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Inclusão escolar de crianças com Síndrome de Down

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INTRODUÇÃO 
 
A presença de um terceiro cromossomo 21 no Ácido Desoxirribonucleico 
(DNA) traz as informações genéticas, caracteriza a Síndrome de Down, 
condições que geram déficits no desenvolvimento intelectual, especificamente 
nos atrasos no campo da aquisição da linguagem, da cognição e comunicação, 
no desenvolvimento motor e na estatura, relacionados ao crescimento e ganho 
de peso. 
Segundo Saad (2003), todavia é importante compreender que mesmo 
sendo a Síndrome de Down uma condição genética e por conta disso apresentar 
diferenças orgânicas em relação a população em geral, não se pode determinar 
um padrão de desenvolvimento e comportamento previsível a todas elas. 
Durante muito tempo a criança especial, foi considerada incompetente, 
um ser incapaz de aprender, porém ainda existem preconceitos da sociedade 
em relação a essas crianças. 
De acordo com Schwartzman (2003), tanto o comportamento quanto o 
desenvolvimento cognitivo não estão exclusivamente relacionados à sua 
alteração cromossômica, mas sim ao restante do seu potencial genético e, 
principalmente, ao estimulo social que recebe do contexto sociocultural a qual 
está inserida. 
Cada indivíduo tem o seu modo de se integrar e seu tempo de evoluir 
conforme suas necessidades é a interação que faz o ser humano desenvolver- 
se. A criança com Síndrome de Down possui muito mais semelhanças que 
diferenças com a população. 
O principal é saber que a criança pode alcançar um bom desenvolvimento 
de suas capacidades pessoais e autonomia para realizar as tarefas do seu 
cotidiano. Ela é capaz de exercer seu lado cognitivo e afetivo, sentir, amar, 
chorar, aprender, compreender, se divertir, ler e escrever, ser uma criança crítica 
como qualquer outra criança que está descobrindo o 
mundo(SCHWARTZMAN,1999). 
A escola é o ambiente ideal para se transmitir e construir conhecimento, 
cultura e cidadania, e toda criança tem direito a educação, garantia da 
lei,conforme a Constituição Federal de 19988 e a Lei de Diretrizes e Bases de 
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Educação Nacional, 9394/96- LDB. 
Toda criança tem direito inalienável à educação, é o que diz os preceitos 
constitucionais. Nos últimos anos, tem crescido muito a política educacional com 
relação aos estudantes com Síndrome de Down, sendo focada a inclusão desses 
jovens na rede regular de ensino. Isso elevou o número de matrículas, porém 
esse tipo de inclusão nem sempre é feita de maneira correta. 
O que falta são recursos humanos e pedagógicos, muito confundido, 
erroneamente, com discriminação por parte dos educadores. O que se conclui 
é que as escolas públicas e privadas brasileiras devem melhorar seu sistema 
educacional, sua infraestrutura e estrutura humana para receber esse tipo de 
estudantes. 
Neste caso levanta-se o seguinte questionamento: A educação escolar 
está sendo primordial para o auxílio no desenvolvimento da criança com 
Síndrome de Down? 
Como resposta a este questionamento, surge a hipótese de que a 
educação escolaré fundamental para o desenvolvimento das crianças, uma vez 
que sem esse primeiro passo, os estudantes com Síndrome de Down dificilmente 
conseguirão a base necessária para se desenvolverem totalmente como 
pessoas, encontrando dificuldades para se inserirem na sociedade sem 
restrições, pois é o começo de um longo ciclo de descobertas, incentivos e 
interações. 
Os objetivos foram aprofundar os conhecimentos sobre a Síndrome de 
Down, entender, compreender e levantar dados sobre os direitos da educação 
e inclusão. Através de uma pesquisa de campo com análise qualitativa dos 
dados. 
Foi realizado e disponibilizado um questionário online, através de um link 
disponível em redes sociais com onzes questões, direcionadas ao tema da 
pesquisa, inclusão na educação escolar e disponibilizados na internet, pelo 
período de quatro semanas, para que pais de alunos com SD respondessem 
as questões. 
No Capítulo I "Síndrome de Down": descreve as características da 
síndrome. 
No Capítulo II "Legislação e a Inclusão Escolar" vem ao encontro da 
legislação, fala sobre a inclusão de alunos com SD. 
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No Capítulo III"Metodologia"fala sobre a pesquisa e a análise de 
dados.

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