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Medidas Cautelares Processo Penal

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Medidas Cautelares 
Restrição Cautelar de Direitos, aplica-se não porque o agente é culpado e sim 
para proteger a sociedade. Já que até a Sentença Condenatória Penal 
Transitada em Julgado vige o principio da presunção de inocência 
 
 
Aspectos do Princípio da Presunção de Inocência 
 Inversão do ônus da prova 
 Prova em favor do acusado em casos de duvidas 
 Avaliação da restrição da cautelar de direitos diante de extrema 
necessidade 
 
 
 
 
 
 
 
As Medidas Cautelares podem ser: 
 Natureza Real > ligadas ao Patrimônio chamadas de medidas 
assecuratórias 
 Natureza Pessoal > ligadas a Liberdade e são dividas em: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 5º LVII CF - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de 
sentença penal condenatória; 
 
Fato 
 
Regra: Liberdade 
Exceção: Risco > Restrição de Direitos 
 
Prisões Processuais. 
 Flagrante 
 Preventiva 
 Temporária 
Medidas diversas da prisão. 
(art. 319) 
Sentença 
Penal 
Condenatória 
Transitada 
em Julgado 
 
Pena 
 
Informação 
 
Processo 
 
Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão: 
I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades; 
II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o 
indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações 
III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o 
indiciado ou acusado dela permanecer distante; 
IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou 
instrução; 
V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e 
trabalho fixos; 
 VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo 
receio de sua utilização para a prática de infrações penais; 
VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os 
peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração; 
VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu 
andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial; 
IX - monitoração eletrônica. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art26
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Disposições gerais. 
Para que seja decretada as medidas cautelares são necessários 
 Fumus Comissi Delicti: Prova de existência do crime, indícios de autoria 
ou participação 
 
 
 Preiculum libertatis: Necessidade de 
 
 Adequação da medida: 
 
 
a) A Legitimidade para decretar as medidas cautelares 
é em REGRA: do JUIZ. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exceção para decretar a as medidas cautelares: 
 Autoridade policial pode prender em flagrante e atribuir fiança 
 Qualquer o povo pode prender em flagrante 
 
 
 
Antes do Pacote Anticrime 
O juiz podia decretar as medidas cautelares 
de OFICIO ou por PROVOCAÇÃO 
Aplicação da Lei Penal. 
 
Investigação ou instrução criminal 
 Nos casos previsto em lei para 
evitar a pratica de infrações 
penais 
Proporção da medida a gravidade do crime 
 
Depois do Pacote Anticrime 
O juiz só pode decretar as medidas 
cautelares por PROVOCAÇÃO. 
 
Obs.: a prisão em flagrante não se decreta somente analisa sua legalidade 
 
Durante a investigação criminal: Juiz de Garantia 
Durante o Processo: é o Juiz da instrução e 
julgamento 
Art. 3- B. CPP 
V - decidir sobre o requerimento de prisão provisória ou outra medida cautelar, 
observado o disposto no § 1º deste artigo; 
VI - prorrogar a prisão provisória ou outra medida cautelar, bem como substituí-
las ou revogá-las, assegurado, no primeiro caso, o exercício do contraditório 
em audiência pública e oral, na forma do disposto neste Código ou em 
legislação especial pertinente; 
 
 
 
Art. 3-C. CPP. § 1º Recebida a denúncia ou queixa, as questões pendentes 
serão decididas pelo juiz da instrução e julgamento. 
§ 2º As decisões proferidas pelo juiz das garantias não vinculam o juiz da 
instrução e julgamento, que, após o recebimento da denúncia ou queixa, 
deverá reexaminar a necessidade das medidas cautelares em curso, no prazo 
máximo de 10 (dez) dias 
Art. 301. CPP. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que 
seja encontrado em flagrante delito. 
 
Art. 322. CPP. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de 
liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. 
 
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b) Contraditório ou ampla defesa. 
Regra: Prévio ou seja após decretada a medida intima-se a 
parte em 5 dias para apresentar sua defesa. 
Exceção: Urgência ou Ineficácia da medida . Contraditório 
Diferido 
 
 
 
 
 
c) Aplicadas de forma ISOLADAMENTE ou 
CUMULATIVAMENTE. 
 
 
d) Descumprimento. 
 
 
 
 
e) Caráter Rebus Sic Stantibus. O juiz pode revogar ou substituir a 
medida quando faltar o motivo ou decreta-la novamente se 
houver novos motivos. 
 
 
f) Prisão preventiva tem caráter EXEPICIONAL 
“ultima ratio” 
 
 
 
Prisões Cautelares 
 
 
 
 
 
