Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Beatriz Machado de Almeida Diagnóstico por imagem – Aula 4 Ênfase: patologias que geram uma redução homogênea na transparência pulmonar. Imagem: Raio X de tórax em duas incidências: PA (póstero- anterior) e perfil. 1º incidência: Qual dado sugere que ela é uma incidência de PA, e por que não seria ela uma incidência em AP? Bolha de ar gástrico com nível hidroaéreo (linha horizontal que divide a densidade de líquido e a densidade de ar) – ÚNICO SINAL PATOGNOMÔNICO de que o Raio X é em PA. O sinal mais importante e fidedigno! Se não tiver a bolha de ar gástrica não significa que é um AP (pode ser PA ou AP), mas se tiver a bolha de ar gástrica, significa que é uma PA. SINAIS SUGESTIVOS DE SER PA • Escápulas fora dos campos pulmonares: sugere que o paciente estava em ortostase, pois em PA o paciente estará com as mãos na cintura, para a escápula se projetar para fora dos campos pulmonares e permitir uma visibilização melhor; • Tamanho do coração: menor e mais verticalizado. Quando o paciente está em ortostase, ele consegue encher mais o peito de ar, fazendo com que os pulmões empurrem mais o coração, ficando assim verticalizado; • Tamanho menor dos grandes vasos da base: quando o pulmão enche mais, ele acaba empurrando os vasos da base, que ficam mais compactos no mediastino; • Menor calibre dos vasos intrapulmonares; • Maior diâmetro longitudinal dos campos pulmonares: o diâmetro pulmonar fica maior pois o paciente enche mais o pulmão. Quando ele está deitado, ele não consegue insuflar tanto o pulmão. • Maior número de costelas dentro do campo pulmonar e maior espaçamento entre as costelas. Pergunta: Em que caso seria PA e não teria a bolha de ar com nível hidroaéreo? Quando o paciente está com o estômago completamente vazio ou completamente cheio. É possível que não tenha a bolha de ar gástrico com nível hidroaéreo e seja PA, mas quando tem, podemos afirmar que é PA (AP não aparece). A incidência de PA é a preferida, porque ela distorce menos o coração e os grandes vasos. As medidas ficam mais anatômicas. Imagem: paciente de mais idade. A aorta está mais alongada, mais tortuosa (linha vermelha). É uma alteração até esperada com o envelhecimento. Sabemos que o Raio X de tórax está normal fazendo o ABCDE. A. Vias aéreas: traqueia centrada e o brônquio fonte direito e esquerdo. A Carina (bifurcação dos brônquios) fica imediatamente abaixo da crossa aórtica, sendo uma imagem com densidade de gás (escura) abaixo do botão aórtico. B. Campos pulmonares: ver se está com boa expansibilidade ou se tem uma redução de volume. Importante comparar os dois lados; C. Circulação: ver a relação dos campos pulmonares com os vasos. Imagem: artéria pulmonar esquerda, direita. Vasos que saem do hilo (linhas que se dirigem em forma de raios até a periferia). Quanto mais próximo do hilo, mais calibroso; quanto mais distante do hilo, menos calibrosos serão esses vasos. Além de comparar um lado com o outro, vai ver se tem uma área focal de redução da transparência (imagem mais branca). Rx do tórax - Padrões de redução da transparência 2 Beatriz Machado de Almeida Diagnóstico por imagem – Aula 4 Imagem: regiões hipertransparentes ao lado da traqueia, simétricas, semelhantes a bolhas. Lembrar que o Raio X é uma sobreposição de imagens. Então quanto mais sobreposição de partes moles, mais branco ficará a região. Na mulher (como mostra na imagem), tem a mama. A depender do tamanho da mama, o Raio X sofre uma atenuação importante, no terço inferior, ficando habitualmente mais branca. Na proporção que vai subindo, vai diminuindo a proporção de partes moles. Na região citada como uma hipertransparência (círculo na imagem), na realidade é a região da saboneteira, onde não tem uma interposição de musculatura importante, sendo uma região que habitualmente é mais escura pela menor