Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 FISIOLOGIA LUCIANO 1 Sistema Nervoso Autônomo Introdução O sistema nervoso periférico se divide em somático e visceral (autônomo). O sistema nervoso autônomo é a porção do sistema nervoso periférico que controla a maior parte das funções viscerais do corpo. Uma de suas características principais é a rapidez com que pode modificar as funções no organismo. Esse sistema mantém a homeostasia. FIBRAS SOMÁTICAS Apresentam um único prolongamento que faz ligação direta com o órgão alvo (músculos esqueléticos). Logo, fazem uma conexão monossináptica. → Só liberam acetilcolina. FIBRAS AUTÔNOMAS São formadas por neurônios pré-ganglionares e pós-ganglionares, ou seja, faz uma conexão dissináptica. Os corpos celulares dos neurônios pré-ganglionares estão no sistema nervoso central, enquanto os gânglios dessas fibras ficam foram do SNC. → Liberam tanto acetilcolina quanto noradrenalina. → A fibra pré-ganglionar é mielinizada enquanto a pós ganglionar é amielínica. Organização do sistema nervoso autônomo O SNA é ativado por centros que estão na medula espinal, no tronco cerebral e no hipotálamo. Algumas porções do córtex cerebral, principalmente do córtex límbico, podem transmitir sinais para os centros inferiores o que pode influenciar o controle autônomo. O SNA também opera por reflexos viscerais. REFLEXOS VISCERAIS → São sinais subconscientes de órgãos viscerais que chegam aos gânglios autônomos no tronco cerebral ou no hipotálamo e retornam como respostas reflexas subconscientes aos órgãos viscerais para controlar sua atividade. São importantes para manter a homeostasia do organismo de forma involuntária, para que haja constância do meio interno.Ex: motilidade, reflexo fotomotor, temperatura corporal, esvaziamento da bexiga e controle da PA. MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 DIVISÃO DO SNA → Essa subdivisão garante que os sinais autônomos eferentes sejam transmitidos aos diferentes órgãos do corpo. 1) Sistema nervoso simpático 2) Sistema nervoso parassimpático MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 FISIOLOGIA LUCIANO Essa subdivisão garante que os sinais autônomos eferentes sejam transmitidos aos Sistema nervoso simpático. so parassimpático. SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO FIBRAS → Fibra pré-ganglionar: corno intermediolateral da medula espinal (no SNC). • Curta, isso por causa do gânglio estar próximo a medula. • Neurotransmissor acetilcolina e nicotínico NN no gânglio • Pequenas fibras nervosas. • Saem da medula pela raiz ventral e entram no gânglio paroventral pelo ramo branco comunicante. → Fibra pós-ganglionar: da cadeia simpática ou nos gânglios simpáticos periféricos. • Longa para alcançar o órgão alvo. • Neurotransmissor receptor alfadrenérgico betadrenérgico eliminar acetilcolina também glândulas sudoríparas e músculo piloeretor). GÂNGLIOS → Define o tamanho das fibras. 2 SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO ganglionar: o corpo celular está no corno intermediolateral da medula espinal (no Curta, isso por causa do gânglio estar próximo a medula. Neurotransmissor acetilcolina e receptor nicotínico NN no gânglio. Pequenas fibras nervosas. Saem da medula pela raiz ventral e entram no gânglio paroventral pelo ramo branco comunicante. ganglionar: origina-se nos gânglios da cadeia simpática ou nos gânglios simpáticos para alcançar o órgão alvo. Neurotransmissor noradrenalina e receptor alfadrenérgico- α2 e betadrenérgico- β1/ β2/ β3. (pode eliminar acetilcolina também para glândulas sudoríparas e músculo Define o tamanho das fibras. MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 → Está próximo a medula. → Podem ser: • Paravertebral: fica do lad • Pré-vertebral: fica na medula. ORIGEM DOS NERVOS → Origem toraco-lombar (região torácica e lombar da medula) T1-L2/L3. → Só nervos raquidianos. RESPOSTA DE ALARME/ESTRESSE Esses efeitos permitem que a pessoa exerça atividade física com mais energia. Prepara o corpo para situações de luta, fuga, estresse ou emergência. → Pressão arterial elevada. → Metabolismo celular aumentada. → Concentração de glicose aumentada no sangue e glicólise aumentada no fígado. → Fluxo sanguíneo aumentado para músculos e diminuído para os órgãos que não atuam na resposta imediata (rins, trato gastroinst etc). → Força muscular aumentada. → Atividade mental aumentada. → Velocidade/intensidade da coagulação sanguínea