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AMINOÁCIDOS, PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO FACULDADE DE CIENCIAS DEI-BIOLOGIA Disciplina: Bioquímica-1 Professor: PEDRO SEBASTIÃO MATONDO TANDU solúveis em água e pouco solúveis em solventes orgânicos. Diferem entre si pelos radicais R, os quais definem suas propriedades químicas e físicas e conseqüentemente, as das proteínas a que pertencem. Proteínas são polímeros de aminoácidos (AA), com cada resíduo de AA unido ao seu vizinho por um tipo de ligação específica. Embora mais de 300 aminoácidos diferentes tenham sido descritos na natureza, somente 20 são utilizados na síntese de proteínas dos mamíferos ESTRUTURA DOS AMINOÁCIDOS um átomo de carbono central que e (alfa) um átomo de hidrogênio um grupo carboxilo (-COOH) um grupo amina (-NH2) uma cadeia lateral (grupo R). -Forma iônica (zwitterion ou dipolar) -pH ácido prevalece a forma catiônica -pH básico prevalece a forma aniônica ESTRUTURA DOS AMINOÁCIDOS Estrutura Tamanho Carga elétrica Solubilidade em água Existem outros AA menos comuns (20 AA) : Modificados depois da síntese EX: 20 aminoácidos Asparagina_ 1806 Aspargo Treonina_ 1938 Glutamato Trigo, cevada, aveia, triticale e centeio Tirosina Glicina Representação dos aminoácidos Abreviaturas_ três letrasSímbolo_ Uma letra Os aminoácidos possuem carbono quiral Estéreo isômeros Ópticamente ativos, isto é mudam o plano de polarização da luz polarizada (enantiomeros) glicina Os aminoácidos utilizados nas proteínas são L-estereoisômeros Exceção: Centro quiral A B C D 15 São isômeros, que não são classificadas como isômeros constitucionais. Os átomos são ligados na mesma sequência, mas diferem no arranjo de seus átomos no espaço. Estereoisômeros Estereoisômeros Carbono quiral Um objeto quiral é aquele que possui a propriedade de "lateralidade", ou seja, é um objeto que não pode ser colocado sobre a sua imagem especular de forma que todas as partes coincidam. Em outras palavras, um objeto quiral não é superponível à sua imagem especular. Estereoisômeros Estereoisômeros A configuração absoluta do átomo de carbono alfa dos aminoácidos é indicada através dos prefixos D- e L-. Opticamente ativas: Convenção de Fischer CLASSIFICAÇÃO PELO GRUPO R PROPRIEDADES QUÍMICA DOS AAS BIOQUÍMICA DAS PROTEÍNAS É o grupo R que distingue um aminoácido de outro, sendo ele o responsável pelas propriedades físico-químicas de cada aminoácido; Polares carga positiva Polares com carga negativa Polares com carga nula a pH fisiológico (pH 6-7) Aminoácidos hidrofílicos Aminoácidos hidrofóbicos Aminoácidos Aromáticos Classificação dos aminoácidos (de acordo com a polaridade) •Não-polares ou apolares •Aromáticos •Poláres não carregados •Polares carregados positivamente •Polares carregados negativamente Aminoácidos hidrofóbicos Os grupos R nesta classe de AAs são apolares e hidrofóbicos Aminoácidos hidrofóbicos Alanina Valina Estabilizam a estrutura proteica_ Interações hidrofóbicas Leucina Isoleucina Aminoácidos hidrofóbicos Metionina Prolina Grupo tioéter Cadeia alifática com uma estrutura cíclica distinta Grupo Imino_ conformação rígida (colágeno) Aromáticos Aminoácidos hidrofóbicos Interações hidrofóbicas Fenilalanina Aromáticos Aminoácidos hidrofóbicos Tirosina Triptofano Aminoácidos hidrofílicos Não carregados Ligações de hidrogênio_ grupo hidroxil Serina treonina Aminoácidos hidrofílicos Não carregados Cisteína Ligações de hidrogênio_ Grupos sulfidril Cistina Ligação dissulfeto Hidrofóbico Ligação covalente (entre cadeias polipeptídicas) Insulina bovina Aminoácidos hidrofílicos Não carregados Grupos amida Asparagina