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Portifolio_Paideia_ciclo_3

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MATHEUS DE PAULA WOLF 
R.A. 813521 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE NO PORTIFÓLIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARINGÁ - PR 
2021 
 
 Trabalho apresentado ao Centro 
Universitário Claretiano para a disciplina 
Paideia: Tópicos de Filosofia e Educação, 
ministrada pelo Professor Wagner Montanhini. 
 
 
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 
 
 Nesta atividade fomos desafiados a fazer entrevistas investigativas com cinco 
participantes de diferentes idades, culturas variadas e múltiplas idades. Referentes a 
tópicos da educação grega da era clássica que consideramos interessantes e questionar aos 
entrevistados sobre qual seria a viabilidade dessas praticas educativas nos tempos atuais. 
 Para a entrevista escolhi estes três tópicos da educação grega clássica que muito me 
chamaram atenção: Primeiro a formação do Homem ideal do belo e do bom guerreiro. 
 Em segundo o jovem Espartano ser tirado de sua família dos 7 aos 20 
anos para o treino físico e a formação militar. 
 E por fim uma educação com base em três mestres, um para letras, um 
para música e outro para ginastica. 
 E para ser entrevistado escolhi cinco pessoas distintas que representarei com nomes 
fictícios: Catarina de treze anos e ensino fundamental incompleto. 
 Agostinho de quinze anos e ensino médio completo. 
 Rita de dezoito anos e ensino superior incompleto. 
 Tomás de trinta e oito anos e pós graduação completa. 
 Terezinha de sessenta e um anos e ensino médio completo. 
 No primeiro tópico fui surpreendido pois apesar das diferenças de idade e nível 
cultural todos os cinco entrevistados responderam de formas muito parecidas de que sim 
seria viável uma formação voltada para o belo e o bom guerreiro, porem deveriam ser 
reformulados muitos pontos desta pratica educativa para atender as necessidades modernas 
e focar essa formação em alguns pontos específicos para que o ensino não se torne muito 
vago, e Rita cita ainda que o “Bom Guerreiro” poderia ser substituído por “Bom Cidadão” 
já que em sua visão já não vivemos em uma situação de conflito constante para ser 
necessário uma formação de guerra para todos os cidadãos. 
 Já no segundo tópico tivemos divergências muito interessantes, três dos 
entrevistados (Catarina, Agostinho e Rita.) deram em suas respostas de forma congruente, 
de que retirar o indivíduo de sua família para um treinamento físico e militar seria algo 
impensável até mesmo imoral para os dias em que vivemos hoje e em hipótese alguma o 
indivíduo seria propriedade integral do estado. Porem Terezinha de idade mais elevada que 
os demais, recordou seus tempos de ensino e comentou que uma educação moral e cívica, 
além de um preparamento físico de alto nível poderiam ser a solução a longo prazo para 
problemas sociais como corrupção, roubos, golpes entre outros e também solução para 
problemas físicos como obesidade, e comorbidades crônicas provenientes do sedentarismo 
tendo como exemplo hipertensão e diabetes. 
 Ainda neste segundo tópico a resposta do Tomás de certa forma me comoveu e 
interessou muito o que acabou rendendo algumas horas de conversa, quando o perguntei se 
a seria viável o mesmo me disse que não só era viável como também ainda é muito 
utilizado até mesmo no Brasil. Tomás me contou em sua resposta que sua formação do 
primário ao ensino médio avia sido em um internato militar em São Paulo entre as décadas 
de oitenta e noventa, aonde além da educação básica era cobrado dos alunos um 
treinamento físico apropriado para forças armadas e o treinamento de artes márcias como 
caratê e judô, e por ser internato só tinha contato com pais e familiares nos finais de 
semana e feriados, o que se parece muito com a forção espartana, levando em consideração 
é claro a diferença das épocas. Como citei esse tópico rendeu para mim e Tomás um longo 
período de conversa que necessitaria de algumas laudas para retratar toda a conversa e a 
transmissão de experiencias que ocorreu nesta entrevista. 
 Para o terceiro tópico novamente as respostas coincidiram na sua grande maioria 
disseram que seria um método viável semelhante com o atual e que prepararia 
integralmente o individuo para uma boa escolha de ensino superior e formações futuras, 
mas Augusto foi um pouco mais além pois comparou este método de ensino de três mestres 
com o que vive atualmente no segundo ano do ensino médio, ele comenta que o meto de 
educação atual é falho ao ponto de se ter onze professores e não se ter um preparo físico, 
artístico e intelectual no nível da forma com os três mestres, ele comenta que a formação 
recebida no ensino publico e privado atualmente se resume apenas para aprovação em 
vestibulares, aonde lhe é colocado um número excessivo de conteúdos “goela abaixo” 
como ele se referiu, e por fim citou a gama de profissionais desmotivados e ate mesmo 
despreparados para sua função, colocou como exemplo professores que não conhecem o 
conteúdo dos matérias didáticos ao ponto de não saber explica-los para os alunos e 
professores que comparecem as aulas apenas para esperar a aposentadoria e já não se 
importam com os alunos. 
 Com todas as respostas e horas de conversa com cada um dos entrevistados pude 
concluir que até mesmo os métodos educativos que eu tinha como inviáveis ou ate mesmo 
imorais podem ser sim utilizados ou já são utilizados em alguns lugares considerando 
sempre as modificações necessárias para se enquadrar no momento histórico em que 
estamos e muitas coisas seriam imorais se seguidas ao pé da letra como eram no século 
VIII a.C, conclui também que a atividade não somente me ajudou a intender mais sobre o 
conteúdo do ciclo de estudos como me fez interagir e debater com pessoas sobre assuntos 
que nunca surgiriam de forma natural em uma conversa com os entrevistados, por fim tive 
a conclusão de que um método de ensino mais parecido com o da época grega clássica 
seria mais eficiente e motivador do que o atual utilizado na educação básica em território 
brasileiro e como citado nas respostas de um dos entrevistados eu também me deparei com 
dificuldades no ensino fundamental e médio por conta de alguns dos formadores que tive. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
LISBOA, M. J. A. et al. Paideia: Tópicos de Filosofia e Educação. Batatais: Claretiano, 
2013. Material na Sala de Aula Virtual – Unidade 2 e 3. 
 
FERREIRA, J. R. Educação em Esparta e em Atenas: dois métodos e dois paradigmas. In: 
LEÃO, D. F.; FERREIRA, J. R.; FIALHO, M. C. Cidadania e padeia: na Grécia antiga. 
Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2010. Disponível em: 
https://digitalis.uc.pt/pt-
pt/livro/educação_em_esparta_e_em_atenas_dois_métodos_e_dois_paradigmas. 
 Acesso em: 01 mai. 2021 
 
https://digitalis.uc.pt/pt-pt/livro/educação_em_esparta_e_em_atenas_dois_métodos_e_dois_paradigmas
https://digitalis.uc.pt/pt-pt/livro/educação_em_esparta_e_em_atenas_dois_métodos_e_dois_paradigmas

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