aumentada. SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 FISIOLOGIA LUCIANO do da medula. a frente da (região torácica e lombar Esses efeitos permitem que a pessoa exerça Prepara o corpo para situações de luta, fuga, estresse ou emergência. Concentração de glicose aumentada no sangue e Fluxo sanguíneo aumentado para músculos e diminuído para os órgãos que não atuam na resposta imediata (rins, trato gastroinstetinal, Velocidade/intensidade da coagulação SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO FIBRAS → Deixam o SNC pelos nervos cranianos III, VII, IX e X. → A maior parte das fibras para pelo nervo vago (décimo par de nervo craniano) → Fibra pré-ganglionar: caminho de forma interrupta órgão que controlará • Longa, isso porque o gânglio se encontra próximo ao órgão alvo. • Neurotransmissor acetil nicotínico NN. → Fibra pós-ganglionar • Curta. • Neurotransmissor muscarínico M2 e M4 • Deixam os neurônios para inervar os tecidos. OBS: os receptores muscarínicos M1, M3 e M5 da acetilcolina atuam em órgãos alvos como as glândulas sudoríparas e músculo piloeretor. GÂNGLIOS → Define o tamanho das fibras. → Está próximo do órgão alvo. 3 Deixam o SNC pelos nervos cranianos III, VII, IX A maior parte das fibras parassimpáticas cursa pelo nervo vago (décimo par de nervo craniano) ganglionar: passa por todo o ma interrupta até chegar ao que controlará. isso porque o gânglio se encontra próximo ao órgão alvo. Neurotransmissor acetilcolina e receptor . ganglionar: está na parede do órgão. Neurotransmissor acetilcolina e receptor muscarínico M2 e M4. Deixam os neurônios para inervar os os receptores muscarínicos M1, M3 e M5 da tuam em órgãos alvos como as glândulas sudoríparas e músculo piloeretor. Define o tamanho das fibras. Está próximo do órgão alvo. MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 FISIOLOGIA LUCIANO 4 ORIGEM DOS NERVOS → Origem craniosacral, região cervical (nervos cranianos III, VII, IX, X e S2-S4) e região sacral da medula (nervo raquidiano). → Tronco encefálico e região intermediária (sacral) da medula. → Existem 12 pares de nervos cranianos: olfatório, oculomotor, óptico, trigêmeo, facial, glossofaríngeo, vago, acessório, hipoglosso, vestibulococlear, abducente, toclear. Sendo que o maior deles é o nervo vago (75% do sistema parassimpático) que começa no tronco encefálico desce pelo pescoço, passa pelo tórax e vai até a parte superior do intestino. (O NERVO VAGO ESTÁ ENTRE A CARÓTIDA E A JUGULAR) RESPOSTA DE EQUILÍBRIO Faz a conservação depois da ativação do sistema nervoso simpático. Atua antagonicamente ao simpático. Características básicas da função simpática e parassimpática FIBRAS COLINÉRGICAS E ADRENÉRGICAS → Fibras simpáticas e parassimpáticas secretam acetilcolina (transmissor parassimpático) ou noradrenalina (transmissor simpático). → Fibras colinérgicas: secretam acetilcolina. → Fibras adrenérgicas: secretam noradrenalina. → TODOS neurônios pré-ganglionares: colinérgicos (A acetilcolina quando aplicada aos gânglios irá excitar os neurônios pós- ganglionares). → Quase todos os neurônios pós-ganglionares parassimpáticos: colinérgicos. → A maioria dos neurônios pós-ganglionares simpáticos: adrenérgicos (asfibras nervosas pós-ganglionares simpáticas são colinérgicas para as glândulas sudoríparas e músculo piloeretor) SECREÇÃO E REMOÇÃO DO TRANSMISSOR NAS TERMINAÇÕES NERVOSAS PÓS-GANGLIONARES → Secreção dos neurotransmissores pelas terminações nervosas: muitas fibras nervosas parassimpáticas e quase todas as fibras simpáticas tocam as células efetoras dos órgãos que inervam à medida que passam ou terminam no tecido conjuntivo adjacente às células que devem ser estimuladas. Onde esses filamentos tocam ou passam por cima/próximo das células a serem estimuladas, eles têm varicosidades, dilatações bulbosas nas quais as vesículas transmissoras de acetilcolina/ noradrenalina são sintetizadas e armazenadas. Além disso, nessas varicosidades existem mitocôndrias que irão fornecer ATP à síntese desses neurotransmissores. Quando um potencial de ação se propaga pelo terminal das fibras, a despolarização aumenta a permeabilidade da membrana aos íons de cálcio, os quais irão se difundir para as terminações nervosas ou varicosidades. Esses íons cálcio, por sua vez, fazem com que as vesículas ou varicosidades liberem seus conteúdos para o exterior e assim os neurotransmissores são liberados. SÍNTESE DE ACELTICOLINA → A ACH é sintetizada nos terminais axonais pré- sinápticos, onde fica em alta