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SISTEMA NERVOSO- resumo

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GIOVANNA SARAIVA 
 SISTEMA NERVOSO 
 
 Recebe a todo instante informações de diversos órgãos e nervos sensoriais, tendo então a função de 
os integrar para determinar as respostas a serem executadas pelo corpo 
 Tem como principal função o controle de diversas atividades do corpo, como as funções motoras: 
controle de contração dos músculos esqueléticos apropriados por todo o corpo, controle da contração 
da musculatura lisa dos órgãos internos, controle da secreção de substâncias químicas pelas glândulas 
exócrinas e endócrinas que agem em diversas partes do corpo; músculos e glândulas são denominados 
efetores, porque são as estruturas anatômicas que verdadeiramente executam as funções ditadas 
pelos sinais nervosos 
 
O sistema nervoso divide-se em: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sistema Nervoso Periférico (SNP) 
 
- Tem como principal função ligar o sistema 
nervoso central a periferia do corpo (outras 
áreas) através de nervos e gânglios, e assim 
realizar o transporte de informações 
-As informações são vindas do SNC para o 
periférico, através de nervos (Feixes de 
axônio) 
-Possui duas principais células: Neurônio e 
Célula de Schwann 
 
 
1. Célula de Schwann 
 Realizam a produção e proteção de bainha de mielina 
 Faz com que o neurônio seja mielinizado ou não 
 OBS: O Neurônio pode ser mielínico (presença de bainha de mielina) e o amielínico (falta de 
bainha de mielina), onde respectivamente, a transmissão da informação é mais rápida e mais 
lenta 
 
 
Ou Viceral 
 GIOVANNA SARAIVA 
 
 
2. Neurônio 
 São células altamente 
excitáveis, que se comunicam 
entre si, ou com célucas 
efetuadoras (células musculares 
e secretoras), através de 
modificações do potencial no 
membranA membrana separa o 
neurônio em dois ambientes 
com composições iônicas: 
Extracelular (predominância de 
Na e Cl) e intracelular 
(citoplasma com predominância de íons orgânicos com cargas negativas e potássio) 
 Os canais iônicos, presentes na membrana, são 
formados por proteína e se caracterizam pela 
seletividade, ou capacidade de fechar-se e abrir-se 
 É composto por: 
Corpo Celular ou Soma: 
-Posssui núcleo e citoplasmas com as 
organelas citoplasmáticas 
-O núcleo é visiculoso, com um ou mais 
nucleolos evidentes, ou em alguns 
casos, o núcleo é denso (ex: núcleos 
dos glânulos do córtex) 
O citoplasma do corpo celular se chama 
Pericário (composto por REL e RER, 
ribossomos e complexo de golgi) 
- O corpo celular é o centro metabólico 
do neurônio, responsável por sintetizar 
todas as proteínas neurais, além da 
degradação e constituição de células e 
membranas 
-É o local de recepção de sinais, assim 
como os dendritos 
 
Dendritos: 
-São curtos geeralmente, e se ramificam, formando dentritos de menor calibre 
- São responsáveis por receber s estímulos, traduzindo estes em alteração do 
potencial de repouso da membrana, através da entrada ou saída de íons, 
caracterizando a polarização e despolarização 
-Se tornam mais finos a medida que se ramificam 
-Não possui complexo de golgi (Responsável por secreção de substâncias); este 
apenas existe no pericário 
 GIOVANNA SARAIVA 
-A maioria dos impulsos que chegam são acolhidos pelas Espinhas ou gêmulas, 
onde participam da plasticidade dos neurônios relacionada com a adaptação, a 
memória e o aprendizado 
 
Axônio 
-Prolongamento fino e longo, que se origina do corpo celular ou de um dendrito 
-No seu segmento inicial, é capaz de geral alteração do potencial da membrana 
(Ocorre sempre uma despolarização desta, para que saia do repolso, e a 
informação seja passada de neurônio para neurônio, até chegar no lugar 
necessário) 
-Especialidado em gerar e conduzir o potencial de ação (nele estão estruturas 
essenciais para isso, como bainha de mielina, e membrana plasmática) 
 