quantidade de partes moles que estão se sobrepondo. Para diferenciar de um processo patológico, precisa avaliar. Se tem vasos passando no interior, com disposição radiada → Normal. Se não tiver passando vaso no interior → Bolha. D. Diafragmas: olhar se tem elevação da cúpula diafragmática. Avalia também os seios costofrênicos (forma de bico). Diante um paciente com derrame pleural (acúmulo excessivo de líquido entre as pleuras), essa imagem some; E. Restante das estruturas: avalia o arcabouço ósseo, os corpos vertebrais, clavículas, escápulas, úmero e toda parte mole. Relacionados com a musculatura e o subcutâneo. Laudo: Transparência pulmonar satisfatória, seios costofrênicos livres, área cardíaca normal, aorta alongada (discreta ectasia da aorta relacionada aos processos normais de envelhecimento). Imagem: paciente jovem que não tem a aorta alongada. Laudo: Campos pulmonares com transparência satisfatória, seios costofrênicos livres, área cardíaca e vasos da base sem anormalidades. Imagem: Raios X anteriores – comparar. • Imagem 1: aorta de uma pessoa jovem, sem dilatação; • Imagem 2: processo normal do envelhecimento - aorta discretamente ectasiada e tortuosa. Sinal da silhueta O sinal da silhueta consiste na perda de contorno de uma estrutura que tem uma densidade semelhante à estrutura adjacente. Imagem A: não tem o contorno do átrio direito. Como o átrio direito está na parte anterior do pulmão, vai ser apagado o contorno do que estiver à frente. Sendo assim, podemos identificar como lobo médio. Imagem B: tem-se uma opacidade que está projetada na mesma altura, mas mantendo seu contorno. Pode-se dizer que está na parte posterior do pulmão. Podendo identificar como lobo inferior. 3 Beatriz Machado de Almeida Diagnóstico por imagem – Aula 4 Em A temos o sinal da silhueta. Em B, não! Na figura A, a estrutura estava projetada anteriormente – na mesma altura no perfil do coração, no lobo médio, por isso o contorno está apagado. Enquanto na figura B, estava projetada atrás do coração (não apaga o contorno cardíaco), ou seja, no lobo inferior. EXEMPLO 1 Opacidade anterior ou posterior? Imagem: é possível ver o contorno da câmara cardíaca (ventrículo esquerdo), ou seja, está projetada atrás do coração. Opacidade arredondada na topografia do lobo inferior esquerdo. Imagem em perfil: Confirma que é o lobo inferior, mas isso já podia ser identificado na primeira imagem, já que a opacidade estava na vizinhança do coração e não foi perdido o contorno cardíaco. EXEMPLO 2 Área de redução da transparência (seta vermelha). É anterior, já que não é possível delimitar o contorno cardíaco como delimitamos à direita (traçado azul). E se é anterior está no lobo médio. Raio-x em perfil: você verifica que a opacidade se sobrepõe à topografia do coração (seta vermelha), portanto anterior e lobo médio. Enquanto o lobo inferior continua com a transparência escura (traçado azul). As áreas hipotransparentes meio arredondas (círculos vermelhos) correspondem a vasos. Normalmente áreas de hipotransparência próximas ao hilo serão vasos, podendo também ser linfonodos ou nódulos. Os vasos serão identificados pelo seu trajeto. EXEMPLO 3 A região da esquerda da imagem está com área de redução da transparência (+branca) ou com aumento de atenuação. Diferente da coloração do pulmão da área destacada à direita da imagem, que está com maior transparência (escuro). Essa imagem está na mesma altura da anterior, mas é possível identificar o contorno cardíaco. Claro que à direita há um contraste maior (parte bem escura ao lado de parte bem clara), enquanto à esquerda temos um somatório de densidades, dando uma coloração mais cinza. Mesmo com a falta de contraste temos contorno, então não há sinal da silhueta. E se não apaga o contorno cardíacoé posterior → lobo inferior. Raio-x de perfil: vê-se claramente que a área está projetada