Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Marcella Meira Fernandes LESÕES AGUDAS DO PERIODONTO São processos comumente encontrados nos periodontos, como: · Abcesso; · Pericoronarite; · Doenças necrosantes; · Gengivoestomatite herpética (GEH). CARACTERÍSTICAS: · Início rápido; · Rápida destruição dos tecidos periodontais: exige pronto atendimento; · Dor e desconforto configuram urgência. LESÕES RELACIONADAS À: · Infecções virais: GEH; · Abscessos no periodonto: · Abscessos dentários ou odontogênico: pericoronarite; lesão endo-perio; necrose pulpar; infecção periodontal: vai dar origem ao abscesso gengival ou ao abscesso periodontal. · Outros abscessos: cirurgia e trauma. · Doenças necrosantes: gengivite necrosante e a periodontite necrosante. ABSCESSO PERIODONTAL: é o acúmulo localizado de pus na parede gengival do sulco ou da bolsa periodontal, resultando em danos teciduais significantes. SINAIS E SINTOMAS: · Elevação ovoide na gengiva ao longo da raiz; · Sangramento à sondagem; · Dor na região; · Supuração à sondagem; · Aprofundamento da profundidade de sondagem – bolsa /sulco maiores; · Aumento da mobilidade dentária. CLASSIFICAÇÃO: · Meng 1999: · Abscesso Gengival; · Abscesso Periodontal (crônico ou agudo); · Abscesso Pericoronário. · Sanz et al. 2005: · Relacionado à periodontite; · Não relacionado à periodontite. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: · Dor; OBS: dor abscesso periodontal ≠ dor abscesso endodôntico. No endodôntico, o paciente relata não conseguir dormir à noite, tendo tomado analgésico e antiflamatorio. Já no periodontal, o paciente relata que só conseguir dormir com o analgésico, voltando a ter dor quando o efeito do remédio passa. · Edema gengival/mucoso: · Bem Localizado; · Difuso na região. OBS: o abscesso de origem periodontal é mais localizado na região de mucosa ceratinizadas, na mucosa gengival, enquanto na endodôntica está mais relacionada ao periapice do dente. · Alterações adjacentes ao dente; · Sensibilidade à percussão; OBS: no caso da endodôntica essa sensibilidade é maior à percussão vertical. E no caso da periodontal é na percussão horizontal. · Mobilidade dentária; · Extrusão dentária (pode ocorrer). MANIFESTAÇÕES SISTÊMICAS: · Linfadenopatia; · Elevação da temperatura corpórea. OBS: é importante entrar com antipirético e com antibióticos. A antibioticoterapia se faz importante quando esse abscesso está próximo e ameaçando regiões nobres da face (assoalho de língua) ou quando já existe um comprometimento sistêmico que é caracterizado pela linfadenopatia e a elevação da temperatura corpórea. ASPECTOS RADIOGRÁFICOS: · Zona radiolúcida contornando a raiz – dente vital. OBS: no caso de abscesso endodôntico, esse dente não é vital. ETIOLOGIA – PROGRESSÃO: · Fechamento marginal da bolsa; · Acúmulo de neutrófilos; · Secreção purulenta; · Progressão para regiões mais profundas. PATOGÊNESE: Após obstrução da bolsa (penetração bacteriana no tecido mole) vai acontecer a formação do infiltrado inflamatório levando a destruição do tecido conjuntivo e encapsulamento da massa bacteriana da região, e com isso, a formação de secreção purulenta. HISTOPATOLOGIA DO ABSCESSO PERIODONTAL: MICROBIOLOGIA DO ABSCESSO: · Polimicrobiana; · Gram negativas (-); · Anaeróbios estritos (>60%); · Porphyromonas gingivalis (50 a 100% das lesões), Prevotella