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1 
 
Lokianos 
 
 
 
 
 Por Grimmwotan 
 
14 de janeiro de 2016 e.v. – 2266 da Era Runica 
 
 
 
Apresentação 
 
Loki, o deus das travessuras – em uma forma doce e cavalheiresca para 
descrevê-lo – tem alguns hábitos interessantes. 
 
Os que se dedicam a ele e conseguem permanecer incólumes, em meio a 
onda de devastação que ele pode causar, simplesmente para expor um só 
ramo de árvore que esteja em local errado, por displicência de alguém, 
são pessoas que conseguem ter um tipo incomum de estado puro de ser, 
e ao passo que frequentemente o tufão passe ao seu redor e por suas 
vidas, seguem sendo fiéis a elas mesmas, ao deus que adotaram, sem 
distorções convenientes, que espelham em última instância, corações 
distorcidos e entregues a uma forma de vingança hedonista, nascida da 
recusa em entenderem, elas próprias, que aquele não é o seu lugar. 
 
O Odinismo, ou Asatru, tem peculiaridades que podem levar ao 
entendimento dos lokianos, unicamente pelo estudo do próprio Asatru, e 
de sua história. 
2 
 
Sumário 
 
 
 
 
 
Capa...............................................................01 
 
 
 
Apresentação................................................01 
 
 
 
Loki e os Lokianos......................................03 
 
 
 
Conclusão......................................................07 
 
 
 
Bibliografia....................................................09 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Loki e os Lokianos 
 
 
 
 
 
 
Há um tempo relativamente curto, o culto Asatru – ou odinismo – como 
preferirem, ganhou expressão em meio à população mundial, após, 
aproximadamente, um milênio de silêncio relativo, tendo seu retorno se 
iniciado, de certa forma, pelas mãos de pessoas como Orestes Brownson, 
o qual em 1848 escreveu “Carta aos Protestantes”, e lá usou o termo 
“Odinismo”, pela primeira vez, assim como "Alexander Rud Mills”, que 
em 1936 fundou a Igreja Anglicana de Odin, assim como Else 
Christensen, que em 1969 fundou um grupo de estudos de Odinismo, que 
gerou em seguida a Odinist Fellowship, e como a Ásatrúarfélagið, 
fundada em 1972 e.v., por Sveinbjörn Beinteinsson, ou a Odinic Rite, 
fundada originalmente em 1973 por John Gibbs-Bailey, conhecido como 
Hoskuld, e por John Yeowell, conhecido como Stubba, e, por fim, a Asatru 
Folk Assembly, fundada por Stephen Mcnallen, em 1994 e.v., e que tem 
suas raízes na Viking Brotherhood que foi fundada por McNallen em 1972, 
e que gerou logo em seguida a Asatru Free Assembly, em 1974 tendo 
durado até 1986. 
 
Na tradição Asatrua, alguns fatores são considerados básicos, possuindo 
a natureza de expressar por si o que o Asatru é. Estes fatores podem ser 
definidos da seguinte maneira: 
 
- Dois grupos de famílias divinas, os Aesires e os Vanires; 
- Nove Virtudes, destiladas com base no Hávamál, e demais textos do 
Asatru; 
- A presença de uma miríade de seres, benevolentes e malignos, 
dependendo de qual dos nove mundos faz parte, e mesmo em condições 
supostamente nefastas, dependendo das características de cada um; 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sveinbj%C3%B6rn_Beinteinsson
4 
 
