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Periodontia I 
13/05 
Maria Luiza G. Ferreira 
Lesões agudas 
São condições clínicas de: 
 Início rápido 
 Envolvem tanto o periodonto quanto 
as estruturas associadas 
 Caracterizadas por dor ou 
desconforto, destruição tecidual e 
infecção 
INFECÇÃO IMEDIATA- URGÊNCIA 
Abcessos periodontais 
 Pacientes não periodontais (abcesso 
gengival) 
 Pacientes periodontais (abcesso 
periodontal) 
Doenças necrosantes 
 Gengivite necrosante 
 Periodontite necrosante 
Lesões periodontais agudas ⇧ 
Lesão combinada periodontal- 
endodôntica 
Abcesso pericoronário 
Abcesso em pacientes não periodontais 
Ocorre em sítios sadios por: 
 Impacção por corpo estranho 
 Hábitos nocivos (roer unha, bruxismo) 
 Forças ortodônticas inadequadas 
 Hiperplasia gengival medicamentosa 
 Alterações na superfície radicular 
(pérolas de esmalte, sulcos de 
desenvolvimento) 
Características clínicas 
Infecção purulenta localizada que envolve a 
gengiva marginal ou a papila interdental. 
Área localizada de edema na margem 
gengival ou papila interdental com uma 
superfície avermelhada, lisa e brilhante. 
 
Tratamento local 
 Bochecho com clorexidina 
 Anestesia 
 Drenagem do conteúdo purulento 
 Eliminação da causa (se ainda houver) 
com uma pressão digital da base do 
abcesso em direção ao sulco. 
 Raspagem e alisamento radicular 
 Polimento coronário e irrigação com 
soro fisiológico 
 Reforço da IHB com orientação de uso 
de escova unitufo 
Tratamento sistêmico 
 Disseminação sistêmica: antimicrobiano 
(amoxicilina ou clindamicina) 
 Prescrever analgésico (dipirona 
sódica) 
 Prescrever bochecho de clorexidina 
 Acompanhamento ao longo da 
cicatrização 
 
Periodontia I 
13/05 
Maria Luiza G. Ferreira 
Abcesso em pacientes periodontais 
 Periodontite não tratada 
Corpo estranho oblitera a bolsa periodontal 
ou o paciente ingere antimicrobiano sem 
raspagem subgengival. 
 Durante tratamento periodontal 
Após RAR incompleta ou profilaxia 
desalojando cálculo para dentro da bolsa 
periodontal, podendo formar um abcesso 
Cirurgias com presença de corpo estranho-
membrana 
 Recidiva de doença 
Paciente já fez tratamento, recebeu alta e 
não manteve higienização, tendo uma 
recidiva da doença, retornando para uma 
periodontite não tratada. 
Características clínicas 
Edema com a gengiva lisa e brilhante, sensível 
ao toque, com sangramento a sondagem, 
dor, exsudato purulento e aumento da 
profundidade a sondagem. 
Dente sensível a percussão (mastigação), 
rápida perda de inserção periodontal, 
mobilidade, sinais de disseminação sistêmica. 
Pode levar à destruição do ligamento 
periodontal e osso alveolar. 
 
Tratamento local 
 Bochecho com clorexidina 
 Anestesia 
 Drenagem do conteúdo purulento 
 Eliminação da causa (se ainda houver) 
com uma pressão digital da base do 
abcesso em direção ao sulco. 
 Raspagem e alisamento radicular 
 Polimento coronário e irrigação com 
soro fisiológico 
 Reforço da IHB com orientação de uso 
de escova unitufo 
 Ajuste oclusal ou exodontia (talvez) 
Tratamento sistêmico 
 Disseminação sistêmica: antimicrobiano 
(amoxicilina ou clindamicina) 
 Prescrever analgésico (dipirona 
sódica) 
 Prescrever bochecho de clorexidina 
 Acompanhamento ao longo da 
cicatrização 
 Após termino da fase aguda: 
instituição de tratamento para 
periodontite 
Doenças periodontais necrosantes 
Fatores predisponentes- imunossupressão 
-AIDS, privação do sono, estresse 
psicológico, má nutrição, etilismo, tabagismo 
 Gengivite necrosante 
Infecção aguda da gengiva com necrose e 
ulceração das pontas das papilas 
interdentais e margem gengival- 
pseudomembrana branco-amarelada. 
Periodontia I 
13/05 
Maria Luiza G. Ferreira 
Gengiva marginal dolorida, avermelhada e 
brilhante com sangramento à suave 
manipulação. 
Forte halitose, linfadenopatia regional, febre, 
mal estar. 
 