Art. 282. CPP. § 3º Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao receber o 
pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, para se manifestar no prazo de 5 (cinco) 
dias, acompanhada de cópia do requerimento e das peças necessárias, permanecendo os autos em juízo, e os 
casos de urgência ou de perigo deverão ser justificados e fundamentados em decisão que contenha elementos do 
caso concreto que justifiquem essa medida excepcional. 
Art. 282. CPP. § 1
o
 As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente. 
1º) Substitui por outra medida 
2º) Impor outra cumulação 
3º) Ultimo caso: Prisão Preventiva 
Art. 282. CPP§ 4º No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, mediante requerimento 
do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, 
em último caso, decretar a prisão preventiva, nos termos do parágrafo único do art. 312 deste Código. 
Art. 282. CPP§ 5º O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a medida cautelar ou substituí-la quando 
verificar a falta de motivo para que subsista, bem como voltar a decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. 
Art. 282. CPP § 6º A prisão preventiva somente será determinada quando não for cabível a sua substituição por 
outra medida cautelar, observado o art. 319 deste Código, e o não cabimento da substituição por outra medida 
cautelar deverá ser justificado de forma fundamentada nos elementos presentes do caso concreto, de forma 
individualizada. 
Prisão Penal > REGRA. 
Decorre de uma sentença penal 
condenatória 
 
Prisão Processual > Exceção. 
Ocorre antes do transito em julgado 
 Flagrante 
 Preventiva 
 Temporária 
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1) Mandado judicial 
Tem que haver uma ordem escrita e fundamentada da autoridade 
judiciária competente para que ocorra a prisão cautelar. 
 
 
 
 
 
 
 
Requisitos do mandado de prisão judicial: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segundo o STF: é imprescindível à decretação de prisão preventiva a 
adequada fundamentação, com a indicação precisa, lastreada em fatos 
concretos, da existência dos motivos ensejadores da constrição cautelar. 
 Inaceitável que a só gravidade do crime imputado à pessoa seja 
suficiente para justificar a sua segregação provisória. O modus operandi pode ser motivo para auxiliar na justificação da 
decretação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 285. A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado. 
Nos casos de prisão em flagrante há a dispensa dessa ordem escrita 
visto que qualquer pessoa do povo ou mesmo a autoridade policial 
podem prender em flagrante. 
Art. 285. Parágrafo único. O mandado de prisão: 
a) será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade; 
b) designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou sinais característicos; 
c) mencionará a infração penal que motivar a prisão; 
d) declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração; 
e) será dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução. 
Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre motivada e 
fundamentada. 
 
§ 1º Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer outra cautelar, o juiz deverá 
indicar concretamente a existência de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da 
medida adotada. 
 
§ 2º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou 
acórdão, que: 
 
I - limitar-se à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a 
causa ou a questão decidida; 
 
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no 
caso; 
 
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; 
 
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a 
conclusão adotada pelo julgador; 
 
V - limitar-se a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos 
determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos; 
 
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem 
demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento. 
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2) Mandado Policial. 
 
 
 
 
 
 
3) Execução da prisão. 
3.1) Requisição da prisão: pode ser feita por qualquer meio de 
comunicação desde seja averiguado autenticidade do mandado de 
prisão expedido. 
 
 
 
 
3.2) Banco de dados sobre mando de prisão: quem registra é JUIZ. 
Quem mantem, regulamenta e implementa é p CNJ. 
Para que possa ser efetuado a prisão com base no bando de dados 
qualquer policial pode fazer, ou seja, PM; PC; PF; PRF e Policia 
Processual tanto a PPF ou PPE/DP 
Obs.: agente administrativo não é agente policial portanto não pode 
efetuar mandado de prisão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4) Realização da Prisão 
Art. 297. Para o cumprimento de mandado expedido pela autoridade judiciária, a autoridade policial poderá 
expedir tantos outros quantos necessários às diligências, devendo neles ser fielmente reproduzido o teor do 
mandado original.. 
Mandado Judicial Para o delegado 
Despacha 
Então o delegado expede seu próprio 
mandado 
Art. 299. A captura poderá ser requisitada, à vista de mandado judicial, por qualquer meio de comunicação, 
tomadas pela autoridade, a quem se fizer a requisição, as precauções necessárias para averiguar a autenticidade 
desta. 
Art. 289-A. O juiz competente providenciará o imediato registro do mandado de prisão em banco de dados 
mantido pelo Conselho Nacional de Justiça para essa finalidade. 
§ 1
o
 Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho 
Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu. 
§ 2
o
 Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão decretada, ainda que sem registro no Conselho Nacional de 
Justiça, adotando as precauções necessárias para averiguar a autenticidade do mandado e comunicando ao juiz 
que a decretou, devendo este providenciar, em seguida, o registro do mandado na forma do caput deste artigo. 
§ 3
o
 A prisão será imediatamente comunicada ao juiz do local de cumprimento da medida o qual providenciará a 
certidão extraída do registro do Conselho Nacional de Justiça e informará ao juízo que a decretou. 
§ 4
o
 O preso será informado de seus direitos, nos termos do inciso LXIII do art. 5
o
 da Constituição Federal e, 
caso o autuado não informe o nome de seu advogado, será comunicado à Defensoria Pública. 
§ 5
o
 Havendo dúvidas das autoridades locais sobre a legitimidade da pessoa do executor ou sobre a identidade 
do preso, aplica-se o disposto no § 2
o
 do art. 290 deste Código. 
§ 6
o
 O Conselho Nacional de Justiça regulamentará o registro do mandado de prisão a que se refere 
o caput deste artigo. 
Art. 290 .§ 2
o
 Quando as autoridades locais tiverem fundadas razões para duvidar da legitimidade da pessoa do 
executor ou da legalidade do mandado que apresentar, poderão pôr em custódia o réu, até que fique esclarecida 
a dúvida. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art5lxiii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#art290
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a) O policial se identifica 
b) Apresenta o mandado 
c) Intima o acusado para acompanha-lo 
 
 
Existem algumas restrições ao cumprimento do mandado como: 
1) Preservar a intimidade do acusado 
2) Evitar constrangimentos 
3) Preservas a incolumidade física, moral e social 
4) Conhecer todos os executores do mandado e os motivos da prisão. 
 
