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INTRODUÇÃO Apesar de o laser não ser uma nova tecnologia, sua utilização na aquisição de dados geográficos é relativamente recente. Seu uso em sistemas LIDAR (Light Detection and Ranging) vem demonstrando uma excelente capacidade para a aquisição de uma grande quantidade de informações, em pequeno intervalo de tempo. Ele é utilizado para fazer mapeamento das características e formas da Terra. A palavra LIDAR é uma abreviatura da do inglês "Light Detection And Ranging" e representa os sensores remotos usados na produção cartográfica que empregam como fonte de energia um raio laser que opera na região do Espectro Eletromagnético do ultravioleta ao infravermelho distante (FRANCO, 2006). Esse é um sistema ativo de sensoriamento remoto utilizado para medir a distância entre o sensor e a superfície de estudo. Através da velocidade da luz, o tempo armazenado é convertido em distância, e quando associado às informações de posicionamento (GPS/INERCIAL) obtêm-se as coordenadas 3D. A tecnologia LIDAR pode ser empregada em plataformas do tipo móvel ou fixa, de acordo com a finalidade do mapeamento. Seu funcionamento baseia-se na utilização de um feixe de laser emitido em direção aos objetos. A palavra Laser é uma abreviatura, representando as iniciais da frase "Light Amplification by Stimulated Emisson of Radiation" (amplificação de luz por emissão estimulada de radiação), é simplesmente um conversor de energia em que aproveita o processo de estimulação da emissão para concentrar certa parte desta energia em radiação de uma só freqüência, movendo-se em uma só direção (FRANCO, 2006). Esta capacidade de propagação em uma só direção permite gerar linhas retas perfeitas para alinhar objetos, determinar paralelismo, nivelar superfícies e controlar deslocamentos, entre outras aplicações (FRANCO, 2006). À distância (R) do sensor até a superfície é baseado no tempo de viagem do sinal (t) para cobrir o percurso com base na velocidade da luz(c) desde sua emissão até seu retorno depois de refletido em superfície, R = 1/2ct. Os Sistemas LIDAR, também chamados de sistemas de perfilamento a laser, depende basicamente da detecção de luz refletida em uma superfície natural ou artificial. Assim, esta reflexão depende das características desta superfície. O desvio de feixes de laser emitidos é de 10 a 20% em terrenos arenosos, de 30 a 50% em vegetação e de 50% a 80% em coberturas metálicas de edifícios (FRANCO, 2006). A densidade espacial nominal destes pulsos de laser projetados na terra varia dependendo da taxa de pulsos, da altitude de vôo e da velocidade da plataforma, de modo geral grandes volumes de dados são coletados. Esses sensores hoje geram e discriminam de 10.000 a 167.000 pulsos por segundo (FRANCO, 2006). Chuva ou nuvens muito densas entre o local perfilado e a aeronave, são consideradas interrupções físicas. Os fabricantes argumentam que os mesmos impedimentos para luz visível são os impedimentos para o perfilamento a laser, uma vez que se trata de luz dentro do espectro visível (FRANCO, 2006). O recurso de medição de mais de uma resposta (ecos) do feixe de laser permite num processamento posterior que se faça a distinção de objetos acima do solo. A intensidade do sinal de retorno é uma importante informação suplementar que pode ser vista como uma imagem em uma faixa muito estreita do comprimento de onda (infravermelho próximo), podendo contribuir bastante com os algoritmos da classificação, permitindo a separação da vegetação e de outros objetos e identificando o tipo de superfície que refletiu o sinal (AMGAA, 2003). O ângulo e a freqüência da emissão do feixe laser combinados com a altura de vôo e a velocidade da aeronave determinam a densidade e a distribuição dos pontos na superfície, a largura da faixa perfilada é proporcional ao ângulo de abertura do sensor e da altura de vôo (FRANCO, 2006). O sistema dispõe ainda de um receptor de GPS na aeronave que registra sua posição a intervalos fixos e outro receptor no solo provê a correção diferencial para a determinação de posição mais precisa (FRANCO, 2006). Os