- A fidelidade aos Aesires e aos Vanires, em sua luta contra os Jotun, de 
todos os tipos; 
- O reconhecimento do Alfather, o Pai de Todos, Odin/Wotan, como o líder 
dos Aesires, e o reconhecimento dos Vanires igualmente como deuses 
adorados em meio a estes; 
- Negação de elementos intrusos ao Asatru, e por conta disto, negação do 
ecletismo e do sincretismo, em todas as suas formas; 
- O Innergard – algumas vezes chamado de Innerguard – que protege o 
Asatrua, ou Odinista, e exclui presenças inadequadas; 
- A aceitação de que o Asatru, assim como o Odinismo, tem sua origem 
nos povos germânicos, e se vincula aos povos ligados a estes 
diretamente, por derivação de sangue; 
- A negação do Universalismo, em todas as suas formas, posto que é tal e 
qual a erradicação, dissolução e aculturação da tradição Asatrua; 
- A percepção do Ragnarök, de fato ou simbolicamente, e de tudo que 
implica em sua existência, levando em consideração os textos 
tradicionais Völuspa, Vafþrúðnismál e Lokasenna, entre outros, como 
forma de considerar a preparação bélica, ética, moral, social e pessoal, 
em face do porvir; 
 
 
Com base no que foi acima exposto, há algumas perguntas que acabam 
por serem feitas, que cedo ou tarde martelam na mente de todos que, de 
alguma forma, se aproximaram do Asatru, por afeição ou por repulsão ao 
mesmo: 
 
 O que os modernos adoradores de Loki estão cultuando, e a que de fato 
estão ligados, ou devem fidelidade? 
 
Isto por si só é uma questão capital, pois considerando o fato de que o 
Ragnarök – o qual é chamado de Crepúsculo dos Deuses, ou, Destino 
Final dos Deuses – é desencadeado pela morte de Balder, e está é gerada 
pelos atos de Loki, e que no Lokasenna ele se enfurece com os Aesires e 
Vanires, porque não foi avisado de que a celebração seria realizada no 
Castelo de Aeger, pois temiam que ele gerasse tumulto ali, sendo que os 
atos de Loki são previstos no Voluspa, também, fica uma questão a ser 
respondida. 
 
Analisando todos estes dados, e levando também em consideração que é 
citado no Lokasenna que Odin e Loki, por um juramento antigo, devem 
beber juntos - ou Odin nunca beberia - um lugar à mesa deve ser 
reservado, para o deus Loki, naquele texto, e deriva desta rixa aí gerada, o 
Ragnarok em si, como uma forma de vingança. 
 
Disto advém a cada pessoa que esteja atenta, que se por um lado os 
textos advertem que um insulto foi causado a Loki, por outro lado que 
Loki gerou o insulto matando a Fimafeng, por inveja dos elogios que este 
recebeu ao acolher os Aesires e Vanires, sendo que Fimafeng é, assim 
como Eldr, um servo de Aeger, e uma entidade do fogo, como o próprio 
Loki. 
https://books.google.com.br/books?id=zWwJAAAAQAAJ&pg=PA27&lpg=PA27&dq=Vafthrudnisma&source=bl&ots=yUMvPmjqPo&sig=4JMYL-L1lrs7lF0Qn5mmFs7SwFc&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwit7_vh06jKAhUBGJAKHb-nALkQ6AEILjAD
5 
 
 
Para tornar as coisas no mínimo mais apreciáveis, perante esta 
investigação, notamos que a natureza de Loki, sempre o leva a gerar 
situações de contenda onde ele vem a estar, e que estas situações de 
contenda, controladas por ele ou não, sempre revelam criminosos e 
pessoas sem honra, ou de má índole, ou na melhor das hipóteses, que se 
iludem, ao caminhar por uma rota ruim, vendo-a como boa, cantando 
sempre a seu próprio dano. 
 
Dito desta forma, é certo que as pessoas que se ligam ao Deus Loki, 
estando cientes disto, estarão sempre expostas à possibilidade de serem 
“bodes-expiatórios” de conspirações, de revelarem a maldade humana, 
mesmo que expondo a si mesmas erroneamente como más, de usarem de 
meios de exposição de falácias, através de ofensas ou brincadeiras, ou de 
causarem estes eventos direta ou indiretamente, sendo realmente 
malignas ou não, e quando malignas, vem a ser reveladas pelo próprio 
Deus Loki, pelos seus atos e crimes. 
 