 
Bainha de Mielina 
 
–Estrutura coberta de gordura, com função isolante, onde faz com que o impulso 
se desloque ne maneira saltatória, aumentando assim a velocidade 
-Protege a Célula de Swam 
 
Membrana Plasmática ou celular 
 
-Isolamento físico: A membrana plasmática é uma barreira, onde separa o líquido 
intracelular da célula do extracelular que a circula 
- Regulação das trocas com o seu ambiente externo( líquido extracelular): A 
membrana celular controla a entrada de íons e nutrientes na célula, a eliminação 
de resíduos celulares e a liberação de produtos da célula 
-Comunicação entre a célula e o seu ambiente externo: A membrana celular 
contém proteínas que permitem à célula reconhecer e responder a moléculas ou 
a mudanças no seu meio externo. Qualquer alteração na membrana ce- 
lular pode afetar as atividades celulares 
-Suporte estrutural: Proteínas na membrana celular fixamo citoesqueleto, o 
arcabouço estrutural intracelular, para manter a forma da célula. Proteínas de 
membrana tambémcriam junções especializadas entre células adjacentes ou 
entre células e a matriz extracelular, que é o material extracelular sintetizado e 
secretado pelas células. (Secreção é o processo pelo qual uma célula libera uma 
substância no espaço extracelular.) Junções célula a célula e célula-matriz 
estabilizam a estrutura dos tecidos 
- É composta por uma bicamada fosfolipídica (colesterol ou esfingolipídios como 
lipídios), carboidratos e proteínas A membrana mais ativa metabolicamente é a 
que contém mais proteínas. 
- As glicoproteínas presentes na superfície da célula desempenham um papel-
chave na resposta imune do corpo 
-Algumas proteínas de membrana que antes eram consideradas proteínas 
periféricas são proteínas protetora, chamada de glicocálice 
 
 GIOVANNA SARAIVA 
 
A membrana é estruturada em um chamado mosaico 
Fluido. É constituída por uma bicamada de fosfolipídios, 
onde são responsáveis por manter a estrutura da 
membrana. Esse modelo possui em toda a sua extensão 
diversas proteínas, onde se movimentam, com diversas 
funções, entre elas, transporte de substâncias. 
Proteínas integrais: Proteínas que ficam no interior da 
bicamada fosfolipidica 
Proteínas transmembranas: São proteínas que se 
estendem através de toda a camada fosfolipídica (de 
um lado a outro) 
Proteínas Periféricas: São proteínas que ficam 
inteiramente fora da membrana 
 GIOVANNA SARAIVA 
- 
 