intermedia, F. Nucleatum Prevotella melaninogenica, Fusobacterium nucleatum, Tannerella forsythia, Treponema species, Campylobacter species, Capnocytophaga species, Aggregati – bacter actinomycetemcomitans. FATORES LOCAIS: · Bolsas profundas; · Bolsas sinuosas; · Lesões de furca; · Fatores iatrogênicos: · RPC (raspagem incompleta); · Excesso marginal de restaurações; · Restaurações estéticas; · Aparelho ortodôntico. FATORES SISTÊMICOS: · Antibioticoterapia (que não foi bem executada, levando a uma superinfecção – bactérias protegidas do biofilme); · Diabete Mellitus; · AIDS. ABSCESSO NÃO RELACIONADO À PERIODONTITE (ETIOLOGIA): · Presença de corpos estranhos – obliteração do sulco gengival; OBS: exemplo: um paciente come uma pipoca, a “casca” pode entrar nesse sulco gengival, obliterar a entrada e levar a um abscesso. · Trauma oclusal (primário); · Ausência de contato proximal; · Perfuração endodôntica. CLASSIFICAÇÃO DOS ABSCESSO PERIODONTAIS BASEADA NOS FATORES ETIOLÓGICOS ENVOLVIDOS: · Abscesso periodontal em pacientes com periodontite: · Exacerbação da doença crônica se tornando aguda naquela fase, em ou uma periodontite não tratada ou numa periodontite que não responde ao tratamento ou ainda a uma terapia periodontal de suporte; · Após o tratamento: pós raspagem ou pós cirurgia ou pós medicação (antibioticoterapia sistêmica ou uso de nifedipina). · Abscesso periodontal em pacientes sem periodontite: · Impação: fio denta; elástico orto; palito; pipoca; · Hábitos: roer unhas etc.; · Fatores ortodônticos: forças ortodônticas; mordida cruzada; · Alteração da superfície radicular: · Alterações anatômicas severas: dente invaginado; · Alterações anatômicas menores: lascas de cemento; pérolas de esmalte; · Condições iatrogênicas: perfuração endodôntica; · Dano radicular severo: fissura; fratura; · Reabsorção radicularexterna. · Crescimento gengival. ALTERAÇÕES EM RELAÇÃO À CLASSIFICAÇÃO ANTERIOR: diferenciar abscesso periodontal de gengiva na classificação é confuso. Poucas referências na literatura a abscesso Pericoronário (por isso não estudamos). Não diferenciar crônico de agudo. QUADRO EVOLUTIVO: · Fase I: dor difusa, sensibilidade à percussão e palpação, discreta mobilidade, sem sinais clínicos e radiográficos evidentes; · Fase II: características gengivais mais acentuadas: edema, vermelhidão, aspecto brilhante, destruição tecidual interna, possível sinal radiográfico; · Fase III: o processo infeccioso rompe áreas de menor resistência, formando ponto de flutuação; · Fase IV: cronificação, formação de fístula, diminuição da sintomatologia, sinais radiográficos evidentes. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: · Abscesso gengival; · Abscesso periapical; · Pulpite aguda. · Fratura dental incompleta; · Pericoronarite; · Cisto periodontal. TRATAMENTO – OBJETIVOS: · Controlar a dor; · Evitar a disseminação da infecção (principalmente em áreas nobres); · Estabelecer a drenagem; · Controle de possível envolvimento sistêmico. TRATAMENTO; · Anestesia tópica e local periférica (ou anestesia troncular); · 1ª opção: drenagem via bolsa: sonda milimetrada e cureta; drenagem via ponto de flutuação; · 2ª opção: drenagem através de incisão externa. TRATAMENTO – RECOMENDAÇÕES: · Bochechos com solução salina morna (3-4 vezes ao dia); · Bochechos com clorexidina (para o controle adequado