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N-0057-TUBULAÇÃO

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N-57 REV. E MAI / 2006
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página 
PROJETO MECÂNICO DE 
TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS CONTEC SC-17 Tubulação 
 1a Emenda 
 
Esta é a 1a Emenda da Norma PETROBRAS N-57 REV. E e se destina a modificar o seu 
texto na(s) parte(s) indicada(s) a seguir. 
 
 
- Capítulo 2: 
 
Retirada da norma PETROBRAS N-2022. 
 
 
- Item 7.2.4.2 alínea c): 
 
Alteração do texto. 
 
 
- TABELA 4: 
 
Exclusão da tabela. 
 
 
- Item 7.3.2: 
 
Retirada da citação da norma PETROBRAS N-2022. 
 
 
- Item 7.3.3.1: 
 
Retirada a citação da norma PETROBRAS N-2022 e padrões P-007 e P-008. 
 
 
- Item 12.1: 
 
Substituir o termo respiros por suspiros. 
 
 
- Item 12.2: 
 
Substituir o termo respiros por suspiros. 
 
 
Nota: As novas páginas das alterações efetuadas estão localizadas nas páginas 
originais correspondentes. 
 
 
_____________ 
 
 
 N-57 REV. E AGO / 2005
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 50 páginas, Índice de Revisão e GT 
PROJETO MECÂNICO DE 
TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS 
 Procedimento 
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. 
 
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do 
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o 
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. 
CONTEC 
Comissão de Normalização 
Técnica 
 
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que 
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma 
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve 
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo 
Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: 
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. 
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições 
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de 
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A 
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da 
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: 
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter 
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. 
SC - 17 
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam 
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a 
CONTEC - Subcomissão Autora. 
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - 
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o 
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. 
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. 
 
Tubulação 
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, 
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.” 
 
 
Apresentação 
 
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho 
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas 
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs 
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e 
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das 
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a 
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para 
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em 
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas 
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. 
../link.asp?cod=N-0001
 
 N-57 REV. E AGO / 2005
 
 
2 
SUMÁRIO 
 
1 OBJETIVO........................................................................................................................................................... 4 
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES............................................................................................................... 4 
3 DEFINIÇÕES....................................................................................................................................................... 5 
3.1 PROJETO MECÂNICO ......................................................................................................................... 6 
3.2 PLANTAS DE ARRANJO ...................................................................................................................... 6 
3.3 LOCAL SEGURO .................................................................................................................................. 6 
3.4 PRODUTOS QUENTES........................................................................................................................ 6 
3.5 PRODUTOS FRIOS .............................................................................................................................. 6 
3.6 CLASSE DE TUBULAÇÃO ................................................................................................................... 6 
3.7 CONEXÃO DE PEQUENO DIÂMETRO (CPD)..................................................................................... 6 
3.8 REPARO ............................................................................................................................................... 6 
3.9 SISTEMA DE TUBULAÇÃO.................................................................................................................. 7 
3.10 TAXA DE CORROSÃO ....................................................................................................................... 7 
3.11 TUBULAÇÃO ...................................................................................................................................... 7 
3.12 TUBULAÇÕES DE PROCESSO (LINHA “ON SITE”) ......................................................................... 7 
3.13 TUBULAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA (LINHAS “OFF-SITE”) ........................................................... 7 
3.14 TUBULAÇÕES DE UTILIDADES ........................................................................................................ 7 
3.15 TUBULAÇÕES DE PEQUENO DIÂMETRO (TPD)............................................................................. 7 
3.16 SERVIÇOS CRÍTICOS OU PERIGOSOS ........................................................................................... 7 
3.17 CCT ..................................................................................................................................................... 8 
4 CONDIÇÕES GERAIS ........................................................................................................................................ 8 
4.1 RESPONSABILIDADES DA PROJETISTA........................................................................................... 8 
4.2 APRESENTAÇÃO DO PROJETO......................................................................................................... 8 
4.3 MATERIAIS ........................................................................................................................................... 8 
4.4 CRITÉRIOS DE CÁLCULO ................................................................................................................. 10 
4.5 IDENTIFICAÇÃO DE TUBULAÇÕES.................................................................................................. 10 
4.6 COORDENADAS E ELEVAÇÕES ......................................................................................................10 
4.7 ISOLAMENTO TÉRMICO ................................................................................................................... 10 
4.8 AQUECIMENTO EXTERNO ............................................................................................................... 11 
4.9 FABRICAÇÃO E MONTAGEM............................................................................................................ 11 
5 DISPOSIÇÃO GERAL DAS TUBULAÇÕES...................................................................................................... 11 
6 ARRANJO DE TUBULAÇÕES CONECTADAS A EQUIPAMENTOS ............................................................... 14 
6.1 CONDIÇÕES GERAIS ........................................................................................................................ 14 
6.2 TUBULAÇÕES LIGADAS A BOMBAS................................................................................................ 15 
6.3 TUBULAÇÕES LIGADAS A TURBINAS ............................................................................................. 16 
6.4 TUBULAÇÕES LIGADAS A VASOS................................................................................................... 17 
6.5 TUBULAÇÕES LIGADAS A PERMUTADORES DE CALOR.............................................................. 17 
6.6 TUBULAÇÕES LIGADAS A COMPRESSORES................................................................................. 18 
7 REQUISITOS PARA TPD EM SERVIÇOS CRÍTICOS OU PERIGOSOS ......................................................... 19 
7.1 REQUISITOS PARA TPD DE PROCESSO ........................................................................................ 19 
7.2 REQUISITOS PARA TPD DOS SISTEMAS AUXILIARES DE BOMBAS DE PRODUTO................... 20 
7.3 REQUISITOS PARA TPDs DE SISTEMAS DE INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE........................ 25 
 
 N-57 REV. E AGO / 2005
 
 
3 
8 VÁLVULAS ........................................................................................................................................................ 26 
8.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS .............................................................................................................. 26 
8.2 VÁLVULAS DE SEGURANÇA E DE ALÍVIO ...................................................................................... 27 
8.3 VÁLVULAS DE CONTROLE ............................................................................................................... 28 
9 JUNTAS DE EXPANSÃO .................................................................................................................................. 29 
10 SISTEMAS DE PURGA PARA TUBULAÇÕES E EQUIPAMENTOS.............................................................. 29 
11 SUPORTES, APOIOS E RESTRIÇÕES DE TUBULAÇÃO............................................................................. 30 
12 DIVERSOS ...................................................................................................................................................... 31 
ANEXO A - FIGURAS............................................................................................................................................ 33 
 
 
TABELAS 
 
TABELA 1 - TEMPERATURA LIMITE DO MATERIAL............................................................................................ 9 
TABELA 2 - DIMENSIONAMENTO DAS VÁLVULAS ........................................................................................... 16 
TABELA 3 - MATERIAIS PARA TUBO DE CONDUÇÃO ...................................................................................... 22 
TABELA 4 - LIMITE DE ESPESSURA PARA TUBO DE CONDUÇÃO................................................................. 22 
TABELA 5 - LIMITE DE ESPESSURA PARA TUBO DE CONDUÇÃO - LINHAS DE VAPOR ............................. 23 
TABELA 6 - LIMITE DE ESPESSURA PARA TUBO DE CONDUÇÃO - ÁGUA DE RESFRIAMENTO ................ 23 
TABELA 7 - LIMITE DE ESPESSURA PARA TUBO DE CONDUÇÃO - ÓLEO DE LUBRIFICAÇÃO................... 24 
 
 
FIGURAS 
 
FIGURA A-1 - PONTE DE TUBULAÇÃO .............................................................................................................. 33 
FIGURA A-2 - TUBULAÇÕES EM TUBOVIAS...................................................................................................... 34 
FIGURA A-3 - ARRANJO ESQUEMÁTICO DE UMA UNIDADE........................................................................... 35 
FIGURA A-3 - ARRANJO ESQUEMÁTICO DE UMA UNIDADE........................................................................... 36 
FIGURA A-3 - ARRANJO ESQUEMÁTICO DE UMA UNIDADE........................................................................... 37 
FIGURA A-3 - ARRANJO ESQUEMÁTICO DE UMA UNIDADE........................................................................... 38 
FIGURA A-4 - POSICIONAMENTO DE FUROS DE FLANGES ........................................................................... 39 
FIGURA A-5 - ARRANJOS TÍPICOS DE LINHAS DE SUCÇÃO DE BOMBAS .................................................... 40 
FIGURA A-5 - ARRANJOS TÍPICOS DE LINHAS DE SUCÇÃO DE BOMBAS .................................................... 41 
FIGURA A-6 - ARRANJO TÍPICO DE TUBULAÇÃO EM BOMBAS...................................................................... 42 
FIGURA A-7 - AQUECIMENTO DE BOMBA RESERVA....................................................................................... 43 
FIGURA A-8 - ARRANJO TÍPICO DE TUBULAÇÃO EM TURBINAS A VAPOR .................................................. 44 
FIGURA A-9 - ESPAÇAMENTO ENTRE TUBOS E VASOS................................................................................. 45 
FIGURA A-10 - ARRANJOS TÍPICOS DE TUBULAÇÕES EM COMPRESSORES.............................................. 46 
FIGURA A-11 - AFASTAMENTO MÍNIMO PARA LINHAS DE SUCÇÃO DE COMPRESSORES DE AR............ 47 
FIGURA A-12 - ARRANJOS TÍPICOS DE VÁLVULAS DE CONTROLE .............................................................. 48 
FIGURA A-13 - ISOMÉTRICO DA INSTALAÇÃO DE PURGADORES EM EQUIPAMENTOS............................. 49 
FIGURA A-14 - ELEVAÇÃO E PLANTA DE INSTALAÇÃO DE PURGADORES EM TANQUES ......................... 50 
 
 
_____________ 
 
/OBJETIVO 
 
 N-57 REV. E AGO / 2005
 
 
4 
 
1 OBJETIVO 
 
 
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a execução do projeto mecânico de 
tubulações industriais em unidades industriais, compreendendo instalações de exploração e 
produção em instalações terrestres, áreas de utilidades e de processo, parques de 
armazenamento, bases de armazenamento e terminais (incluindo estações de 
bombeamento, compressão e medição, estações de tratamento de efluentes) em áreas fora 
de refinarias, utilizando como referência as normas ASME B31.3, B31.4 e B31.8, além da 
norma ISO 15649, onde aplicável e em conformidade com a Tabela 1 da norma 
PETROBRAS N-1673. 
 