concentração armazenada em vesículas até ser liberada. Para que ocorra essa síntese é necessário que haja entrada de colina através do cotransporte do tipo simporte com o sódio. Acetil-CoA + Colina Acetilcolina Colina- Acetiltransferase MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 FISIOLOGIA LUCIANO 5 → Quando liberada para o tecido, ela persistirá ali por alguns segundos enquanto realiza a sua função de transmissor de sinal e então é decomposta em íon acetato e colina em reação catalisada pela enzima acetilcolinesterase, ligada ao colágeno e glicosaminoglicans no tecido conjuntivo local. A colina é transportada de volta para a terminação nervosa, onde é usada repetidamente para a síntese de nova ACH. SÍNTESE DAS CATECOLAMINAS → Começa na terminação nervosa das fibras nervosas adrenérgicas pré-sinápticas, mas se completa nas vesículas de secreção. Para sintetizar a noradrenalina é necessário que haja entrada do aminoácido tirosina através do cotransporte do tipo simporte com o sódio. 1. Tirosina hidroxilação Dopa Por tirosina hidroxilase 2. Dopa descarboxilação Dopamina Pela dopa descarboxilase 3. Transporte de dopamina para as vesículas 4. Dopamina hidroxilação Noradrenalina (na medula adrenal essa reação continua até transformar 80% da noradrenalina em adrenalina). Essa conversão ocorre dentro da vesícula sináptica para evitar a degradação pela MAO e é feita pela dopamina-B- hidroxilase. 5. Noradrenalina metilação Adrenalina. A síntese de adrenalina aocorre nas células cromafins, localizadas na região medular das glândulas adrenais, pois elas são as únicas que possuem a enzima feniletanolamina N- metil transferase. A síntese ocorre após o estímulo colinérgico exercido por neurônios pré-ganglionares simpático e liberação de acetilcolina nos receptores Nn. Essas células também produzem noradrenalina (20%) além da adrenalina (80%). Ambos neurotransmissores produzidos são liberados no sangue. → Após a sua secreção na terminação nervosa, ela é removida de três formas: • Recaptação para a terminação nervosa adrenérgica por um transporte ativo (remove de 50 a 80% da noradrenalida secretada) para ser reaproveitada. • Difusão para fora das terminações nervosas para os fluidos corporais adjacentes e então para o sangue (remove todo o resto de noradrenalina). • Captação por astrócitos (células de defesa do sistema nervoso) • Destruição de poucas enzimas teciduais (ex: monoamina oxidase que está nas terminações nervosas e a catecol-O-metil transferase que está difusa pelos tecidos). → A noradrenalina secretada para um tecido permanece ativa por alguns segundos, logo a sua recaptação e difusão são rápidas. Já a noradrenalina e adrenalina secretadas no sangue pela medula adrenal permanecem ativas até que elas cheguem ao tecido onde serão destruídas pela catecol-O-metil transferase, ação que geralmente ocorre no fígado. RECEPTORES NOS ÓRGÃOS EFETORES MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 FISIOLOGIA LUCIANO 6 → Antes da noradrenalina, adrenalina e acetilcolina secretadas por uma terminação nervosa estimularem um órgão, elas devem se ligar a receptores nas células efetoras. Esse receptor fica na parte externa da membrana como um grupamento prostético ligado a uma molécula protéica. Quando o neurotransmissor se liga ao receptor ele causa uma mudança conformacional na estrutura da molécula protéica e essa irá inibir ou excitar a célula. Essa ação de inibir ou excitar a célula ocorre geralmente por alterar a permeabilidade da membrana celular para íons ou ativar/ inativar a enzima ligada do outro lado do receptor protéico. → Excitação/Inibição das células pela mudança da permeabilidade de sua membrana: a mudança conformacional da estrutura protéica receptora abre ou fecha um canal iônico, alterando a permeabilidade da membrana a íons. → Alteração de enzimas intracelulares atuando como segundos mensageiros: outra forma do receptor funcionar é ativar ou inativar uma enzima no interior da célula. A enzima em geral está ligada à proteína receptora, onde o receptor se projeta para o interior da célula. O neurotransmissor pode inibir alguns órgãos e excitar outros dependendo da natureza da proteína receptora na membrana e do efeito da ligação do receptor sobre seu estado conformacional. Receptores colinérgicos A acetilcolina ativa dois tipos de receptores: muscarínicos e nicotínicos. RECEPTORES MUSCARÍNICOS → Utilizam a proteína G como mecanismos de sinalização. → Estão em todas as células