do biofilme); · Evitar exercício físico; · Analgésicos. OBS: quando não há envolvimento sistêmico, é indicado terapia mecânica local; terapia sintomática (analgésicos); controle químico (solução de clorexidina). Quando há envolvimento sistémico, é indicado terapia mecânica local; terapia sintomática; controle químico; e uma antibioticoterapia (dando preferência a amoxicilina 500mg, dose inicial: 1g; dose manutenção 500mg de 8/8hrs, até 48-72hrs após remissão dos sintomas, geralmente 7 dias é suficiente. Também pode ser utilizado azitromicina 500mg, dose inicial 1g, dose manutenção 500mg/dia, durante 3 dias. Ou a clindamicina 300mg, dose inicial: 600mg, dose manutenção: 300mg 6/6hrs, até 48/72hrs após remissão.) COMPLICAÇÕES: · Perda do dente; · Disseminação da infecção; · Via bacteremia; · Pulmões; · Abscessos cerebrais. PERICORONARITE: é a inflamação do tecido gengival ao redor de dentes parcialmente irrompidos. EPIDEMOLOGIA: · Maior incidência – 3° molar inferior; · Idade – 12 a 18 anos, podendo ocorrer em outras fases da vida; · Outros dentes afetados: · 2° molares inferiores; · 2° e 3° molares superiores. QUADRO CLÍNICO · Agudo: quadro sintomatológico associado à secreção purulenta, dor e limitação de abertura da boca; · Crônico: gengivite do capuz pericoronário. FATORES ETIOLÓGICOS: · Proximidade do ramo mandibular; · Dentes parcialmente irrompidos; · Sulco distal profundo; · Trauma mecânico sobre tecido mole; · Impacçãoalimentar. SINAIS E SINTOMAS: · Presença de sulco gengival distal profundo; · Hipersensibilidade da área inflamada; · Dor irradiada para ouvido, assoalho da boca e garganta; · Linfodenopatia; OBS: quando há a dor irradiada e a linfodenopatia, está indicada a antibioticoterapia para evitar uma maior complicação. · Tumefação externa próxima ao ângulo mandibular; · Limitação da abertura bucal; · Flutuação da área retromolar; · Gosto repugnante; · Prostração geral. COMPLICAÇÕES: · Abcesso pericoronário; · Inflamação da orofaringe e assoalho de boca; · Celulite; · Abcesso peritonsilar; · Angina de Ludwig; · Morte; ANGINA DE LUDWIG: · Infecções em 2° e 3° molar inferior; · Celulite submaxilar progressiva; · Polimicrobiana; · Edema de garganta e língua; · Morte por asfixia (obstrução das vias aéreas). TRATAMENTO LOCAL: · Remoção de placa; · Drenagem do abcesso – se o capuz estiver edemaciado e flutuante; · Em casos de limitação de abertura bucal: · Injeção de anestésico intra-bucalmente no masseter (quando necessário, para o paciente conseguir abrir melhor a boca); · Confecção de front-plateau (permite abrir melhor a boca). TERAPIA SINTOMÁTICA: · Associação de analgésicos e relaxantes musculares: · Dipirona sódica + cafeína anidra + citrato de orfenadrina (DORFLEX); · Paracetamol + cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico (TANDRILAX) SINAIS DE DISSEMINAÇÃO LOCAL OU NA PRESENÇA DE MANIFESTAÇÕES SITÊMICAS -> ANTIOBIOTICOTERAPIA SISTÊMICA COM AMOXICILINA 500MG + METRONIDAZOL 250MG (3X AO DIA ATÉ 48 HORAS APÓS REMISSÃO DOS SINTOMAS) RECOMENDAÇÕES AO PACIENTE: · Bochechos diários com solução salina morna (3-4 vezes ao dia); · Bochechos com clorexidina; · Dieta líquida ou pastosa; · Evitar fumo; · Evitar bebida alcóolica. PERIODONTITE-GENGIVITE NECROSANTE (P-GUN): HISTÓTICO: · Xenophon (séc IV a.C.) – “boca em chagas”, em soldados gregos; · Huntor, J. (1778) – distinção