 
1.2 Esta Norma não se aplica a tubulações que pertençam a sistemas de instrumentação e 
controle, sistemas de despejos sanitários, sistemas de drenagem industrial, sistemas de 
caldeiras de vapor. Também não se aplica a instalações marítimas, oleodutos e gasodutos, 
tubulações pertencentes a equipamentos fornecidos pelo sistema de pacote (compactos), 
exceto se definido de forma diferente pela PETROBRAS. Para instalações em plataformas 
marítimas de produção, além das recomendações da norma ASME B31, devem ser 
seguidas às recomendações da norma API RP 14E. 
 
 
1.3 Esta Norma se aplica a projetos para a PETROBRAS, iniciados a partir da data de sua 
edição. 
 
 
1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 
 
 
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
 
Os documentos relacionados a seguir contêm prescrições válidas para a presente Norma. 
 
PETROBRAS N-42 - Projeto de Sistema de Aquecimento Externo de 
Tubulação, Equipamento e Instrumentação, comVapor; 
PETROBRAS N-46 - Vãos Máximos entre Suportes de Tubulação; 
PETROBRAS N-58 - Símbolos Gráficos para Fluxogramas de Processo e 
de Engenharia; 
PETROBRAS N-59 - Símbolos Gráficos para Desenhos de Tubulação; 
PETROBRAS N-75 - Abreviaturas para os Projetos Industriais; 
PETROBRAS N-76 - Materiais de Tubulação para Instalações de Refino e 
Transporte; 
PETROBRAS N-105 - Espaçamento entre Tubos; 
PETROBRAS N-108 - Suspiros e Drenos para Tubulações e Equipamentos; 
PETROBRAS N-115 - Montagem de Tubulações Metálicas; 
PETROBRAS N-116 - Sistemas de Purga de Vapor em Tubulações; 
PETROBRAS N-118 - Filtro Temporário e Filtro Gaveta para Tubulação; 
PETROBRAS N-120 - Peças de Inserção entre Flanges; 
PETROBRAS N-250 - Montagem de Isolamento Térmico a Alta Temperatura; 
PETROBRAS N-550 - Projeto de Isolamento Térmico a Alta Temperatura; 
PETROBRAS N-553 - Centrifugal Pumps for General Refinery Service; 
PETROBRAS N-858 - Construção, Montagem e Condicionamento de 
Instrumentação; 
PETROBRAS N-894 - Projeto de Isolamento Térmico a Baixa Temperatura; 
PETROBRAS N-896 - Montagem de Isolamento Térmico a Baixa 
Temperatura; 
../link.asp?cod=N-1673
../link.asp?cod=N-0042
../link.asp?cod=N-0046
../link.asp?cod=N-0058
../link.asp?cod=N-0059
../link.asp?cod=N-0075
../link.asp?cod=N-0076
../link.asp?cod=N-0105
../link.asp?cod=N-0108
../link.asp?cod=N-0115
../link.asp?cod=N-0116
../link.asp?cod=N-0118
../link.asp?cod=N-0120
../link.asp?cod=N-0250
../link.asp?cod=N-0550
../link.asp?cod=N-0553
../link.asp?cod=N-0858
../link.asp?cod=N-0894
../link.asp?cod=N-0896
 
 N-57 REV. E AGO / 2005
 
5 
 
PETROBRAS N-1522 - Identificação de Tubulações Industriais; 
PETROBRAS N-1645 - Critérios de Segurança para Projeto de Instalações 
Fixas de Armazenamento de Gás Liqüefeito de 
Petróleo; 
PETROBRAS N-1647 - Material para Tubulação - Folha de Padronização; 
PETROBRAS N-1673 - Critérios de Cálculo Mecânico de Tubulação; 
PETROBRAS N-1674 - Projeto de Arranjo de Refinarias de Petróleo; 
PETROBRAS N-1692 - Apresentação de Projetos de Detalhamento de 
Tubulação; 
PETROBRAS N-1693 - Critério para Padronização de Material de Tubulação; 
PETROBRAS N-1758 - Suporte, Apoio e Restrição para Tubulação; 
PETROBRAS N-1882 - Critérios para Elaboração de Projetos de 
Instrumentação; 
PETROBRAS N-1931 - Material de Tubulação para Instrumentação; 
PETROBRAS N-2543 - Shaft Sealing Systems for Centrifugal and Rotary 
Pumps; 
ISO 15649 - Petroleum and Natural Gas Industries - Piping; 
API RP 14E - Recommended Practice for Design and Installation of 
Offshore Production Platform Piping Systems; 
API RP 520 - Sizing, Selection and Installation of Pressure-Relieving 
Devices in Refineries; 
API RP 551 - Process Measurement Instrumentation; 
API RP 553 - Refinery Control Valves; 
API STD 610 - Centrifugal Pumps for Petroleum, Petrochemical and 
Natural Gas Industries; 
API STD 611 - General-Purpose Steam Turbines for Refinery 
Services; 
API STD 612 - Special-Purpose Steam Turbines for Petroleum, 
Chemical, and Gas Industry Services; 
API STD 614 - Lubrication, Shaft-Sealing, and Control-Oil Systems 
and Auxiliaries for Petroleum, Chemical and Gas 
Industry Services; 
API STD 617 - Axial and Centrifugal Compressors and 
Expander-Compressors for Petroleum, Chemical, and 
Gas e Industry Services; 
API STD 682 - Pumps - Shaft Sealing Systems for Centrifugal and 
Rotary Pumps; 
ASME B1.20.1 - Pipe Threads, General Purpose (Inch); 
ASME B16.11 - Forged Fittings, Socket-Welding and Threaded; 
ASME B31.3 - Process Piping; 
ASME B31.4 - Pipeline Transportation Systems for Liquid 
Hydrocarbons and Other Liquids; 
ASME B31.8 - Gas Transmission and Distribution Piping Systems; 
ASME B36.10 - Welded and Seamless Wrought Steel Pipe; 
ASME B36.19 - Stainless Steel Pipe; 
NEMA SM 23 - Steam Turbines for Mechanical Drive Service. 
 
 
3 DEFINIÇÕES 
 
Para propósito desta norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.17. 
 
../link.asp?cod=N-1522
../link.asp?cod=N-1645
../link.asp?cod=N-1647
../link.asp?cod=N-1673
../link.asp?cod=N-1674
../link.asp?cod=N-1692
../link.asp?cod=N-1693
../link.asp?cod=N-1758
../link.asp?cod=N-1882
../link.asp?cod=N-1931
../link.asp?cod=N-2543
 
 N-57 REV. E AGO / 2005
 
 
6 
 
3.1 Projeto Mecânico 
 
Conjunto de atividades de engenharia e o seu produto destinados a apresentar informações 
necessárias e suficientes para adquirir, construir, operar e manter os sistemas de tubulações 
de instalações petrolíferas. O conjunto de informações fornecidas pelo projeto é constituído 
dos documentos listados na norma PETROBRAS N-1692. 
 
 
Nota: Projeto mecânico e projeto de detalhamento de tubulações devem ser 
considerados sinônimos para fins desta Norma. 
 
 
3.2 Plantas de Arranjo 
 
Para fins de aplicação desta Norma são também aplicáveis todos os termos relativos as 
plantas de arranjo definidos na norma PETROBRAS N-1674. 
 
 
3.3 Local Seguro 
 
Região na qual é admissível a descarga de gases inflamáveis ou tóxicos. Para suspiros, 
conforme norma PETROBRAS N-1674. Para drenos, conforme norma 
PETROBRAS N-1645. 
 
 
3.4 Produtos Quentes 
 
Fluidos com temperatura acima de 60 °C. 
 
 
3.5 Produtos Frios 
 
Fluidos com temperatura abaixo ou igual a 60 °C. 
 
 
3.6 Classe de Tubulação 
 
Grau de importância dos sistemas de tubulações, em classes, de forma a enquadrá-los em 
função dos efeitos à segurança das pessoas, às instalações e ao meio ambiente, 
decorrentes de um eventual vazamento provocado por falha do sistema. 
 