efetoras estimulados por neurônios colinérgicos pós-ganglionares do sistema nervoso simpático e parassimpático. RECEPTORES NICOTÍNICOS → São canais iônicos ativados por ligandos que se encontram nos gânglios autônomos nas sinapses entre os neurônios pré-ganglionares e pós-ganglionares do sistema nervoso simpático e parassimpático. → Estão presentes também em terminações nervosas não autônomas como as junções neuromusculares nos músculos esqueléticos. Receptores adrenérgicos Existem duas classes de receptores adrenérgicos: alfa (principais: α1 e α2; esses se ligam a diferentes proteínas G) e beta (principais: β1, β2 e β3; determinadas substâncias químicas afetam apenas certos receptores beta, também utilizam proteína G para a sinalização). Os receptores alfa e beta não estão necessariamente associados à inibição ou excitação, mas à afinidade do hormônio pelos receptores do órgão efetor em questão. A noradrenalina e adrenalina secretadas no sangue pela medula adrenal possuem efeitos diferentes na excitação dos receptores beta e alfa. Uma substância sintética semelhante a adrenalina e noradrenalina, a isopropil norepinefrina, tem ação forte nos receptores beta e nenhuma ação nos receptores alfa. → Noradrenalina: excita principalmente os receptores alfa, mas também excita os receptores beta em menor grau. → Adrenalina: excita ambos receptores de formas aproximadamente igual Receptor alfa Receptor beta Vasoconstrição Vasodilatação (β2) Dilatação da íris Cardioaceleração (β1) Relaxamento intestinal Força aumentada do miocárdio (β1) Contração dos esfíncteres intestinais Relaxamento intestinal, uterino e da parede da bexiga (β2) Contração pilomotora Broncodilatação (β2) Contração do esfíncter vesical Calorigênese (β2) Inibe aliberação de neurotransmissor (α2) Glicogenólise (β2) e lipólise (β1) Termogênese (β3) MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 FISIOLOGIA LUCIANO 7 Ações excitatórias e inibitórias da estimulação simpática e parassimpática ORGÃO RECEPTORE S simpáticos ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA RECEPTORES parassimpáticos ESTIMULAÇÃO PARASSIMPÁTICA OLHO ALFA 1 Midríase (contração da musculatura radial) M3 Miose (contração da musculatura central) PUPILA BETA 2 Relaxamento leve (visão longínqua-aumento do campo visual) Dilatação da pupila M3 Contração (visão próxima) Diminui o campo visual. MÚSCULO CILIAR GLÂNDULAS * NALASUGAPA Vasoconstrição e secreção leve Estimula secreção copiosa (contém muitas enzimas nas glândulas secretoras de enzimas) GLÂNDULA PARÓTIDA ALFA 1 Produção constante de saliva. Saliva viscosa. M3 Saliva fluida (estimula a digestão). Produção constante de saliva. GLÂNDULAS SUDORÍPARAS Transpiração abundante (colinérgica) Transpiração nas palmas das mãos. GLÂNDULAS APÓCRINAS Secreção espessa, odorífica - VASOS SANGUÍNEOS A1 B2 Vascoconstrição Vasodilatação M3 Pouco ou nenhum efeito (não tem inervação, vasodilatação indireta) CORAÇÃO B1 Frequência aumentada M2 Frequência diminuída FUNÇÃO CARDIOVASCUL AR B1 (noradrenali na e adrenalina) Cronotropismo, ionotropismo e dromotropismo positivos e aumento do débito cardíaco. M2 (acetilcolina) Cronotropismo, ionotropismo e dromotropismo negativos e diminuição do débito cardíaco. MÚSCULO LISO DO DIAFRAGMA, UTERINO E VASCULAR BETA 2 Relaxamento M3 Contração do músculo CORONÁRIAS Dilatadas (b2); contraídas (a) Dilatadas PULMÕES BETA 2 Broncodilatação. M3 Broncoconstrição. BRÔNQUIOS E SEUS VASOS SANGÍNEOS Vasoconstrição leve Dilatados INTESTINO Peristatismo e tônus diminuído Peristaltismo e tônus aumentado LÚMEN Tônus aumentado Relaxado FÍGADO BETA 1 Glicogenólise (liberação de glicose) Pequena síntese de glicogênio MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 FISIOLOGIA LUCIANO 8 ALFA 1 Gliconeogênese. PÂNCREAS ALFA 2 BETA 2 Diminui a secreção, diminuição de insulina Aumenta a secreção. VESÍCULA E DUCTOS BILIARES Relaxados Contraídos RINS Débito de urina diminuído e secreção de renina aumentada - BEXIGA BETA 2 Relaxada (ligeiramente) Contraído MÚSCULO DETRUSOR E TRÍGONO Contraído Relaxado PÊNIS Ejaculação Ereção METABOLISMO BASAL Aumentado 100% - ATIVIDADE MENTAL Aumentada - SECREÇÃO MEDULAR ADRENAL Aumentada - MÚSCULOS PILOERETORES Contraídos - MÚSCULOS ESQUELÉTICOS BETA 2 Glicogenólise aumentada e força aumentada ---- --- SANGUE Aumentado - COAGULAÇÃO Aumentada - GLICOSE E LÍPIDIOS Aumentados - CÉLULAS GORDUROSAS BETA 3 ALFA Lipólise Inibição da lipólise M3 Não tem inervação PRESSÃO ARTERIAL