Buscar

Resumo Botânica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

BOTÂNICA
Introdução: as algas verdes pluricelulares são um dos principais ancestrais das plantas.
As plantas apresentam ciclo de vida chamado de alternância de gerações com uma fase gametófito e outra esporófito, são embriófitas, ou seja, quando houver a fecundação o embrião fica revestido por um tecido materno. As plantas possuem esporos revestidos por um tecido que permite maior durabilidade no meio.
Origem das plantas terrestres: as briófitas foram as primeiras devido as suas adaptações que são elas, cutícula protetora, estômato responsável pela troca gasosa e uma estrutura de sustentação, o caule feito de celulose e lignina.
As briófitas e pteridófitas precisam da água para a reprodução e não apresentam estrutura reprodutor vísivel, chama-se plantas criptógamas, enquanto as gimnospermas e angiospermas fanerógamas.
Ao longo da evolução das plantas, observa-se uma redução do gametófito e o aumento do esporófito.
HORMÔNIOS VEGETAIS 
Os principais hormônios vegetais são o etileno e a auxina. O primeiro é responsável pelo amadurecimento dos frutos, enquanto o segundo é responsável pelo crescimento do caule e das raízes. Uma curiosidade importante é que o etileno é um hormônio gasoso, por isso, quando embrulhamos uma fruta "verde" em jornal, depois de alguns dias, ela está madura.
A citocinina estimula a divisão celular e o desenvolvimento de gemas laterais. O ácido abscísico inibe a germinação de sementes e das gemas em condições desfavoráveis. A giberelina estimula a germinação de sementes.
BRIÓFITAS
Não apresentam vasos condutores de seiva e possuem gametófito duradouro e dominante, plantas de pequeno porte e o esporófito é transitório e dependente do gametófito. São representados por hepáticas, musgos e antóceros.
Rizoides: filamentos que fixam a planta no ambiente em que ela vive e absorvem a água e os sais minerais disponíveis nesse ambiente;
Cauloide: pequena haste, partem os filoides;
Filoides: estruturas clorofiladas e capazes de fazer fotossíntese.
CICLO REPRODUTIVO Os gametófitos masculinos produzem gametas móveis, com flagelos: os anterozoides. Os femininos produzem gametas imóveis, chamados oosferas. Os anterozoides podem ser levados até uma planta feminina com pingos de água da chuva que caem e respingam. Da união entre um anterozoide e uma oosfera surge o zigoto, que se desenvolve e forma um embrião sobre a planta feminina. Em seguida, o embrião se desenvolve e origina uma fase assexuada chamada esporófito, isto é, a fase produtora de esporos. No esporófito possui uma haste e uma cápsula. No interior da cápsula formam-se os esporos. Quando maduros, os esporos são liberados e podem germinar no solo úmido. Cada esporo pode gerar um novo musgo a fase sexuada chamada de gametófito.
Como você pode perceber, as briófitas dependem da água para a reprodução, pois os anterozoides precisam dela para se deslocar e alcançar a oosfera.
Sobre o sfagno: é um tipo de musgo, com parede celular difícil de decompor e capaz de absorver líquido, reter umidade e tornar o pH do meio ácido. O sfagno fóssil formaram as turfas que são utilizadas como combustível.
PTERIDÓFITAS 
Representantes: samambaia, avenca, licopódio, cavalinha, açu. São vasculares, apresenta um tecido condutor, o xilema, com parede celular formada por lignina.
O esporófito duradouro e gametófito avascular e hermafrodita. A produção de gametas em plantas é por mitose.
CICLO REPRODUTIVO o esporófito produz soros que são um conjunto de esporângios, células 2n que sofrem meiose e produzem esporos n. Após isso, com a umidade é germinado produzindo um gametófito. 
GIMNOSPERMA
Os representantes são as coníferas (pinheiros e araucária que possui como semente o pinhão). As cycas, cicadófitas com estrutura reprodutora visível. 
Primeiro grupo de plantas a apresentar sementes (nua), na semente está localizado o embrião, ou seja, são espermatófitas, mas não há ovário então não há fruto. São fanerógamas, toda planta que possui estrutura reprodutora visível. 
Anemofilia: polinização pelo vento
Endosperma: tecido responsável pela nutrição
Grão de pólen vai formar um sifão chamado de tubo polínico (sifonógamas), ou seja, não depende da água para fecundação.
microstróbilo: pinha masculino 
megastróblilo: pinha feminina
Ciclo reprodutivo: O grão de pólen, levado pelo vento, prende-se próximos a uma abertura superior do óvulo (micrópila), onde germina formando o tubo polínico. No interior do tubo polínico, há duas células espermáticas (gametas masculinos), e uma delas une-se à oosfera formando um embrião. Após a fecundação o óvulo, desenvolve-se formando a semente.
"Na evolução das plantas, o nadar dos anterozoides foi substituído pelo crescer do tubo polínico"
O gameta masculino a partir da gimnosperma é o grão de pólen, ou seja, não dependem da água. O gameta feminino é a oosfera, o óvulo fecundado vira semente, não há ovário ainda.
ANGIOSPERMA
Planta que participa de uma coevolução com mamíferos e insetos polinizadores. A novidade evolutiva é a presença da flor e do fruto (estrutura protetora da semente). Grande importância da alimentação. Todo fruto deriva da fecundação de uma flor, o fruto auxilia na dispersão das sementes. As sementes contêm o endosperma. O endosperma se constitui em uma reserva energética para nutrir o embrião durante a germinação da semente.
Monocotiledôneas: milho, orquídea, arroz, palmeiras, gramíneas.
Dicotiledôneas: feijão, soja, café.
Flores: órgão vegetal com função reprodutora exclusivo das angiospermas.
Flor hermafrodita: o androceu é a parte masculina, gineceu é a parte feminina, corola representa as pétalas e o cálice possui função protetora.
Cada semente é fecundada por um grão de pólen.
Óvulo: semente ovário: fruto
MOVIMENTOS
Termotropismo: fonte de estímulo é o calor, os filhotes (ficam em busca de fonte de calor, exemplo: mãe). 
Nastismos: movimentos reversíveis e sem deslocamento, não sendo orientados em relação à fonte de estímulo, as planta carnívora e dormideira. 
Tactismo: movimento de deslocamento de células ou organismos, orientados em relação à fonte de estímulo.
O fotoperiodismo é a resposta das plantas a mudanças sazonais como o comprimento do dia e da noite, provocando mudanças como a queda de folhas no outono e o início da floração em plantas fotoperiódicas.
TRANSPORTE DE SEIVA 
O fluxo do xilema (seiva bruta H20 + sais) sempre unidirecional, derivado da teoria coesão-tensão de Dixon. A seiva sobe, ou seja, contra a ação da gravidade. A força que atua é a da transpiração por ligações de hidrogênio (coesão). O mecanismo de evapotranspiração foliar é o principal responsável pela constante ascensão da seiva bruta, uma vez que estabelece uma pressão negativa que "suga" a seiva. A água e sais minerais podem passar entre as paredes ou podem atravessar o citoplasma, nas células do córtex da raiz.
 