 
3.7 Conexão de Pequeno Diâmetro (CPD) 
 
São consideradas conexões de pequeno diâmetro, todas as conexões que apresentem 
diâmetro nominal igual ou inferior a 1-1/2” (NPS ≤ 1-1/2). Ver item 3.15. 
 
 
3.8 Reparo 
 
Qualquer intervenção que vise estabelecer a operacionalidade após falha ou corrigir não 
conformidades com relação ao projeto original. 
 
../link.asp?cod=N-1692
../link.asp?cod=N-1674
../link.asp?cod=N-1674
../link.asp?cod=N-1645
 
 N-57 REV. E AGO / 2005
 
 
7 
 
3.9 Sistema de Tubulação 
 
Conjunto de tubulações usadas para conduzir fluidos, interligadas entre si e/ou a 
equipamentos estáticos ou dinâmicos e sujeitas às mesmas condições de projeto 
(temperatura e pressão). 
 
 
3.10 Taxa de Corrosão 
 
Número que indica a perda de espessura da tubulação ocorrida em determinado período de 
tempo em um ponto ou conjunto de pontos de controle e expressa em mm/ano. 
 
 
3.11 Tubulação 
 
Conjunto de tubos e acessórios (válvulas, flanges, curvas, conexões, etc.) destinados ao 
transporte de fluidos de processo ou de utilidades. 
 
 
3.12 Tubulações de Processo (Linha “On Site”) 
 
Tubulação que interliga sistemas de tubulação ou equipamentos no espaço físico definidos 
pelas unidades de processo, normalmente delimitadas pelo limite da bateria. 
 
 
3.13 Tubulações de Transferência (Linhas “Off-Site”) 
 
Tubulações que interligam sistemas de tubulação ou equipamentos no espaço físico fora 
das unidades de processo. 
 
 
3.14 Tubulações de Utilidades 
 
Tubulações que transportam fluidos auxiliares, necessários ao processo e armazenamento. 
 
 
3.15 Tubulações de Pequeno Diâmetro (TPD) 
 
Tubulações de instalações industriais de diâmetro nominal igual ou inferior a 1 1/2”; 
compreendendo as linhas de processo, linhas auxiliares de máquinas e linhas de 
instrumentação. 
 
 
3.16 Serviços Críticos ou Perigosos 
 
Para fins desta Norma, entende-se como serviços críticos ou perigosos aqueles em que há 
perigo de explosão, auto-ignição, fogo e/ou toxidade ambiental, nos casos de vazamentos. 
As alíneas a seguir, são exemplos de sistemas de tubulação nestas condições, mas não 
limitados a estes sistemas de tubo: 
 
a) linhas conduzindo fluidos com concentração de H2S superior a 3 % em peso; 
b) linhas com fluidos em pressão parcial de H2 superior a 441 kPa (4,5 kgf/cm2); 
c) linhas de solução DEA, MEA ou soda cáustica, contaminadas ou não; 
d) linhas com fluidos líquidos inflamáveis em temperatura de operação igual ou 
superiora temperatura de “flash” ou de auto-ignição; 
e) linhas de gás inflamável: gás residual de processo, GLP, gás combustível, gás 
natural e gás para tocha; 
 
 N-57 REV. E AGO / 2005
 
 
8 
 
f) linhas com produto tóxico “categoria M” da norma ASME B31.3; 
g) linhas de hidrocarbonetos e produtos químicos conectadas a máquinas 
alternativas; 
h) linhas de hidrocarbonetos e produtos químicos com elevado nível de vibração; 
i) linhas de hidrocarbonetos e produtos químicos, em temperatura de trabalho 
superior a 260 ºC ou pressão de trabalho superior a 2 000 kPa (20 kgf/cm2); 
j) linhas de hidrocarbonetos e produtos químicos com sobreespessura de 
corrosão ou erosão acima de 3,2 mm; 
k) linhas de hidrocarbonetos e produtos químicos sujeitas a corrosão sob tensão; 
l) linhas de hidrocarbonetos e produtos químicos que atingem temperaturas 
abaixo de 0 ºC, em caso de vazamento, devido à despressurização súbita à 
pressão atmosférica. 
 
3.17 CCT 
 
Conexões a compressão para tubo (“tubing”). 
 
 
4 CONDIÇÕES GERAIS 
 
 
4.1 Responsabilidades da Projetista 
 
 
4.1.1 A projetista deve sempre assumir a total responsabilidade sobre o projeto e elaborar 
desenhos detalhados, cálculos e todos os demais documentos que constituem o projeto. É 
de exclusiva responsabilidade da projetista a estrita observância de todas as prescrições 
aplicáveis desta Norma, bem como de todas as disposições legais que possam afetar o 
projeto mecânico de tubulações industriais. Devem também ser seguidas pela projetista 
todas as exigências das normas específicas para cada uma das unidades industriais citadas 
no item 1.1. 
 
 
4.1.2 Para parques de armazenamento de GLP, devem ser consideradas adicionalmente as 
prescrições da norma PETROBRAS N-1645. 
 
 
4.1.3 A liberação ou aceitação, total ou parcial, do projeto por parte da PETROBRAS em 
nada diminui a responsabilidade da projetista pelo projeto. 
 
 
4.2 Apresentação do Projeto 
 
O projeto deve ser apresentado como determinado pela norma PETROBRAS N-1692. 
 
 
4.3 Materiais 
 
 
4.3.1 Devem ser adotadas no projeto, as padronizações de material de tubulação, da norma 
PETROBRAS N-76, cujas abrangências devem estar definidas na norma 
PETROBRAS N-1693. 
 
../link.asp?cod=N-1645
../link.asp?cod=N-1692
../link.asp?cod=N-0076
../link.asp?cod=N-1693
 
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9 
 
4.3.2 Para os serviços não cobertos por nenhuma das padronizações de material de 
tubulação, citadas no item 4.3.1, a projetista deve preparar padronizações de material 
utilizando o formulário padronizado pela norma PETROBRAS N-1647 devendo ser 
preenchidos todos os espaços que forem aplicáveis. Para elaboração destas padronizações 
devem-se seguir as recomendações da norma PETROBRAS N-1693. 
 
 
4.3.3 Os materiais das padronizações preparadas pela projetista devem ser os que constam 
nas normas ISO, ABNT, ASTM, ASME e API. Somente devem ser utilizados materiais de 
acordo com outras normas com autorização da PETROBRAS. 
 
 
4.3.4 Para temperaturas de operação superiores a 15 °C devem ser consideradas as 
recomendações constantes da TABELA 1. Em serviços corrosivos, os limites de temperatura 
devem ser estabelecidos para cada caso. 
 
 
TABELA 1 - TEMPERATURA LIMITE DO MATERIAL 
 
Temperatura Limite (°C) 
Material Resistência Mecânica 
(Ver Nota 1) 
Oxidação 
Superficial 
(Ver Nota 2) 
Aços-Carbono de Qualidade Estrutural (A-120) 100 530 
Aços-Carbono Não Acalmados (Materiais 
Qualificados) (A-53, API 5L) 400 530 
Aços-Carbono Acalmados, com Si (A-106) 430 530 
Aços-Liga 1/2 Mo 500 530 
Aços-Liga 1 1/4 Cr - 1/2 Mo 530 530 
Aços-Liga 2 1/4 Cr - 1 Mo 530 570 
Aços-Liga 5 Cr - 1/2 Mo 480 600 
Aços Inoxidáveis 405, 410 470 700 
Aços Inoxidáveis 304, 316 (ver Nota 3) 600 800 
Aços Inoxidáveis 304L, 316L 430 800 
Aços Inoxidáveis 310 600 800 
 
 
Notas: 1) Os limites de resistência mecânica, ocorrem nas temperaturas máximas para 
as quais o material ainda apresenta resistência aceitável para a aplicação. 
2) Os limites de oxidação superficial ocorrem nas temperaturas acima das quais o 
material começa a sofrer uma oxidação superficial muito intensa; esses limites 
não devem ser ultrapassados para serviço contínuo em nenhum caso. 
3) Para temperaturas de projeto superiores a 550 °C, recomenda-se o uso de 
aços inoxidáveis tipo “H”. [Prática Recomendada] 
 
 
4.3.5 Para temperaturas de operação inferiores a 15 °C consultar a norma 
PETROBRAS N-1693. 
 
 
4.3.6 Para qualquer tubulação de processo, o menor diâmetro nominal é de 3/4”. 
Permitem-se tubulações com diâmetro mínimo de 1/2”, para tomadas de flanges de orifícios, 
utilidades e para linhas auxiliares de máquinas (bombas). [Prática Recomendada] 
../link.asp?cod=N-1647
../link.asp?cod=N-1693
../link.asp?cod=N-1693
 
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10 
 
4.3.7 Deve ser evitado o uso de tubulações com os seguintes diâmetros nominais: 1/4”, 
3/8”, 3 1/2” e 5”. Permitem-se pequenos trechos de tubo ou acessório, para conectar 
diretamente em equipamentos. O diâmetro nominal de 2 1/2” deve ser usado somente para 
sistemas de água de incêndio. 
 