sensores ativos (sensores de varredura a laser ou radar) apresentaram-se como excelentes alternativas na produção de informação cartográfica, permitindo capturar dados em áreas onde outros sensores como os da aerofotogrametria apresentam dificuldades de visibilidade (FRANCO, 2006). A princípio o LIDAR foi usado somente na obtenção de Modelos Digitais de Elevação (terreno e superfície), porém sua grande vantagem frente à fotogrametria convencional é o mapeamento aéreo em áreas onde a imagem fotográfica não oferece o contraste e textura necessária, como por exemplo, regiões costeiras contendo largas faixas de areia. A tecnologia LIDAR é baseada nos mesmos princípios utilizados no sistema RADAR, com a diferença de que, ao invés do uso de ondas de radio para localizar os objetos de interesse, o sistema LiDAR utiliza pulsos laser. A tecnologia LIDAR foi inicialmente previsto para utilização em levantamento de dados para elaboração de Modelos Digitais de Elevação (MDE), em que os métodos tradicionais não eram suficientes, principalmente em áreas de difícil acesso (FRANCO, 2006). HISTORICO Sensoriamento remoto moderno baseado na tecnologia laser começou em 1970 com esforços da NASA que trabalham com protótipos no ar para eventual implantação do sensor orbital. Estes esforços foram em grande parte destinado a propriedades da atmosfera e da água do oceano, dossel da floresta, e das camadas de gelo, e não para o mapeamento topográfico de medição. Esses usos científicos de LIDAR continuam evoluindo. As investigações científicas na Universidade de Stuttgart provaram a alta precisão geométrica de um sistema de perfis a laser, mas naquela época (meados de 1980) a falta de um GPS / IMU solução comercial confiável para o posicionamento do sensor apresentou um obstáculo significativo para o desenvolvimento (THE PENNSYLVANIA STATE UNIVERSITY, 2014). A demanda por sistemas de GPS / IMU para uso em aerofotogrametria impulsionou o rápido desenvolvimento das tecnologias de georreferenciamento direto. A gama de satélites GPS que possuem configuração completa fornecem a cobertura necessária para as operações generalizadas. Unidades de medição inercial de alta precisão tornou-se disponível. Em meados da década de 1990, os fabricantes de scanner a laser estavam entregando sensores LIDAR capazes de 2.000 a 25.000 pulsos por segundo para clientes comerciais que pretendem utilizá-las exclusivamente para aplicações de mapas topográficos. Embora primitivo pelos padrões de hoje, estes instrumentos no final da década de 1990 foram robustos o suficiente para validar a crescente crença na tecnologia LIDAR como o “caminho do futuro.” Sistemas LIDAR daquela época já estava entregando conjuntos de dados extremamente densos, os dados que nunca poderiam ser alcançados pelo levantamento terra ou fotogrametria. A comunidade de usuários geoespacial tornou-se extremamente interessado em dados LIDAR, não só pela sua capacidade de mapear a superfície terra nua, mas também pela sua promessa para extração de características (edifícios e estradas), como caracterização do dossel da floresta (THE PENNSYLVANIA STATE UNIVERSITY, 2014). Quando os dados LIDAR foi apresentado à comunidade o mapeamento, os dados do terreno e de recursos de alta resolução geralmente eram produzidos utilizando a fotogrametria. O radar, embora muito eficiente para grandes áreas, a única capacidade sua é de penetrar a cobertura de nuvens, além de caro para mobilizar ele exige conhecimentos especializados para o processamento e interpretação dos dados. O radar também possui certas limitações para medir as elevações de terra sob dossel da floresta. A cobertura do solo de um sensor LIDAR aerotransportado é muito semelhante ao de uma câmera aérea tradicional. O LIDAR tambémé capaz de "ver" entre as árvores em áreas florestais, onde os técnicos fotogramétricos têm dificuldade em interpretar a elevação do terreno. LIDAR apresentado um método rápido, preciso e direto de geração de dados em 3 dimensões, por isso, como o custo de instrumentos e serviços estabilizado, tornou-se rapidamente uma solução de mapeamento muito atraente (THE