos sexuais: 
• Primários: gônadas 
• Secundários: trato genital; 
órgãos externos; glândulas 
acessórias 
Órgãos genitais: 
• Externos (períneo): pênis, 
uretra e escroto 
• Internos: testículos, epidídimo, 
ductos deferentes e glândulas 
acessórias 
 
 
Diferenciação sexual: 
• 5- 6ª semana: início do desenvolvimento das gônadas: o sistema de ductos internos e a genitália externa do feto são 
capazes de se desenvolver em qualquer fenótipo sexuais (são estruturalmente semelhantes). 
o As cristas gonadais formam protuberâncias na parede dorsal do abdome da região lombar 
▪ Ducto mesonéfrico 
▪ Ducto paramesonéfrico 
• As cristas gonadais se diferenciam em testículos nos homens, com base na proteína SRY, proveniente do epitélio que 
reveste a crista. 
• O ducto mesonéfrico se transforma nos principais ductos sexuais masculinos: epidídimo, ducto deferente e ducto 
ejaculatório. Os ductos paramesonéfricos entram em degeneração 
Descida dos testículos: 
• Gubernáculo do testículo: ligamento gonadal inferior que acompanha o testículo até o escroto 
• 7ª semana de desenvolvimento- contração do gubernáculo (descenso) 
• ATENÇÃO: criptorquidia= falha da descida do testículo para o escroto (com o tempo, pode desenvolver com necrose 
do testículo) 
 
 
2 Anatomia – 5º SEMESTRE 
 
 
Hormônio androgênios (ações 
masculinizantes): 
• Testosterona: 
o Distribuição de pelos corporais 
o Efeitos na voz 
o Efeitos na pele 
o Efeitos nos músculos 
o Matriz óssea 
o Metabolismo 
• Di-hidrotestosterona 
• DHEA 
• Androstenodiona 
No fim do processo puberal, há um estirão do crescimento e, posteriormente, uma desaceleração, até a fusão completa das 
epífises. 
O que marca a puberdade é a ação do hormônio estimulador de gonadotrofinas na hipófise, levando a síntese de 
gonadotrofinas que irão agir diretamente nas gônadas. A kisspeptina, é um neuropeptídeo secretado por neurônios do 
hipotálamo e juntamente com o receptor GPR54 estão envolvidos na determinação do início da puberdade. 
O marco inicial da puberdade é o aumento do volume testicular acima de 4ml. Em média, o intervalo entre 2 estágios é de 1 
ano. 
 
• tecido que envolve os testículos; camadas: 
o pele 
o musculo liso (dartos) 
o fáscia escrotal superficial 
o túnica vaginal: serosa que recobre o testículo 
o musculo cremaster: profundamente à derme, com 
função de termorregulação; reflexo cremastérico 
(L1-L2) 
• rafe do escroto (“divisão”) 
• septo do escroto (testículos não se comunicam) 
• inervação: nervo pudendo 
• vascularização: 
o a. pudenda interna e externa 
o v. pudenda interna e extera 
• drenagem: linfonodos inguinais superficiais 
 
3 Anatomia – 5º SEMESTRE 
Envolvido pelo escroto 
Funículo espermático: musculo cremaster + vasos testiculares + nervos + ducto deferente 
➔ escroto 
➔ túnica vaginal do testículo 
➔ túnica albugínea 
o formação de septos 
o lóbulos do testículo 
▪ túbulos seminíferos 
 
células de sertoli= 
• manutenção da barreira hematotesticular 
o isolamento do compartimento luminal 
o liquido tubular – rico em andrógenos, 
potássio e aminoácidos 
o espermatozoides em desenvolvimento – 
antígenos específicos na membrana 
• manutenção da espermatogênese (divisão das espermatogônias e espermatozoides) 
• secreção de inibina 
 
Espermatozoide: 
• cabeça: cromossomos compactados 
• colo: cetríolos 
• peça intermediária: mitocôndrias 
• flagelo (cauda) 
 
 
 
 
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Sêmen: 2 – 5 ml 
• Espermatozoides (4%) 
• Liquido seminal (60%) 
• Liquido prostático (38%) 
• Secreções das glândulas bulbouretrais 
• Plasmina seminal (intimicrobiano) 
 
 
 
 
 
 
Vascularização: 
• artéria testicular: parte abdominal da aorta → trajeto oblíquo → retroperitoneal → canal inguinal → funículo 
espermático 
• plexo pampiniforme: anteriormente ao ducto deferente; termorregulação; drenagem para: 
o veia testicular direita (→ v. cava inferior) 
o veia testicular esquerda (→ v. renal) 
• situado em margem posterior ao testículo 
• ducto do epidídimo- 6m de comprimento 
• ductos eferentes 
• divisões: cabeça, corpo e cauda 
• local de maturação dos espermatozoides e ganho de movimentação (proteínas inibidoras) 
 
• ducto fibromuscular 
• mede cerca de 45cm 
• ascende como parte do funículo espermático 
• posterior e inferiormente (lateral da bexiga urinária) 
• margem superior da próstata 
• ampola do ducto deferente – se abre juntamente com a glândula seminal no ducto ejaculatório 
• união do ducto deferente com o ducto da glândula seminal 
• 2cm 
• Termina na parte prostática da uretra 
 