 
4.3.8 As espessuras de paredes dos tubos de aço devem ter os valores padronizados pelas 
normas ASME B36.10 e ASME B36.19, constantes das normas PETROBRAS N-76 e 
N-1693. 
 
 
4.3.9 Para evitar dificuldades na aquisição de válvulas ou conexões, as tubulações de 
grande diâmetro devem ter os seguintes diâmetros normais: 20”, 24”, 30”, 36”, 42”, 48”, 54” 
e 60”. [Prática Recomendada] 
 
 
4.4 Critérios de Cálculo 
 
Os cálculos mecânicos do projeto de tubulações devem obedecer aos critérios da norma 
PETROBRAS N-1673. 
 
 
4.5 Identificação de Tubulações 
 
Todas as tubulações devem receber um código de identificação de acordo com a norma 
PETROBRAS N-1522, exceto se definido de forma diferente pela PETROBRAS. A 
identificação de cada tubulação deve figurar obrigatoriamente, em destaque, em todos os 
desenhos (tais como: fluxogramas, plantas e isométricos), listas, folhas de dados e demais 
documentos do projeto nas quais a referida tubulação aparecer ou estiver citada. 
 
 
4.6 Coordenadas e Elevações 
 
 
4.6.1 Todas as construções, equipamentos e tubulações, bem como arruamentos, limites 
de terreno, limites de área e quaisquer outras informações relevantes de situação devem ser 
locados nos desenhos por coordenadas referidas a um sistema de 2 eixos ortogonais 
denominados “Norte-Sul de Projeto” e “Leste-Oeste de Projeto”. Nos projetos de ampliação 
de unidades existentes deve ser utilizado o mesmo sistema de coordenadas do projeto 
inicial. Em instalações flutuantes, tais como: plataformas e navios, as coordenadas podem 
ser referidas a proa, popa, bombordo e boreste. 
 
 
4.6.2 Salvo indicação em contrário, as elevações básicas de pisos, bases de equipamentos 
e estruturas devem estar de acordo com a norma PETROBRAS N-1674. 
 
 
4.7 Isolamento Térmico 
 
 
4.7.1 O projeto e a instalação do isolamento térmico de tubulação devem obedecer às 
normas PETROBRAS N-250, N-550, N-894 e N-896. 
 
 
4.7.2 As tubulações com isolamento térmico devem ser indicadas conforme as normas 
PETROBRAS N-58 e N-59, na Folha de Dados de tubulação e nos documentos de projeto 
necessários. 
../link.asp?cod=N-1693
../link.asp?cod=N-0076
../link.asp?cod=N-1673
../link.asp?cod=N-1522
../link.asp?cod=N-1674
../link.asp?cod=N-0250
../link.asp?cod=N-0550
../link.asp?cod=N-0894
../link.asp?cod=N-0896
../link.asp?cod=N-0058
../link.asp?cod=N-0059
 
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11 
 
4.8 Aquecimento Externo 
 
O projeto para aquecimento externo de tubulações deve ser conforme a norma 
PETROBRAS N-42. 
 
 
4.9 Fabricação e Montagem 
 
A fabricação e a montagem de tubulações devem estar de acordo com a norma 
PETROBRAS N-115. 
 
 
5 DISPOSIÇÃO GERAL DAS TUBULAÇÕES 
 
 
5.1 O arranjo das tubulações deve ser o mais econômico, levando-se em conta as 
necessidades de processo, montagem, operação, segurança e facilidades de manutenção. 
Deve ser prevista a possibilidadede ampliação futura nos arranjos de tubulação, 
reservando-se espaço para esse fim. 
 
 
5.2 Como regra geral, as tubulações devem ser instaladas acima do nível do solo. 
 
 
5.2.1 Em terminais, parques de armazenamento e bases de provimento, permitem-se o uso 
de tubulações enterradas. A projetista deve avaliar o auto benefício desta solução, levando 
também em consideração os requisitos de segurança. 
 
 
5.2.2 Em refinarias, unidades de processamento em geral e em indústrias petroquímicas, 
permitem-se tubulações enterradas somente para drenagem e para linhas de incêndio 
dentro de unidades de processo. 
 
 
5.2.3 Tubulações com isolamento térmico ou com aquecimento, em princípio não devem 
ser enterradas. Caso seja imprescindível, devem ser tomados cuidados quanto à 
preservação do aquecimento, garantindo a integridade do isolamento e permitindo a 
dilatação térmica. 
 
 
5.3 A altura mínima, acima do solo ou de um piso, para qualquer tubulação não 
subterrânea, dentro ou fora de áreas de processo, deve ser de, no mínimo, 300 mm, 
medidos a partir de geratriz inferior externa dos tubos. Essa altura deve ser sempre 
aumentada, quando necessário, para a instalação de acessórios na parte inferior dos tubos, 
como, por exemplo, botas para recolhimento de condensado e drenos com válvulas. 
 
 
5.4 Devem ser evitadas as tubulações dentro de canaletas. Permite-se esse tipo de 
construção para linhas de drenagem, de água de resfriamento e de despejos, dentro de 
unidades de processo, e para linhas de sucção de máquinas, quando não houver outra 
alternativa viável. 
 
../link.asp?cod=N-0042
../link.asp?cod=N-0115
 
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12 
 
5.5 As tubulações devem formar grupos paralelos, com a mesma elevação de geratriz 
externa inferior dos tubos (elevação de fundo). Esses grupos paralelos devem, sempre que 
possível, ter uma direção ortogonal de projeto (Norte-Sul ou Leste-Oeste), ou a direção 
vertical. As tubulações que trabalham em temperatura elevada devem ficar externamente no 
grupo de tubos paralelos e na maior elevação da tubovia para facilitar a colocação das 
curvas de expansão. Os tubos mais pesados devem ficar na menor elevação da ponte de 
tubulação e mais próximos das colunas da ponte de tubulação. Grupos de tubulações 
horizontais paralelos devem ter elevações diferentes para direções diferentes. As tubulações 
que tenham derivações para diversas unidades ou para equipamentos de um lado ou de 
outro de uma tubovia central devem, preferencialmente, ficar no centro da tubovia. Por 
razões econômicas, tubos de grandes diâmetros ou com materiais especiais podem ter 
tratamento diferente do anteriormente descrito (ver FIGURA A-3, referências 4 e 6). 
 
 
5.6 Dentro de áreas de processo, a maior parte possível das tubulações deve ser instalada 
sobre tubovias elevadas (pontes de tubulação), como mostra a FIGURA A-1. Quando 
previsto tráfego de veículos, essas tubovias devem ter uma altura tal que permita um arranjo 
de tubulação com espaços livres mínimos de 4 m de altura por 3 m de largura. Quando for 
previsto tráfego somente de pessoas, a altura pode ser reduzida para 3 m e a largura 1,5 m. 
Quando estiver previsto o trânsito de equipamentos de movimentação ou elevação de 
cargas os espaços sob as tubovias devem ser adequados a esses equipamentos. 
Permitem-se trechos de tubulação a pequena altura do piso, desde que não obstruam as 
vias de tráfego de veículos e pessoas. Por razões de processo ou econômicas, permitem-se 
tubulações instaladas a grandes alturas convenientemente suportadas, ligando diretamente 
equipamentos entre si. 
 
 
5.7 As tubulações de interligação, fora de áreas de processo, devem ser instaladas, sempre 
que possível, sobre suportes a pequena altura do piso. Havendo cruzamento com ruas ou 
avenidas, as tubulações devem ser instaladas em trincheiras (tubovias) permitindo a 
passagem de veículos em pontilhões, por cima das tubulações conforme mostra a 
FIGURA A-2. Em casos especiais pode ser analisada a não colocação de trincheira 
(travessias de linhas de incêndio ou linhas solitárias). A profundidade da trincheira deve ser 
a mínima possível, suficiente para: 
 
a) permitir a construção dos pontilhões; 
b) permitir que uma derivação do tubo de maior diâmetro possa passar por baixo 
da rua; 
c) deixar uma folga suficiente para permitir a entrada de pessoas por baixo dos 
pontilhões, para a inspeção e pintura das tubulações. 
 
 
5.8 As tubulações sobre tubovias elevadas devem ser dispostas de tal forma, que as linhas 
de pequeno diâmetro fiquem entre 2 linhas de grandes diâmetro, permitindo que as 
primeiras se apoiem nas últimas (suportes “caronas”) e reduzindo assim a necessidade de 
suportes intermediários. 
 
 
5.9 Todas as tubulações elevadas devem ser projetadas de forma que não obstruam o 
acesso para pessoas. As tubulações não devem ser apoiadas sobre plataformas ou 
passadiços. 
 
 
5.10 Devem ser sempre reservados espaços nos suportes elevados de tubulação (pontes 
de tubulação ou tubovias), para a passagem de dutos de instrumentação e cabos elétricos. 
Esses espaços, em princípio, são os seguintes (ver FIGURA A-3, referência 8): 
 
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13 
 
a) 800 mm x 300 mm - espaço total para dutos de instrumentação elétrica; 
b) 1 000 mm x 300 mm - interligações aéreas elétricas para iluminação e 
alimentação de cargas. 
 
