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TIC semana 5 proteínas desacopladoras

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TIC’s - Semana 5
Comente sobre o papel das proteínas desacopladoras e suas proteínas regulatórias na obesidade:
Sabe-se que diversos fatores participam e interagem na etiologia da obesidade, incluindo os fatores genéticos. De modo inicial, superficial, ficou claro que as proteínas desacopladoras (do inglês UCP, uncoupling protein) são transportadores mitocondriais localizados na membrana interna e parecem controlar o grau de acoplamento da fosforilação oxidativa. 
A proteína desacopladora 1 (UCP1) desempenha papéis importantes na regulação e equilíbrio metabólico e energético, termogênese induzida por frio e dieta e na diminuição da produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) pelas mitocôndrias, que são mecanismos associados à patogênese da obesidade e / ou Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). 
O acoplamento da respiração à síntese de ATP não é 100% eficiente e parte da energia é dissipada como calor. O desacoplamento parcial da respiração da síntese de ATP, também conhecido como vazamento de prótons, pode ser mediado por UCPs e por outras proteínas da membrana interna mitocondrial que impede a inibição da cadeia respiratória mitocondrial (MRC) por níveis excessivos de ATP.
As UCPs 1, 2, 3, 4 e 5 são membros de uma família de proteínas transportadoras de ânions e estão localizadas na membrana mitocondrial interna. Essas proteínas apresentam semelhanças em suas estruturas, mas apresentam expressão tecidual diferente em mamíferos. O UCP original, UCP1, é expresso principalmente em tecido adiposo marrom. A UCP2 é amplamente distribuída, enquanto a UCP3 se restringe principalmente ao músculo esquelético e as UCP4 e 5 são expressas principalmente no cérebro.
A UCP1 desempenha papéis importantes na termogênese, na regulação do gasto energético e na redução do estresse oxidativo, que são mecanismos associados à patogênese da obesidade e do DM2. Assim, o gene UCP1 é um excelente candidato para esses distúrbios. De fato, inúmeros estudos sugerem fortemente que o UCP1 polimorfismo -3826A / G está associada com a obesidade. Com a descoberta que o UCP1 diminui o potencial de membrana e aumenta o gasto de energia, o gene UCP1 é considerado um gene candidato para obesidade, DM2 ou características relacionadas.
A proteína desacopladora 1 (UCP1) é expressa principalmente no tecido adiposo marrom e atua na termogênese, regulação do gasto energético e proteção contra o estresse oxidativo. Todos esses mecanismos estão associados à patogênese do DM2 e da obesidade. Portanto, UCP1 é um gene candidato para o desenvolvimento dessas doenças.
Ademais, estas proteínas desacoplam a oxidação dos substratos na mitocôndria da síntese de ATP e dissipa a energia do potencial de membrana e como consequência reduz a produção de ATP pela cadeia respiratória mitocondrial. Dessa forma, proteínas desacopladoras atuam na regulação do gasto energético, na termogênese, no metabolismo dos ácidos graxos livres e na diminuição das espécies reativas de oxigênios. Sabe-se que estes fatores possuem estreita relação com a obesidade. Das proteínas identificadas, tem-se atribuído como papel das UCP1-3 o envolvimento na regulação do gasto energético, na secreção de insulina, na diminuição de espécies reativas de oxigênio, na regulação do metabolismo e no transporte de ácidos graxos livres, que são mecanismos associados à patogênese da obesidade, entre outras doenças.
Referencias:
Brondani, Leticia de Almeida – O papel das proteínas desaclopadoras e suas proteínas regulatórias na obesidade e diabetes mellitus, 2005
BARALDI, Flavia Guariente – Alterações no metabolismo corporal e mitocondrial promovidas pela suplementação da dieta com ácido linoléico conjugado (CLA) e ácido oléico em camundongos. Ribeirão Preto, 2014

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