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Cap 2 - As Células

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Cap. 2 - As Células
Para iniciarmos esse capítulo, me diga. Para você o que é a célula? 
	O cientista inglês Robert Hooke (1635–1703) desenvolveu um microscópio adaptado com duas lentes sobrepostas, no qual pôde observar pequenos objetos, animais e plantas.
	Nessa ocasião, ele percebeu que a cortiça era formada por pequenos compartimentos delimitados por paredes espessas, os quais nomeou célula, em referência ao verbete latim cella (quarto).
A Teoria Celular 
	Em 1838, o botânico alemão Matthias Schleiden (1804– 1881) afirmou que a célula era a responsável pela composição de todos os vegetais.
	Sua conclusão foi complementada em 1839 pelo zoólogo alemão Theodor Schwann (1810–1882), que declarou que todos os seres vivos eram compostos por células. As descobertas desses cientistas deram origem à Teoria Celular de Schwann e Schleiden
capazes de garantir a vida.
Teoria Celular: todo ser vivo é formado por células, as menores unidades morfofuncionais capazes de garantir a vida.
	Em 1858, a Teoria Celular incorporou outra sentença ao seu conceito. O cientista alemão Rudolf Virchow (1821– 1902) declarou que as células só poderiam se originar de outras células preexistentes, esclarecendo os questionamentos sobre a origem da célula.
A Célula 
As células são:
 Unidade estrutural: por fazer parte da composição dos seres vivos.
Unidade funcional: por desempenha as funções que garantem a sobrevivência dos organismos.
Unidade genética: por carregar informação hereditária.
Os organismos vivos podem ser formados por apenas uma ou várias células.
	Os que são formados por uma única célula é chamada de unicelular. Que temos como exemplos os protozoários, bactérias e etc.
	Os que são formados por mais de uma célula é chamado de pluricelular. Que temos como exemplo, os animais, plantas e etc. 
	A célula é a nossa unidade básica, mas possui uma organização própria. Ela é constituída por núcleo, citoplasma e membrana plasmática.
Núcleo
Citoplasma
Membrana Plasmática
A Membrana Plasmática ou Membrana Celular
	É uma estrutura que delimita a célula, separando o meio intracelular do meio externo. Ela atua delimitando e mantendo a integridade da célula e como uma barreira seletiva, permitindo que apenas algumas substâncias entrem, como oxigênio e nutrientes, e outras saiam, como os resíduos.
	Apresenta em sua constituição proteínas, lipídios, entre outras substâncias. O modelo que representa a estrutura da membrana plasmática é denominado de mosaico fluido.
	Além de proteínas e lipídeos, a membrana plasmática também apresenta em sua constituição cadeias de carboidratos. Essas cadeias encontram-se ligadas às proteínas ou lipídios presentes na superfície externa da membrana, formando glicoproteínas e glicolipídios, respectivamente.
A Membrana Plasmática ou Membrana Celular
	O conjunto formado por glicoproteínas e glicolipídios presentes na membrana é denominado de glicocálice. Nas membranas, podem ser encontrados também esteroides, como o colesterol, presente em células animais, diminuindo sua fluidez e aumentando sua estabilidade.
Transporte pela membrana plasmática
	Como dito anteriormente, a membrana plasmática atua como uma barreira seletiva, permitindo apenas que algumas substâncias passem através dela, seja para o interior, seja para o exterior da célula. Esse transporte de substâncias através da membrana pode ocorrer de duas formas:
Transporte passivo 
Transporte ativo
Transporte passivo
	A passagem de uma substância através da membrana ocorre de uma região onde ela está mais concentrada para uma onde está menos concentrada. Nesse tipo de transporte, não há gasto de energia pela célula. São exemplos de transporte passivo:
 Difusão simples
Difusão facilitada 
Osmose.
Transporte Ativo
	A passagem de uma substância através da membrana ocorre de uma região onde ela está menos concentrada para uma onde está mais concentrada. Nesse tipo de transporte, contra o gradiente de concentração, há gasto de energia pela célula, sendo necessária a ação das chamadas proteínas de transporte. O exemplo mais conhecido de transporte ativo é a bomba de sódio e potássio.
