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Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Curso: Farmácia
Componente Curricular: Controle Biológico da Qualidade de Medicamentos
Aluna: Beatriz Maria Bezerra Ramos de Oliveira 
Teste de pirogênio in vivo e in vitro
Campina Grande
Teste de pirogênio in vivo e in vitro
Pirogênio são substancias que injetadas induzem a elevação da temperatura corporal no homem e em alguns animais. As substancias pirogênicas que podem ser encontradas em produtos farmacêuticos são principalmente endotoxinas. Essas endotoxinas são lipopolissacarídeos que constituem a membrana de bactérias gram-negativas. As gram-positivas, fungos e vírus também podem provocar reações pirogênicas. Esses tipos de pirogênio são classificados como exógenos, quando ejetado no organismo atua sobre o centro termorregulador presente no hipotálamo, provocando febre. Atua também em leucócitos fagocitários, liberando outra substancia denominada de pirogênio endógeno. O endógeno também atua sobre o centro termorregulador, causando febre. Dependendo da dose de endotoxinas, pode causam outras reações como choque pirogênico, levando a morte. Os medicamentos injetáveis devem ser estéreis e isentos de pirogênio e a comprovação é realizada pelo teste de pirogênio que pode ser in vivo ou in vitro. Cada um desses métodos apresentam vantagens e desvantagens. O teste in vitro é uma reação específica para endotoxinas. Consiste na reação da endotoxinas com o reagente LAL que é constituído de lizado de amebócitos do caranguejo limulus polyphemus que se gelifica na presença de endotoxinas, turvação ou coloração também podem ser utilizadas para avaliação do resultado. Já o teste in vivo é realizado em coelhos, onde se fundamenta no aumento da temperatura corporal, a amostra é injetada por via intravenosa e verifica-se o aumento da temperatura. Os animais são submetidos a acondicionamentos para cada amostra a ser testada será utilizado 3 coelhos que serão pesados, serão utilizados apenas coelhos adultos e de no mínimo um quilo e meio. Em seguida são colocados em contendores de forma a serem imobilizados durante o teste. Duas horas antes e durante o teste a alimentação é suprimida, mas podendo fornece-lhes água. Após a convenção dos animais são introduzidos os sensores de temperatura dos termopares conectados a registradores de temperaturas ou termômetros clínicos, são introduzidos no reto do animal, a profundidade aproximadamente de 6 cm. Os dispositivos elétricos tem a vantagem de permanecerem no animal durante todo o período do teste. No máximo 40 minutos antes da injeção da amostra a ser testada é determinada à temperatura de controle de cada animal. Os materiais utilizados no teste como seringas, agulhas e vidrarias devem ser apirogênicas, assim os materiais devem ser previamente preparados e submetidos a processos de despirogenização. A interpretação dos resultados dos testes, são realizados de acordo com 2 parâmetros: aumento de temperatura máxima individual de cada coelho e a somatória dos aumentos de temperatura dos 3 coelhos. Quando nenhum dos 3 coelhos apresentar aumento de temperatura de 0,6°C ou mais e se a somatória das elevações dos 3 coelhos não for maior que 1,4°C, o produto em teste cumpre com os requisitos de ausência de pirogênio, a amostra é aprovada. Caso contrário a amostra é reatestada, utilizando mais 5 coelhos. Para finalizar, o teste de pirogênio in vivo, utilizando coelhos foi introduzido oficialmente em 1942 e desde então tem contribuído para terapia parenteral mais segura. Atualmente a maioria dos produtos é testada pelo método in vitro para poupar os animais.

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