ALFA 1 (nora e adrenalina) BETA 2 Vasoconstrição, ou seja, aumento da PA. Vasodilatação. M3 (acetilcolina) Maior ação do óxido nítrico e vasodilatação, com conseqüente diminuição da PA. FUNÇÃO DIGESTÓRIA ALFA 1 ALFA 2 BETA 2 BETA 2 Diminui a motilidade. Diminui a secreção. Relaxa a musculatura intestinal. Redução da peristalse. M3 (acetilcolina) Aumento da motilidade e da secreção. Aumento do peristaltismo Esfíncter relaxado. * Glândulas nalasugapa: nasais, lacrimais, submandibulares, gástricas e pancreáticas. → Os dois sistemas em alguns casos agem antagonicamente. EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO EM ORGÃOS ESPECÍFICOS → Olhos: a abertura da pupila e o foco do cristalino são ações controladas pelo SNA. MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 FISIOLOGIA LUCIANO 9 • Estímulo simpático: contrai as fibras meridionais da íris e dilatam a pupila (midríase). Os eferentes simpáticos são estimulados em períodos de excitação e nesses momentos aumentam o diâmetro pupilar. • Estímulo parassimpático: contrai o músculo circular da íris e causa a constrição da pupila (miose). Os eferentes parassimpáticos são estimulados por via reflexa quando uma luz excessiva entra nos olhos, o que reduz o diâmetro pupilar. O sistema nervoso parassimpático também é responsável pela focalização do cristalino, quando esse sistema se excita, o mesmo contrai o músculo ciliar (corpo anular de fibras musculares lisas que circundam as pontas exteriores dos ligamentos radiais do cristalino). Essa contração libera a tensão nos ligamentos e permite que o cristalino fique mais convexo, promovendo a focalização de objetos. → Glândulas do corpo: • Estímulo parassimpático: estimula glândulas nasais, lacrimais, salivares e gastrointestinais (são as do trato superior: da boca e do estômago). • Estímulo simpático: � Tem efeito nas células glandulares digestivas, nelas geram a formação de secreção (concentrada em enzimas e mucos) e causa vasoconstrição dos vasos sanguíneos que irrigam as glândulas, o que diminui a intensidade de secreção as vezes. � Esse estímulo também gera a secreção de suor pelas glândulas sudoríparas. As fibras simpáticas para a maioria das glândulas sudoríparas são colinérgicas (exceção: fibras adrenérgicas nas palmas das mãos e solas dos pés). Entretanto, as glândulas sudoríparas são estimuladas, sobretudo, por centros no hipotálamo que em geral são considerados parassimpáticos. Portanto, a sudorese pode ser considerada uma função parassimpática ainda que controlada por fibras nervosas que anatomicamente são distribuídas pelo sistema nervoso simpático. � Estimula também as glândulas apócrinas e essas não respondem á estimulação parassimpática. As glândulas apócrinas liberam uma secreção espessa e odorífera nas axilas, a qual serve como um lubrificante que permite a movimentação deslizante entre as superfícies abaixo da articulação do ombro. São ativadas por fibras adrenérgicas e são controladas pelos centros simpáticos do sistema nervoso central. • Glândulas do intestino delgado e grosso são controlados por fatores locais do próprio trato intestinal e pelo sistema nervoso entérico (em menor grau, são controlados pelos nervos autônomos). → Plexo nervoso intramural do sistema gastrointestinal: o sistema gastrointestinal tem seu próprio conjunto de nervos, o qual é chamado de plexo intramural ou sistema nervoso entérico, localizado nas paredes do intestino. Tanto a estimulação simpática quanto a parassimpática pode afetar a atividade gastrointestinal, principalmente pelo aumento/diminuição das ações no plexo intramural. • Estímulo parassimpático: aumenta o grau da atividade total do trato gastrointestinal através da promoção do peristaltismo e relaxamento dos esfíncteres, o que permite a propulsão dos conteúdos do trato. O efeito propulsivo é associado aos aumentos simultâneos na intensidade da secreção por glândulas gastrointestinais. MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 FISIOLOGIA LUCIANO 10 • Estímulo simpático: se o estímulo for forte, inibe o peristaltismo e aumenta o tônus dos esfíncteres. O resultado final é a lentidão da propulsão do alimento pelo trato e secreção diminuída, o que pode causar constipação. → Coração: • Estímulo parassimpático: diminui a freqüência e a força de contração cardíaca além de diminuir o bombeamento do coração, permitindo que ele descanse em momentos exaustivos. • Estímulo simpático: eleva a atividade total do coração. Aumenta