Funções da Membrana Plasmática
	A membrana plasmática desempenha diversas funções importantes na célula, como:
Delimita a célula, separando seu meio interno do ambiente externo;
Protege a célula contra a ação de diversos agentes;
Controla as substâncias que entram e saem da célula;
Detecta sinais do meio externo;
Em células vegetais, coordena a síntese e o agrupamento das micro fibrilas da parede celular.
O Citoplasma
	O citoplasma é uma região da célula localizada entre o núcleo e a membrana plasmática. Ele é composto por um líquido viscoso e transparente chamado de citosol. O citosol possui uma consistência mais grudenta no contorno do citoplasma. Já na parte central da célula, onde está situado o endoplasma, apresenta uma consistência mais fluida.
	É dentro do citoplasma que se encontram as organelas, pequenas estruturas que funcionam como se fossem órgãos. Elas desempenham diferentes funções como a respiração, nutrição, secreção, etc.
Funções do Citoplasma 
Ele é responsável por armazenar substâncias químicas fundamentais para a manutenção da vida. O citoplasma também possui a função de sustentação esquelética celular através de uma estrutura constituída por microfilamentos e tubos proteicos chamada de citoesqueleto. Essas estruturas encontradas no citoplasma apresentam diferentes características, que possibilitam a realização de alguns movimentos na célula. 
Outra função importante desempenhada pelas organelas do citoplasma é a respiração celular, responsável pela produção de energia necessária para todas as células do corpo. Delimitado pela membrana plasmática e pelo núcleo, o citoplasma preenche todo o interior das células eucariontes. 
Mitocôndrias
	A sua função é produzir a maior parte da energia das células, através do processo chamado de respiração celular.
	 As mitocôndrias são organelas complexas presentes apenas em células eucarióticas.
	O tamanho, a forma, a quantidade e a distribuição das mitocôndrias variam de acordo com o tipo de célula. Elas ainda possuem o seu próprio material genético.
Membrana externa: semelhante a de outras organelas, lisa e composta de lipídeos e proteínas chamadas deporinas, que controlam a entrada de moléculas, permitindo a passagem de algumas relativamente grandes.
Membrana interna: é menos permeável e apresenta numerosas dobras, chamadas de cristas mitocondriais.
As mitocôndrias são formadas por duas membranas lipoproteicas, sendo uma externa e outra interna
É através da junção da glicose, obtida na alimentação, com o gás oxigênio que as mitocôndrias produzem energia e liberam resíduos (água e gás carbônico). 
Ribossomos
	Ribossomos são estruturas, relacionadas com a síntese proteica (produção de proteínas), que ocorrem em todos os tipos celulares. Livres no citosol, ou associados às membranas, os ribossomos são fundamentais para o funcionamento celular e sobrevivência do indivíduo.
Retículos Endoplasmáticos
	O retículo endoplasmático é uma organela que está relacionada com a síntese de moléculas orgânicas. 
	Existem 2 tipos de retículo: o liso e o rugoso, que tem formas e funções diferentes.
	O rugoso é associado aos ribossomos e à síntese de proteínas, enquanto o liso produz os lipídios. 
	Os retículos são estruturas membranosas compostas de sacos achatados e localizados no citosol da célula.
Retículo Endoplasmático Rugoso (RER)
	O retículo endoplasmático, quando associado aos ribossomos adquire uma aparência áspera, motivo pelo qual é chamado de rugoso ou granuloso. Está localizado no citoplasma, próximo ao núcleo, sendo a sua membrana uma continuação da membrana nuclear externa.
Funções do RER
	A proximidade com o núcleo torna a síntese de proteínas mais eficiente, uma vez que o RER pode enviar rapidamente um sinal para o núcleo iniciar o processo de transcrição do DNA, e ainda quando há proteínas deformadas ou desdobradas (inativas), há umsinal específico para melhorar o processo, caso contrário, será sinalizado que a célula deve ser encaminhada para uma morte programada (apoptose).