5 Anatomia – 5º SEMESTRE 
• Ducto deferente 
• Artéria testicular 
• Plexo pampiniforme 
• Nervo genitofemoral, ramo genital (inervação do músculo cremaster) 
• Vasos linfáticos 
• Fibras autônomas (plexo testicular) 
 
OBS: Vasectomia (deferectomia) 
Localização: face posterior da bexiga urinária 
Secreção: 
• Viscosa 
• Mesma concentração do plasma 
• Nutrientes 
• Proteínas de coagulação 
• Prostaglandinas (muco cervical/ útero) 
• Espermatozoides altamente móveis 
 
 
 
Localizada no colo da bexiga urinaria, parte inferior; 
Formato triangular; aumenta com a idade (hiperplasia prostática benigna); 
Secreção: 
• Esbranquiçada (leitosa) 
• pH 6,5 
• enzimas proteolíticas 
Vascularização: 
• artérias: 
o vesical inferior 
o pudenda interna 
o retal media 
• veias 
o plexo venoso prostático 
Zonas prostáticas: 
 
6 Anatomia – 5º SEMESTRE 
➔ Zona central/ inteira: 25% do tecido glandular; entre o ducto ejaculatório até sua abertura e a uretra 
➔ Zona periférica ou zona externa: 70% do tecido 
glandular; segmento que reveste posteriormente 
a zona interna 
➔ Zona anterior: área livre de glândulas 
anteriormente à uretra 
➔ Zona periuretral: faixa estreita de tecido 
imediatamente ao redor do segmento proximal da 
uretra 
➔ Zona de transição ou de passagem (5% do tecido 
glandular): em ambos os lados, lateral à zona 
periuretral. 
Obs: o adenoma começa a partir da zona de transição, em 
direção ao interior da glândula e comprime, consequentemente, a uretra. 
Obs2: o carcinoma começa a partir da zona externa, disfunções na micção são raras. 
Exame de toque: detectar alguma alteração no tamanho da próstata. 
Procedimentos para tumores de próstata: resectoscopia ou cirurgia para retirada da próstata 
 
Localização: 2 localizadas próximas ao bulbo do pênis 
Ducto com trajeto paralelo à uretra, que se abrem no bulbo do pênis; 
Secreção alcalina com função de lubrificação; - 1ª secreção a ser liberada 
 
Tubo comum: passagem de urina e sêmen 
Dividida em: 
• Parte prostática 
• Parte membranácea 
• Parte esponjosa 
• Óstio externo da uretra 
Obs: Hipospadia: formação da uretra na porção inferior do pênis; / epispadia: formação da uretra no dorso do pênis; 
Órgão da cópula 
Anatomia: raiz do pênis, corpo e glande. 
 
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• Raiz: ramos, bulbo, músculos isquiocavernoso e bulboesponjoso; 
• Corpo: 2 corpos cavernosos e 1 esponjoso 
• Glande: fossa navicular e óstio externo da uretra 
o Coroa da glande 
o Colo da glande 
 
 
A pele que cobre o pênis é fina, com pigmentação escura em relação à adjacente. No colo da glande, a pele e a fáscia do pênis 
são prolongadas → prepúcio do pênis 
Obs: prepúcio muito alongado, que impede a exposição da glande → fimose. 
 
LIGAMENTOS: 
• Ligamento suspensor do pênis (se origina na face anterior da sínfise púbica) 
o Segue inferiormente e divide-se para formar uma alça que está fixada à 
fáscia profunda do pênis na junção de sua raiz e corpo. Fixa os corpos 
eréteis do pênis à sínfise púbica. 
• Ligamento fundiforme do pênis: desce na linha mediana a partir da linha alba 
superior à sínfise púbica. O ligamentodivide-se para circundar o pênis e depois de 
une e se funde inferiormente à túnica dartos, formando o septo do escroto. 
 
 
8 Anatomia – 5º SEMESTRE 
 
O ato sexual masculino resulta de mecanismos reflexos integrados na medula espinal; podem ser iniciados por estimulação 
psíquica ou estimulação psíquica ou estimulação real nos órgãos sexuais. 
ESTÍMULO NEURONAL – glande do pênis 
• Terminações nervosas 
• Nervo pudendo 
• Plexo sacral 
• SNC 
ÂNUS, ESCROTO E PERÍNEO 
ELEMENTO PSÍQUICO 
EREÇÃO PENIANA: 
• Estímulo parassimpático 
• Liberação de NO 
• Liberação de VIP 
• Liberação de acetilcolina 
• GMPc – ereção de fato 
• Compressão venosa – m. isquiocavernoso 
LUBRIFICAÇÃO 
EMISSÃO: 
• Clímax da relação 
• Formação do sêmen 
• Ducto ejaculatório 
EJACULAÇÃO: 
• Enchimento da uretra 
• Sinais sensoriais -> medula (sensação de plenitude) 
• Contrações rítmicas dos ductos e órgãos sexuais internos; 
• Contrações dos músculos bulboesponjoso e isquiocavernoso 
• Aumento da pressão 
• Ejaculação (expulsão) 
 
 
 
 
 
 
 
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