Divisão morfologica dos neurônios: 
 Neurônios multipolares: 
Apresentam mais de dois 
prolongamentos celulares. A 
grande maioria é multipolar 
 Neurônios bipolares: Possuem um 
dendrito e um axônio. São 
encontrados nos gânglios coclear e 
vestibular, na retina e na mucosa 
olfatória. 
 Neurônios pseudounipolares: 
Apresentam, próximo ao corpo 
celular, prolongamento único, mas 
este logo se divide em dois, dirig 
indo-se um ramo para a periferia e 
outro para o sistema nervoso 
central. São encontrados nos gânglios espinais, que são gânglios sensoriais situados nas raízes 
dorsais dos nervos espinais, e também nos gânglios cranianos 
→ Potenciais de membrana 
- Existem potenciais elétricos nas membranas de praticamente todas as células do corpo 
- Algumas células, como as nervosas e as musculares, geram impulsos eletroquímicos que se modificam 
rapidamente em suas membranas, transmitindo, assim, sinais por toda a membrana dos nervos e músculos. 
• Potenciais de difusão 
- A concentração de potássio é maior na face interna da membrana da fibra nervosa, por causa disso, há 
uma tendência dos íons de potássio se difundirem para fora através da membrana. Ao fazerem isso, levam 
cargas positivas para o exterior, criando uma eletropositividade externa e
uma eletronegatividade interna 
(os ânions negativos permanecem) na membrana. Rapidamente, a diferença de potencial entre o externo e 
o interno (Potencial de difusão) passa a ser grande o suficiente e impede a difusão de K+ para o exterior. 
Nas fibras nervosas normais a diferença é de 94 mV (negatividade interna) 
- A concentração de íons sódio fora da membrana é mais alta. A difusão de Na+ para a parte interna cria 
potencial de membrana negativa externamente e positiva internamente. Novamente, há um bloqueio da 
difusão efetiva de Na+ para dentro e o potencial fica em torno de 61 mV (positivo dentro) 
• Potencial de repouso 
- O potencial de repouso (não há transmissão de sinais nervosos) das membranas das fibras nervosas mais 
calibrosas é de cerca de -90 mV. A membrana encontra-se polarizada. 
-Quando a célula atinge esse potencial, ocorre um transporte chamado bomba de sódio potássio 
 Bomba de Sódio-Potássio (Na+-K+): Todas as membranas celulares do corpo contêm uma bomba de Na +-
K+ potente, que transporta continuamente íons sódio para fora da célula, e íons potássio para dentro da 
célula 
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- É uma bomba eletrogênica, pois mais cargas + são bombeadas para fora do que para dentro (3 Na+ para 
fora, a cada 2 K+ para dentro), deixando déficit interno de íons positivos e gerando o potencial negativo, no 
lado de dentro das membranas. 
- Durante o período de repouso, antes que o potencial de ação se inicie, a condutância para os íons potássio 
é cerca de 50 a 100 vezes maior que a condutância para os íons sódio. Essa disparidade é causada pelo 
maior vazamento dos íons potássio que dos íons sódio pelos canais de vazamento 
• Potencial de ação 
- Os sinais nervosos são transmitidos por potenciais de ação, que são rápidas alterações do potencial de 
membrana que se propagam com grande velocidade por toda a membrana da fibra nervosa 
- Cada potencial de ação começa com uma alteração do potencial normal negativo para um positivo na 
membrana, terminando com um retorno rápido para o negativo. Para que haja a condução do sinal nervoso, 
o potencial de ação se desloca ao logo da fibra nervosa. 
- Direção da propagação: a membrana excitável não possui direção de propagação única. O potencial de 
ação trafega afastando-se da região estimulado até que toda a membrana tenha sido despolarizada. 
- O Limiar para o início do potencial de ação: o potencial só ocorre quando os números de íons de sódio que 
entram na fibra ficam maior que os íons de potássio saindo. Qualquer aumento abrupto de -90 para cerca 
de -65 prova o explosivo desenvolvimento desse potencial, sendo que esse nível de -65 é o limiar para a 
estimulação. 
- Princípio do tudo ou nada: uma vez em que o potencial de ação foi gerado em algum lugar da membrana 
da fibra normal, o processo de despolarização trafega por toda a membrana. Ocasionalmente, o potencial 
de ação atinge uma região da membrana que não gera voltagem suficiente para estimular a área seguinte 
da membrana. Quando essa situação ocorre, a propagação da despolarização é interrompida 
 
 Estágios da Membrana 
 
 Estágio de repouso 
- É o potencial de repouso da membrana, antes de iniciar o potencial de ação. A membrana está polarizada, 
em razão do potencial de membrana de -90 mV. 
 Estágio de despolarização 
- Nesse momento a membrana fica rapidamente muito permeável aos íons sódio, que se difundam para o 
interior do axônio. O estado normal de polarização é neutralizado imediatamente e o potencial aumenta 
rapidamente para valor positivo (despolarização) 
 Estágio de repolarização 
- Em alguns décimos de milésimos de segundo os canais de sódio começam a se fechar e os canais de 
potássio se abrem mais que o normal. Dessa forma, há um rápido reestabelecimento do potencial de 
repouso negativo (repolarização) 
- Restabelecimento dos gradientes iônicos de Na+ e K+: com o passar do tempo, é necessário o 
restabelecimento das diferenças de concentração entre sódio e potássio e isso ocorre graças a bomba de 
Na+-K+. Os íons devem voltar aos seus estados originais e isso requer energia derivada do trifosfato 
 GIOVANNA SARAIVA 
de adenosina (ATP), pois é um processo metabólico ativo. A fibra nervosa produz um aumento de calor 
durante a recarga que é uma medida do consumo de energia, quando a frequência dos impulsos nervosos 
aumenta. Característica especial da bomba da Na +- K+-adenosina trifosfatase é que o grau de sua atividade 
é intensamente estimulado quando ocorre acúmulo excessivo de íons sódio no interior da membrana 
celular 
 