 
 
 
 
 
 
Além disso a exibição do mandado é OBRIGATÓRIA. Também o preso tem 
direito de ser informado de seus direitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Local e horário para a apresentação do mandado. 
Durante o dia Durante a noite 
Mandado Judicial -------------------------------- 
Flagrante Flagrante 
Prestar socorro Prestar socorro 
Consentimento do morador Consentimento do morador 
 
Art. 291. A prisão em virtude de mandado entender-se-á feita desde que o executor, fazendo-se conhecer do 
réu, Ihe apresente o mandado e o intime a acompanhá-lo. 
É o juiz das 
garantias que 
assegura 
esses direitos 
Art. 3º-F. O juiz das garantias deverá assegurar o cumprimento das regras para o tratamento dos 
presos, impedindo o acordo ou ajuste de qualquer autoridade com órgãos da imprensa para 
explorar a imagem da pessoa submetida à prisão, sob pena de responsabilidade civil, 
administrativa e penal. 
Parágrafo único. Por meio de regulamento, as autoridades deverão disciplinar, em 180 (cento e 
oitenta) dias, o modo pelo qual as informações sobre a realização da prisão e a identidade do 
preso serão, de modo padronizado e respeitada a programação normativa aludida no caput deste 
artigo, transmitidas à imprensa, assegurados a efetividade da persecução penal, o direito à 
informação e a dignidade da pessoa submetida à prisão. 
 
Art. 5ºCF. LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, 
sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado; 
 
LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório 
policial; 
 
Art. 286. O mandado será passado em duplicata, e o executor entregará ao preso, logo depois da 
prisão, um dos exemplares com declaração do dia, hora e lugar da diligência. Da entrega deverá o 
preso passar recibo no outro exemplar; se recusar, não souber ou não puder escrever, o fato será 
mencionado em declaração, assinada por duas testemunhas 
Art. 289-A § 4º O preso será informado de seus direitos, nos termos do inciso LXIII do art. 5o da 
Constituição Federal e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, será comunicado à 
Defensoria Pública. 
 
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Há também que se lembrar que o emprego de força na hora da prisão é caso 
de ultima ratio, ou seja, a regra é não usar-se de força, a não ser que haja 
resistência da prisão ou esteja expresso autilização de força. 
Em caso de utilização de força ela pode ser utilizada contra o preso ou 
terceiros. E seu motivo de utilização pode ser resistência contra o próprio 
executor da ordem de mandado ou terceiros. 
A intensidade da força é aquela indispensável para o cumprimento da medida e 
o executor tem que lavrar auto do uso de força assinado por 2 testemunhas. 
 
 
 
 
5) Uso de algemas: 
 
 
 
 
 
 
 
Se o acusado encontra-se escondido em residência, primeiro pede que o 
morador o entregue ou ele mesmo se entregue. 
 
 Não cumprimento imediato da ordem: 
Durante o dia: entrará à força na casa, arrombando as portas, se preciso; 
Durante a noite: fará guardar todas as saídas, tornando a casa incomunicável, 
e, logo que amanheça, arrombará as portas e efetuará a prisão 
 
 Requisito para entrada a força: 
Verificar com segurança se o réu entrou ou se encontra em alguma casa; 
Convocação duas testemunhas. 
 
 Consequência para morador desobediente: levado à presença da 
autoridade, para que se proceda contra ele como for de direito. 
 
 
 
 
 
 
 
6) Recolhimento a prisão: 
 
 
 
 
Art. 292. Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante ou à determinada por 
autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem poderão usar dos meios necessários para 
defender-se ou para vencer a resistência, do que tudo se lavrará auto subscrito também por duas testemunhas. 
Art. 292.Parágrafo único. É vedado o uso de algemas em mulheres grávidas durante os atos médico-hospitalares 
preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto, bem como em mulheres durante o período de 
puerpério imediato. 
Súmula vinculante 11 STF. Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de 
perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por 
escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão 
ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do estado. 
 
Art. 293. Se o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu entrou ou se encontra em alguma casa, o 
morador será intimado a entregá-lo, à vista da ordem de prisão. Se não for obedecido imediatamente, o executor 
convocará duas testemunhas e, sendo dia, entrará à força na casa, arrombando as portas, se preciso; sendo noite, 
o executor, depois da intimação ao morador, se não for atendido, fará guardar todas as saídas, tornando a casa 
incomunicável, e, logo que amanheça, arrombará as portas e efetuará a prisão. 
 
