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Membrana plasmática

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MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
CITOLOGIA –LILIAN 
 
 
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Membrana plasmática 
Limites celulares 
→ As células possuem um limite e torna-se 
possível definir o espaço intercelular e 
extracelular. 
 
→ O limite celular é a membrana plasmática. 
 
Modelo estrutural de uma 
membrana 
→ Modelo Singer e Nicholson: mosaico fluido. 
• 50% fosfolipídeo e 50% proteína. 
 
• Membrana mais permeável a 
substâncias lipofílicas. 
 
• Parte hidrofílica virada para água e 
parte hidrofóbica voltada para o ar 
(modelo danielli e davson). 
 
• Bicamada de fosfolípideos. 
� Porção hidrofóbica: direcionada 
paara dentro da membrana. 
(cauda apolar) 
� Porção hidrofílica: direcionada 
para fora da membrana. (cabeça 
polar) 
� A bicamada seria coberta 
internamente e externamente por 
uma camada protéica. 
 
• Lipídeos e proteínas dispostos num 
arranjo de moisaco. 
 
• A fluidez vem dos movimentos de 
translação das moléculas. 
 
→ Esses fosfolipídeos se mantêm em constante 
movimeneto, assim como as proteínas, 
garantindo fluidez e dinamismo. Por esse 
motivo, surgem mosaicos na membrana. 
 
→ A permeabilidade e a tensão superficial 
propuseram uma estrutura um pouco mais 
complexa. 
 
→ A membrana NÃO É FLUIDA quando: 
• Forma junções celulares. 
• Forma regiões de micro-domínios de 
membrana (esses micro-domínio 
concentram proteínas específicas). 
 
Funções da membrana 
→ Limitar a célula. 
→ Seletividade. 
→ Diferenciar o citosol e o meio externo. 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
CITOLOGIA –LILIAN 
 
 
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Lipídeos de membrana 
→ Formam a base das membranas celulares. 
 
→ Responsável pela fluidez e permeabilidade. 
 
→ São 3 tipos: fosfolipídeos, esteróis e 
glicolipídeos (todos são anfipáticos- parte 
polar e apolar). 
 
→ Esses lipídeos são formados por um grupo 
hidrofílico (esqueleto glicerol + radical 
fosfatado) e uma cauda hidrofóbica (duas 
cadeias de ácidos graxos- uma geralmente 
insaturada e a outro tanto faz). 
 
FOSFOLIPÍDEOS 
→ Tipos de lipídeos: 
• Fosfatidilcolina. 
• Fosfatidilserina*. 
• Esfingomielina*. 
• Fosfatidiletanolamina. 
• Fosfatidilinositol*. 
*Os que predominam. 
 
→ Fosfatidilserina: única carregada 
negativamente em pH fisiológico. 
 
→ Fosfatidilinositol: único que serve como âncora 
para proteínas de membrana. 
 
→ Os fosfolipídeos não se distribuem 
simetricamente nas duas monocamadas, 
participa também da diferença de cargas entre 
o meio intra e extracelular. 
 
→ Quando em água forma micela, bicamada e 
lipossoma (camada fechada). 
 
→ Monocamada externa: fosfatidilcolina e 
esfingomielina. 
• Só nessa camada ocorre a síntese de 
fosfolípideo. 
 
→ Monocamada interna: fosfatidilserina e 
fosfatidiletanolamina. 
 
 
 
→ O grupo hidrofílico é composto por um 
esqueleto de glicerol com um radical 
fosfatado e uma cauda hidrofóbica, 
composta por duas cadeias de ácidos graxos. 
• Uma dessas cadeias é saturada (sem 
duplas ligações) e a outra pode ser 
saturada ou insaturada. 
 
ESTERÓIS 
→ Colesterol é o mais importante. 
• Dificulta a passagem de substâncias 
entre hidrocarbonetos. 
• São pequenas e sua estrutura é bem 
rígida (contém anéis). 
 
→ Há uma molécula de colesterol para cada 
molécula de fosfolipídeo , o que confere maior 
rigidez à membrana, aumentando sua 
resistência à deformação. 
 
 
 
 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
CITOLOGIA –LILIAN 
 
 
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GLICOLIPÍDEOS 
→ Resultam da associação entre um glicídio que 
compõe a porção hidrofílica da molécula, e 
duas cadeias de ácidos graxos. 
 
→ Só tem glicolipídeos do lado externo da 
membrana. 
 
→ Apresentam forte tendência a se associar 
devido as pontes de hidrogênio que se formam 
entre as moléculas de açucares. 
 
→ Uma célula que exponha muitos glicolipideos 
na superfície de sua membrana ficará mais 
protegida do ataque de ácidos/enzimas que 
atinjam sua superfície (isso é importante em 
lisossomas). 
 
