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1-1 BNCC E SEUS DESAFIOS PARA IMPLEMENTAÇÃO - ATIVIDADE 1-1 (2)

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Nome Completo: Vanessa Ribeiro dos Santos
	RGM: 21969591
	Instituição: Universidade Cruzeiro do Sul - UNICSUL
	Data: 20/11/2020
	Curso: Pedagogia - Licenciatura
	Disciplina: Estágio Curricular Supervisionado em Educação Infantil
ATIVIDADE 1.1 - BNCC E SEUS DESAFIOS PARA IMPLEMENTAÇÃO
Analise a BNCC e sua correlação com os direitos humanos e as ODS 2030 e elabore um texto dissertativo, com o mínimo de uma lauda, conforme as orientações a seguir:
Materiais de referência para realização da atividade: Texto da BNCC (Educação Infantil, Ensino Médio ou Ensino Fundamental, conforme o segmento do estágio), Declaração Universal dos Direitos Humanos e ODS 2030.
Produção do Texto Dissertativo.
O texto dissertativo (com suas palavras) deverá fazer menção à:
a) Origem da declaração dos direitos humanos (E ODS 2030);
b) Propostas gerais presentes na BNCC (consultar a introdução documento);
c) Uma competência específica (fundamental e médio) ou campo de experiência (infantil), a pelo menos 01 artigo da DUDH ou a pelo menos 01 ODS (para Educação Infantil, deve-se considerar a ODS 4 Meta 4.2);
d) Correlação entre a importância da presença e do desenvolvimento dessa competência na formação do estudante egresso na educação infantil, do ensino médio ou fundamental, explicando-a adequadamente.
Digite aqui o seu texto:
A Declaração Universal dos Direitos Humanos surge em um contexto de devastação pós Segunda Guerra Mundial, assim se emerge a discussão da necessidade de criação de um órgão que estabelecesse regras a fim de se evitar a crueldade do homem para com o homem e a violação de direitos fundamentais no mundo todo. Com isto, surge em 1945 a Organização das Nações Unidas (ONU), e com ela a criação de uma comissão para formulação do que viria a ser a Declaração Universal dos Direitos Humanos. A partir desta declaração, proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948 a educação é reconhecida como parte de um direito fundamental e prioritário, garantido às todos e sem distinções em seu 26º artigo:
1. Todos os seres humanos têm direito à educação. A educação será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A educação elementar será obrigatória. A educação técnicoprofissional será acessível a todos, bem como a educação superior, esta baseada no mérito.
2. A educação será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A educação promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.
3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do género de educação que será ministrada aos seus filhos.
Em 2015 foi formulado pela ONU através de diversos líderes mundiais os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o qual cria um plano de ação com dezessete objetivos a serem alcançados até 2030. Entre eles estão: a erradicação da pobreza, erradicação da fome, desenvolvimento sustentável e proteção ao meio ambiente, equidade de gênero, garantia de acesso à educação de qualidade, entre outras medidas na busca por uma sociedade mais justa e sustentável. Em seu 4º objetivo, o qual trata da educação, temos: “4.2 - Até 2030, garantir que todos as meninas e meninos tenham acesso a um desenvolvimento de qualidade na primeira infância, cuidados e educação pré-escolar, de modo que eles estejam prontos para o ensino primário.” Vale ressaltar também, o reconhecimento da educação como um direito garantido a todos e dever do Estado pela Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996 (LDB).
 Embora tenhamos tido avanços formais no reconhecimento da educação como política pública essencial como visto acima, esta ainda passa por desafios para sua plena efetivação. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) a taxa de analfabetismo no Brasil entre pessoas com mais de 15 anos em 2019 foi cerca de 11 milhões, embora este número tenha caído em comparação ao ano de 2018, ainda é alarmante a medida em que se entende o processo educacional como o principal meio de realização da cidadania e do pleno desenvolvimento humano em suas potencialidades.
A Base Nacional Comum Curricular em suas competências gerais norteia a prática profissional na busca por uma educação cidadã, inclusiva e emancipatória onde os indivíduos participem do processo educativo criticamente e como parte fundamental deste. Competências estas que trazem a valorização dos conhecimentos sobre o mundo físico, social e digital para ensinar acerca da realidade, o exercício da curiosidade intelectual para a investigação e análises críticas, a valorização das manifestações culturais, o uso de diferentes linguagens e artifícios para a garantia do entendimento, a compreensão e utilização da tecnologia para disseminação de informações, a valorização da diversidade de saberes e vivencias, a argumentação baseada em fatos e dados concretos, o autoconhecimento e autocuidado, o exercício da empatia e do diálogo e a conduta ética, inclusiva e responsável.
A etapa da educação infantil, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEIs) no que diz respeito às práticas pedagógicas na educação infantil tem como eixo fundamental para desenvolvimento e aprendizado das crianças as interações e brincadeiras e garantia de experiências que:
Promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; Favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical; Possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos; Recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais; Ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas; Possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar; Possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e conhecimento da diversidade; Incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza; Promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; Promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais; Propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras; Possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
 Estas diretrizes também estão expressas na BNCC, organizado por campos de experiência. A BNCC estabelece seis direitos que devem estar presentes na educação infantil: o direito de se expressar, o de conviver, participar, brincar, explorar, e o de conhecer-se. Estes direitos se estruturam nos campos de experiência e cada campo possui objetivos essenciais para formação das crianças, devendo ser trabalhados conjuntamente durante todo curso da educação infantil e guiar o exercício profissional. São eles: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação e Espaços,tempos, quantidades, relações e transformações. 
Analisaremos então a importância do 5º campo dentro do processo de aprendizagem na educação infantil: Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. É através da exploração dos objetos do mundo físico e sociocultural, do olhar, do toque, da curiosidade pelo o que está em sua volta que as crianças produzem conhecimento sobre si e sobre o mundo. Esta didática lúdica à medida em que gera experiências onde as crianças conseguem observar, levantar hipóteses e buscar respostas as suas curiosidades, valoriza as experiências cotidianas dentro do processo de aprendizagem e permite que as crianças reafirmem suas potencialidades, construam conhecimento a partir da sua imaginação, curiosidade e relação com o ambiente em que vivem de forma não estática e incentiva assim a autoaprendizagem. Estes conhecimentos apreendidos na fase da educação básica, incentiva e permite aos egressos deste ensino, a construção de senso crítico e capacidade de investigação e produção de conhecimento a partir das suas relações com a realidade concreta.
Referências:
ASSEMBLEIA GERAL DA ONU. "Declaração Universal dos Direitos Humanos" Paris, 1948.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2017.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília, 1999. 
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. “Transformando o Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”. Nova York, 2015.
CASARIL, Daniela Hübner. Campos de experiências na educação infantil: perspectivas para o currículo da escola da infância. Porto Alegre, 2017. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/174377 Acesso em: 19 de nov de 2020.

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