a freqüência e a força de contração cardíaca além de melhorar a eficácia do coração como bomba em atividades pesadas. → Vasos sanguíneos: • Estímulo parassimpático: quase não tem efeito nos vasos sanguíneos. • Estímulosimpático: contrai os vasos sanguíneos sistêmicos (os das vísceras abdominais e da pele dos membros). Função beta dos simpáticos causa dilatação vascular, em vez da constrição vascular simpática normal, após a administração de fármacos que bloqueiam efeitos vasoconstritores simpáticos alfa (receptores dominantes na vasculatura). → Pressão arterial: • Estímulo parassimpático: esse estímulo moderado mediado pelos nervos vagos diminui o bombeamento cardíaco e diminui levemente a PA. Já o estímulo elevado pode quase parar ou parar o coração por alguns segundos e causar perda temporária da PA (toda ou grande parte). • Estímulo simpático: aumenta a propulsão de sangue e a resistência do fluxo sanguíneo, o que gera o aumento agudo na PA. → Outras funções do corpo: • Estímulo parassimpático: excita as estruturas de origem endodérmica (ductos biliares, vesícula, uretra, bexiga e brônquios). • Estímulo simpático: inibe as estruturas de origem endodérmica (ductos biliares, vesícula, uretra, bexiga e brônquios). Responsável por liberar a glicose através do fígado, elevação da concentração de glicose no sangue, elevação da glicogenólise, aumento da força de contração musculoesquelética, aumento do metabolismo basal e aumento da atividade mental. Função das medulas adrenais → A estimulação por fibras simpáticas que vão até as medulas adrenais gera a liberação de adrenalina (80%) e noradrenalina (20%) no sangue e esses são levados para todos os tecidos do corpo. Tem praticamente o mesmo efeito que a estimulação simpática direta no orgão, mas esses hormônios possuem efeitos muito mais prolongados. • Noradrenalina: gera uma elevada constrição da maioria dos vasos sanguíneos (aumenta a resistência periférica total e eleva a pressão arterial), aumenta a atividade do coração, inibe o trato gastrointestinal e dilata as pupilas. • Adrenalina: provoca uma grande ação na estimulação dos receptores beta, tem maior efeito na estimulação cardíaca e causa uma fraca vasoconstrição dos vasos sanguíneos (aumenta muito menos a pressão arterial quando comparada a noradrenalina, mas aumenta mais o débito cardíaco). Além disso, possui efeito metabólico nos tecidos de 5 a 10 vezes mais forte que a noradrenalina. Quando secretada pode aumentar o metabolismo MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 FISIOLOGIA LUCIANO 11 do organismo e consequentemente pode aumentar a atividade e a excitabilidade do organismo. Também eleva a intensidade da glicogenólise (no fígado e no músculo) e a liberação de glicose para o sangue. → O valor das medulas adrenais para função do sistema nervoso simpático: os órgãos são estimulados de modo direto pelos nervos simpáticos e indiretamente pelos hormônios da medula adrenal. Esse mecanismo duplo de estimulação simpática representa fator de segurança já que um mecanismo pode substituir o outro se estiver faltando. Outro papel desses hormônios é estimular estruturas do corpo que não são inervadas por fibras simpáticas diretas. Frequência de estimulação e o grau dos efeitos simpáticos e parassimpáticos → A diferença entre o sistema nervoso autônomo e o sistema nervoso esquelético é que somente a baixa freqüência de estimulação é necessária para ativar completamente os efetores autônomos. Um só impulso no nervo a cada poucos segundos já é suficiente para manter os efeitos simpáticos e parassimpáticos normais e a ativação plena só ocorre quando as fibras nervosas descarregam de 10 a 20 vezes por segundo. Tônus simpático e parassimpático → O tônus autônomo é a atividade basal de um órgão alvo que é mantida pela ação concomitante dos sistemas simpático e parassimpático. Por exemplo, no caso do coração, a ação do sistema simpático com a liberação de noradrenalina e adrenalina nos receptores beta 1 gera taquicardia (acima de 100bpm), e a ação do sistema parassimpático com a liberação de acetilcolina nos receptores M2 gera braquicardia (abaixo de 60 bpm). As duas partes continuamente ativas fazem com que os batimentos fiquem normalizados, entre 60 a 100 bpm. Dessa maneira, os sistemas trabalham de maneira compensatória para manter a homeostasia. → Os sistemas simpático e parassimpático estão ativos diretos e a intensidade da atividade basal é chamada de tônus, seja simpático ou