Gluatamina Aminoácidos hidrofílicos Carregados positivamente Histidina Lisina Básicos Aminoácidos hidrofílicos Carregados positivamente Arginina Aminoácidos hidrofílicos Carregados negativamente Ácidos Aspartato Aminoácidos hidrofílicos Carregados negativamente Ácidos Glutamato de acordo com a funcionalidade •Aminoácido essencial aquele que o organismo humano não é capaz de sintetizar mas é requerido, através da ingestão dos alimentos, necessário para o seu funcionamento. •Aminoácidos não essenciais também são necessários para o funcionamento do organismo, mas podem ser sintetizados pelas células a partir de determinados processos metabólicos. •Não essenciais Essenciais •alanina •metionina •asparagina •fenilalanina •ácido aspártico •treonina •cisteína •triptofano •ácido glutâmico argenina •glutamina histidina •glicina isoleucina •prolina leucina •serina lisina tirisina Aminoácidos incomuns com funções importantes 4-hidroxilisina Tecido conectivo (colágeno) Proteínas de parede celular 6-N-metil-lisina Aminoácidos incomuns com funções importantes Aminoácidos incomuns com funções importantes Carboxiglutamato Protrombina Aminoácidos incomuns com funções importantes Desmosina_ 4 lisinas Lisina Aminoácidos incomuns com funções importantes Desmosina_ 4 lisinas Elastina Aminoácidos incomuns com funções importantes Adição de grupo fosforil, metil, acetil, adenilil, ADP-ribosil ou outros grupos a resíduos de aas específicos pode aumentar ou diminuir a actividade de proteínas FUNÇÕES BIOLÓGICAS Estrutura da célula. Hormônios. Receptores de proteínas e hormônios. Transporte de metabólitos e ions. Atividade enzimática. Imunidade. Gliconeogenese no jejum e diabetes. Características Físicas São todos compostos sólidos, cristalinos e que se fundem a alta temperatura; Incolores; A maioria apresentam sabor adocicado; Alguns insípidos; E outros amargos; Em soluções aquosas apresentam alto momento dipolar. PROPRIEDADES QUÍMICAS Característica ácida (presença do grupo carboxila); Característica básica (presença do grupo amino); Interação intramolecular, originando um "sal interno": PF e PE altos (características dos sais) Propriedades Químicas Caráter anfótero – íon dipolar (pode atuar como base ou ácido) Titulação de um Aminoácido De forma geral, ao fazer a titulação de um Aa com uma base, iniciando-se em pH=1 observa-se que o pH da solução aumenta até aproximadamente pH=2 quando o grupamento COOH começa a liberar íons H+ para o meio, formando água. H20 Titulação de um Aminoácido Continuando a adição de base o pH irá progressivamente se elevando até que o grupo NH3+ tenha condições de liberar seu íon H+, o que ocorre próximo ao pH 9 . Titulação de um Aminoácido Ponto Isoelétrico É o pH no qual a molécula do aminoácido apresenta igual número de cargas positivas e negativas. Encontra-se eletricamente neutro ou ainda corresponde o meio onde predomina a espécie zwitterion. íon dipolar ou zwitterion O cálculo do pI baseia-se nas formas de dissociação do aminoácido utilizando os pK anterior e posterior à forma isoelétrica do aminoácido. Curva de Titulação Glicina Curva de Titulação_ Glutamato Aminoácidos com grupos R carregados apresentam três valores de pK Curva de Titulação_ Histidina Aminoácidos com grupos R carregados apresentam três valores de pK O ambiente químico influencia o pKa Ácido acético O pKa normal para um grupo carboxil é em torno de 4,8 Metilamina O pKa normal para um grupo Amino é em torno de 10,6 O α-aminoácido (glicina) pK1 = 2,34 A repulsão entre o grupo amino e e o próton reduz o pKa para o grupo Carboxil O α-aminoácido (glicina) pK2 = 9,60 A alta eletronegatividade