no lobo inferior (círculo vermelho), dando para ver inclusive o apagamento da parte mais posterior do diafragma (linha azul). Ou seja, apesar de não ter o apagamento do contorno cardíaco, tem-se o apagamento do diafragma. É possível observar também um gradiente na coluna, resultado da densidade do tórax que possui mais partes moles ao redor da coluna na parte inferior. EXEMPLO 4 Imagem: a área de redução da transparência está no círculo azul, na parte inferior do pulmão esquerdo. O círculo em vermelho, apontada pelos colegas, trata-se apenas da artéria pulmonar. Como se pode ver no traço em vermelho, o contorno 4 Beatriz Machado de Almeida Diagnóstico por imagem – Aula 4 cardíaco (ventrículo esquerdo) não foi apagado, ou seja, está no lobo inferior. No raio-x em perfil vê-se que é no lobo inferior e inclusive se sobrepõe aos corpos vertebrais. No raio-x postero-anterior, o seio costofrênico da esquerda está apagado (azul) e o seio costofrênico da direita (vermelho) está desenhado, podendo ter até algum componente de derrame pleural (indicado pelo apagamento do seio costofrênico). O seio costofrênico à direita está vívido, o que também é visto na tomografia (círculo vermelho com seta azul). Na tomografia, também foi indicada uma área de consolidação do lobo inferior do pulmão. Na TC, o que estiver para cima é anterior, e o que estiver para baixo é posterior, já que o paciente está deitado. Identificamos então o coração (acima) e a coluna (abaixo). Toda tomografia de tórax tem janela de pulmão ou janela de mediastino. Imagem → janela de pulmão. EXEMPLO 5 Dentro do retângulo a opacidade é posterior porque se consegue ver o contorno do ventrículo esquerdo. É possível que o coração esteja no limite superior da normalidade, mas não há uma cardiomegalia evidente. Seria necessário um raio-x mais expandido para ter segurança nesse diagnóstico. Obs: A tuberculose acomete mais os ápices pulmonares, então, provavelmente, a consolidação pulmonar não é por conta de tuberculose. A tuberculose normalmente não se manifesta como uma consolidação pulmonar (opacidade homogênea), não é o padrão típico da tuberculose. O raio X apresenta pouca expansão, uma vez que, há uma distância pequena entre os arcos costais. EXEMPLO 6 A área de redução da transparência ou aumento da atenuação do campo pulmonar está no círculo azul. Ocorre uma interrupção do contorno. Contorno traçado em vermelho. (Essa imagem está bem sutil, mas na prova será bem evidente). Se apaga o contorno é anterior, ou seja, lobo superior esquerdo. Traçado em amarelo estão os brônquios, o esquerdo acima da crossa aórtica. EXEMPLO 7 Há uma redução de transparência ou uma opacidade acometendo a região do hemitórax direito. Para ir além no laudo, digo que esse processo consolidativo está no lobo inferior direito, porque tem-se o contorno do átrio direito mantido, enquanto está apagado um pouco o contorno do diafragma. Quando feita a imagem de perfil, será visto justamente o lobo inferior. Imagem boa também para identificar os brônquios, inclusive a carina (bifurcação). Notar que o brônquio direito segue como uma sequência da traqueia, por isso que é mais comum a intubação seletiva à direita. 5 Beatriz Machado de Almeida Diagnóstico por imagem – Aula 4 Imagem: dá para ver o brônquio, a traqueia (até em cima). a carina (bifurcação dos brônquios). Há também os brônquios fonte esquerdo (um pouco mais comprido) e o direito. O direito vai seguindo como se fosse uma sequência da traqueia. Por isso, que a intubação seletiva é comum na direita, porque descendo da traqueia dá uma angulada para ir para o esquerdo. Já o direito, é como se descesse reto. EXEMPLO 8 Aqui há uma opacidade homogênea, acometendo o lobo inferior do pulmão direito, que é compatível com o processo pneumônico. É preciso correlacionar com a clínica ... Se tiver febre alta, tosse, expectoração, murmúrio