PENNSYLVANIA STATE UNIVERSITY, 2014). A demanda para os conjuntos de dados caracteristicamente densos do LIDAR acelerou rapidamente, no entanto, os software CAD e GIS no início de 2000 não foi capaz de processar de forma eficiente tais volumes de dados. O início dos anos 2000 foi marcado por rápidas melhorias nos sistemas de processamento de dados e arquitetura de TI de apoio necessários para lidar com os terabytes de dados que estão sendo produzidos pelo scanner. Este período pode ser caracterizada por: Scanners robustos, estáveis e capazes de coletar mais de 50.000 pulsos por segundo. GPS no ar confiável e sistemas de medição inercial para georreferenciamento consistentemente preciso. Captura e processamento de intensas medições do LIDAR (reflectância), que poderia ser usado para gerar imagens de varredura. Melhoria do manuseio de dados de pontos pelo GIS e CAD. Criação de software específico para processamento dos dados bruto do LIDAR. Novas empresas que se especializam na coleta e processamento de dados do LIDAR, como o mapeamento de alta precisão da linha de energia. Infraestrutura de TI, incluindo processadores mais rápidos, processamento distribuído e maciço, mas acessível, soluções de armazenamento. Como a demanda por dados LIDAR cresceu, assim como a necessidade de diretrizes, especificações técnicas e padrões de precisão. Entidades governamentais norte-americanas, especificamente FEMA , o US Army Corps of Engineers (USACE), USGS e o Federal Geographic Data Committee ( FGDC ) desenvolveu normas para a garantia da qualidade e precisão de relatórios. As associações profissionais, tais como as International and American Societies for Photogrammetry and Remote Sensing (ISPRS e ASPRS), desde locais para a troca rápida de ciência e pesquisa aplicações baseadas no uso de dados LIDAR em muitos domínios de aplicação. Embora não existam normas públicas ainda disponíveis para os dados LIDAR ou produtos derivados, o ASPRS desenvolveu o Lidar Archive Standard (LAS), para troca de dados binário de dados LIDAR, que tem sido amplamente aceito pelos fabricantes de sensores, desenvolvedores de software e os usuários finais (THE PENNSYLVANIA STATE UNIVERSITY, 2014). O LIDAR vem demonstrando grande potencial em diversas áreas de aplicação, tais como planejamento, tais como: planejamento costeiro, avaliação de riscos de inundações, telecomunicações e redes de transmissão de energia, florestas, agricultura, petróleo, transportes, planejamento urbano, mineração, avaliação de danos após tempestade na praia, mapeamento das camadas de gelo da Groelândia, entre outros. O LIDAR pode ser utilizado para: obtenção de perfis de superfície da linha costeira e dunas com pouco relevo; áreas úmidas e alagadas onde nenhum ponto em terra pode ser instalado devido a acesso restrito; áreas da floresta onde a cobertura da vegetação impede a visibilidade do solo nas fotografias; no planejamento de estradas e linhas de energia onde o mapeamento e feito em corredores estreitos; e operações de abertura de áreas de mineração onde os dados finais devem ser coletados dentro de poucas horas (GREEN et al., 1996 apud Franco, 2006). PRINCÍPIOS E COMPONENTES DE FUNCIONAMENTO O principio de funcionamento do sistema de varredura laser consiste na emissão de um pulso laser de uma plataforma (aérea, terrestre ou orbital) com uma elevada frequência de repetição. O tempo de retorno dos pulsos laser entre a plataforma e os alvos é medido pelo sensor, permitindo a estimativa destas distâncias (Baltsavias, 1999; Wagner et al., 2004 apud GIANGO, 2010). O sistema LIDAR apresenta sua própria fonte de energia, neste caso, uma fonte de luz, o laser, a qual emite radiação eletromagnética em ondas curtas (1-10 µm) sendo sensível as perturbações atmosféricas (Andersen et al., 2006 apud GIANGO, 2010) e assim, é considerado um método direto na captura de dados e classificado como um sensor ativo. Os componentes que integram o sistema de varredura a laser são: Plataforma Originalmente esses sensores foram empregados em plataformas orbitais, onde se dificultava a captura do sinal refletido devido à alta dispersão do mesmo