 
5.10.1 Deve ser previsto, nas tubovias em geral, espaço de 25 % da sua largura para 
ampliação futura. 
 
 
5.10.2 Para cada projeto e para cada caso as dimensões finais das tubovias devem ser 
aprovadas pela PETROBRAS. 
 
 
 
5.11 O espaçamento entre tubulações paralelas deve ter, no mínimo, os valores dados na 
norma PETROBRAS N-105, devendo-se levar em conta os deslocamentos que as 
tubulações possam ter em conseqüência das dilatações térmicas. 
 
 
5.12 No caminhamento das tubulações deve ser prestada especial atenção aos casos em 
que haja alguma exigência de processo, tais como: declividade constante, ausência de 
pontos altos e mínimo de perda de carga. 
 
 
5.13 O arranjo de toda tubulação deve ser feito prevendo-se acesso rápido e seguro aos 
equipamentos, válvulas e instrumentos, tanto para a manutenção como para operação (ver 
FIGURA A-3, referência 13). As tubulações e suportes devem ser locados de forma a 
permitirem a fácil desmontagem e retirada de todas as peças que forem desmontáveis. 
 
 
5.14 Sempre que possível todos os bocais de descarga de grupos de bombas devem estar 
no mesmo alinhamento. 
 
 
5.15 As curvas de expansão devem ser colocadas em elevação superior à tubulação 
(espaciais), exceto quando não for permitido por motivo de processo (linhas com declive 
constante, fluxo em 2 fases e algumas linhas de sucção de bombas). Devem ser evitadas as 
curvas de expansão no plano vertical. 
 
 
5.16 Todas as tomadas de utilidades, óleo de lavagem e “flushing”, bem como as linhas de 
válvulas de segurança devem ser instalada no topo da linha-tronco (ver item 5.21). 
 
 
5.17 As mudanças de direção devem obedecer aos requisitos apresentados nos 
itens 5.17.1 a 5.17.5. 
 
 
5.17.1 As mudanças de direção das tubulações devem ser feitas com o uso de curvas, 
joelhos, tês, cruzetas ou podem ser feitas por curvamento do próprio tubo. O uso de tê 
flangeado deve ser minimizado. 
 
 
5.17.2 O curvamento dos tubos deve ser feito segundo os requisitos da norma 
PETROBRAS N-115. 
 
../link.asp?cod=N-0105
../link.asp?cod=N-0115
 
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14 
 
5.17.3 Para o curvamento de tubos utilizando método convencional, o raio de curvatura 
médio deve ser, no mínimo, 5 vezes o diâmetro nominal do tubo. Para o curvamento de 
tubos pelo método de indução por alta freqüência, podem ser utilizados raios de curvatura 
médios de até 1,5 vez o diâmetro nominal, dependendo do procedimento de execução a ser 
aprovado pela PETROBRAS. [Prática Recomendada] 
 
 
5.17.4 As curvas em gomos devem ser projetadas segundo a norma ASME B31.3. 
 
 
5.17.5 Em todosos casos acima, quando a curva não for a de raio longo, deve ser indicado 
nos desenhos qual foi a curva usada. 
 
 
5.18 O emprego de flanges deve ser minimizado, permitindo-se normalmente apenas para 
ligações a válvulas, vasos, tanques, bombas ou outros equipamentos. Podem ser 
flangeadas as tubulações que necessitem de desmontagem freqüente para limpeza ou 
inspeção e as tubulações com revestimento interno. 
 
 
5.19 As tubulações com isolamento térmico devem obrigatoriamente ser providas de patins 
ou berços (ver item 11.10.3), para a proteção do isolamento térmico, qualquer que seja o 
material, o diâmetro ou o serviço da tubulação (ver FIGURA A-3, referência 7). 
 
 
5.20 Todos os flanges devem ser colocados de forma que a vertical ou as linhas Norte-Sul 
de projeto passem pelo meio do intervalo entre 2 furos (ver FIGURA A-4). 
 
 
5.21 Recomenda-se que, para tubulações de diâmetros iguais ou superiores a 30”, 
conduzindo líquido ou sujeitas a esforços dinâmicos ou ainda cuja perda de carga seja 
crítica , as derivações sejam feitas a 45° com o sentido de fluxo. [Pratica Recomendada] 
 
 
6 ARRANJO DE TUBULAÇÕES CONECTADAS A EQUIPAMENTOS 
 
 
6.1 Condições Gerais 
 
 
6.1.1 Nas tubulações de entrada de qualquer máquina (tais como bombas, turbinas e 
compressores) deve ser previsto um filtro temporário, de acordo com a norma 
PETROBRAS N-118, exceto quando houver um filtro permanente na tubulação. A instalação 
do filtro temporário deve ser de forma que permita a sua fácil colocação e retirada. 
 
 
6.1.2 As forças e os momentos causados pela tubulação sobre os bocais de qualquer 
máquina (devido à dilatação térmica, peso próprio ou de qualquer outra origem), devem ficar 
abaixo dos limites admissíveis fornecidos pelos fabricantes dessas máquinas. Os valores 
dados nas normas API STD 610, API STD 611, API STD 612, API STD 617 e NEMA SM 23, 
podem ser tomados com uma indicação preliminar, devendo-se observar entretanto que a 
utilização dessas normas só é possível para as máquinas projetadas e construídas de 
acordo com todas as exigências dessas mesmas normas. 
 
../link.asp?cod=N-0118
 
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15 
 
6.1.3 O projeto das tubulações deve ser feito de forma que os vasos e equipamentos 
possam ser bloqueados para manutenção, com facilidade e sem risco. O bloqueio deve ser 
feito com o uso de válvulas de bloqueio e peças “Figuras 8”, localizadas em pontos 
estratégicos da tubulação e com fácil acesso do solo, de alguma plataforma ou piso de 
operação, definidos em acordo com a PETROBRAS durante o detalhamento. As 
“Figuras 8” devem ser representadas nos fluxogramas de engenharia. 
 
 
6.1.3.1 Em tubulações suportadas ligadas a bocais inferiores de equipamentos, devem ser 
previstos suportes reguláveis, de forma a permitir a introdução de raquetes. 
 
 
6.1.3.2 Quando essas peças de bloqueio não forem previstas, o arranjo de tubulações deve 
permitir a remoção de válvulas ou de outros componentes, para a colocação de flanges 
cegos, tampões ou bujões. 
 
6.2 Tubulações Ligadas a Bombas 
 
 
6.2.1 O arranjo das tubulações deve ser tal que permita o fácil e livre acesso para a 
operação e manutenção da bomba e retirada da bomba e de seu acionador, com o mínimo 
possível de desmontagem na tubulação. Deve ser previsto um espaço mínimo de 1 500 mm 
no lado do acionador da bomba (ver FIGURA A-3, referência 19). Nas FIGURAS A-3 e A-5 
estão apresentados alguns arranjos típicos. 
 
 
6.2.2 As válvulas para a operação das bombas devem ser de fácil acesso, devendo-se 
evitar o emprego de acionamento por corrente ou hastes de extensão. 
 
 
6.2.3 Devem ser previstos drenos a montante das válvulas de sucção no ponto mais baixo e 
a jusante das válvulas de retenção na descarga, de modo que se possam efetuar operações 
de drenagem total e limpeza de linhas com as bombas bloqueadas (ver FIGURA A-6 e 
norma PETROBRAS N-108). 
 
 
Nota: Quando for possível drenar a tubulação de sucção através da bomba, pode-se 
dispensar o dreno a montante da válvula de sucção. [Prática Recomendada] 
 
 
6.2.4 O traçado das tubulações de sucção deve ser o mais curto e direto possível, sem 
pontos altos ou baixos, levando-se em conta a necessária flexibilidade térmica para as 
linhas. 
 
 
6.2.5 A colocação de válvulas junto às bombas deve obedecer aos seguintes critérios: 
 
a) bombas com sucção afogada, ou bombas em paralelo succionando de uma 
mesma linha-tronco: colocação obrigatória de uma válvula de bloqueio junto ao 
bocal de sucção de cada bomba; essa válvula não é recomendada para as 
bombas com sucção não afogada, e que não estejam em paralelo com outras 
bombas; 
b) bombas com sucção não afogada: colocação obrigatória de uma válvula de 
retenção (válvula de pé), na extremidade livre da linha de sucção, 
suficientemente mergulhada no líquido do reservatório de sucção; 
c) tubulação de recalque (qualquer caso): colocação obrigatória de uma válvula 
de bloqueio junto ao bocal de saída de cada bomba; 
../link.asp?cod=N-0108
 
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16 
 
d) bombas com recalque para um nível estático mais elevado ou bombas em 
paralelo recalcando para uma mesma linha-tronco: colocação obrigatória de 
uma válvula de retenção junto ao bocal de saída de cada bomba, além da 
válvula de bloqueio na alínea c). 
 
 
6.2.6 Cuidados especiais devem ser tomados em tubulações ligadas ás bombas 
alternativas, com o intuito de prevenir vibrações indesejáveis aos sistemas. 
 