-Divide-se em Somático e Autônomo de acordo com funções exercidas por eles 
 
1. SNP Somático 
Atua sobre a musculatura esquelética, 
regulando ações voluntárias 
 Ocorre uma relação entre o organismo e o meio, 
podendo ser chamado de sistema nervoso da 
vida de relação 
 Transmite informação sensorial vinda de 
receptores localizados em toda a superfície do 
corpo e de algumas estruturas profundas, 
chegando ao sistema nervoso central através de 
nervos periféricos, sendo conduzida 
imediatamente para múltiplas áreas sensoriais 
localizadas em todos os níveis da medula 
espinal, formação reticular do bulbo, da ponte e 
do mesencéfalo, no cerebelo, no tálamo e em áreas do córtex cerebral 
 A Parte Aferente conduz aos centros nervosos impulsos originados em receptores periféricos, 
informando estes centros sobre o que se passa no meio ambiente 
 A Parte Eferente leva aos músculos esqueléticos o comando dos centros nervosos, resultando 
movimentos que levam a um maior relacionamento ou integração ao meio externo 
 
 OBSERVAÇÃO 
Aferente (Sensitivo): -“Tudo que 
entra” 
 -Neurônios, fibras, ou feixes 
de fibras que trazem impulsos a uma 
determinada área do sistema nervoso 
Eferente (Motor): - “Tudo que sai” 
 - São os Neurônios, fibras ou 
feixes de fibras que levam os impulsos 
trazidos pelo eferente a outra área 
 GIOVANNA SARAIVA 
 
2. SNP Autônomo ou Visceral 
 Atua de maneira integrada com o SNC, onde executa as 
informações vindas dele, sendo elas involuntárias, 
atuando sobre a musculatura lisa, cardíaca, em 
glândulas e vísceras 
 Está relacionado com a inervação das estruturas 
viscerais, sendo muito importante para a integração da 
atividade das vísceras, no sentido da manutenção da 
constância do meio interno, garantindo assim a 
homeostase, sendo esta também garantida pelo 
regulamento de funções orgânicas 
 O componente Eferente traz impulsos de certos centros 
nervosos até as estruturas viscerais até musculatura lisa 
ou cardíaca -Apenas o componente eferente do 
sistema nervoso visceral denomina-se o sistema nervoso 
autônomo 
 As fibras viscerais conduzem impulsos que não se 
tornam conscientes, como por exemplo, informação do 
SNC sobre pressão arterial; impulso inconsciente, como também no caso de reflexos 
 Divide-se em Parassimpático e Simpático, de acordo com critérios anatômicos, fisiológicos e 
farmacológicos, entretanto se complementam 
 
 
Simpático: 
 Sua principal função é preparar o organismo para reagir a situações de medo, stress e 
excitação, adequando o funcionamento de diversos sistemas internos para um estado de 
prontidão, e executar ações involuntárias, como aumento de pressão arterial, dilatação de 
pupila, etc 
 Gânglios se encontram próximo ao SNC 
 Atua também na inervação de glândulas sudoríparas, onde secretam acetilcolina 
 Possui dois neurônios, que unem o SNC e o órgão efetuador: 
 
Neurônios Pré –ganglionares: 
- Neurônios localizados na medula torácica e lombar (entre T1-torácica 1 e T2- torácica 2), fora 
do SNC
do sendo então chamado de sistema nervoso tóraco-lombar 
-Possui uma Fibra curta, que são fibras colinérgicas onde secretam acetilcolina, a qual atua 
sobre os receptores colinérgicos nicotínicos (nAChR) dos neurônios pós-ganglionares 
 
Neurônios Pós-ganglionares: 
-Neurônios localizados longe das vísceras e próximo a coluna vertebral 
-Formam os gânglios para-vertebrais e pré-vertebrais 
-Possui uma Fibra longa e secreta Noradrenalina, a qual atua sobre os receptores adrenérgicos das 
células-alvo 
 GIOVANNA SARAIVA 
-Podem ser adrenérgicos (a maioria) ou colinérgicos. 
 