O fluoema transporte da sacarose (seiva elaborada) produzida na fotossíntese no mesófilo da folha por transporte ativo. 
O fluxo de floema pela planta chamado de fluxo de massa que a sacarose se desloca do meio hipertônico para o hipotônico, ou seja, a descida não é apenas pela ação da gravidade, é um fluxo bidirecional. 
HISTOLOGIA VEGETAL
Tecidos meristemáticos ou embrionários: divididos em primários (crescimento longitudinal) e secundário (espessura). Meristemas: apresentam muita divisão celular (células lábeis), ou seja, crescimento. 
Meristemas primários
As gemas apicais com densa pilosidade diminuem as taxas de transpiração e protegem o tecido embrionário. As Gemais laterais possuem ramificações.
Meristemas secundários 
Tecidos adultos ou permanentes: tecidos especializados de revestimento ou proteção, sustentação, condução, preenchimento ou parênquimas. O câmbio é o formador do xilema (dentro) e floema (fora). 
Epiderme: células vivas, achatadas e sem clorofila (transparente, deixa passar luz). A cutícula é um lipídeo e faz a impermeabilização para minimizar perda de água.
Anexos da epiderme: os pelos nas raízes para absorção e na folha para proteção e os acúleos paraproteção (são diferentes de espinhos). Os estômatos fazem trocas gasosas. 
Súber (cortiça): tecido de revestimento, são raízes e caules que crescem em espessura e é um tecido morto.
Anexos do súber: lenticelas e ritidomas para trocas gasosas. As lenticelas ficam no caule são "buracos" no súber. 
Parênquimas: tecidos de preenchimento, armazenamento. Amilífero de reserva de amido, aquífero (clima árido) que armazena água e aquífero ar.

Continue navegando