Retículo Endoplasmático Liso (REL)
	A sua função é basicamente, participar da produção de moléculas de lipídios, em especial fosfolipídios que irão compor a membrana das células. 
	No entanto, dependendo do tipo de célula em que se encontra, o REL terá funções diferentes. Assim, por exemplo, ele pode estar mais envolvido na produção dos hormônios esteroides a partir do colesterol, ou com a regulação dos níveis de cálcio no citoplasma de células musculares estriadas.
	O Retículo endoplasmático liso não possui ribossomos ligados à sua membrana e por isso parece liso.
Função REL:
Complexo Golgiense ou Complexo de Golgi
	O Complexo de Golgi ou Aparelho de Golgi, ou ainda Complexo Golgiense, é uma organela de células eucariontes, composta de discos membranosos achatados e empilhados chamados de dictiossomos.
	Suas funções são modificar, armazenar e exportar proteínas sintetizadas no retículo endoplasmático rugoso e além disso, origina os lisossomos e os acrossomos dos espermatozoides.
Na imagem acima, o aparelho de Golgi é o número nº 6, retículo endoplasmático rugoso nº 5 e retículo endoplasmático liso nº 8. 
Funções do Complexo Golgiense
	O complexo golgiense é uma estrutura polarizada, apresentando duas faces:
Face cis
Face trans
Estrutura de um dictiossoma.
Face cis
	Na face cis da cisterna as vesículas recebidas do RER contém proteínas (produzidas pelos ribossomos associados ao retículo) que serão modificadas e dobradas.
	Algumas dessas proteínas são glicosiladas, ou seja, sofrem reação de adição de um açúcar no RER. Esse processo é completado no Golgi, caso contrário, essas proteínas podem se tornar inativas.
Face trans
	Na face trans as proteínas são "empacotadas" em vesículas membranosas. Desse modo, são originadas muitas enzimas, bem como os lisossomos primários e os peroxissomos.
Enquanto essas organelas ficam no citoplasma da célula, as proteínas são muitas vezes enviadas para fora da célula.
Lisossomos
	Os lisossomos (do grego lise, quebra, destruição) são bolsas membranosas que contêm enzimas capazes de digerir substâncias orgânicas.
	São organelas responsáveis pela digestão intracelular. As bolsas formadas na fagocitose e na pinocitose, que contêm partículas capturadas no meio externo, fundem-se aos lisossomos, dando origem a bolsas maiores, onde a digestão ocorrerá. 
O mesmo ocorre quando existe a presença de um “corpo estranho”. Nesse caso os lisossomos agem na defesa celular.
Endocitose
	Endocitose é um processo que ocorre nas células e tem por objetivo trazer para o interior dessa estrutura substâncias por meio da invaginação da membrana plasmática. Essas invaginações nada mais são que dobras na própria membrana para o interior da célula.
A endocitose pode ocorrer de duas maneiras: por fagocitose ou por pinocitose.
Fagocitose (fago = comer)
	Neste processo a célula engloba partículas sólidas, relativamente grandes. A célula, entrando em contato com a partícula, emite pseudópodes que a englobam, formando um vacúolo alimentar (fagossomo).
A fagocitose é observada principalmente em células isoladas como amebas e leucócitos. No caso da ameba, trata-se de um processo nutritivo; no caso dos leucócitos, é um processo de defesa contra bactérias que invadem o organismo.
Pinocitose  (pino = beber)
	É um processo mais delicado do que a fagocitose, sendo difícil sua observação ao microscópio óptico. Partículas líquidas muito pequenas são capturadas por esse processo. 
	A membrana plasmática, na região de contato com a partícula, se invagina, aprofundando-se no interior do citoplasma, forma-se um canal. Por fim, a partícula é envolvida por um pedaço da membrana que solta-se, formando uma vesícula de pinocitose (pinossomo). É provável que a maioria das células seja capaz de realizar a pinocitose; esse processo é então geral, enquanto a fagocitose se restringe a alguns tipos de células apenas.