parassimpático. O tônus permite um só sistema nervoso aumentar ou diminuir a atividade do órgão estimulado. TÔNUS CAUSADO PELA SECREÇÃO BASAL DE ADRENALINA E NORADRENALINA PELAS MEDULAS ADRENAIS → A secreção normal em repouso das medulas adrenais são suficientes para manter a pressão sanguínea quase normal, mesmo quando as vias simpáticas diretas do sistema cardiovascular forem movidas. Logo, muito do tônus do sistema nervoso simpático resulta da secreção dos hormônios, além do tônus resultante da estimulação simpática direta. EFEITO DA PERDA DO TÔNUS SIMPÁTICO/ PARASSIMPÁTICO APÓS DESNERVAÇÃO → Quando o nervo simpático ou parassimpático é seccionado, o órgão inervado perde seu tônus simpático ou parassimpático. Por exemplo, cortar os nervos simpático de vasos sanguíneos resulta em vasodilatação durante segundos, durante minutos/horas/ dias, o tônus intrínseco no músculo liso dos vasos aumenta e depois de um tempo restaura a vasoconstrição quase ao normal. Isso ocorre com quase todos os outros órgãos efetores quando o tônus é seccionado , ou seja, a compensação intríseca se desenvolve para levar a função do órgão de volta quase que ao normal. No sistema parassimpático, a compensação às vezes requer meses. • Supersensibilidade de desnervação dos órgãos desnervação: depois do MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 FISIOLOGIA LUCIANO 12 nervo simpático ou parassimpático ter sido seccionado, durante a primeira semana, o órgão inervado fica mais sensível a noradrenalina ou à acetilcolina injetada do que antes. • Mecanismo da supersensibilidade de desnervação: a supersensibilidade ocorre em parte porque o número de receptores nas membranas pós- sinápticas das células efetoras aumenta quando os hormônios não são mais liberados nas sinapses e sim injetados no sangue, o que eleva imensamente a reação efetora. REFLEXOS AUTÔNOMOS As funções viscerais do organismo são reguladas por reflexos autônomos. → Reflexos cardiovasculares: reflexos desse sistema ajudam no controle da pressão do sangue arterial e da freqüência cardíaca. Os receptores de estiramento, barorreceptores, estão na parede das principais artérias (arco da aorta e artérias carótidas internas) e quando são estirados pela alta pressão, sinais são transmitidos ao tronco cerebral onde inibem os impulsos simpáticos para o coração e vasos sanguíneos e excitam os parassimpáticos. Isso permite que a pressão arterial caia de volta ao normal. → Reflexos gastrointestinais: a parte superior do trato gastrointestinal e o reto são controlados por reflexos autônomos.Por exemplo, o cheiro de comida gostosa e a presença da mesma na boca iniciam sinais da boca e do nariz para os núcleos vagais, glossofaríngeos e salivatórios do tronco cerebral. Esses núcleos transmitem sinais pelos nervos parassimpáticos para as glândulas secretoras da boca e do estômago, o que gera a secreção de fluidos digestivos antes mesmo que a comida chegue à boca. Quando o material fecal preenche o reto, impulsos sensoriais (iniciados pelo estiramento do reto) são transmitidos à porção sacral da medula espinal e o sinal de reflexo é transmitido de volta pelos parassimpáticos → Reflexos sexuais: são iniciados por estímulos psíquicos vindodo encéfalo e por estímulo dos órgãos sexuais Impulsos dessas duas fontes convergem na medula espinhal sacral e no homem resulta em ereção (em grande parte função parassimpática) e na ejaculação (função parcialmente simpática). → Outros reflexos: o esvaziamento da bexiga é controlado assim como o do reto. O estiramento da bexiga transmite impulsos à medula espinal sacra e esta causa a contração reflexa da bexiga o relaxamento dos esfíncteres urinários promovendo a micção. Outras funções de controle autônomo incluem contribuições dos reflexos à regulação da secreção pancreática esvaziamento da vesícula biliar, excreção de urina pelos rins, sudorese e concentração de glicose no sangue. Estímulo em órgãos discretos em momentos especiais SISTEMA SIMPÁTICO E SUA RESPOSTA EM MASSA Em algumas circunstâncias, quase todas as porções do sistema nervoso simpático descarregam simultaneamente como uma unidade e esse fenômeno fica conhecido como descarga em massa. Isso ocorre quando o hipotálamo é ativado por medo/terror ou por dor intensa. Dessa forma o corpo reage emitindo uma resposta de alarme ou de estresse. Pode ocorrer em outras ocasiões importantes, como os exemplos a seguir: → Durante a regulação de calor, o sistema nervoso simpático controla a