considerando a grande distância do sensor. Por este motivo, o sensor a Laser foi empregado para estudar outros fenômenos. Nos últimos anos se empregou esta tecnologia a bordo de aeronaves, apresentando resultados interessantes do ponto de vista cartográfico, ao poder captar centenas de pontos por segundo sobre a superfície em estudo, gerando uma estrutura de dados que descrevem o relevo da superfície estudada. Essa aeronave tem uma abertura, mesma das aeronaves preparadas para coberturas aéreas, no fundo onde o laser é direcionado diretamente para o solo ou embarcado num helicóptero. A velocidade, altura de vôo e ângulo de abertura são preestabelecidos em programas de planejamento inicial do mapeamento, porém, os seus movimentos são descritos e posteriormente utilizados no tratamento dos dados. O perfilamento é feito no sentido transversal à direção de vôo com um ângulo de abertura especificado pelo operador. Sistema de posicionamento - Receptores GPS+IMU O IMU é uma abreviação da expressão inglesa “Inertial Measurement Unit”, ou seja, Unidade de Medição Inercial. Estes são componentes fundamentais na exatidão do produto, pois permitem que o sistema execute com precisão o cálculo da posição da plataforma do sensor. Esta integração permite manter a autonomia dos sistemas inerciais para navegação com as modernas capacidades oferecidas pelo Sistema Global de Posicionamento. Os sistemas inerciais apóiam-se no princípio da inércia e na relação existente entre as acelerações e a posição. Usam-se acelerômetros e giroscópios para a determinação da velocidade e altitude do conjunto de sensores montados a bordo do avião, fornecendo os parâmetros de navegação da plataforma do sensor com um alto grau de precisão. No caso, no sistema GPS+IMU, a posição calculada dos receptores GPS (a bordo da aeronave e a estação Base) é ajustada com os parâmetros de variação detectados pelo sistema inercial, melhorando a precisão do posicionamento. O resultado final é um posicionamento obtido com uma sólida tecnologia inercial e com a elevada precisão do sistema GPS. Porém, no monitoramento da posição aeronave/sensor a orientação do IMU pode ser uma fonte de erro para o sistema, se não instalado corretamente. A indústria sugere rotineiramente entre 15 e 25 cm RMSE de exatidões resultantes da elevação sobre áreas sem florestas (por exemplo, concreto nivelado). Todo sensor LIDAR operacional é submetido a testes de desempenho sobre uma superfície ideal, tal como um telhado plano de edifício. Este teste ajuda a calibrar o sensor e também avaliar a exatidão horizontal e vertical sobre a superfície ideal e fornece uma visão de tendência dos dados reais coletados em aplicações rotineiras. No caso do GPS, um equipamento bem instalado na aeronave e uma estação no solo podem proporcionar uma qualidade na ordem do decímetro. Scanner O scanner é responsável por receber a resposta de cada pulso, ou seja, os ecos ao serem refletidos pelos objetos presentes na superfície mapeada. Ele é composto por um dispositivo óptico de espelhos oscilantes e tem como função medir distâncias entre o sensor e os objetos presentes na superfície de estudo ao registrar e processar a diferença de tempo entre o sinal (pulso laser) emitido pelo sensor e a sua resposta depois de interagir com o alvo.Computador e tela para Visualizar a rota do vôo. O sistema dispõe de um computador a bordo da aeronave que lhe permite controlar os parâmetros obtidos no planejamento. No caso do sistema ALTM 3100 da empresa Optech Inc., o mesmo software de planejamento dispõe de uma variante para empregá-lo em tempo real, durante o vôo, observando as mesmas informações efetuadas ao momento do planejamento, mas integrando-o aos movimentos e direção da nave. Tanto o operador do sistema LIDAR, quanto o piloto da aeronave tem disposto em suas telas, dados do vôo segundo o planejamento efetuado, podendo ser alterado em função de fatores ambientais. Dentre esses dados, a existência de área sem cobertura de laser, os movimento da aeronave de forma que não exceda os valores previamente determinados, situação de comunicação dos satélites com o