Assim, cumprindo a natureza pré-definida no Völuspa e no Lokasenna, 
por exemplo, os lokianos inconsequentes e inconscientes, fomentarão, 
fomentam ou fomentaram, em algum momento, devastação, contendas ou 
falsas afirmações, que conduzem diretamente ao ocaso dos deuses, e 
que no processo revelam os meios espúrios que estão incorretos ou 
errados, isto tudo algumas vezes por inocência real, algumas vezes por 
clara malignidade declarada, algumas vezes por vicissitude pessoal 
ignorada, e em muitos destes casos, objetivando conscientemente ou 
inconscientemente o Crepúsculo dos Deuses, ou o embate final com os 
mesmos, ou as estratégias ou meios que a isso podem levar. 
 
Desta forma, é comum que estes casos perdidos, preguem que estão no 
caminho de oposição direta aos Aesires e Vanires, que abraçaram o eixo 
de exposição da vicissitude pessoal, o Universalismo, o Sincretismo ou o 
Ecletismo, posto que de qualquer uma destas vias, provém a extinção do 
ainda recém-nascido retorno do Asatru, neste mundo, pela erradicação da 
tradição do Asatru, através da inserçãodaquilo que não faz parte do 
mesmo, ou pela aceitação Eclética dos que a ele não estejam ligados, por 
conta de um modismo caótico, que é executado tal e qual uma valsa que 
apontando a Loki como o maestro, tem nos músicos, plateia e 
dançarinos, os participantes inocentes, culpados ou ignorantes, expostos 
pela natureza de Loki, como inimigos do Asatru, de fato. 
 
Não podendo se opor ao influxo do Deus que adotaram, muitas vezes não 
conseguindo perceber que, embora seus discursos eloquentes de defesa 
do Asatru sejam cantados para Austri, Nosdri, Vestri e Sudri, seus atos 
finais, temperados pela natureza de oposição aos Aesires e Vanires, os 
leva a produzir o pequeno germe, ou os grandes feitos, que por fim o 
extinguirão, pela extinção da tradição ou pela extinção do povo ligado a 
esta tradição. 
 
6 
 
Esta sinfonia, esta musica aparentemente bela, que é tocada e cantada 
em verso e prosa, cantando as maravilhas modernas do ecletismo, 
sincreticamente afirmativo, crivo prenhe da mais inconsequente atitude, 
que se priva de cuidados, ao privar-se de verdades, por caminhos que 
não mais contém herança e nem o “atavos”, somente letra bonita, 
discursada, de dito asatru genérico, posto que, vazio de vozes antigas e 
virtuosas, que em sanguíneos enredos, unicamente, poderiam ouvir o 
bradar presente, e alavancar insuspeita virtude antiga, pois catástrofe é o 
presente que esta promiscuidade, e seu sinônimo, fisicamente e além, em 
si trazem. 
 
E desta forma caminham em direção ao Universalismo, ou apregoando-o, 
ou modelam seus discursos tendendo levemente ao ecletismo, 
sincretismo, mesmo que somente por este ou aquele, meio e modo 
levemente diferente, que ganham irmãos igualmente destoantes, no vagar 
do tempo, sendo que em sua forma mais desmedida e hipócrita, fendem 
ao coração da tradição, gritando por liberdade e injusta atenção dada, 
bradando que a promiscuidade, o seu sinônimo em verdade, fisicamente 
nada faz, pois o que conta é a intenção da equidade, e arrastam consigo o 
fel da irrealidade, pois que da queda dos predestinados, de seu sumiço 
ou de seu execrar, provém a queda em perpétuo praguejar, contra o Aesir 
ou Vanir magistral, pois querem regatear permutando “thrall” em “jharl”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Conclusão 
 
 
 
 
Pelo que pudemos observar, o caminho seguido pela maioria dos que 
adoram Loki, acaba infalivelmente levando a uma forma de ofensa contra 
o povo que já cultuou os Aesires e Vanires, ou contra a tradição Asatru 
em si, estando isso ligado a forma insana e pouco produtiva, gerada no 
íntimo da maioria destes que se chamam de Lokianos, posto que nutrem 
um sentimento de inferioridade ou de remorso por não serem suficientes, 
ou não terem algo, e sendo isto verdade ou não, suas ilusões pessoas 
distorcem a conexão com a realidade a sua volta. 
 