 
6.2.7 Quando o bocal da bomba for de diâmetro menor do que a tubulação ligada ao bocal, 
recomenda-se o uso da TABELA 2 para o dimensionamento das válvulas junto à bomba. 
[Prática Recomendada] 
 
 
TABELA 2 - DIMENSIONAMENTO DAS VÁLVULAS 
 
Bocal Diâmetro Nominal do Bocal Diâmetro Nominal da Válvula 
Um diâmetro nominal menor que a linha O mesmo da linha 
Sucção 
2 ou mais diâmetros nominais menores 
do que a linha 
Um diâmetro nominal 
menor que a linha 
Descarga Menor que a linha Um diâmetro nominal maior que o bocal 
 
 
6.2.8 Quando a tubulação de sucção for de diâmetro maior do que o bocal de entrada da 
bomba, a redução colocada junto à bomba deve ser de acordo com as FIGURAS A-5 e A-6. 
 
 
6.2.9 Os ramais para 2 ou mais bombas que operam em paralelo, succionando da mesma 
linha-tronco, bem como para as bombas centrífugas tipo sucção dupla, devem ser os mais 
simétricos possíveis, com a mesma perda de carga, de forma a evitar o fluxo preferencial 
por um ramal. 
 
 
6.2.10 Para sistemas operando a temperaturas superiores a 300 °C, a bomba reserva deve 
ser mantida aquecida através de recirculação do fluido, conforme esquema mostrado na 
FIGURA A-7. 
 
 
6.2.11 Para bombas de deslocamento positivo deve ser previsto by-pass com válvula de 
alívio na descarga com a capacidade de vazão da bomba. 
 
 
6.2.12 As tubulações de descarga de bombas dosadoras devem atender aos requisitos 
estabelecidos pelo fabricante. 
 
 
6.3 Tubulações Ligadas a Turbinas 
 
 
6.3.1 São aplicáveis as mesmas exigências e recomendações dos itens 6.2.1 e 6.2.2, na 
FIGURA A-8 está apresentado um esquema típico. 
 
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17 
 
6.3.2 A tubulação de entrada de vapor na turbina deve, de preferência, ser vertical, com 
fluxo descendente. 
 
 
6.3.3 Deve ser instalado um sistema de alívio de pressão, na tubulação de saída da turbina, 
e antes de qualquer válvula. Esse sistema de alívio não é necessário quando a turbina 
descarrega diretamente para a atmosfera. 
 
 
6.3.4 Na tubulação de entrada da turbina deve ser previsto um purgador de vapor, instalado 
no ponto baixo, imediatamente antes da válvula de regulagem ou controle. 
 
 
6.3.5 Deve ser previsto um filtro permanente na tubulação de entrada da turbina, sempre 
que não houver um filtro integral na própria turbina. Esse filtro deve ser colocado o mais 
próximo possível do bocal de entrada. 
 
 
6.3.6 Quando 2 ou mais turbinas têm uma válvula de controle comum, devem ser previstas 
válvulas de bloqueio no bocal deentrada de cada turbina. Devem ser também previstas 
válvulas de bloqueio na descarga de cada turbina. 
 
 
6.3.7 Deve ser previsto sistema de purga na linha de entrada de vapor mesmo que a turbina 
tenha purgador automático de vapor. 
 
 
6.4 Tubulações Ligadas a Vasos 
 
 
6.4.1 O arranjo das tubulações deve ser feito de modo que não obstrua o acesso para 
operação, manutenção e testes. Devem ser deixados inteiramente livres os tampos de 
bocas de visita e outras partes desmontáveis dos vasos. As folgas necessárias entre as 
tubulações e os vasos, devem ser como mostram as FIGURAS A-3 e A-9. 
 
 
6.4.2 Para vasos verticais, os bocais conectados a tubulações e instrumentos devem ser 
agrupados, preferencialmente, em 1 ou 2 setores convenientemente escolhidos no costado 
do vaso. 
 
 
6.4.3 Todas as válvulas devem ser acessíveis para operação do piso ou plataforma. 
 
 
6.4.4 Os esforços exercidos pela tubulação sobre os bocais dos vasos (devido a dilatação 
térmica, pesos, ou de qualquer outra origem) não devem acarretar tensões superiores às 
admissíveis nos bocais. A análise de flexibilidade das tubulações deve considerar os 
deslocamentos dos bocais dos vasos devido a dilatação térmica dos vasos. 
 
 
6.5 Tubulações Ligadas a Permutadores de Calor 
 
 
6.5.1 São aplicáveis as mesmas exigências do item 6.4.4. 
 
 
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18 
 
6.5.2 O arranjo das tubulações deve ser feito de modo que seja possível a retirada dos 
feixes tubulares, carretéis e tampos de casco com o mínimo de desmontagem de tubos. Não 
deve haver nenhuma tubulação na área em frente a tampa do carretel, dentro do espaço 
necessário para a remoção do feixe tubular. Deve também ser deixado livre um espaço 
suficiente, em todo o perímetro dos flanges do casco e do carretel, para permitir a 
desmontagem dos parafusos desses flanges (ver FIGURA A-3, referência 1). 
 
 
6.5.3 O projeto de tubulação deve prever área para limpeza, com tomadas de água, 
tomadas elétricas, acesso para máquinas, iluminação, bem como estrutura saca-feixe (fixa 
ou móvel); deve ser estudada a conveniência de se ter talha ou ponte rolante fixa (ver 
FIGURA A-3, referência 20). 
 
 
6.5.4 As tubulações de água de resfriamento ligadas a permutadores devem ser dispostas 
de forma que a água não seja drenada pela tubulação de saída, no caso de falha na 
alimentação. 
 
 
6.5.5 Os resfriadores a ar devem ter válvulas de bloqueio nas tubulações de entrada e de 
saída. 
 
 
6.5.6 O arranjo deve prever bloqueio (mesmo em série) e tubulações de contorno sempre 
que os permutadores forem passíveis de manutenção individual em serviço. 
 
 
6.5.7 No caso de permutadores sobrepostos, devem ser previstas “Figuras 8” para permitir 
teste hidrostático individual dos equipamentos. 
 
 
6.6 Tubulações Ligadas a Compressores 
 
 
6.6.1 O arranjo das tubulações dos compressores deve facilitar a desmontagem da carcaça 
e a remoção das partes internas. 
 
 
6.6.2 O arranjo de tubulação de sucção, com tomada para a atmosfera, deve ser tal que 
evite entrada de umidade no compressor. As linhas longas de sucção devem ser evitadas e 
nos casos em que sejam necessárias, devem ser montados separadores de líquido junto ao 
compressor. Nas FIGURAS A-10 e A-11 estão representadas algumas disposições típicas. 
 
 
6.6.3 Os pontos baixos nas linhas de sucção devem ser evitados, devendo-se fazer a 
tubulação o mais retilíneo possível, para evitar problemas de “surge” e de perda de carga. 
Quando necessário, deve-se prever a eliminação do condensado e da sujeira acumulada. 
De preferência, a linha de sucção deve ter o fluxo ascendente. As tomadas de ar para 
compressores de ar devem estar longe de janelas, chaminés, descarga de gases ou 
qualquer outra fonte contaminante do ar, não devendo ficar em lugar que restrinja a sucção. 
 
 
 N-57 REV. E AGO / 2005
 
 
19 
 
6.6.4 As tubulações ligadas ao compressor não devem transmitir esforços excessivos 
devido a pesos, dilatação térmica, conforme previsto no item 6.1.2. Devem ser previstas 
ancoragens, suportes ou juntas de expansão para minimizar os efeitos de pulsações e 
vibrações. Os suportes devem ser convenientemente espaçados para evitar vibrações. No 
caso de compressor alternativo, a base do equipamento e do acionador e os suportes das 
tubulações a ele ligados devem ser construídos independentemente das fundações, 
estrutura e cobertura. De preferência, as tubulações não devem ter suportes no bloco de 
base do compressor. 
 
 
6.6.5 As válvulas para operação do compressor devem ser acessíveis do piso ou 
plataformas. 
 
 
6.6.6 O condensado drenado de cada estágio de pressão deve ser recolhido em tubulações 
independentes. Quando houver uma tubulação única de condensado, devem ser previstos 
meios adequados de evitar o retorno do condensado de alta pressão para os estágios de 
menor pressão. 
 
 
6.6.7 Devem ser previstas válvulas de segurança, com capacidade igual à do compressor, 
entre a descarga do compressor e a válvula de bloqueio, e nas tubulações interestágios. 
 
 
6.6.8 Devem ser colocados vasos amortecedores de pulsação o mais próximo possível da 
descarga do compressor e, se requerido, na linha de sucção. 
 
 
6.6.9 Devem ser previstos filtros na linha de sucção. 
 
 
6.6.10 Devem ser previstos purgadores nos pontos baixos das linhas de distribuição de ar 
comprimido. 
 
 
7 REQUISITOS PARA TPD EM SERVIÇOS CRÍTICOS OU PERIGOSOS 
 
São apresentados a seguir os requisitos de projeto dos seguintes sistemas de tubulação: 
 
a) linhas de processo, seus by-passes e alívio térmico; 
b) linhas auxiliares de válvulas: “flushing”, purga, by-pass e equalização; 
c) linhas dos sistemas auxiliares de bombas de produtos; 
d) linhas de instrumentação e controle, em equipamentos e tubulações. 
 
 
Nota: Os drenos e suspiros instalados em tubulações devem obedecer às 
especificações da norma PETROBRAS N-108. 
 