Parágrafo único. O morador que se recusar a entregar o réu oculto em sua casa será levado à presença da 
autoridade, para que se proceda contra ele como for de direito. 
Requisitos: 
1) Exibição do mandado ao respectivo diretor ou carcereiro; 
2) Entrega de cópia assinada pelo executor ou apresentada a guia expedida pela 
autoridade competente; 
3) Passado recibo da entrega do preso, com declaração de dia e hora. 
 
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Locais do preso provisório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7) Prisões especiais :consiste exclusivamente no recolhimento em local 
distinto da prisão comum. 
Não havendo estabelecimento específico para o preso especial, este 
será recolhido em cela distinta do mesmo estabelecimento. 
A cela especial poderá consistir em alojamento coletivo, atendidos os 
requisitos de salubridade do ambiente, pela concorrência dos fatores 
de aeração, insolação e condicionamento térmico adequados à 
existência humana. 
Quem é recolhido em prisão especial? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direitos e deveres do preso especial: Recolhimento à prisão especial. 
Transporte separado do preso comum. Demais direitos deveres do preso 
comum. 
 
Art. 288. Ninguém será recolhido à prisão, sem que seja exibido o mandado ao respectivo diretor ou carcereiro, a 
quem será entregue cópia assinada pelo executor ou apresentada a guia expedida pela autoridade competente, 
devendo ser passado recibo da entrega do preso, com declaração de dia e hora. 
 
Parágrafo único. O recibo poderá ser passado no próprio exemplar do mandado, se este for o documento exibido. 
 
Prisão das pessoas que foram 
condenadas com transito em 
julgado 
COMUM 
Prisão para o preso provisório 
comum 
Prisão para o preso provisório 
especial. 
Preso militar é no quartel. 
Art. 295. Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição da autoridade competente, quando sujeitos a 
prisão antes de condenação definitiva: 
 
Art. 300. As pessoas presas provisoriamente ficarão separadas das que já estiverem definitivamente condenadas, 
nos termos da lei de execução penal. 
Parágrafo único. O militar preso em flagrante delito, após a lavratura dos procedimentos legais, será recolhido a 
quartel da instituição a que pertencer, onde ficará preso à disposição das autoridades competentes. 
I - Os ministros de Estado; 
 
II - Os governadores ou interventores de Estados ou Territórios, o prefeito do Distrito Federal, seus respectivos 
secretários, os prefeitos municipais, os vereadores e os chefes de Polícia; 
 
III - os membros do Parlamento Nacional, do Conselho de Economia Nacional e das Assembleias Legislativas dos 
Estados; 
 
IV - Os cidadãos inscritos no "Livro de Mérito"; 
 
V – Os oficiais das Forças Armadas e os militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios; 
Obs.: Os inferiores e praças de pré, onde for possível, serão recolhidos à prisão, em estabelecimentos militares, de 
acordo com os respectivos regulamentos 
 
VI - Os magistrados; 
 
VII - os diplomados por qualquer das faculdades superiores da República; 
 
VIII - os ministros de confissão religiosa; 
 
IX - os ministros do Tribunal de Contas;X - os cidadãos que já tiverem exercido efetivamente a função de jurado, 
salvo quando excluídos da lista por motivo de incapacidade para o exercício daquela função; 
 
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8) Acusado no território nacional, mas fora da jurisdição 
Regra: Pede ao juiz do outro estado que utilize dos meios para captura do 
acusado. 
 
 
 
Urgência: Em caso de urgência não utiliza da carta precatória, mas tem que 
averiguar se os fatos são verdadeiros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
9) Perseguição quando o réu passa ao território de outro município ou 
comarca 
 Prisão: no lugar onde o alcançar; 
 Apresentação: imediatamente à autoridade local; 
 Providências da autoridade local: lavrar, se for o caso, o auto de 
flagrante e providenciar a remoção do preso 
 
 
 
 
 
 Perseguição: 
 
a) tendo-o avistado, for perseguindo-o sem interrupção, embora depois o tenha 
perdido de vista; 
b) sabendo, por indícios ou informações fidedignas, que o réu tenha passado, 
há pouco tempo, em tal ou qual direção, pelo lugar em que o procure, for no 
seu encalço. 
 
 Dúvida da autoridade local quanto a legitimidade da pessoa do executor 
ou da legalidade do mandado 
 Desde que haja fundadas razões, poderão pôr em custódia o réu, até 
que fique esclarecida a dúvida. 
 
10) Duração da prisão (prazo) 
 Lei; 
 Razoabilidade/proporcionalidade (motivação). 
 
STJ: a eventual ilegalidade da prisão cautelar por excesso de prazo para 
conclusão da instrução criminal deve ser analisada à luz do princípio da 
razoabilidade, sendo permitida ao juízo, em hipóteses excepcionais, a 
extrapolação dos prazos previstos na lei processual penal. 
 
STJ: o excesso de prazo por motivos que não se justifiquem, como a discussão 
sobre competência, enseja a liberdade, com impetração, se for o caso, de 
habeas corpus. 
Art. 289. Deprecada a sua prisão, devendo constar da precatória o inteiro teor do mandado. 
 