do oxigênio puxa os elétrons do grupo amino reduzindoseu pKa Grupos carboxil e amino metil-substituídos Grupos carboxil e amino na glicina PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS Polímeros de aminoácidos PEPTÍDEOS São cadeias de aminoácidos Ligações peptídicas Ligação amídica Reação de desidratação Dipeptídeo Tripeptídeo_ 3 aminoácidos_ 2 ligações peptídicas Tetrapeptídeo_ 4 aminoácidos_ 3 ligações peptídicas Pentapeptídeo_ 5 aminoácidos_ 4 ligações peptídicas . . . . Oligopeptídeos_ Polipeptídeos_ Massa molecular menor que 10.000 dáltons Proteínas_ Massa molecular maior que 10.000 dáltons PEPTÍDEOS PEPTÍDEOS Resíduos Peptídeos tbm são ionizáveis Ou seja, possuem curva de titulação característica Funcionam em faixas de pH ótimas Éster metílico de L-Aspartil-L-fenilalanina (Aspartame) Alguns peptídeos Insulina Amanitina (Veneno de cogumelos) Alguns peptídeos Ocitocina (9 resíduos de AAs) PROTEÍNAS As proteínas são compostos orgânicos de alto peso molecular, são formadas pelo encadeamento de aminoácidos. É o composto orgânico mais abundante de matéria viva(50 a 80% do peso seco da célula). São constituintes básicos da vida. PROTEÍNAS – Peso (animais) MÚSCULO SANGUE PELE 80%desidr 70%seco 90% PROTEÍNAS (composição Química) Simples Constituida somente por aa Conjugadas Contém grupos prostéticos, (grupos não aa, tais como carbohidratos, íons, pigmentos) Hemoglobina Grupo Heme: átomo de Fe e porfirina 71 Proteínas Classificação (composição Química) Proteínas simples A quimotripsina (E.C. 3.4.21.1) é específica para ligações peptídicas contendo resíduos de aminoácidos com cadeias laterais hidrofóbicas em R1, como a fenilalanina (Phe), tirosina (Tyr) e triptofano (Trp). EX: Proteínas conjugadas Proteínas Classificação (composição Química) Grupo prostético (parte não protéica) Heme proteína Hemoglobina Funções: Transporte de O2 Transporte de CO2 74 Heme proteína Citocromos: Função: Cadeia de transporte de elétrons (respiração celular) 75 Lipoproteina Lipoproteína de baixa densidade LDL Função: transporte de lipídeos Composição: Apoprotéinas Ester de colesterol Colesterol Fosfolipídios Triacilgliceróis 76 Glicoproteína Glicoproteínas de superfície celular Função: Reconhecimento celular Proteção Hidratação Glicoproteinas transmembrans reconhecimento canais de passagem 77 Proteínas conjugadas Proteínas Classificação (composição) PROTEÍNAS (a Forma) Fibrosas: Forma alongada Insolúveis Função estrutural: queratinas, colágeno Globulares: Formadas por cadeias polipeptídicas que se dobram adqüirindo a forma esférica ou globular Funções: enzimática, transporte, defesa e hormonal 79 Proteínas (Forma) Proteína globular Proteína fibrosa colagénio ESTRUTURA PROTÉICA As proteínas podem ter 4 tipos de estrutura dependendo do tipo de aa que possui, do tamanho da cadeia e da configuração espacial da cadeia polipeptídica. Estruturas Primária Terciária Secundária Quaternária 82 ESTRUTURA PROTEICA Estrutura Primária Sequência dos aa, sem se preocupar com a orientação espacial da molécula. Determina a forma e a função da proteína. 83 ESTRUTURA PROTEICA Estrutura Secundária Dada pelo arranjo espacial de aa próximos entre si na seqüência primária da proteína. É o último nível de organização das proteínas fibrosas mais simples estruturalmente. Ocorre graças à possibilidade de rotação das ligações entre os átomos de carbonos dos aminoácidos e seus grupos amina e carboxiíico. 