 Glândulas sudoríparas e músculos eretores do pelo possuem inervação exclusivamente simpática 
 As suas ações tendem a atingir vários órgãos, diferentemente do sistema parassimpático 
(totalmente localizado) 
 Síndrome de Emergência de Cannon: Todo o sistema simpático é ativado, produzido uma descarga 
em massa, onde a medula supra-renal se ativa, sendo controlada pelo Hipotálamo, lançando no 
sangue toda a adrenalina, hormônio que reage em todo o corpo, como um alarme (em situações 
emocionais ou de emergência) a este, visto que ocorreu a visualização de uma situação de perigo, 
preparando o indivíduo para lutar ou fugir. Os neurônios pós-ganglionares simpáticos da coluna 
lateral são ativados, onde os impulsos nervosos atingem diversos órgãos. O corpo prepara o 
indivíduo de forma que há um aumento do suprimento sanguíneo nos músculos estriados 
esqueléticos, afim de levar ao mesmo maior quantidade de glicose e oxigênio, liberando então 
CO2, e o glicogênio é transformado em glicose em maior quantidade, para aumentar o consumo 
pelo indivíduo, garantindo maior energia a ele, consequentemente 
Ocorre: 
-Aumento do ritmo cardíaco e circulação coronária 
-Vasoconstricção nos vasos mesentéricos e cutâneos, para liberar maior quantidade de sangue 
para os músculos estriados, o que acaba deixando o indivíduo pálido 
-Aumento da pressão arterial (Pode causar a morte por ruptura de vasos cerebrais) - “Morreu de 
susto” 
-Dilatação dos brônquios, afim de melhorar as condições de respiração do indivíduo, e liberando 
assim CO2 
-Dilatação das pupilas 
-Diminuição peristaltismo e fechamento dos esfíncteres 
-Ereção dos pêlos (Pilo ereção) 
 
 Anatomia do SN simpático 
 
-A principal formação é o Tronco Simpático, formado por uma cadeia de gânglios unidos por ramos 
interganglionares , onde se estende de cada lado da base do crânio até o cóccix, onde se une ao lado 
oposto 
 
 GIOVANNA SARAIVA 
 
 GIOVANNA SARAIVA 
 
 
Sinapse da via simpática 
 
- Pra ocorrer uma sinapse, inicialmente ocorre a passagem de informação no SNC para o SNP, 
através de neurônios eferentes motores, ou do NNP para o SNC, através dos neurônios aferentes 
sensitivos. O processo ocorre da seguinte forma: 
1. Informação penetra no dendrito, passando pelo corpo celular, e indo em direção 
ao axônio, onde possui bainhas de mielina (Complexo de gordura com função 
protetora e isolante) 
2. A membrana plasmática desse axônio encontra-se polarizado 
(repouso)Potencial de Repouso, onde dentro do mesmo há K- e fora Na+. Para 
fazer com que o mesmo saia do repouso, é necessário despolarizar (colocar em 
movimento;ocorre um significativo aumento na permeabilidade aos íons sódio na 
membrana celular, o que propicia um grande fluxo de íons sódio de fora para 
dentro da célula por meio de sua membrana por um processo de difusão simples ) 
a voltagem abrirá os canais das proteínas carregadoras, ativando da bomba sódio-
potássio (Transporte Ativo- perda de ATP, sendo assim, estando contra o 
gradiente eletroquímico), onde o Na+ vai para o interior, e o K- para o exterior 
3. O potencial de ação irá agir, onde ocorre justamente essa despolarização da 
membrana em repouso. Ele ocorre quando o estímulo é suficiente para atingir o 
limiar de excitabilidade e dessa forma gerar a despolarização da membrana e 
propagação do impulso nervoso de forma rápida 
4. Ocorrerá uma repolarização (2° fase do potencial de ação), onde os canais de 
sódio começam a se fechar e os canais de potássio se abrem mais que o normal, 
havendo um rápido reestabelecimento do potencial de repouso negativo, para ver 
a condição saltatória 
5. Após isso, a informação é passada de maneira unidirecional e saltatória (para que 
ocorra mais rápido), de um Nodo de Ranvier para outro, segundo para o terminal 
do axônio, para migrar para outro neurônio, e efetuar esse processo até chegar 
no destino final (lugar onde necessita de tal informação) 
6. Entre um neurônio e outro, existe a fenda sináptica, onde os neurotransmissores 
(Conjunto de elementos químicos que auxiliam na transmissão de informação) 
atuam para levar informação do neurônio pré-sinaptico para o neurônio pós-
sináptico  SINAPSE 
 