 
7.1 Requisitos para TPD de Processo 
 
 
7.1.1 São considerados TPD de processo os seguintes sistemas de tubulação: linhas de 
processo, derivações, tomadas de alívio térmico e de PSVs, e, ainda, as linhas auxiliares de 
válvulas (“flushing”, purga, by-pass e equalização). 
 
../link.asp?cod=N-0108
 
 N-57 REV. E AGO / 2005
 
 
20 
 
7.1.2 Requisitos para Padronizações de Materiais de Tubulação 
 
 
7.1.2.1 Os materiais de TPD devem atender a norma PETROBRAS N-76. 
 
 
7.1.2.2 Para serviços críticos ou perigosos usar tubos de condução sem costura, 
extremidade lisa, com diâmetro nominal mínimo de 1”, exceto para drenos e suspiros que 
devem ser, no mínimo, de 3/4” e para as tomadas de placa de orifícios que são de 1/2”. 
 
 
7.1.3 Requisitos para Projeto Mecânico 
 
 
7.1.3.1 Devem ter projeto próprio de detalhamento, com isométrico e “as built” de campo. 
 
 
7.1.3.2 Os suportes tipo braçadeira devem ter a porca ponteada com solda e ser instalada 
uma chapa de desgaste entre o tubo e a braçadeira. 
 
 
7.1.3.3 Não é permitido soldar suportes das tubulações sobre máquinas e sobre tubulações 
com possibilidade de vibração. 
 
 
7.1.3.4 No caso de isolamento térmico das linhas de aço inoxidável, deve ser instalada uma 
folha de alumínio entre a linha e o isolante, para impedir a condensação da umidade 
presente no isolante térmico sobre o tubo. 
 
 
7.2 Requisitos para TPD dos Sistemas Auxiliares de Bombas de Produto 
 
 
7.2.1 Consideram-se como sistemas auxiliares de bombas, segundo a norma API 610, os 
seguintes serviços: 
 
a) linhas auxiliares de processo (“auxiliary process fluid piping”); 
b) linhas de vapor (“steam piping”); 
c) linhas de água de resfriamento (“cooling-water piping”); 
d) linhas de óleo de lubrificação (“lubricating oil piping”). 
 
 
7.2.2 Para as linhas no item 7.2.1, conforme a norma API 610, o fabricante da bomba é o 
responsável pelo projeto e fornecimento, dentro dos limites da base da bomba, devendo ser 
atendidos os requisitos do item 7.2.3 desta Norma. 
 
 
7.2.3 Requisitos Gerais 
 
 
7.2.3.1 Prover fácil operaçãoe manutenção, arranjando devidamente as linhas no contorno 
da base da bomba, sem obstruir o acesso. 
 
 
7.2.3.2 As linhas devem ter projeto próprio de detalhamento, com “as built” de campo. 
 
../link.asp?cod=N-0076
 
 N-57 REV. E AGO / 2005
 
 
21 
 
7.2.3.3 Prever a drenagem completa da bomba, sem desmontagem das linhas. 
 
 
7.2.3.4 Prevenir a formação de bolsão de ar na bomba. 
 
 
7.2.3.5 Devem ser usados materiais conforme a norma API SDT 614. A sobrespessura para 
corrosão adotada deve ser compatível com a taxa de corrosão esperada para o fluido 
bombeado. 
 
 
7.2.3.6 Prever niple com 150 mm de comprimento com par de flanges, em todas as linhas 
auxiliares, o mais próximo possível da bomba, para facilitar a desmontagem e remoção. 
 
 
7.2.3.7 Os PIs e TIs devem ter bloqueio e dreno e serem instalados nas linhas adjacentes 
interligadas à bomba com luva roscada, nunca no corpo da bomba. 
 
 
7.2.3.8 Para desmontagem das linhas, deve ser usado par de flanges e não usar união. 
 
 
7.2.3.9 Não se admitem flanges dos tipos sobrepostos (“slip on”) ou de virola (“lap joint”). 
Devem ser usados flanges para solda de encaixe. 
 
 
7.2.3.10 Devem ser utilizadas válvulas e acessórios do tipo com extremidades para solda 
de encaixe (ES). 
 
 
7.2.3.11 Para inspeção de fabricação e montagem aplicam-se as disposições da norma 
PETROBRAS N-115. 
 
 
7.2.3.12 Não é permitido soldar suportes das tubulações sobre equipamentos dinâmicos. 
 
 
7.2.3.13 No caso do isolamento térmico das linhas de aço inoxidável, deve ser instalada 
uma folha de alumínio entre a linha e o isolante, para impedir a condensação da umidade 
presente no isolante térmico sobre o tubo. 
 
 
7.2.4 Requisitos Específicos para as Linhas Auxiliares de Processo 
 
As linhas conectadas ao corpo da bomba: 
 
a) linhas de equalização (“balance lines”); 
b) linhas de “quench”; 
c) linhas de escorva; 
d) linhas de recirculação; 
e) linhas de “flushing” ou purga; 
f) linhas de selagem; 
g) linhas para injeção de fluidos externos; 
h) linhas entre o selo mecânico e a bomba; 
i) linhas de suspiros e drenos. 
 
../link.asp?cod=N-0115
 
 N-57 REV. E AGO / 2005
 
22 
 
7.2.4.1 Devem ser adotados os requisitos das normas API STD 614 e API STD 682 e das 
normas PETROBRAS N-553 e N-2543. 
 
 
7.2.4.2 Tubo de Condução 
 
a) materiais (ver TABELA 3); 
 
 
TABELA 3 - MATERIAIS PARA TUBO DE CONDUÇÃO 
 
Material Limite de Aplicação 
ASTM A 106 Gr B Temperatura ≤ 260 °C 
ASTM A 335 Gr P5 SC Temperatura > 260 °C Teor de Cl > 10 ppm 
ASTM A 312 Gr TP316 SC Temperatura > 260 °C Teor de Cl ≤ 10 ppm 
 
b) extremidade: ponta lisa 
c) limites de espessura conforme norma PETROBRAS N-1673. 
 
 
TABELA 4 - CANCELADA - EMENDA MAI/2006 
 
 
 
 
 
 
 
7.2.4.3 Tubo de troca térmica: 
 
a) material: ASTM A 269 Gr 316, recozido, com dureza máxima de 25 HRC, para 
teor de Cl ≤ 10 ppm; 
b) espessura mínima: 1 mm; 
c) para interligação com extremidades roscadas, usar conexões tipo anilha em 
ASTM A 564 Gr 630, 1/4 “ - 3/4“ - 3 000# - CCT x RO - ASTM A 182 Gr F316 e 
porca em ASTM A 182 Gr F316; 
d) para interligação com extremidades para solda de encaixe de tubos de 
aço-carbono, usar conexões tipo anilha: 1/4 “ - 3/4“ - 3 000# - CCT x ES - 
ASTM A 105 e porca em ASTM A 105 revestida conforme Nota 11 da norma 
PETROBRAS N-76. 
 
 
7.2.4.4 Usar acessórios, válvulas e flanges com extremidades para solda de encaixe. 
 
 
7.2.4.5 Conexões roscadas só devem ser utilizado quando absolutamente necessário, 
como em conexões de sobrepostas de selos mecânicos e de “flushing” de caixas de 
gaxetas. 
 
 
7.2.5 Requisitos Específicos para as Linhas de Vapor 
 
../link.asp?cod=N-0553
../link.asp?cod=N-2543
../link.asp?cod=N-1673
../link.asp?cod=N-0076
 
 N-57 REV. E AGO / 2005
 
 
23 
 
7.2.5.1 Não devem ser usadas linhas de cobre. 
 
 
7.2.5.2 Tubo de condução: 
 
a) material: ASTM A 106 Gr B; 
b) extremidade: ponta lisa; 
c) limites de espessura (ver TABELA 5). 
 
 
TABELA 5 - LIMITE DE ESPESSURA PARA TUBO DE CONDUÇÃO - LINHAS DE 
VAPOR 
 
Faixa de diâmetro Espessura mínima 
1/2” a 1 1/2 “ SCH 80 
 
 
7.2.5.3 Tubo de troca térmica: 
 
a) material: ASTM A 269 Gr 316, recozido, com dureza máxima de 25 HRC, para 
teor de Cl ≤ 10 ppm; 
b) espessura mínima: 1 mm; 
c) para interligação com extremidades roscadas, usar conexões tipo anilha em 
ASTM A 564 Gr 630, 1/4” - 3/4” - 3 000# - CCT x RO - ASTM A 182 Gr F316 e 
porca em ASTM A 182 Gr F316; 
d) para interligação com extremidades para solda de encaixe de tubos de 
aço-carbono, usar conexões tipo anilha: 1/4” - 3/4” - 3 000# - CCT x ES - ASTM 
A 105 e porca em ASTM A 105 revestida conforme Nota 11 da norma 
PETROBRAS N-76. 
 
 
7.2.5.4 Usar acessórios, válvulas e flanges soldados, com extremidades para solda de 
encaixe. 
 
 
7.2.6 Requisitos Específicos para as Linhas para Água de Resfriamento 
 
 
7.2.6.1 Tubo de condução: 
 
a) material: aço-carbono galvanizado; 
b) extremidade: ponta lisa; 
c) limites de espessura (ver TABELA 6). 
 