vesicular diminuído → pneumonia comunitária. Essa pneumonia dá uma opacidade bem homogênea e é delimitada pela cissura oblíqua (separa superior e médio do inferior). Oblíqua: separa o superior + médio do inferior. Horizontal: separa o superior do médio. Lembrar: O sinal patognomônico de que o raio X foi feito em PA (incidência póstero-anterior) é a bolha de ar gástrica com o nível hidroaéreo. EXEMPLO 9 Falar em redução da transparência ou opacidade ou consolidação. Tem uma área de redução da transparência (está mais branco). Tem também uma opacidade, pois tem um aumento da atenuação. Quando tem um processo de aumento homogêneo da opacidade, devido ao preenchimento alveolar, isso é consolidação → aumento da área de consolidação, aumento da atenuação ou opacidade ou consolidação. Acometendo o lóbulo superior do pulmão direito. Isso porque delimita a cissura e apaga o contorno do mediastino, da veia cava superior e parte do contorno do átrio direito. E se apaga o contorno do mediastino é anterior e superior. Além disso, está delimitado pela cissura, ou seja, pra cima da pequena cissura é superior e para baixo é lóbulo médio. Então se apagasse o contorno do mediastino e fosse abaixo da pequena cissura, seria lóbulo médio. PERGUNTA: habitualmente, pneumonia comunitária não ultrapassa o lóbulo, ela é lobar, sendo delimitada pela cissura. Se tivesse um derrame pleural ou algo assim, ela poderia fazer uma opacificação, um hemitórax opaco total, mas a pneumonia comunitária é delimitada pela cissura. (PADRÃO LOBAR). EXEMPLO 10 Esse processo de redução da transparência é anterior. Isso porque está apagando o contorno do átrio direito. 6 Beatriz Machado de Almeida Diagnóstico por imagem – Aula 4 EXEMPLO 11 Aqui, inicia-se o padrão reticular, de infiltrado reticular. O que é o infiltrado reticular? São essas linhas que as vezes formam quadradinhos. Isso, às vezes, aparece como retículo nodular, que geralmente é um processo que acomete os dois lados (pode ser fibrose, mas pode ser pneumonia viral). Esse processo intersticial ocorre em processos pneumônicos virais. A tuberculose miliar faz um retículo nodular - pequenos nódulos. Então, ela pode acontecer em uma série de processos, mas é um padrão visto também em uma pneumonia intersticial, na pneumonia viral. Saber diferenciar pneumonia bacteriana, comunitária e lobar da pneumonia viral. EXEMPLO 12 Quando tem uma área de redução da transparência e tem uma imagem em parábola ou menisco, tem que pensar em derrame pleural, ao invés de um processo pneumônico. Ou seja, o líquido está dentro do espaço pleural e não dentro dos alvéolos. Imagem: redução da transparência, acometendo o terço inferior, a base do hemitórax esquerdo. Ou seja, a mão direita está olhando para o lado esquerdo e a mão esquerda está olhando para o lado direito. Parece uma área de hiperinsuflação, mas não é. Em relação às pleuras, quando não tem alteração, não consegue ver a separação delas. É um espaço virtual que pode estar ocupado por líquidos, mas que não é possível delimitar, a menos que tenha um processo de hemo ou pneumo. Quando se trata de derrame pleural, tem que ter em mente o sinal da parábola. Hoje em dia, se tiver dúvida em relação a um derrame pleural, faz uma ultrassonografia, que é o melhor método para ver pequenos derrames (consegue ver derrames menores que 200mL), que podem ser difíceis de ver até em tomografias. Na tomografia o paciente faz deitado... Então, o paciente se deita, o líquido escorre e espalha. No ultrassom, o paciente fica sentado. Então, coleta todo no seio costrofrênico, consegue ver derrames muito pequenos.Além disso, consegue ver também a característica de quantidade e o tipo de derrame (derrame mais purulento ou transudato). Quando não tinha o ultrassom, como tirava a dúvida se era um derrame ou processo pneumônico, só com raio-x? Decúbito lateral com