RELATÓRIO - ÁCIDOS NUCLEICOS - EXTRAÇÃO DO DNA MORANGO

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD
RELATÓRIO DE PRÁTICA - ACADÊMICO 
	IDENTIFICAÇÃO
	1. Acadêmico: Juliana de Sousa Faria
	2. Matrícula: 3347761
	3. Curso: Fisioterapia
	4. Turma: Flex 1
	5. Disciplina: Bioquímica Básica e Metabolismo 
	6. Tutor(a) Externo(a): Sínthia Martins
	DADOS DA PRÁTICA
	1. Título: Ácidos nucleicos – Extração DNA do morango
	2. Local: AVA – Laboratório Virtual
	3. Período: 1º
	4. Semestre: 1º
	5. Data: 17/04/21
	INTRODUÇÃO
	
O DNA (ácido desoxirribonucleico) é a maior macromolécula celular, sendo formada a partir da união de nucleotídeos. Sua estrutura foi descoberta pelo biólogo norte-americano James Dewey Watson e pelo físico inglês Francis Harry C. Crick, em 1952. Segundo o modelo proposto por eles, uma molécula de DNA é constituída por duas cadeias paralelas de nucleotídeos unidos em sequência, formando uma dupla-hélice (AMABIS; MARTHO, 1997). Cada nucleotídeo é formado pela combinação de três componentes: fosfato, base nitrogenada (púricas: adenina e guanina; pirimídicas: timina e citosina) e o açúcar desoxirribose (LOPES; ROSSO, 2010). 
O morango (F. ananassa) é de origem Europeia. As plantas cultivadas para o consumo de sua fruta são o resultado de um sucessivo trabalho de melhoramento genético e cruzamento entre algumas espécies do Gênero Fragaria, que pertence à família Rosaceae. Um dos motivos de se trabalhar com morangos é que eles são muito macios e fáceis de homogeneizar; também produzem pectinases e celulases, que são enzimas que degradam a pectina e a celulose (respectivamente), presentes nas paredes celulares das células vegetais. Estas frutas apresentam oito cópias de cada conjunto de cromossomos, ou seja, são octoplóides (SANTOS, 2011), possibilitando uma melhor visualização da molécula após sua extração. 
Este experimento requer detergente líquido para desnaturar as membranas lipídicas e água com sal para neutralizar o DNA que precipitará ao adicionar álcool gelado, pois estará menos solúvel em solução alcoólica (FURLAN et al. 2011), permitindo sua visualização.
	OBJETIVOS
O experimento realizado teve o objetivo a extração do DNA do morango, sendo necessário dissociar o tecido do morango, romper a parede celular e as membranas plasmática e nuclear, remover as proteínas e isolar o DNA.
	MATERIAIS
	Para a realização do experimento foram utilizados os materiais relacionados abaixo:
· EPIs;
· Morangos; 
· Saco plástico; 
· Pistilo; 
· Béqueres; 
· Cloreto de sódio; 
· Detergente; 
· Água;
· Bastões de vidro; 
· Filtro; 
· Álcool; 
· Placa de Petri.
	METODOLOGIA
	Inicialmente, uma breve revisão do conteúdo teórico e na sequência as instruções disponibilizadas no AVA – laboratório virtual, para realizar uma pesquisa qualitativa da observação da aula prática sobre a extração do DNA de células do morango. 
	Foi preparado todo o material necessário para realização do processo de extração do DNA do morango e em seguida o passo a passo para a experimentação. A cada passo da experiência era possível perceber a importância dos procedimentos realizados e dos reagentes, observando sempre a estrutura, composição de uma célula em geral, da molécula de DNA e de sua importância para a vida dos organismos, as principais funções de cada reagente. 
	Para realização do processo de extração do DNA do morango foi necessário uma série de etapas bem simples. O primeiro foi a maceração dos morangos dentro de m saco plástico com o auxílio de um pistilo. Logo após o processo de maceração, eles foram adicionados ao béquer, e em seguida, alguns componentes adicionados, o cloreto de sódio, detergente e água morna.
	O detergente funcionou reduzindo a tensão superficial da água. Na extração do DNA, ele foi essencial para garantir o sucesso do procedimento, permitindo a desestruturação das moléculas de lipídios das membranas. Com a ruptura das membranas, o conteúdo celular, incluindo as proteínas do DNA, soltaram-se e dispersaram na solução.
	O álcool gelado foi utilizado para ajudar na extração do DNA do morango, tornando possível a visualização das moléculas, pois o ácido desoxirribonucleico não é solúvel em etanol, portanto, as moléculas se agruparam e se tornaram visíveis.
	FOTOS
	
Escolha dos equipamentos de EPI
	
Organização dos materiais na bancada
	
DNA exposto na placa petri
	RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tendo em vista os aspectos observados, o DNA surgiu em forma de “nuvem” ou ainda similares a linhas de algodão na mistura que se formou na parte que separa as duas camadas ou fases, com o bastão de vidro foi possível retirar o DNA, pois, ele se aderiu facilmente ao vidro e colocá-lo na placa petri para melhor observação.
Portanto, conclui-se neste ensaio que as células são lisadas por esmagamento, libertando todo o conteúdo celular. Os íons positivos (Na+) do NaCl neutralizam a carga negativa do DNA e o laurel sulfato de sódio, presente no detergente, desestrutura as moléculas de lipídios presentes nas membranas. 
O DNA é insolúvel em álcool e deste modo se separa e devido sua menor densidade flutua na interfase da solução.
	REFERÊNCIAS
	Insira aqui as referências usadas para desenvolver seu relatório.
AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Fundamentos Da Biologia Moderna. 2ª ed. Editora: Moderna 1997.
CRUZ, V. L. G. et al. Extração do DNA da banana: aliando teoria e prática no ensino de ácidos nucleicos em Bioquímica. 2012. Disponível em: Acesso em: 15 abr. 2021
FURLAN, C. M. et al. Extração de DNA vegetal: o que estamos realmente ensinando em sala de aula?. 2011. Química Nova na Escola, v. 33, n.1, p. 32-36, 2011. Disponível em: Acesso em: 15 abr. 2021.
SANTOS, D. et al. Análise de aula prática sobre extração de DNA de células vegetais em uma escola pública de Arapiraca, Alagoas. 2013. Anais da 65ª Reunião Anual da SBPC. Disponível em: < http://www.sbpcnet.org.br/livro/65ra/resumos/resumos/7473.htm > Acesso em: 12 abr. 2021. 
SANTOS, R. Experimento – Extração do DNA do morango. 2011. Disponível em: < http://criatividadeeciencia.blogspot.com.br/2011_11_01_archive.html> Acesso em: 12 abr. 2021.