Centríolos
	São estruturas ocas, constituídas por nove conjuntos de três microtúbulos unidos por proteínas adesivas, estando localizados em uma região da célula denominada centrossomo ou centro celular. 
	São de fundamental importância para o processo de divisão celular, sendo responsáveis pela formação do fuso acromático, que corresponde a um conjunto de microtúbulos dispostos nos polos das células que conduzem a separação dos cromossomos homólogos durante a mitose e a meiose.
Diferença entre células animais e vegetais
	A célula animal é aquela presente nos tecidos animais e se difere da célula vegetal pela presença de organelas conhecidas como lisossomos e a ausência de estruturas como parede celular, plastos, vacúolo de suco celular e glioxissomos.
	A célula vegetal encontrada nos tecidos vegetais é uma célula eucarionte, assim como a célula animal, entretanto, possui suas peculiaridades. A célula vegetal apresenta algumas características exclusivas como a parede celular rica em celulose, os plastos ou plastídios, os vacúolos de suco celular e também os glioxissomos.
O Núcleo
O núcleo é a região da célula onde se encontra o material genético (DNA) dos organismos tanto unicelulares como multicelulares.
O núcleo é o que caracteriza os organismos eucariontes e os diferencia dos procariontes que não possuem núcleo.
Função do Núcleo
	O núcleo é como o "cérebro" da célula, pois é a partir dele que partem as "decisões". É onde se localizam os cromossomos compostos de moléculas de ácido desoxirribonucleico, DNA, que carrega toda a informação sobre as características da espécie e participa dos mecanismos hereditários.
	Cada região do DNA é composto por genes que codificam as informações para a síntese de proteínas, que ocorre nos ribossomos. De acordo com o gene codificado, será sintetizada um tipo de proteína, que será usada para fins específicos.
Além disso, quando o organismo precisa crescer ou se reproduzir a célula passa por divisões que acontecem também no núcleo.
Componentes do Núcleo
	O núcleo contém nucleoplasma, substância onde fica mergulhado o material genético e as estruturas que são importantes para que desempenhe suas funções, como os nucléolos.
	E também há a carioteca ou membrana celular, que delimita o núcleo e envolve o material genético.
Carioteca
	A membrana que envolve o núcleo é chamada de carioteca, tem natureza semelhante às restante membranas celulares, ou seja, dupla camada de lipídios e proteínas.
	A membrana mais externa está ligada ao retículo endoplasmático e muitas vezes possui ribossomos aderidos.
	No lado interno da membrana interior há uma rede de proteínas (lâmina nuclear) que ajudam na sustentação da carioteca e participam do processo de divisão celular, contribuindo para a fragmentação e reconstituição do núcleo.
Existem poros na carioteca que são importantes para controlar a entrada e saída de substâncias.
Nucléolo 
	Os nucléolos são corpos densos e arredondados compostos de proteínas, com RNA e DNA associados.
	É nessa região do núcleo onde são fabricadas as moléculas de RNA ribossômico que se associam a certas proteínas para formar as subunidades que compõem os ribossomos.
	Essas subunidades ribossômicas ficam armazenadas no nucléolo e saem no momento de realização da síntese proteica.
Cromatina
	As moléculas de DNA associadas às proteínas histonas compõem a cromatina. A cromatina pode estar mais densa, mais enrolada, sendo chamada heterocromatina que se diferencia da região de consistência mais frouxa, a eucromatina.
	O conjuntos dos cromossomos que constituem cada espécie é o cariótipo; no ser humano, por exemplo, são 22 pares de cromossomos autossômicos e 1 par de cromossomos sexuais.
Classificação das células quanto ao núcleo 
Considerando o núcleo, as células podem ser classificadas como: 
Anucleadas: quando não possuem núcleo. Exemplo: hemácias. 
Mononucleadas: quando possuem apenas um núcleo. Exemplo: células nervosas (neurônios).
Multi, ou polinucleadas: quandoapresentam mais de um núcleo. Exemplo: células do músculo esquelético.

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