OBS: O Neurônio pode ser mielínico (presença de bainha de mielina) e o amielínico (falta de 
bainha de mielina), onde respectivamente, a transmissão da informação é mais rápida e mais lenta 
 
 - Após esse processo, o impulso segue para o terminal do axônio, onde irá seguir caminho para 
passar informação pra outro neurônio. Esse encontro se chama justamente Sinapse 
 - Sinapse Química: É interneuronal, acontece na maioria dos vertebrados, onde ocorre uma troca de 
elementos químicos, os neurotransmissores (Acetilcolina, noradrenalina, adrenalina, aminoácidos, 
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dopamina e etc). A sinapse química é polarizada, ou seja, apenas um elemento em contato, o elemento pré-
sináptico, possui o neurotransmissor, sendo armazenado em vesículas sinápticas. 
Quando o impulso nervoso atinge a membrana no neurônio pré-sinaptico, uma pequena alteração no 
potencial de membrana ocorre, abrindo canais de cálcio, o que determina a entrada desse íon, o que 
promove uma série de alterações, como a fusão de vesículas sinápticas (Dentro da célula; nesse caso, o 
próprio neurônio) com a membrana pré-sináptica. Assim, ocorre a liberação de neurotransmissores na 
fenda sináptica e sua difusão, até atingir o neurônio pós-sináptico, onde um canal iônico se abre, deixando 
passar um certo íon. Ocorre então uma despolarização da membrana, se esse íon vier procedido de Na, ou 
uma hiperpolarização (Inibição) no caso de Cl ou saída de K. Acontece então uma despolarização, por conta 
da acetilcolina (Canal de sódio), uma excitação. Assim, a informação entra no neurônio pós-sinápctico, 
através dos dentridos, segundo o caminho. 
Após esses processos, ocorre uma retirada dos neurotransmissores, por enzimas, através de uma exocitose, 
para que não ocorra uma inibição do elemento pós-sináptico por tempo prolongado. 
 
 
 
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Parassimpático 
 Assume o controle de atividades rotineiras, como a digestão Os neurônios parassimpáticos são as 
vezes considerados como controle de “repouso e digestão” 
 Atua geralmente em situações passivas, como uma resposta passiva ao sistema nervoso somático, 
tentando reestabelecer o equilíbrio, e reverter situações 
 Favorece o repouso e reparação  Favorece a conservação de energia 
 Promove o esvaziamento de cavidades 
 Ocorre uma diminuição da adrenalina e açúcar no sangue 
 Protege a retina do excesso de luz 
 Reduz frequência cardíaca 
 Promove a secreção glandular 
 Capta as informações do SNC na porção do 
tronco encefálico e segmentos sacrais da 
medula espinal 
 Gânglios: são encontrados nos órgãos 
efetores, ou sob eles, ou próximo a eles. 
São categorizados em: gânglios
ciliares, 
gânglios pterigopalatinos, gânglios 
submandibulares e gânglios óticos. 
 Algumas Vias parassimpáticas se originam 
na região sacral (próxima à extremidade 
inferior da medula espinal), afim de 
controlar os órgãos pélvicos 
 Neurônios pré-ganglionares : Fibras longas, 
automaticamente com axônio longo; Se 
originam dos núcleos dos nervos 
cranianos(estabelecem conexão direta 
entre o encéfalo e partes periféricas): 
núcleo de Edinger-Westphal - nervo oculomotor (III), núcleo salivatório superior- nervo facial (VII), 
núcleo salivatório inferior - nervo glossofaríngeo (IX), núcleo motor dorsal do vago - nervo vago (X) 
ou dos segmentos S2-S4 da porção sacral da medula espinal Por isso, a divisão parassimpática se 
denomina Craniossacra. A inervação parassimpática dos órgãos geniturinários é originária da medula 
espinal sacra e trafega até a periferia pelos nervos pélvicos. Se encontra próximo aos órgãos efetores 
ou dentro deles 
 Neurônios pós-ganglionares: Se encontra próximo aos órgãos efetores ou dentro deles. Possuem 
fibras curtas, automaticamente com axônio curto. 
 