84 ESTRUTURA PROTEICA Estrutura Secundária Alfa-hélice: Forma mais comum de estrutura 2ária; Caracteriza-se por uma hélice em espiral; as cadeias laterais dos aa se distribuem para fora da hélice; Principal força de estabilização é a ponte H. 85 ESTRUTURA PROTEICA Estrutura Secundária Folha - beta: ou folha pregueada. Ao contrário da alfa-hélice, a folha - beta envolve 2 ou mais segmentos polipeptídicos da mesma molécula ou de moléculas diferentes, arranjados em paralelo ou no sentido anti-paralelo. As pontes H são a principal força de estabilização. 87 ESTRUTURA PROTEICA Estrutura Terciária Conformação tridimensional, Resulta do enovelamento (proteína globosa) ou dobramento (proteína filamentosa) da estrutura 2ária. 90 ESTRUTURA PROTEICA Estrutura Terciária Esta estrutura confere a atividade biológica às proteínas. Enquanto a estrutura 2ária é determinada pelo relacionamento estrutural de curta distância, a 3ária é caracterizada pelas interações de longa distância entre aa. 91 ESTRUTURA PROTÉICA Estrutura Terciária Estas dobras são mantidas em posição por ligações entre os diversos radicais -R dos aa. Forças fracas, podem ser facilmente quebradas desnaturação 92 ESTRUTURA PROTEICA Estrutura Quaternária Associação de várias subunidades, iguais ou diferentes, através de ligações não covalentes. Nível superior de complexidade que se pode encontrar na estrutura proteica tanto em proteínas globulares (hemoglobina) com em fibrosas (colágeno). São guiadas e estabilizadas pela mesmas interações da 3ária O tamanho da proteína reflete sua função. A função da enzima requer uma estrutura muito grande. 93 ESTRUTURA PROTEÍCA Estrutura Quaternária Um dos principais exemplos de estrutura quaternária é a hemoglobina e da troponina. 94 Nível estrutural das proteínas Níveis estruturais das proteínas Forças que estabilizam as estruturas PROTEÍcAS Força que estabilizam as estrutura de proteínas Ligacoes dissulfeto (covalentes) – entre dois residuos de Cisteina; Ligacoes salinas ou interacoes eletrostaticas – sao as mais fortes dentre as ligacoes polares, porem mais fracas que as covalentes; Ligacoes por pontes de hidrogenio; Interacoes dipolares; Interacoes hidrofobicas ou de Van der Waals – sao as mais baixas de todas as forcas estruturais e a distancia de interacao e a maior; Proteínas Funções das proteínas Estrutura das Células Enzimática Transporte Nutritiva Reserva Coagulação Sanguínea Contráctil Hormonal Defesa Reguladora Adesiva Neurotransmissor desnaturação das proteínas Ph Temperatura Radiação UV Solvente orgânico Diminui a solubilidad Perda a capacidade de se ligar a água Perda da actividade biológica Aumenta a viscosidade Dificuld d cristalizac Factor Consequência Trabalhando com proteínas Prof. Matondo Tandu Proteínas podem ser separadas e purificadas Sabendo que a célula possui milhares de proteínas, como purificar uma única delas? Basta selecionar por propriedade Tamanho, carga e propriedades de ligação Obter o extrato bruto “correr” em cromatografia de coluna Fase estável (matriz) Fase móvel (solução com tampão) Coluna maior permite maior resolução na separação Cromatografia por troca iônica Polímero carregado negativamente Proteínas positivas ligam ao polímero e demoram mais a ser eluídas da coluna Afinidade da proteína é definido também pelo pH Cromatografia por exclusão de tamanho Grânulos porosos na matriz seguram as moléculas menores Moléculas grandes não entram nos poros e são eluídas primeiro Cromatografia de afinidade Adiciona-se à matriz da coluna algum tipo de molécula ligante da molécula de interesse Molécula ligadora de ATP; adiciona-se ATP à matriz Elui-se com solução de ATP Eletroforese -- Histórico 1952, Markham and Smith Ao estudarem hidrólise de RNA percebem que moléculas de diferentes estruturas têm sua mobilidade diferenciada quando aplicadas num papel e