entre o escorbuto e a D.P.; · Hersch (1886) – descrição aspectos sistêmicos; · Plaut; Vincent (1890) – invasão fusoespiroquetal (características das bactérias). SINONÍMIA: · Infecção de Vincent; · Gengivite úlcero-membranosa aguda; · Boca de trincheira; · Estomatite úlcero-membranosa; · Angina pseudomembranosa. EPIDEMOLOGIA: · Baixa prevalência (<1% população normal); · Idade: · 18-35 anos, em países desenvolvidos; · 10 anos, em países subdesenvolvidos; · Grupo de risco: pacientes debilitados, stress emocional intenso e fumantes; · Regiões mais atingidas: áreas anteriores superior e inferior. SINAIS E SINTOMAS PATOGNOMÓNICOS: · Necrose da gengiva interdental; · Sangramento espontâneo ou ao mínimo toque; · Dor. SINAIS E SINTOMAS BUCAIS: · Ulcerações gengiva marginal ou papila interdental; · Cratera interproximal; · Área de pseudomembrana – esfacelo cinzento; · Área de eritema linear aparecimento repentino; · Dor corrosiva e irradiada; · Exacerbação da sintomatologia pro alimentos condimentados e quentes; · Hálito desagradável; · Salivação viscosa excessiva; · Gosto metálico; · Sensação de pressão (de encunhamento). SINAIS E SINTOMAS SISTÊMICOS: · Mal-estar geral; · Linfadenopatia satélite; · Perda do apetite; · Febre (baixa). PERIODONTITE UCERATIVA NECROSANTE (PUN): OBS: difere-se por ter envolvimento além da gengiva marginal, tendo envolvimento das estruturas de suporte periodontal, ou seja, de osso alveolar. Muito associado a pacientes com forte depressão do sistema imunológico. Estomatite necrosante (NOMA): além das estruturas de suporte, essa destruição avança além da junção muco gengival, afetando inclusiva a área da face do paciente. ESTÁGIOS CLÍNICOS (Horning e Cohen 1995): ESTÁGIO ÁREA DE NECROSE DIAGNÓSTICO GERAL 1 Papila interdental GN 2 Papila inteira GN OU PN 3 Extensão para gengiva marginal PN 4 Extensão também para gengiva marginal PN 5 Extensão para mucosa bucal ou labial ESTOMATITE NECROSANTE 6 Exposição necrosada do osso alveolar ESTOMATITE NECROSANTE 7 Perfuração necrosada da pele NOMA CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS: · Inflamação aguda necrosante não-específica: epitélio escamoso estratificado + conjuntivo subjacente; OBS: Superfície do epitélio substituída por pseudomembrana: fibrina, células epiteliais necrosadas e PMNs (PSEUDOMEMBRANA);SUPERFÍCIE Epitélio edematoso + células com degeneração hidrópica (PSEUDOMEMBRANA); Conjuntivo hiperêmico com numerosos capilares e muitos PMN (ERITEMA LINEAR). ETIOLOGIA E FATORES DE RISCO: · Microbiologia; · Resposta imunológica: · Resposta diminuída na quimiotaxia e na função fagocítica de leucócitos; · Hipóteses: · Atuação do sistema imune, com produção de anticorpos locais; · Depressão do sistema imune, permitindo o exercício da patogenicidade bacteriana. · Fatores predisponentes. ETIOLOGIA: · Fatores etiológicos primários: · Hipótese bacteriana; · Hipótese viral; · Aspectos imunológicos. · Fatores etiológicos secundários: · Fatores predisponentes locais; · Fatores predisponentes sistêmicos. ASPECTOS BACTERIANOS (MICROBIOLOGIA): · Associação fuso-espiroquetal (Plaut; Vincent, 1890); · Microbiota constante: · Prevotela intermedia; · Treponema sp.; · Selenomonas sp.; · FUsobacterium sp. (Loech et al, 1982). FATORES PREDISPONENTES LOCAIS: GENGIVITE PRÉVIA: · Alterações circulatórias; · Alterações