sudorese e o fluxo sanguíneo na pele, sem afetar outros órgãos inervados pelo s. nervoso simpático. → Reflexos locais envolvem fibras aferentes sensoriais que trafegam pelos nervos periféricos, em direção aos gânglios simpáticos MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 FISIOLOGIA LUCIANO 13 e à medula espinal, e causam respostas reflexas muito localizadas. → Reflexos simpáticos que controlam funções gastrointestinais operam por vias neurais que não entram na medula espinal, passando do trato digestivo até os gânglios paravertebrais e depois, de volta ao trato pelos nervos simpáticos para controlar a atividade motora ou secretora. SISTEMA PARASSIMPÁTICO E SUA RESPOSTA LOCALIZADA As funções controladas por esse sistema são específicas. Por exemplo, reflexos cardiovasculares parassimpáticos só agem no coração para aumentar/diminuir na freqüência de batimentos. Muitas vezes também, há a associação entre funções parassimpáticas intimamente conectadas. Um exemplo é a secreção salivar, mesmo que ela possa ocorrer independentemente, ela ocorre junto com a secreção gástrica, outro exemplo é que o esvaziamento do reto inicia, muitas vezes, o reflexo de esvaziamento vesical, resultando no esvaziamento da bexiga e o do reto simultaneamente. Controle bulbar, pontino e mesencefálico do SNA Sinais do hipotálamo e até do telencéfalo podem afetar as atividades dos centros de controle autônomos no tronco cerebral. Por exemplo, a estimulação em áreas corretas, sobretudo no hipotálamo posterior, pode ativar os centros de controle cardiovasculares bulbares o suficiente para aumentar a pressão arterial. Outros centros hipotalâmicos controlam a temperatura do corpo, aumentam ou diminuem a salivação e a atividade gastrointestinal e causam o esvaziamento da bexiga. Mecanismos de controle As atividades do sistema nervoso autônomo são controladas por seus neurotransmissores e por suas ações em seus respectivos receptores, através de uma conexão dissináptica, estimulando ou inibindo a atividade do órgão alvo. Os receptores periféricos (tanto adrenérgicos quanto colinérgicos) estão acoplados a uma molécula protéica que ao receber o neurotransmissor (colinérgico ou adrenérgico) sofre alterações conformacionais. Assim, são ativadas outras proteínas, os segundos mensageiros (IP3 e DAG e/ou AMPc), que podem: → Excitar ou inibir a célula por causar alteração na permeabilidade iônica. → Ativar/ inativar enzimas que estão ligadas ao receptor. → Ampliar/ reduzir a resposta celular para transmitir o sinal para o órgão alvo. MECANISMOS QUE CONTROLAM A ATIVIDADE COLINÉRGICA Primeiramente há a liberação do neurotransmissor acetilcolina pelos neurônios pré-ganglionares (localizados no SNC), o qual atinge os receptores nicotínicos Nn presentes nos gânglios nervosos. Desses gânglios nervosos, sai o neurônio pós ganglionar (localizado fora do SNC), que também libera acetilcolina e pode se ligar a receptores muscarínicos (M1, M2, M3, M4, M5) para exercer a atividade. MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 FISIOLOGIA LUCIANO 14 Esses receptores são metabotrópicos e estão nos órgãos alvo, podendo ter respostas inibitórias ou excitatórias. São eles M1, M2, M3, M4 e M5. → Resposta inibitória: M2e M4, esses inibem a síntese dos segundo mensageiros. → Resposta excitatória: M1, M3 e M5, esses estabelecem a síntese dos segundo mensageiros. → Localização desses receptores: • M1: são neurais e estão presentes em algumas glândulas do SNC. • M2: estão no músculo liso e no miocárdio. • M3: estão no músculo liso e em algumas glândulas • M4: estão no SNC. • M5: estão no SNC, no músculo liso e em algumas glândulas. MECANISMOS QUE CONTROLAM A ATIVIDADE ADRENÉRGICA Primeiramente há liberação de acetilcolina pelo neurônio pré-ganglionar nos receptores nicotínicos presentes nos gânglios. Desses gânglios saem os neurônios pós-ganglionares que liberam noradrenalina ou adrenalina nos receptores adrenérigicos (alfa 1;2 ou beta 1;2;3) para que a atividade seja então exercida. A noradrenalina possui afinidade igual entre os receptores alfa, e nos receptores beta sua afinidade é maior com o beta 1 do que com o beta 2, enquanto a adrenalina tem afinidade igual entre os receptores alfa e beta. Os receptores adrenérgicos também podem ser inibitórios ou excitatórios. → Resposta inibitória: alfa 2 e beta 2. → Resposta excitatória: alfa 1, beta 1 e beta 3. MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 FISIOLOGIA LUCIANO 15
Compartilhar