Defendem, portanto, ou diretamente a extinção do Asatru, fingindo-se de 
asatruar, e desvirtuando aqueles que estejam tentando praticar o Asatru, 
que com eles tomam contato, ou indiretamente, quando pensam que são 
asatruar, mas inconscientemente trabalham pelo fim do Asatru. 
 
Fazem isto, atrelados diretamente ao Rokkatru, ao Chaoísmo e ao 
Thursatru, ou hipocritamente, atrelados a ditos e supostos cultos 
asatruar, os quais apregoam tudo que é recriminado como nefasto pela 
ética asatru, como é o caso dos Anarco Asatru, ou mesmo pelo Chaoísmo 
em si. 
 
Ou pior do que tudo isso, realmente acreditam que são Asatruar, pregam 
como legítimos pastores germânicos, afirmam em nome das virtudes, 
mas em pleno ato de vociferação, muitas vezes auto vociferação, 
apregoam que a promiscuidade, e melhor dizendo o seu sinônimo, vem a 
ser o futuro inalienável do mundo, contra o qual não se deve lutar. E em 
sua ânsia, sequer observam que se tornam tais e quais vivos portais do 
irromper do Ocaso dos Deuses, em Midgard, tal e qual o Ragnarokk acaba 
8 
 
expondo, tal é o fato que são, todos estes casos estranhos, permissivos 
quanto a horda, afins com a mesma, diga-se de passagem. 
 
Sobrando o caso puro de Lokiano, que é sincero consigo mesmo, e não é 
varrido junto pelo lodaçal da hipocrisia e da loucura insana do sinônimo 
da promiscuidade, como nos ensina o dicionário da língua portuguesa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Bibliografia: 
 
 
 
 
 
Vathtrudnismal; 
Lokasenna; 
Völuspa; 
Hávamál; 
Grimminismal; 
Rigsthula; 
 
 
Loki Invocatio – Betopataca (a.k.a. Roberto Zarco Câmara); 
https://thesubmundo.wordpress.com/2014/06/10/loki-invocatio/ 
 
 
Rökkatru: 
 
http://rokkatru.blogspot.com.br/2012/09/rokkatru-no-brasil.html 
. 
http://www.spellsofmagic.com/read_post.html?post=767428 
. 
http://www.northernpaganism.org/rokkatru/rokkatru-ethics.html 
 
 
Thursatru: 
 
http://www.spellsofmagic.com/read_post.html?post=486564 
. 
http://www.ekortu.net/docs/thursatru.pdf 
. 
http://www.spellsofmagic.com/read_post.html?post=486564 
 
https://thesubmundo.wordpress.com/2014/06/10/loki-invocatio/
http://rokkatru.blogspot.com.br/2012/09/rokkatru-no-brasil.html
http://www.spellsofmagic.com/read_post.html?post=767428
http://www.northernpaganism.org/rokkatru/rokkatru-ethics.html
http://www.spellsofmagic.com/read_post.html?post=486564
http://www.ekortu.net/docs/thursatru.pdf
http://www.spellsofmagic.com/read_post.html?post=486564
10 
 
 
Chaos Magick 
 
http://www.philhine.org.uk/writings/ess_seidr.html 
. 
http://www.elhazablaze.com/2010/08/oðinn-and-chaos-magick/ 
. 
http://www.philhine.org.uk/writings/sp_freyjamag.html 
 
http://www.philhine.org.uk/writings/ess_seidr.html

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