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Farmacodinâmica: Estudo dos Efeitos dos Fármacos

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Vitória Barbosa Turma XIII – 2020.1 
 
FARMACODINÂMICA 
 
➢ A farmacodinâmica é o campo da farmacologia que estuda e 
analisa os efeitos fisiológicos dos fármacos nos organismos, 
bem como os mecanismos de ação e a relação entre a concen-
tração do fármaco, os efeitos desejáveis ou colaterais 
• Macete: farmacoDinâmina é a ação da Droga no corpo 
➢ Atenção: A ação do fármaco irá depender diretamente do tipo 
de receptor; o fármaco é responsável por modular respostas 
já existentes, a qual se dá a partir da interação do fármaco 
com o receptor, essa interação irá depender ainda da 
afinidade que o receptor possui para com o fármaco. A afini-
dade será definida a partir da estrutura do receptor e da pola-
ridade da molécula e a resposta gerada poderá ser tanto de 
caráter positivo quanto de caráter negativo 
• Receptores que possuem maior afinidade em conjunto a 
uma elevada concentração de fármacos acabam promovendo um efeito mais prolongado 
➢ Os receptores podem ser divididos em duas partes: uma parte de domínio extracelular (sítio de ligação) e 
um domínio intracelular (sítio de transdução) 
• O processo de fosforilação gera uma resposta positiva, enquanto que um processo de desfosforilação 
irá gerar uma negativa (resposta contrária a que é constitutiva) 
 
TIPOS DE FÁRMACOS 
➢ Agonista completo: composto químico que irá 
se ligar a um receptor celular e ativá-lo para 
provocar uma resposta biológica, geralmente si-
milar à produzida por uma substância fisiológica 
➢ Agonista parcial: composto que irá se ligar a um 
receptor celular, mas não irá causar tanto efeito 
fisiológico quanto um agonista completo 
➢ Agonista inverso: é um composto capaz de se 
ligar ao mesmo receptor que um agonista, mas 
induzindo uma resposta farmacológica oposta 
➢ Antagonista neutro: é um composto que não possui atividade alguma na ausência de um agonista ou 
agonista inverso, mas pode bloquear a atividade de ambos (diferentemente do agonista, o antagonista não 
irá realizar a estabilização conformacional necessária para a ativação do receptor) 
➢ Antagonista competitivo reversível: é um 
composto que irá realizar competição com o 
agonista para se ligar ao sítio de ligação, mas que, 
com o aumento da concentração do agonista se 
dissociará do receptor 
➢ Antagonista competitivo irreversível: é um 
composto que irá realizar competição com o 
agonista para se ligar ao sítio de ligação e que, 
independente da concentração de agonistas ele não 
irá realizar a dissociação 
• Exemplo clínico: em um quadro de miastenia 
gravis ocorre a destruição dos receptores de 
AcH, o tratamento se dá com o uso de fisos-
tigmina, que é um antagonista competitivo re-
versível responsável por realizar a inibição das 
AchE (enzima que contribui com a dissociação 
da AcH); em contrapartida, o paration se-ria um 
exemplo de antagonista competitivo irreversível da AchE, essa inibição irreversível pode gerar um 
quadro de degeneração Walleriana 
➢ Antagonista alostérico/ não competitivo/ sem receptor: esse composto irá se ligar a um outro sítio de 
ligação do receptor, logo, ele não realiza competição com o agonista; no entanto, ele altera a conformação 
do receptor impossibilitando a atuação/ligação do outro composto 
• Antagonista fisiológico: ativa ou bloqueia mais comumente um receptor que medeia uma resposta 
fisiologicamente oposta áquela do receptor agonista 
• Antagonista químico: inativa o agonista específico ao modificá-lo ou sequestra-lo, de modo que o ago-
nista não é mais capaz de ligar-se ao receptor e de ativa-lo 
• Exemplo clínico: antirretrovirais

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