submetidas a um campo elétrico 1955, Smithies Géis de amido funcionam bem para separar proteínas do soro humano 1967, Loening Géis de acrilamida com maior resolução e permitem separar ainda moléculas grandes de DNA 1980, Schwartz and Cantor Eletroforese em campo pulsado separa fragmentos enormes É hoje impossível imaginar um laboratóriode biomol sem eletroforese acontecendo a todo instante... Vou ali correr um gelzinho e já volto Tenho que ir senão vou perder meu gel Eletroforese Movimento de partículas dispersas num fluído sob influência de um campo elétrico uniforme DNA, carga negativa Tem tendência a se dirigir ao polo positivo quando sujeito a um campo elétrico Serve para separar moléculas por tamanho/carga elétrica Proteína deve ser desnaturada com detergente (SDS) Técnica utilizada à exaustão em trabalhos de biologia molecular Eletroforese, etapas Preparação do gel Aplicação das amostras Eletroforese Coloração Análise dos resultados Preparação do gel Horizontal X Vertical Agarose X Poliacrilamida Aplicação das amostras Definição do mapa das amostras por canaleta Corrida do gel Aplicação do campo elétrico Fonte elétrica gera fluxo de íons através da solução tampão Terminais positivo e negativo Tempo adequado, senão o DNA sai do gel Coloração das moléculas Prata Gel SDS-PAGE PoliAcrilamide Gel Electrophoresis Melhor resolução Coomassie blue, etc Brometo de etídio Agente intercalante do DNA Cancerígeno! Composto fluorescente à luz UV Gel de agarose Eletroforese de um resultado de cromatografia O marcador de peso molecular Comprado de uma empresa Possui proteínas de peso molecular bem conhecido Permite saber o peso molecular da(s) proteína(s) presente(s) numa amostra Geis bidimensionais Corre-se o gel normalmente em uma dimensão... E depois vira-se-o e corre-se em outra dimensão Cada ponto representa aproximadamente uma proteína original presente na amostra Maiores géis dão maiores resolução Proteínas não separadas podem ser quantificadas Deve-se saber qual o substrato que a enzima usa Deve-se poder medir o produto da ação enzimática Uma unidade de enzima digere 1μmol de substrato por minuto a 25ºC As estruturas primárias das proteínas são conhecidas Para todos os genomas sequenciados, conhece-se a estrutura primária de todas as proteínas para este organismo As pontes dissulfeto podem se formar entre diferentes cadeias protéicas E principalmente dentro da mesma Sequenciamento de peptídeos Degradação de Edman Marca e remove apenas o resíduo N-terminal Método ineficiente, permite sequenciamento de pequenas porções das moléculas Sequenciamento do RNAm é muito mais simples e preciso; permite sequenciar proteínas enormes – como a titina Produção de peptídeos Purificação a partir de tecidos Engenharia genética Síntese química direta Alinhamento de sequências Os organismos possuem, em grande medida, as mesmas proteínas (ortólogas) Derivam do ancestral comum entre os organismos O alinhamento permite que identifiquemos as porções mais importantes (conservadas) da proteína Evolução molecular Quanto mais similares as sequências das proteínas dos organismos, mais próximos eles são evolutivamente Árvore molecular da vida Conclusões Diferentes características químicas das cadeias laterais dos aminoácidos definem características de peptídeos e proteínas Os resíduos de aminoácidos são ligados às centenas ou milhares para formar peptídeos e proteínas As proteínas podem ser modificadas pós-traducionalmente As proteínas podem ser separadas por carga, tamanho e afinidade e assim estudadas isoladamente – cromatografia e eletroforese As proteínas podem ser sequenciadas e sua estrutura