da função leucocitária; · Alterações da resposta imune. AÇÃO DO FUMO: · Liberação de epinefrina e norepinefrina; · Acúmulo de placa; · Imunossupressão; · Função alterada de células ósseas e conjuntivas; · Inibição local e sistêmicas de neutrófilos; · Proliferação de bactérias incomuns ou exercício de seu potencial de patogenicidade; · Redução do conteúdo mineral óssea. TRAUMA MECÂNICO: · Áreas de bolsas profundas; · Retalhos pericoronários; · Área de trauma gengival constante. FATORES PREDISPONENTES SISTÊMICAS: · Deficiência nutricional; · Doenças debilitantes; · Fatores psicossomáticos: · Diminuição da resistência do hospedeiro; · Formação de mais proteínas do stress. CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS PERIODONTAIS NECROSANTE: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: TRATAMENTO: · Pacientes ambulatoriais; · 1ª visita: · Anestesia tópica; · Remoção pseudomembrana; · Raspagem superficial; · Instrução higiene oral (melhor higiene no seu nível de dor) ; · Bochecho com solução água oxigenada 3% (2hrs); · Analgésico. · 2ª visita (48hrs): · Raspagem; · Instrução de higiene oral; · Supressão analgésicos; · Espaçamento dos bochechos. · 3ª visita: · Raspagem; · Instrução de higiene oral. GENGIVITE ULCERATIVA NECROSANTE: · Terapia mecânica local; · Controle químico (preferencialmente a clorexidina); · Terapia sistêmica: · Antibioticoterapia (metronidazol 250mg, 8/8hrs até 48-72hrs após regressão sintomatológica, associado a amoxicilina 500mg, dose inicial 1g, e dose manutenção: 8/8hrs até 48-72hrs após regressão sintomatologia). COMPLICAÇÕES: · Noma; · Meningite e peritonite fuso-espiroquetal; · Infecções pulmonares; · Toremia; · Abcesso cerebral fatal. GENGIVO-ESTOMATITE HERPÉTICA AGUDA (GEHA): ETIOLOGIA: · Agente etiológico: herpes vírus hominis I; · Diâmetro: 100-180um; · Genoma: DNA; · Ectodermotrópico; · Passa por períodos de latência; · Habitat: nervos (gânglio trigeminal). SINAIS E SINTOMAS: · Período prodrômico (48-72hrs) – ainda não existem lesões; · Apatia; · Desânimo; · Febre alta; · Fraqueza; · Falta de alimentação; · Salivação intensa. · Período ativo: · Vermelhidão generalizada; · Aparecimento de vesículas; · Dificuldade de deglutição; · Falta de alimentação por não conseguir comer; · Infecção secundária. ÁREAS ACOMETIDAS: · Face interna dos lábios; · Mucosa bucal; · Língua; · Gengival; · Palato; · Região peri-bucal; · Região amigdaliana. FORMAS DE CONTÁGIO: · Direto (contato com as secreções); · Indireto (utensílios). EVOLUÇÃO CLÍNICA: · Apatia; · Mal-estar geral; · Febre; · Aparecimento das vesículas e depois o rompimento; · Remissão espontânea (2-3 semanas). GENGIVOSTOMATITE HERPÉTICA: · Terapia local mecânica restrita (limpeza da região, para evitar infecções secundárias); · Terapia sintomática (uso de analgésicos e antipiréticos); · Dieta líquida ou pastosae gelada; · Antissépticos brandos (de preferência clorexidina sem álcool); · Xilocaína tópica. OBS: para crianças o paracetamol/dipirona (gotas), 10mg/kg de 6/6hrs. E em casos graves, aciclovir sistêmico, pediátrica: 15mg/kg/dose; adulta: 200mg/kg/dose; de 6/6hrs por 5 dias. HERPES RECORRENTE: · Sítios extraorais; · Reativação do vírus latente; · Duração: 1-2 semanas; · Fatores desencadeantes: · Sol; · Stress; · Des. Gastrintestinais; · Trauma mecânico; · Debilidade orgânica.
Compartilhar