 A inervação parassimpática direciona-se primariamente para a cabeça, o pescoço e os órgãos 
internos. 
 
 Parte Histológica: No sistema parassimpático, a principal célula é o neurônio, onde possui uma pouca 
capacidade de renovação, através de células-tronco. 
 O principal nervo é o chamado “nervo Vago”, onde contém cerca de 75% das fibras parassimpáticas. 
Conduz informações sensoriais do órgão interno para o encéfalo e vice-versa. Esse nervo conduz 
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informação Aferente (Sensitivo) dos órgãos internos para o encéfalo, quanto informação eferente 
(Motor) do encéfalo para os órgãos 
 O Plexo cardíaco (Conjunto de nervos) é composto por fibras originadas no nervo vago, sendo 
responsáveis por reduzir a frequência cardíaca, a força das contrações cardíacas e dilatar os vasos 
coronários 
 As varicosidades parassimpáticas colinérgicas liberam tanto o neurotransmissor clássico (ACh) quanto 
os neurotransmissores não clássicos (p. ex., peptídeo intestinal vasoativo [VIP], óxido nítrico [NO]). 
 A maioria dos neurônios pós-ganglionares secretam acetilcolina, a qual atua sobre os receptores 
colinérgicos muscarínicos (proteínas G, que ativam a abertura de canais K+ ou de Ca), das células-alvo 
 OBS: Os inibidores de ACh podem ser usados no tratamento da miastenia grave, doença caracterizada 
por fraqueza da musculatura esquelética e fadiga, onde os receptores de ACh são bloqueados por 
anticorpos 
 Receptores Colinérgicos Muscarínicos: São do tipo M1 (presente em neurônios,tendo efeito 
excitatório moderado-lento, fechamento de canal de K+), M2( Células cardíacas; Neurônios; Músculo 
liso), M3 (Bexiga; Glândulas exócrinas; Músculo liso), M4 –(Neurônios) e M5 –(Neurônios). Divide-se 
em: 
1. Nicotínicos: São encontrados na membrana plasmática de dendritos e corpos 
celulares de neurônios pósganglionares simpáticos e parassimpáticos , na 
membrana plasmática das células cromafins da medula da glândula suprarrenal e 
na placa motora da junção neuromuscular. Tais receptores recebem essa 
denominação porque a nicotina mimetiza a ação da ACh quando se liga a eles. (A 
nicotina, substância encontrada nas folhas de tabaco, não ocorre naturalmente 
em humanos e, de modo geral, está ausente em não fumantes.) 
2. Muscarínicos : São encontrados na membrana plasmática de todos os efetores 
(músculo liso, músculo cardíaco e glândulas) inervados por axônios pós-
ganglionares parassimpáticos. Além disso, a maioria das glândulas sudoríferas é 
inervada por neurônios pósganglionares simpáticos colinérgicos e apresenta 
receptores muscarínicos. Estes receptores foram assim nomeados porque a 
muscarina, toxina encontrada em cogumelos, mimetiza a ação da ACh que se liga 
a eles. A nicotina não ativa receptores muscarínicos, e a muscarina não ativa 
receptores nicotínicos, mas a ACh ativa ambos os tipos de receptores colinérgicos 
 