raios horizontais. EXEMPLO 13 Imagem: redução da transparência. A metade inferior de ambos os hemitórax com o sinal da parábola ou menisco. Compatível com derrame pleural bilateral. Essa imagem está boa para ver os brônquios, a carina e traqueia. Está bem penetrada e a técnica está boa. O brônquio fonte direito dá uma curvatura discreta, enquanto o esquerdo dá uma curvatura maior. Por isso, a intubação seletiva é mais pra direita (?). Se houver dificuldade de ver a carina, pensa que é um pouco abaixo do botão aórtico. Vai procurando o tubo de aumento da transparência nessa topografia. 7 Beatriz Machado de Almeida Diagnóstico por imagem – Aula 4 EXEMPLO 14 Imagem sonda gástrica – digestiva que acabou indo para o brônquio. A sonda está na topografia errado. O raio-x serve também para ver lugares errados. EXEMPLO 15 Tomografia só pode ser feita com o estômago vazio, porque quando injeta contraste, o paciente sente náusea e pode vomitar. Se for tomografia do crânio, por exemplo, você fica com a cabeça presa olhando para frente. Caso: paciente que não estava em jejum, fez o contraste, e aí vomitou. Como a cabeça estava para frente, aspirou, teve uma pneumonia e morreu. Então, pneumonia por aspiração é coisa séria. Nesse caso, ele tem um hemitórax opaco a esquerda. Os espaços intercostais estão reduzidos e as costelas estão mais juntinhas à esquerda. Esse pulmão está mais expandido, a traqueia está mais desviada para o lado esquerdo. Aqui tem uma canola (é possível ver as duas linhas densas da canola). Então, a traqueia está toda desviada para a esquerda. Essa canola dá algum indício da causa do hemitórax, da causa da atelectasia à esquerda. Mas por que que fez atelectasia à esquerda? Porque fez uma intubação seletiva do brônquio fonte direito. Essa canola, o brônquio fonte direito, ele desce praticamente junto com a traqueia, vai bem verticalizada. O esquerdo que fica mais oblíquo. Então, se não tiver cuidado, faz uma cateterização seletiva do brônquio fonte direito. Então, essa canola ela tinha que ter parado antes, para não cateterizar seletivamente o brônquio fonte direito. Por isso, o paciente fez uma atelectasia. EXEMPLO 16 Aqui é como medir o índice cardiotorácico. Eu passo uma linha vertical aos processos espinhosos dos corpos vertebrais. Em seguida, medir a distância dessa linha em relação a maior borda, a borda mais larga do coração à direita, que seria a “A” e a borda mais larga do coração à esquerda que seria “B”. Em seguida, somar A + B. Exemplo: “A+B” = 12. Em seguida, medir a maior largura torácica, até onde estiver vendo o campo pulmonar. E mede da parte interna do arco costal. Não inclui o arco costal, mede o preto do pulmão. Então, pega a parte que está mais larga e mede. Supondo que tenha dado 23: A medida do coração é maior do que 50% do valor do diâmetro torácico interno. Então, o paciente tem uma cardiomegalia. Se tivesse que a medida de “C” fosse 24, ele estaria limítrofe. E se tivesse que essa medida fosse acima de 24, ele estaria normal, porque o coração não chegaria a 50% do diâmetro torácico interno. Então, o valor normal para o índice cardiotorácico é de até 50% do diâmetro torácico interno, quando o paciente é um adulto. Em criança até 55%, um pouco maior. Na prática, se tiver reduzido, não mede normal, como o primeiro raio-x mostrado. E se tiver aumentado também não. Se tiver limítrofe mede. Só pode ser feita na orientação em PA, porque distorce menos o coração. É necessária uma boa expansibilidade, porque se tiver pouco expandido, o coração fica deitado e não tem como medir. Na prática, não faz as duas medidas. Se tiver muito em dúvida, faz o processo todo. 8 Beatriz Machado de Almeida Diagnóstico por imagem – Aula 4 Cardiomegalia. Pulmões com transparência satisfatória. Seios costofrênicos livres, área cardíaca aumentada, vasos da base sem anormalidades.
Compartilhar