Art. 289 § 1 Havendo urgência, o juiz poderá requisitar a prisão por qualquer meio de comunicação, do qual deverá 
constar o motivo da prisão, bem como o valor da fiança se arbitrada.§ 2 A autoridade a quem se fizer a requisição tomará as precauções necessárias para averiguar a autenticidade da 
comunicação. 
§ 3 O juiz processante deverá providenciar a remoção do preso no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da 
efetivação da medida. 
Art. 290. Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-
lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se 
for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso. 
 
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Flagrante Delito 
É uma espécie de prisão cautelar, mas pode ser considerada também pré 
cautelar, possui natureza processual e administrativa, independe de ordem do 
juiz competente, pois trata-se da prisão da pessoa que está cometendo ou 
acaba de cometer um crime. 
a) Legitimidade Ativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Legitimidade Passiva. Qualquer pessoa que estiver cometendo ou tiver 
cometido um crime. 
Exceto (pessoas que não podem ser presas em flagrante) 
Presidente da Republica 
Art. 86 § 3º CF. Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o 
Presidente da República não estará sujeito a prisão. 
Menor 
Art. 106 ECA. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato 
infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente. 
Condutor de veiculo 
automotor que cometer 
crime culposo e se 
prestar socorro a vitima 
Art. 301 CTB. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima, 
não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral socorro 
àquela. 
Nos crimes de menor 
potencial ofensivo e o 
acusado for 
imediatamente 
encaminhado ao juizado 
ou assumir o 
compromisso de 
comparecer. 
Art. 69 Lei 9099/95. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo 
circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, 
providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários. 
Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente 
encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão 
em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, 
como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio o local de convivência com a vítima. 
Chefes de Estado 
Estrangeiro, Diplomatas 
e Familiares. 
Artigo 29. Decreto 56435/65. A pessoa do agente diplomático é inviolável. Não poderá ser 
objeto de nenhuma forma de detenção ou prisão. O Estado acreditado tratá-lo-á com o devido 
respeito e adotará todas as medidas adequadas para impedir qualquer ofensa à sua pessoa, 
liberdade ou dignidade. 
Posse de drogas 
Art. 28 Lei 11343/06. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, 
para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar será submetido às seguintes penas: 
I - advertência sobre os efeitos das drogas; 
II - prestação de serviços à comunidade; 
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. 
Art. 48. § 2º Tratando-se da conduta prevista no art. 28 desta Lei, não se imporá prisão em 
flagrante, devendo o autor do fato ser imediatamente encaminhado ao juízo competente ou, na 
falta deste, assumir o compromisso de a ele comparecer, lavrando-se termo circunstanciado e 
providenciando-se as requisições dos exames e perícias necessários. 
Ação penal privada ou 
publica condicionada a 
representação de 
vontade do ofendido 
Art. 5º § 4 CPP. O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não 
poderá sem ela ser iniciado 
Qualquer pessoa do povo 
 
Poderá 
Flagrante 
facultativo 
É um direito 
 
Exercício regular de direito 
 
Autoridade Policial 
 
Deverá 
Flagrante 
obrigatório 
É um dever 
 
Estrito cumprimento do 
dever legal 
 
Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja 
encontrado em flagrante delito. 
@dicasjuridicas.val 
 
Pessoas que podem ser presas em flagrante, porém só se cometerem crimes 
inafiançáveis. 
 
Membros do 
Congresso 
Nacional 
Art. 53 CF. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, 
por quaisquer § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do 
Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime 
inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro 
horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, 
resolva sobre a prisão. 
 
Deputados 
Estaduais 
Art. 27§ 1º CF. Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, 
aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, 
inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, 
impedimentos e incorporação às Forças Armadas. 
 
 
 
Juiz 
Art. 33 LC 35/79 . São prerrogativas do magistrado: 
I - Ser ouvido como testemunha em dia, hora e local previamente ajustados 
com a autoridade ou Juiz de instância igual ou inferior; 
II - Não ser preso senão por ordem escrita do Tribunal ou do órgão especial 
competente para o julgamento, salvo em flagrante de crime inafiançável, 
caso em que a autoridade fará imediata comunicação e apresentação do 
magistrado ao Presidente do Tribunal a que esteja vinculado (vetado); 
 
 
Membro do MP 
Art. 40 Lei 8906/94. Constituem prerrogativas dos membros do Ministério 
Público, além de outras previstas na Lei Orgânica: 
 III - ser preso somente por ordem judicial escrita, salvo em flagrante de 
crime inafiançável, caso em que a autoridade fará, no prazo máximo de 
vinte e quatro horas, a comunicação e a apresentação do membro do 
Ministério Público ao Procurador-Geral de Justiça; 
 
c) Espécies. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: 
I - está cometendo a infração penal; 
II - acaba de cometê-la; 
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por 
qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; 
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou 
papéis que façam presumir ser ele autor da infração. 
 
