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Anemia Falciforme - Hematologia

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CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL E SERVIÇOS – CEFPS
 CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
 Anemia Falciforme
Professora: Kledyanne Maria Heloisa Martins dos Santos
 Lidiane de Araújo Silva
 Rosicleide Rosângela da Rocha
 Rosana Maria da Silva 
 
 
 
ONDE SURGIU A ANEMIA FALCIFORME
 A anemia falciforme é originária da África e se espalhou pelas 
Américas por ocasião do tráfico de escravos, posteriormente se 
difundiu para o mundo todo.
 Portanto, é uma doença que acomete principalmente pessoas de 
ascendência negra ou afrodescendentes. É importante salientar 
que a anemia falciforme não é exclusiva da raça negra e há muitos 
pacientes com essa doença da raça branca.
 ANEMIA FALCIFORME
 
 Considerada a doença genética e hereditária de maior incidência 
no Brasil e no mundo, a anemia falciforme é uma doença 
caracterizada pela alteração no formato dos glóbulos vermelhos, que 
ficam com uma forma semelhante a uma foice ou meia lua. 
Devido a alteração, os glóbulos vermelhos se torna menos capazes 
de transportar o oxigênio, além de aumentarem o risco de obstrução 
dos vasos sanguíneos devido ao formato alterado, o que pode levar a 
dor generalizada, fraqueza e apatia.
 
 Esse tipo de anemia falciforme é genética e hereditária, acontece 
quando a pessoa herda duas cópias anormais do gene da 
hemoglobina de seus pais, uma de cada. A hemoglobina, que 
transporta o oxigênio e dá cor aos glóbulos vermelhos, é essencial 
para a saúde de todos os órgãos do corpo. Os primeiros sintomas 
costumam surgir entre os 5 e 6 meses de idade. E a expectativa de 
vida de pessoas com anemia falciforme pode variar entre 40 e 60 
anos.
 No Brasil existem cerca de 60 mil pessoas vivendo com a doença 
falciforme. Segundo dados do PNTN (Programa Nacional de 
Triagem Neonatal) do Ministério da Saúde, no Brasil nascem 3.500 
crianças por ano com a doença falciforme.
 SINTOMAS 
 
 A anemia falciforme pode manifestar de forma diferente em 
cada indivíduo. Uns tem sintomas leves, outros apresentam um ou 
mais sinais. Os sintomas geralmente aparecem após os 4 meses de 
idade.
 Os sintomas da anemia falciforme mais frequêntes são:
▪ Dor forte provocada pelo bloqueio do fluxo sanguíneo e pela falta 
de oxigenação nos tecidos;
▪ Fadiga intensa;
▪ Palidez e icterícia; é o sinal mais frequente da doença
▪ Atraso no crescimento;
▪ Problemas neurológicos, cardiovasculares, pulmonares e renais;
▪ Dores articulares;
▪ Úlcera (ferida) de perna: Ocorre mais frequentemente próximo 
aos tornozelos, a partir da adolescência. 
▪ Síndrome mão-pé: Em crianças pequenas as crises de dor podem 
ocorrer nos pequenos vasos sanguíneos das mãos e dos pés, 
causando inchaço, dor e vermelhidão no local;
▪ Infecções: As pessoas com doença falciforme tem maior propensão 
a infecção e, principalmente as crianças podem ter mais 
pneumonias e meningites.
▪ Sequestro do sangue no baço: O baço é o órgão que filtra o sangue. 
Em crianças com anemia falciforme, o baço pode aumentar 
rapidamente por sequestrar todo o sangue e isso pode levar á 
morte por falta de sangue para os outros órgãos , como o cérebro e 
o coração. É uma complicação da doença que envolve risco de vida 
e exige tratamento emergencial.
 SINAIS FÍSICOS DE ANEMIA 
FALCIFORME
 TRATAMENTO 
 