Tratamento local 
Bochecho com clorexidina, irrigação com 
soro fisiológico e debridamento das áreas 
necróticas, polimento coronário, reforço da 
IHB com orientação de uso de escova bitufo. 
Tratamento sistêmico 
Prescrever bochecho com água oxigenada 
10v por no máximo 3 dias, uma colher de 
sopa e meio copo de água, umas 2-3 vezes 
no dia, intercalando com o bochecho com 
clorexidina. 
Manejo de manifestações sistêmicas 
juntamente de orientação, encaminhamento 
multidisciplinar (nutrição apropriada, redução 
do estresse e cessação do 
tabagismo/etilismo). 
Acompanhamento ao longo da cicatrização- 
instituição de plano de tratamento 
periodontal. 
 Periodontite necrosante 
Recorrência de gengivite necrosante com 
perda óssea. Sequestros ósseos podem ser 
observados em pacientes com 
imunodeficiência grave. 
 Abcesso pericoronário 
Pericoronarite 
Infecção localizada purulenta nos tecidos 
que circundam a coroa de um dente 
parcialmente erupcionado. 
Lesões localizadas, avermelhadas e 
inchadas, que são doloridas ao toque com 
exsudato purulento, paciente relata estar 
mordendo a bochecha, dor irradiada em 
cabeça e pescoço, trismo, linfadenopatia, 
febre, mal estar. 
Tratamento pós fase aguda 
Se o dente está impactado, semi incluso- 
exodontia 
Cirurgia Ressectiva tipo paralela distal- tira o 
capuz pericoronário sobre o dente expondo 
a coroa. 
 Lesão endodôntica periodontal 
Áreas de infecção localizadas e circunscritas 
originadas nos tecidos periodontal e/ou 
pulpar. 
1. Infecção endodôntica/periodontal 
Lesão de cárie que afeta a polpa e 
secundariamente o periodonto, destruição 
periodontal que secundariamente afeta o 
canal radicular ou ambos acontecendo ao 
mesmo tempo. Podem ocorrer em periodonto 
saudável ou doente. 
 
Periodontia I 
13/05 
Maria Luiza G. Ferreira 
2. Trauma/ fator iatrogênico 
Perfuração radicular, assoalho da câmara 
pulpar ou furca durante instrumentação ou 
preparo para pino, fratura radicular, 
reabsorção radicular externa, necrose pulpar 
por trauma. 
Diagnóstico 
História odontológica: trauma, tratamento 
endodôntico ou preparo para pino 
Combinação de exame clínico, exames de 
imagem, periograma completo e teste de 
sensibilidade pulpar. 
No exame clínico, exame de tecidos moles, 
mucosa alveolar e gengiva inserida, observar 
sinais de inflamação ou fistula. No dente 
pode ser observado a presença de lesões 
de cárie, restaurações defeituosas, erosão, 
abrasão, fraturas. 
Exame radiográfico: lesões de cárie, 
restaurações extensas ou defeituosas, fraturas 
radiculares, lesões periapicais, perda de osso 
alveolar, espessamento do ligamento 
periodontal. 
Profundidade a sondagem: bolsa profunda 
localizada sem doença periodontal= lesão 
endodôntica ou fratura. Bolsas generalizadas, 
cálculo subgengival= lesão periodontal 
Características clínicas 
Inchaço liso e brilhante da gengiva ou 
mucosa, dor espontânea, área de inchaço 
sensível ao toque, sensível à percussão, 
mobilidade. Trajeto fistuloso pode estar 
presente com bolsas profundas chegando ao 
ápice ou próximo dele, sensibilidade pulpar 
negativa ou alterada. 
Tratamento 
Depende do grau de perda óssea e de 
dano radicular. 
Os tratamentos podem incluir: exodontia, 
cirurgias ressectivas em dentes anteriores ou 
posteriores, manutenção do dente 
(tratamento de urgência e passada a fase 
aguda o tratamento eletivo). 
Reavaliação pós 6 meses 
 
 
 Estomatite necrosante 
São estágios diferentes da mesma doença. 
Fatores predisponentes que causam 
imunossupressão: AIDS, privação do sono, 
estresse psicológico, má nutrição, etilismo, 
tabagismo

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