Flagrante Próprio, Real, Perfeito 
 
Flagrante Impróprio, Irreal, 
Imperfeito 
 
Flagrante Presumido, Ficto, 
Assimilado 
 
Flagrante Esperado 
 
Quando a autoridade policial por alguma informação recebida sabe 
que vai acontecer um crime e fica esperando sua pratica. 
É permitido 
 
Flagrante Preparado 
 
Ex: Quando se sabe que em determinado local está sendo roubado 
tal tipo de carro, então a policia coloca nesse local um carro igual aos 
dos roubos e fica escondido dentro esperando. 
Súmula 145 STF. Não há crime, quando a preparação do flagrante 
pela polícia torna impossível a sua consumação. 
Crime impossível. Ilegal. Se Acontecer o juiz relaxa a prisão 
Flagrante Postergado, Diferido, 
Estratégico, ação controlada 
 
Ex.: no crime de organização criminosa há um agente policial 
infiltrado e para chegas ao chefe da organização o policial vê um 
crime acontecer pelos “capangas” ele para poder obter maiores 
informações pode prender por flagrante depois 
 
@dicasjuridicas.val 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
d) Procedimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Flagrante Forjado 
 
Ex.: o agente policial ao abordar uma pessoa coloca drogas em sua 
mochila. 
É considerado crime 
 
Flagrante Permanente 
 
Ex.: crime de sequestro, enquanto durar o sequestro o agente pode 
ser preso em flagrante. 
Art. 303. Nas infrações permanentes, entende-se o agente em 
flagrante delito enquanto não cessar a permanência. 
 
Flagrante Fracionado 
(Crime continuado) 
 
Art. 71 CP. Quando o agente, mediante mais de uma ação ou 
omissão, praticadois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas 
condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras 
semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação 
do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, 
ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um 
sexto a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, 
cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, 
considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a 
personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, 
aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, 
se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do 
art. 70 e do art.75 deste Código. 
Captura. 
 
Condução coercitiva para o Delegado de Policia 
 
Oitiva do condutor 
 
Oitiva de testemunhas 
 
Art. 304 § 2
o
 A falta de testemunhas da 
infração não impedirá o auto de prisão em 
flagrante; mas, nesse caso, com o 
condutor, deverão assiná-lo pelo menos 
duas pessoas que hajam testemunhado a 
apresentação do preso à autoridade. 
 
Interrogatório 
 
Lavratura do termo do prisão 
 
Comunicação da prisão ao 
juiz competente, ao MP, e a 
família do preso ou a 
pessoa por ele indicada 
 
Art. 5.LXII CF. A prisão de qualquer pessoa e o 
local onde se encontre serão comunicados 
imediatamente ao juiz competente e à família do 
preso ou à pessoa por ele indicada 
Art. 306 CPP. A prisão de qualquer pessoa e o 
local onde se encontre serão comunicados 
imediatamente ao juiz competente, ao Ministério 
Público e à família do preso ou à pessoa por ele 
indicada. 
Art. 304. Apresentado o preso à 
autoridade competente, ouvirá esta o 
condutor e colherá, desde logo, sua 
assinatura, entregando a este, cópia do 
termo e recibo de entrega do preso. 
Art. 5º LXIII CF. O preso será informado de 
seus direitos, entre os quais o de permanecer 
calado, sendo-lhe assegurada a assistência 
da família e de advogado; 
Art. 304 § 3º Quando o acusado se recusar a assinar, 
não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em 
flagrante será assinado por duas testemunhas, que 
tenham ouvido sua leitura na presença deste. 
§ 4º Da lavratura do auto de prisão em flagrante 
deverá constar a informação sobre a existência de 
filhos, respectivas idades e se possuem alguma 
deficiência e o nome e o contato de eventual 
responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela 
pessoa presa 
Art. 304 § 1
o
 Resultando das respostas fundada a 
suspeita contra o conduzido, a autoridade mandará 
recolhê-lo à prisão, exceto no caso de livrar-se solto 
ou de prestar fiança, e prosseguirá nos atos do 
inquérito ou processo, se para isso for competente; 
se não o for, enviará os autos à autoridade que o 
seja. 
 
@dicasjuridicas.val 
 
 A autoridade policial competente para presidir a lavratura do auto de 
prisão em flagrante é aquela em que ocorreu a prisão. 
 
 
 
 
 
 
 É possível que o juiz presida a lavratura do auto de prisão em flagrante. 
 
 
 
 
 
 Crimes cometidos nas dependências do Congresso Nacional 
 
 
 
 
 Acontecimentos após a lavratura do auto de prisão em flagrante. 
1) Envia dentro de 24 horas contados da prisão o auto de prisão em 
flagrante junto com as oitivas para o juiz 
2) Se o pressão informar o nome de seu advogado será enviado dentro 
de 24 horas uma copia do auto de prisão para a Defensoria Pública. 
 