→ A diversidade de combinações possíveis para 
os açucares expostos é fundamental para o 
reconhecimento entre células (a glicosilação 
ocorre na monocamada interna de golgi e não 
ocorre flipflop). 
 
Fluidez da bicamada 
lipídica 
→ Os lipídeos podem se mover no plano lateral da 
membrana (difusão lateral), rodar em torno de 
seu eixo (rotação) e flexionar-se (flexão). 
• Difusão lateral: movimento numa 
mesma camada. 
• Rotação: gira em torno do próprio eixo. 
• Flexão: cadeias de ácido graxo se 
aproximam e se afastam. 
 
→ Flip-flop: troca de lipídeos entre os que estão 
na monocamada externa com os que estão na 
monocamada interna. 
• Comum no reticulo liso. 
• Requer enzimas especificas. 
• Gasta ATP. 
• Flipases: classe das scramblases, 
inespecífica e trocadora de fosfolipídeo. 
• Flipase específica: consome ATP e 
realiza apenas o transporte de 
fosfatidilserina e fosfatidiletanolamina. 
 
→ Os movimentos realizados pela membrana são 
influenciados pela composição/ temperatura. 
 
→ A fluidez dos lipídeos da membrana varia com 
o comprimento e com o número de duplas 
ligações da cadeia de ácido graxo. 
 
→ Quanto mais insaturado, mais fluida é a 
membrana. A insaturação aumenta o espaço as 
cadeias hidrofóbicas. 
• + insaturação, + fluida. 
• + colesterol, - fluida 
• + temperatura, + energia térmica + 
movimento + fluidez. 
 
Balsas lipídicas 
 
→ São regiões da membrana onde se concentram 
lipídeos de cadeia slongas (esfingolipídeos e 
colesterol). 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
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→ Nessas regiões, a bicamada é mais espessa e 
menos fluida e só com proteínas com 
determinada extensão podem se inserir ali. 
 
→ A superfície apical das células do epitélio 
intestinal, por exemplo, é basicamente uma 
região de balsas lipídicas. 
 
→ Realizam sinalização, adesão e tráfego. 
 
→ As balsas são as regiões em que há uma 
concentração de proteínas cercadas de 
lipídeos. 
 
Proteínas de membrana 
→ Doam propriedades funcionais a cada tipo de 
membrana (citoplasmática, golgiense, reticular, 
nuclear, etc). 
 
→ As proteínas de membrana estão geralmente 
associadas a carboidratos. 
 
 
→ As proteínas não realizam flip-flop. 
 
→ Classificadas em: integrais (transmembranosa, 
intríseca), periféricas (extrínseca), ancoradas. 
 
 
 
INTEGRAIS/TRANSMEMBRANOSA 
→ Atravessam a bicamada lipídica e são 
anfipáticas. 
 
→ Proteína unipasso: atuam como receptores e 
atravessam a membrana uma única vez. 
 
→ Proteína multipasso: atuam como canais 
transportadores, realizam rotação e difusão 
lateral, além de atravessarem a membrana 
mais de uma vez. 
 
→ Arranjo estrutural em hélice (eucariontes) ou 
barril (membrana externa das bactérias, 
mitocôndrias e cloroplastos. 
 
→ Funções: 
• Transportadoras de íons. 
• Receptores. 
• Enzimas. 
• Proteína de link. 
 
→ Glicoforina: em eritrócitos é de passagem única 
e é responsável pela determinação do grupo 
sanguíneo ABO. 
 
PROTEÍNAS PERIFÉRICAS/ EXTRÍNSECAS 
→ São ligadas a uma outra proteína ou parte 
polar da membrana. 
 
→ Prendem-se a camada interna e externa da 
membrana citoplasmática. 
 
→ Nos eritrócitos, ligado ao lado citosólico da 
bicamada lipídica está a espectrina, qaue se 
liga ao citoesqueleto subjacente à membrana, 
mantendo a integridade estrutural e a forma 
bicôncava desta célula. 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
CITOLOGIA –LILIAN 
 
 
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*ANOMALIA: nasce sem espectrina, esferócitos (é 
hereditária)- anemia hemolítica/esferocítica 
constitucional. 
• Hemácias de forma esférica (o baço destrói 
porque considera velha). 
• A hemólise realzada pelo baço supera a 
produção feita pela medula óssea. 
 
Glicocálix 
→ O glicocálice é uma frouxa rede de carboidratos 
na membrana. 
 
→ Os carboidratos são encontrados como cadeia 
de oligossacarídeos ligadas às glicoproteínas e 
aos glicolipídeos ou como cadeias de 
polissacarídeos de moléculas de proteoglicans. 
 
→ Protege a célula contra agressões físicase 
químicas. 
 
→ Retém enzimas e nutrientes. 
 
→ Participa do reconhecimento celular. 
 
→ Participa da adesão celular. 
 
→ Participa da inibição do crescimento por 
contato.

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