primária (seq. de aminoácidos é conhecida) As sequências das proteínas são excelentes marcadores da evolução da vida na terra Obrigada! image1.png image2.png image3.png image4.png image5.jpeg image6.png image7.png image8.png image9.png image10.png image11.png image12.png image13.png image14.jpeg image15.png image16.png image17.png image18.png image19.png image20.png image21.png image26.png image22.png image23.png image24.png image25.png image31.png image32.png image27.png image28.png image29.png image30.png image33.png image34.png image35.png image36.png image37.png image38.jpeg image39.jpeg image40.png image41.png image42.png image43.png image44.png image45.png image46.png image47.png image48.png image49.png image50.png image51.png image52.png image53.png image54.png image55.png image56.png image57.png image58.png image59.png image60.png image61.png image62.png image63.jpeg image64.png image65.png image66.png image67.png image68.png image69.png image70.png image71.png image72.png image73.png image74.png image75.png image76.png image77.png image78.png image79.png image80.png image81.png image82.png image83.png image84.png image85.wmf H H - - C C - - NH NH 3 3 + + COO COO - - R R COO COO H H R R H H - - C C - - NH NH 3 3 + + + + OH OH - - COO COO H H R R H H - - C C - - NH NH 3 3 + + + + OH OH - - pK pK 1 1 íon dipolar image86.wmf COO COO - - R R H H - - C C - - N N H H 3 3 + + + + OH OH - - COO COO - - R R COO COO - - R R H H - - C C - - N N H H 3 3 + + + + OH OH - - H H - - C C - - NH NH 2 2 COO COO - - R R H H - - C C - - NH NH 2 2 COO COO - - R R pK pK 2 2 H 2 O íon dipolar image87.wmf COO COO - - CH CH 3 3 H H - - C C - - NH NH 3 3 + + COO COO - - CH CH 3 3 COO COO - - CH CH 3 3 H H - - C C - - NH NH 3 3 + + H H - - C C - - NH NH 2 2 COO COO - - CH CH 3 3 H H - - C C - - NH NH 2 2 COO COO - - CH CH 3 3 COO COO H H CH CH 3 3 H H - - C C - - NH NH 3 3 + + COO COO H H CH CH 3 3 H H - - C C - - NH NH 3 3 + + pK pK 1 1 pK pK 2 2 Região de tamponamento devida ao grupo - COOH Região de tamponamento devida ao grupo - NH 2 image88.wmf + + H H 3 3 N N - - C C - - H H COOH COOH R R + + H H 3 3 N N - - C C - - H H COOH COOH R R + + H H 3 3 N N - - C C - - H H COO COO - - R R + + H H 3 3 N N - - C C - - H H COO COO - - R R H H 2 2 N N - - C C - - H H COO COO - - R R H H 2 2 N N - - C C - - H H COO COO - - H H 2 2 N N - - C C - - H H COO COO - - R R Forma Forma Isoelétrica Isoelétrica pK pK 1 1 pK pK 2 2 A+ A+ A A - - image89.png image90.jpeg image91.jpeg image92.jpeg image93.jpeg image94.jpeg image95.png image96.png image97.jpeg image98.jpeg image99.png image100.png image101.png image102.jpeg image103.jpeg image104.jpeg image105.png image106.png image107.png image108.png image109.png image110.jpeg image111.jpeg image112.jpeg image113.jpeg image114.jpeg image115.jpeg image116.jpeg image117.jpeg image118.png image119.png image120.png image121.png image122.jpeg image123.png image124.jpeg image125.png image126.png image127.png image128.png image129.png image130.png image131.jpeg image132.png image133.png image134.png image135.png image136.jpeg image137.jpeg image138.jpeg image139.jpeg image140.png image141.png image142.png image143.png image144.png image145.png image146.png image147.png image148.png image149.jpeg image150.jpeg image151.jpeg image152.png image153.png image154.jpeg image155.png image156.png image157.png image158.jpeg image159.png image160.png image161.png image162.png image163.png image164.png image165.png image166.png image167.png image168.jpeg image169.jpeg image170.png image171.jpeg image172.png image173.png
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