 O tratamento para anemia falciforme é feito com o uso de 
medicamentos e em alguns casos pode ser necessária a transfusão 
sanguínea para aumentar o número de glóbulos vermelhos .
 Os medicamentos utilizados são principalmente a penicilina nas 
crianças desde os 2 meses até 5 anos de idade, para evitar o 
aparecimento de complicações como a pneumonia, por exemplo. 
Além disso, podem também ser utilizados remédios analgésicos e 
anti-inflamatórios para aliviar a dor durante uma crise e usar 
máscara de oxigênio para aumentar a quantidade de oxigênio no 
sangue e facilitar a respiração.
 O tratamento da anemia falciforme deve ser realizado por toda a 
vida, pois os pacientes podem apresentar infecções frequêntes. Além 
disso, o transplante de medula óssea também é uma forma de 
tratamento, indicada para alguns casos graves, podendo vir a curar 
a doença, entretanto apresenta riscos, como o uso de medicamentos 
que reduzem a imunidade.
 POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES 
 As complicações que podem afetar o paciente com anemia 
falciforme podem ser:
▪ Inflamação das articulações das mãos e dos pés que deixa-os 
inchados e muito doloridos e deformados;
▪ Aumento do risco de infecções devido ao comprometimento do 
baço, que não irá filtrar o sangue devidamente, permitindo assim 
a presença de vírus e bactérias no corpo;
▪ Feridas nas pernas que são de difícil cura que necessitam de 
curativos 2 vezes ao dia;
▪ Comprometimento do fígado que se manifesta através de 
sintomas como cor amarelada nos olhos e na pele, mas que não é 
hepatite;
▪ Pedras na vesícula;
▪ Diminuição da visão, cicatrizes, manchas nos olhos, em alguns 
casos pode levar á cegueira;
▪ AVC, devido a dificuldade do sangue em irrigar o cérebro;
▪ Insuficiência cardíaca, como a cardiomegalia, infartos e sopros 
no coração;
▪ Priapismo, que é a ereção dolorosa, anormal e persistente não 
acompanhada de desejo sexual ou excitação, comum em homens 
jovens.
 DIAGNÓSTICO
 O diagnóstico da anemia falciforme geralmente é feito através do 
teste do pezinho nos primeiros dias de vida do bebê. Este exame é 
capaz de fazer um teste chamado de eletroforese de hemoglobina, 
que verifica a presença da hemoglobina S e sua concentração. 
 Caso seja verificado que o bebê possui apenas um gene S, ou 
seja, hemoglobina tipo AS, significa que ele é portador do gene da 
anemia falciforme, sendo classificado como traço falciforme. 
Nesses casos, o bebê pode não apresentar sintomas, mas deve ser 
acompanhado por meio de exames laboratoriais de rotina.
 Quando a criança é diagnosticada com hemoglobina SS, significa 
dizer que ela tem anemia falciforme, devendo ser tratada o quanto 
antes de acordo com orientação médica.
 Outra forma de diagnosticar a doença é por meio da dosagem de 
bilirrubina associada ao hemograma em pessoas que não 
realizaram o teste do pezinho ao nascer.
CUIDADOS COM PORTADORES DE 
ANEMIA FALCIFORME
 
 As crianças devem ter acompanhamento médico desde os 
primeiros meses de vida. Além das vacinas de rotina, devem 
receber vacina contra hepatite B, meningite, pneumonia e contra 
influenza. Devem ser bem alimentadas, ingerir bastante líquido 
para evitar desidratação e, nas situações de crise de dor ou de 
febre, devem de imediato procurar o médico.
 As mulheres podem ter problemas de modo geral e no período 
da gravidez. Correm maiores riscos de aborto espontâneo e de 
parto prematuro, podem ter maiores complicações no parto e 
infecções urinárias mais frequentes. Assim, durante o período 
pré-natal, deve ser acompanhada pelo obstetra e pelo 
hematologista.
 COMO É A DOENÇA NO BRASIL
 
 No Brasil, a prevalência do traço falciforme é de 4%,variando 
entre 2% e 8%. Predomina nas regiões Norte e Nordeste, com 
frequência de 6% a 8%, nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, com 
frequência de 2,5% e na região Sul com frequência em torno de 2%.
 Segundo dados do Ministério da Saúde do Brasil, estima-se que 
existam cercade 7 milhões de portadores do traço falciforme e 
frequência anual de nascimentos de 200.000 recém-nascidos com 
traço falciforme, o número estimado de brasileiros com anemia 
falciforme seja de 25.000 a 30.000 mil e que o número de casos 
novos, por ano, seja próximo de 3.500, ou seja, 1 recém-nascido 
doente para cada 1.000 recém-nascidos.

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