 
 
3) Entrega ao preso dentro de 24 horas a nota de culpa mediante 
assinatura do recibo 
 
 
 
e) Providencias judiciais 
 
 
 
 
I) relaxar a prisão ilegal; 
Art. 290. Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá 
efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois 
de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso. 
Art. 308. Não havendo autoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão, o preso será logo apresentado 
à do lugar mais próximo. 
Art. 307. Quando o fato for praticado em presença da autoridade, ou contra esta, no exercício de suas 
funções, constarão do auto a narração deste fato, a voz de prisão, as declarações que fizer o preso e os 
depoimentos das testemunhas, sendo tudo assinado pela autoridade, pelo preso e pelas testemunhas e 
remetido imediatamente ao juiz a quem couber tomar conhecimento do fato delituoso, se não o for a 
autoridade que houver presidido o auto. 
Súmula 397 STF. O poder de polícia da câmara dos deputados e do senado federal, em caso de crime 
cometido nas suas dependências, compreende, consoante o regimento, a prisão em flagrante do acusado e 
a realização do inquérito. 
At. 306, § 1
o
 . Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz 
competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia 
integral para a Defensoria Pública 
At. 306, § 2
o
 . No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela 
autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas. 
Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após 
a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu 
advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa 
audiência, o juiz deverá, fundamentadamente: 
Ex.: 
 Atipicidade da conduta 
 Ausência de situação de flagrância 
@dicasjuridicas.val 
II) Converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os 
requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem 
inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da 
prisão; 
III) Conceder liberdade provisória, com ou sem fiança. 
 
 Nos casos em que se verificar alguma excludente de ilicitude como 
estado de necessidade, legitima defesa ou estrito cumprimento do dever 
legal o juiz poderá conceder liberdade provisória. 
Condição: desde que o acusado compareça a todos os atos 
processuais. 
 
 
 
 Em casos de reincidência, integrante de organização criminosa ou 
tenha porte de ama de fogo de uso restrito, NEGA liberdade provisória 
 
 
 Se ocorrer audiência de custodia sem motivo a autoridade responderá 
civil, penal e administrativamente 
 
 
 
 
 
f) Prisão em flagrante do militar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 310§ 1º Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em qualquer 
das condições constantes dos incisos I, II ou III do caput do art. 23 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de 
dezembro de 1940 (Código Penal), poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, 
mediante termo de comparecimento obrigatório a todos os atos processuais, sob pena de revogação. 
Art. 310 § 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa armada ou 
milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade provisória, com ou sem 
medidas cautelares 
Art. 310§ 3º A autoridade que deu causa, sem motivação idônea, à não realização da audiência de custódia 
no prazo estabelecido no caput deste artigo responderá administrativa, civil e penalmente pela omissão 
Art. 310§ 4º Transcorridas 24 (vinte e quatro) horas após o decurso do prazo estabelecido no caput deste 
artigo, a não realização de audiência de custódia sem motivação idônea ensejará também a ilegalidade da 
prisão, a ser relaxada pela autoridade competente, sem prejuízo da possibilidade de imediata decretação de 
prisão preventiva. 
Art. 300 Parágrafo único. O militar preso em flagrante delito, após a lavratura dos procedimentos legais, 
será recolhido a quartel da instituição a que pertencer, onde ficará presoà disposição das autoridades 
competentes. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#art312...
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art23i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art23i
@dicasjuridicas.val 
Prisão preventiva. 
É uma espécie de medida cautelar restritiva de liberdade, sua natureza jurídica 
é judiciaria. Para ser decretada depende de requerimento do MP, querelante ou 
seu assistente ou pela autoridade judicial. Portanto pode ser pedida durante a 
fase do inquérito policial 
 
 
 
a) Requisitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva 
decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por 
representação da autoridade policial. 
 
Prova da existência do crime 
Indícios suficientes de autoria 
Garantia: ordem pública; da 
ordem econômica; 
Por conveniência da instrução 
criminal 
Para assegurar a aplicação da lei 
penal 
 
Art. 313. I - nos crimes dolosos punidos com pena 
privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) 
anos; 
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em 
sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto 
no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei n
o
 2.848, 
de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; 
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar 
contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo 
ou pessoa com deficiência, para garantir a execução 
das medidas protetivas de urgência; 
Se não for o caso de o crime ter sido 
praticado nos condições de excludente de 
ilicitude 
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da 
ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução 
criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova 
da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado 
pelo estado de liberdade do imputado. 
§ 1º A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de 
descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras 
medidas cautelares (art. 282, § 4
o
). 
§ 2º A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e 
fundamentada em receio de perigo e existência concreta de fatos novos 
ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada. 
Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada 
se o juiz verificar pelas provas constantes dos autos ter o 
agente praticado o fato nas condições previstas nos incisos I, II 
e III do caput do art. 23 do Decreto-Lei n
o
 2.848, de 7 de 
dezembro de 1940 - Código Penal. 
Art. 313. § 1º Também será admitida a prisão 
preventiva quando houver dúvida sobre a identidade 
civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos 
suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser 
colocado imediatamente em liberdade após a 
identificação, salvo se outra hipótese recomendar a 
manutenção da medida. 
§ 2º Não será admitida a decretação da prisão 
preventiva com a finalidade de antecipação de 
cumprimento de pena ou como decorrência imediata de 
investigação criminal ou da apresentação ou 
recebimento de denúncia. 
 