3. Sinapse Química 
- Não existe comunicação direta entre os neurônios, onde se comunicam por fendas sinápticas 
- Os neurônios pré-sinápticos e pós-sinápticos se comunicam através de neurotransmissores (No 
parassimpático é a acetilcolina) 
- Ocorre de forma unidirecional 
- Tipos de Sinapse: Axo-axônica (entre dois axônios), dendrodendrítica (entre dois dendritos), 
dendrossomática (entre dendrito e soma) e sinapses axodendríticas ou axossomáticas (entre um axônio e os 
dendritos ou soma de outra célula), a mais comum 
-Neurônio pré-sináptico: É formado pela extremidade do terminal do axônio, vesículas e a membrana 
plasmática possui regiões, conhecidas como zonas ativas, de material elétrondenso, que correspondem às 
proteínas envolvidas na liberação do transmissor. Mitocôndrias e retículo endoplasmático rugoso também 
são, tipicamente, encontrados no terminal pré-sináptico 
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-Neurônio pós-sináptico: Os receptores (Colinérgico Muscarinico) dos neurotransmissores se encontra na 
membrana desse neurônio 
 
Etapas da Sinapse Axodendríticas: 
1. É iniciada pela chegada do potencial de ação ao terminal pré-sináptico, 
causando a abertura de canais de Ca++ 
2. O aumento subsequente da [Ca++] no terminal desencadeia a fusão das 
vesículas sinápticas (contendo neurotransmissor Acetilcolina) com a 
membrana plasmática 
3. A acetilcolina será liberada das vesículas por exocitose pela fibra pré-
ganglionar, após o estímulo e despolarização celular, ocorrendo tal processo 
na glândula (encontra-se entre a fibra pré-ganglionar e pós-ganglionar) das 
fendas sinápticas 
4. A Acetilcolina referente irá interagir com os receptores Colinérgicos 
Nicotínicos (Localizados nas proteínas da membrana) da fibra pós-ganglionar 
5. Após a interação com o receptor nicotínico,as acetilcolinas que não se 
encaixam com os receptores colinérgicos nicotínicos irão se lugar ao receptor 
colinérgico muscarínico do órgão efetor 
OBS: alguns dos neurotransmissores não-clássicos (p. ex., neuropeptídeos e 
neurotransmissores gasosos, como o óxido nítrico) e a descoberta dos 
receptores metabotrópicos levaram à modificação de diversos aspectos desse 
conceito básico (o receptor metabotrópico não tem canal iônico, mas está 
ligado a uma proteína G que inicia cascatas de segundo mensageiros que 
afetarão os canais iónicos, enquanto que no receptor ionotrópico o canal 
iônico é parte integral). 
6. . A ligação do transmissor aos receptores causa a abertura (ou, mais 
raramente, o fechamento) dos canais iónicos na membrana pós-sináptica, 
levando à alteração do potencial e da resistência da membrana pós-sináptica, 
alterando a excitabilidade da célula 
7. As variações do potencial de membrana da célula pós-sináptica são chamadas 
de potenciais pós-sinápticos excitatórios e inibidores (PDSEs e PPSIs), que 
aumentam ou diminuem, respectivamente, a excitabilidade celular, que pode 
ser definida como a probabilidade de desencadear potenciais de ação 
8. Após a captação do neurotransmissor pelo seu receptor, deverá ocorrer uma 
retirada deste do meio, visto que seu prolongamento torna o processo 
demorado. A acetilcolina então é degradada pela Acetilcolinerase, onde 
transforma a acetilcolina em acetato e colina, sendo distribuída na superfície 
externa da membrana pós juncional 
OBS: A acetilcolina é produzida por condensação de acetil coenzima a. 
9. A informação segue então para o neurônio pós-sináptico, sendo assim 
repetido o processo com os neurônios subsequentes, até a informação chegar 
ao órgão-alvo 
OBS: Cada receptor é muito sensível ao tipo de estímulo em que é 
especializado, sendo praticamente insensível a outros tipos de estímulos
GIOVANNA SARAIVA 
1. Sinapse Física 
 Não há participação de neurotransmissores 
 O sinal elétrico é conduzido diretamente de uma célula a outra através de junções comunicantes 
(gap junctions) 
 Essas junções são canais que conduzem íons, obtendo respostas quase imediatas, isso quer dizer 
que o potencial de ação é gerado diretamente 
 As junções Gap atuam como filtros de passe-baixo. Ou seja, eventos elétricos lentos são 
transmitidos mais rapidamente do que sinais rápidos, como potenciais de ação 
 É presente em músculos lisos e cardíacos 
 São rápidas e bidirecionais

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