receptor GPS de bordo. O computador ainda armazena os dados do receptor DGPS, os relatórios de vôo (flightlog) que contém informações como velocidade da aeronave, altura de vôo, tempo de perfilamento, observações de tempo, entre outras informações descritas linha por linha de vôo. Difusão do LIDAR no mundo e no Brasil Em 2001 foi introduzida a técnica LIDAR em território brasileiro sendo ainda o primeiro sistema a ser adquirido na América do sul (Braudalise, 2001 apud FRANCO, 2006). De acordo com os dados compilados por Flood (2000) encontram-se em operação no mundo, 86 sistemas LIDAR, entre comerciais, de teste e de proprietários, e 83 destes estão associados a organizações privadas, governamentais ou de pesquisa. Os três maiores fabricantes são: Optech Inc (canadá), Leica Geosystems (Suíça) e a Top Eyed AB (Suécia); Uma boa parte dos sistemas LIDAR que são denominados sistemas proprietários, ou seja, são projetados, construídos e operados pelas próprias organizações comerciais usuárias; Dos sistemas em operação, 46 encontram-se na América do Norte (EUA e Canadá), 21 na Europa, 12 na Ásia e apenas 4 na América do sul, sendo 3 no Brasil. Os modelos mais recentes no mercado são: - ALTM Gemini (Optech Inc.), mais recente lançamento com uma freqüência de 167 kHz, - Falcon III (TopoSys GmbH), atinge acurácias de 0,10 e 0,20 metros horizontal e vertical. - ADS40 (LH Systems) lançado em 2006 no XIX congresso ISPRS em Amsterdam, Holanda. Padrões de classificação LIDAR A ASPRS (American Society of Photogrammetry & Remote Sensing) tem subcomitês que constantemente estão relatando estudo sobre os sistemas LIDAR, definindo normas específicas para calibração e tolerâncias de resultados encontrados, visando assim, contribuir para a definição de interpretações únicas para padrões de classificação desse sistema (FRANCO, 2006). Pesquisas confirmam que os olhos e pele são vulneráveis à radiação laser, sendo que a incidência nos olhos é mais grave que na pele e principalmente quando esses focalizam o feixe de laser a certa distancia, ou quando o feixe focalizado e refletido por uma superfície espelhada (FRANCO, 2006). As características que permitem avaliar qual risco estão sujeitos os seres humanos e animais expostos à radiação laser são: comprimento de onda, potência, duração e taxa de repetição. Porém, um sistema biológico qualquer só sofrerá danos se for capaz de absorver tal radiação (FRANCO, 2006). Aplicações LIDAR em florestas A tecnologia LIDAR tem um grande potencial para realizar medidas diretas e estimativas de variáveis dendrometrias (NILSON, 1996). As medições diretas obtidas dos dados LIDAR são as alturas do dossel da floresta, ou seja, a topografia das copas. Outras características estruturais importantes da floresta, como a biomassa da parte aérea, área basal e diâmetro podem ser obtidos por técnicas de modelagem e/ou estimadas a partir de medições diretas (DUBAYAH et al., 2000 apud GIANGO, 2010). A tecnologia LIDAR vem demonstrando ter grande potencial para a estimativa em extensas áreas florestais, principalmente em áreas de difícil acesso. Países como Canadá, Estados Unidos, Noruega, Finlândia, Suíça e Alemanha vêm liberando as pesquisas sobre aplicação de o sensor LIDAR na área florestal. Aplicações na agricultura A tecnologia de varredura a laser (LIDAR) pode ser utilizado para a detecção antecipada e controle de pragas na lavoura, aplicação seletiva e automática de defensivos agrícolas e cálculo de estimativa de produção. CONCLUSÃO O sistema de mapaemento LIDAR tem um alto potencial a ser explorado. É uma nova tecnologia com uma grande margem para futuros desenvolvimentos especialmente nos algoritmos de geração dos modelos digitais e nos componentes do sistema com maior capacidade de varredura permitindo avanços na capacidade de identificação e classificação de objetos. O método é capaz de alcançar, sem comprometer a precisão do sistema, pontos embaixo de árvores, desta forma permitindo a geração de Modelos digitais de terreno com bons resultados de precisão e acurácia. REFERÊNCIA AMGAA, Tsolmon. 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