Mulher 
Enfermo 
Deficiente 
Idoso 
Criança 
Adolescente 
Garantia: ordem pública; da ordem 
econômica; 
Por conveniência da instrução 
criminal 
Para assegurar a aplicação da lei 
penal 
 
Ordem publica: maus antecedentes 
Ordem Econômica: Crimes contra ordem 
financeira 
 
Ex.: o indiciado constrange uma testemunha 
ou pode sumir com provas 
 
Ex.: risco de fuga. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art64i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art64i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art64i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#art282.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art23i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art23i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art23i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art23i
@dicasjuridicas.val 
b) A decisão que decretar a prisão deve ser sempre motivada e 
fundamentada. 
 
 
 
 
 A decisão não será fundamentada se: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Revisão da decretação da prisão preventiva deve ocorrer a cada 90 dias 
 
 
 Revogação da prisão preventiva pode ocorrer de oficio ou a 
requerimento das partes. 
 
 
 não há prazo de duração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre motivada e 
fundamentada. 
§ 1º Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer outra cautelar, o juiz deverá indicar 
concretamente a existência de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada. 
 
Art. 315 § 2º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou 
acórdão, que: 
I - limitar-se à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou 
a questão decidida; 
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso; 
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; 
 IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão 
adotada pelo julgador; 
V - limitar-se a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes 
nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos; 
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a 
existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento. 
Art. 316 Parágrafo único. Decretada a prisão preventiva, deverá o órgão emissor da decisão revisar a 
necessidade de sua manutenção a cada 90 (noventa) dias, mediante decisão fundamentada, de ofício, sob pena 
de tornar a prisão ilegal. 
Art. 316 Parágrafo único. Decretada a prisão preventiva, deverá o órgão emissor da decisão revisar a 
necessidade de sua manutenção a cada 90 (noventa) dias, mediante decisão fundamentada, de ofício, sob pena 
de tornar a prisão ilegal. 
@dicasjuridicas.val 
Prisão domiciliar. 
É o recolhimento do acusado em prisão em seu domicilio podendo somente se 
ausentar de sua residência com autorização. É uma substituição da prisão 
preventiva. 
 
 
 
a) Hipóteses: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cumulação com outras medidas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo 
dela ausentar-se com autorização judicial. 
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o 
agente for: 
 I - maior de 80 (oitenta) anos; 
 II - extremamente debilitado por motivo de doença grave; 
III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de 
idade ou com deficiência; 
IV - gestante; 
V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos; 
VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 
(doze) anos de idade incompletos. 
Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos 
estabelecidos neste artigo. 
Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou 
pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que: 
I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa; 
II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente. 
Art. 318-B. A substituição de que tratam os arts. 318 e 318-A poderá ser efetuadasem prejuízo da aplicação 
concomitante das medidas alternativas previstas no art. 319 deste Código. 
Pode ser: 
Art. 318 + 318A 
Art. 318 + 318A + 319 
@dicasjuridicas.val 
Prisão temporária. 
Esta prevista na lei 7960/89. É uma prisão cautelar de natureza judiciaria. É 
decretada por uma autoridade judiciaria desde requerida pelo MP ou 
autoridade policial. 
Tem que estar presente no rol taxativo da lei e haver indícios suficientes de 
autoria. 
 
 
 
 
a) Rol taxativo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 1° Caberá prisão temporária: 
I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; 
II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer 
elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; 
Art. 1° III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova 
admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos 
seguintes crimes: 
a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°); 
b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°); 
c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 
d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°); 
e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 
f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo 
único); 
g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, 
caput, e parágrafo único); 
h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo 
único); Encontra-se revogado. 
i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°); 
j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal 
qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285); 
l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal; 
m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em 
qualquer de sua formas típicas; 
n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976); 
o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986). 
p) crimes previstos na Lei de Terrorismo. 
 
Os crimes de atendado ao pudor 
e estupro atualmente encontram-
se unificados no mesmo diploma 
legal art. 213 cP 
Os crimes de quadrilha ou bando 
tornou-se crime de associação 
criminosa 
 
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de 
requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de 
extrema e comprovada necessidade. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art121
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art148
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art157
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art158
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art159
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art213.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art214
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art219
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art267%C2%A71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art288
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L2889.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L2889.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L2889.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6368.htm#art12
@dicasjuridicas.val 
Quando? Durante a investigação criminal 
Quem decreta? O juiz a requerimento do MP ou autoridade 
policial 
Por quanto tempo? 5 dias prorrogáveis por + 5 dias 
*T,T,T 
30 dias por mais 30 dias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 2° § 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o Juiz, antes de decidir, ouvirá o Ministério 
Público. 
§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado dentro do prazo de 24 
(vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da representação ou do requerimento. 
§ 3° O Juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado, determinar que o preso lhe 
seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de 
delito. 
§ 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma das quais será entregue 
ao indiciado e servirá como nota de culpa. 
§ 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão temporária estabelecido 
no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá ser libertado. 
§ 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial. 
§ 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no art. 5° da Consti tuição 
Federal. 
§ 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá, 
independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o preso em liberdade, salvo se já 
tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva. 
§ 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão temporária. 
 
Art. 3° Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais detentos. 
Art. 5° Em todas as comarcas e seções judiciárias haverá um plantão permanente de vinte e quatro horas do Poder 
Judiciário e do Ministério Público para apreciação dos pedidos de prisão temporária.

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