 
TABELA 6 - LIMITE DE ESPESSURA PARA TUBO DE CONDUÇÃO - ÁGUA DE 
RESFRIAMENTO 
 
Faixa de Diâmetro Espessura Mínima 
1/2” a 1 1/2 “ SCH 80 
 
 
7.2.6.2 Tubo de troca térmica: 
 
a) material: ASTM A 269 Gr 316, recozido, com dureza máxima de 25 HRC, para 
teor de Cl ≤ 10 ppm; 
../link.asp?cod=N-0076
 
 N-57 REV. E AGO / 2005
 
 
24 
 
b) espessura mínima: 1 mm; 
c) para interligação com extremidades roscadas, usar conexões tipo anilha em 
ASTM A 564 Gr 630, 1/4” - 3/4” - 3 000# - CCT x RO - ASTM A 182 Gr F316 e 
porca em ASTM A 182 Gr F316; 
d) para interligação com extremidades para solda encaixe de tubos de 
aço-carbono, usar conexões tipo anilha: 1/4” - 3/4” - 3 000# - CCT x ES - 
ASTM A 105 e porca em ASTM A 105 revestida conforme Nota 11 da norma 
PETROBRAS N-76. 
 
 
7.2.7 Requisitos Específicos para as Linhas de Óleo de Lubrificação 
 
 
7.2.7.1 Não deve ser usado tubo de aço-carbono com ou sem requisito de limpeza. 
 
 
7.2.7.2 Tubo de condução: 
 
a) material: ASTM A 312 Gr TP316 SC; 
b) extremidade: ponta lisa; 
c) limites de espessura (ver TABELA 7). 
 
 
TABELA 7 - LIMITE DE ESPESSURA PARA TUBO DE CONDUÇÃO - ÓLEO DE 
LUBRIFICAÇÃO 
 
Faixa de Diâmetro Espessura Mínima 
1/2” a 1 1/2 “ SCH 80S 
 
 
7.2.7.3 Tubo de troca térmica: 
 
a) material: ASTM A 269 Gr 316, recozido, com dureza máxima de 25 HRC, para 
teor de Cl ≤ 10 ppm; 
b) espessura mínima: 1 mm; 
c) para interligação com extremidades roscadas, usar conexões tipo anilha em 
ASTM A 564 Gr 630, 1/4 “ - 3/4 “ - 3 000# - CCT x RO - ASTM A 182 Gr F316 e 
porca em ASTM A 182 Gr F316; 
d) para interligação com extremidades para solda encaixe de tubos de 
aço-carbono, usar conexões tipo anilha: 1/4 “ - 3/4 “ - 3 000# - CCT x ES - 
ASTM A 105 e porca em ASTM A 105 revestida conforme Nota 11 da norma 
PETROBRAS N-76. 
 
 
7.2.7.4 Nas linhas após o reservatório de óleo até a caixa de mancais os acessórios, 
válvulas e flanges devem ser com extremidade para solda de topo, sem o uso de 
mata-juntas. Apenas para o caso das linhas de retorno ao reservatório de óleo, admitem-se 
solda de encaixe. Ligações roscadas são usadas em conexões de instrumentos e onde 
linhas de “tubing” são usadas. 
 
 
7.2.7.5 Trechos horizontais devem ter caimento (maior que 1:50), no sentido do reservatório 
de óleo. 
 
 
7.2.7.6 Ramais devem ser minimizados e entrar a 45º, no sentido do fluxo da linha principal. 
../link.asp?cod=N-0076
../link.asp?cod=N-0076
 
 N-57 REV. E AGO / 2005
 
25 
7.2.7.7 Realizar limpeza com solvente antes da operação. 
 
 
7.3 Requisitos para TPDs de Sistemas de Instrumentação e Controle 
 
 
7.3.1 São estabelecidos nesse item os requisitos para TPD de sistemas de instrumentação 
e controle interligados aos equipamentos e às tubulações que operam em serviços críticos 
ou perigosos. 
 
 
7.3.2 Devem ser adotados os requisitos das normas PETROBRAS N-858, N-1882 e 
N-1931. 
 
 
7.3.3 Requisitos para as Tomadas de Linha deInstrumentos 
 
 
7.3.3.1 Nas interligações das linhas de impulso de instrumentos, flanges de orifícios e 
transmissores, às tubulações e aos equipamentos, os materiais dos tubos, acessórios e 
válvulas devem atender aos requisitos da norma PETROBRAS N-76 e aos requisitos 
adicionais desta Norma até o primeiro bloqueio. A válvula de bloqueio que separa o 
equipamento ou tubulação do instrumento deve ser acessível e seguir a especificação de 
tubulação correspondente, conforme FIGURA 1. A terminação com rosca para as conexões 
de instrumentos ou transmissores (inclusive de tomadas de flanges de orifícios) não é 
permitida, usar conexões para solda de encaixe. A exceção é a conexão com rosca de 
instalação e remoção dos manômetros. Neste caso, utilizar a pasta vedante à base de 
grafite. É vedado o uso de fita vedante de 1)Teflon® ou à base de cobre. 
 
 
MEIA-LUVA
MÍNIMO
VER NORMA PETROBRAS N-76
LINHA DE INSTRUMENTAÇÃO OU
IMPULSO (NORMA PETROBRAS N-1931)
PAINEL LOCAL
OU DE CAMPO
CABO OU FIBRA ÓTICA
NIPLE
TRANSMISSOR OU
INSTRUMENTO DE CAMPO
 
 
FIGURA 1 - ESQUEMA DAS INTERLIGAÇÕES DAS TOMADAS DE LINHAS DE 
INSTRUMENTAÇÕES 
 
 
1) Teflon® é marca registrada da DuPont para resinas, filmes, fitas e fibras de politetrafluoretileno (PTFE), sendo 
um exemplo adequado de um produto comercialmente disponível. Esta informação é dada para facilitar aos 
usuários na utilização desta Norma e não significa uma recomendação do produto citado por parte da 
PETROBRAS. É possível ser utilizado produto comprovadamente equivalente, desde que conduza a resultado 
igual. 
../link.asp?cod=N-0858
../link.asp?cod=N-1882
../link.asp?cod=N-1931
../link.asp?cod=N-0076
 
 N-57 REV. E AGO / 2005
 
 
26 
 
7.3.3.2 As tomadas das linhas de instrumentação devem ser instaladas e montadas 
conforme os requisitos de controle de qualidade da norma PETROBRAS N-115, e 
respeitando os mesmos critérios da padronização da norma PETROBRAS N-76 
selecionada, com relação ao ENDs, execução de tratamento térmico e testes de 
estanqueidade e de pressão. 
 
 
7.3.3.3 Na instalação de instrumentos com registro no campo e dos transmissores, o 
comprimento da linha desde a interligação à tubulação ou ao equipamento deve ser o menor 
possível (ver FIGURA 1). Se, por razões de acesso requerido ao instrumento ou ao 
transmissor, a linha for extensa, esta linha deve ter suportação adequada. Como regra geral 
não usar suporte tipo pedestal para instrumentos de campo, a suportação deve ser feita no 
corpo do próprio equipamento ou tubulação, para prevenir o rompimento da linha de 
interligação. 
 
 
7.3.4 Tubulações de PSVs 
 
Na instalação de válvulas de alívio térmico em tubulações, o comprimento da linha entre a 
conexão e a PSV deve ser o menor possível, prevendo-se suporte quando há risco de 
vibração. 
 
 
Nota: Para as demais tubulações de pequeno diâmetro, não enquadradas nas 
descrições dos itens 7.1, 7.2 e 7.3, valem os requisitos gerais do corpo desta 
Norma. 
 
 
8 VÁLVULAS 
 
 
8.1 Considerações Gerais 
 
 
8.1.1 Todas as válvulas devem ser instaladas de modo que haja facilidade de operação e 
possibilidade de desmontagem ou remoção quando necessário. As válvulas operadas por 
alavanca devem ser instaladas com folga suficiente que permita a manobra da alavanca. As 
válvulas motorizadas devem também ter acesso para operação manual. 
 
 
8.1.2 As válvulas que forem operadas com freqüência devem ficar em posição tal que 
possam ser facilmente operadas do piso ou da plataforma. Para as válvulas colocadas com 
a haste na horizontal, a elevação da válvula, acima do piso de operação deve ser, no 
máximo, de 1 900 mm. Para elevações superiores, podem ser instaladas válvulas, providas 
de acionamento por corrente (ver FIGURA A-3, referência 10), desde que não sejam de 
operação freqüente. 
 
 
8.1.3 Para válvulas situadas sob plataformas ou em trincheiras admite-se o uso de hastes 
de extensão. 
 
 
8.1.4 As válvulas devem sempre ser colocadas de forma que suas hastes ou alavancas não 
obstruam ou dificultem a passagem de pessoas, para operação e manutenção. 
 
../link.asp?cod=N-0115
../link.asp?cod=N-0076
 
 N-57 REV. E AGO / 2005
 
 
27 
 
8.1.5 Nenhuma válvula deve ser colocada com a haste voltada para baixo. 
 
 
8.1.6 Devem ser empregadas válvulas providas de tubo de contorno (by-pass) com válvula 
de bloqueio em linhas de vapor no limite da unidade, quando especificado pelo projeto ou 
padronização de material. 
 
 
8.1.7 Como regra geral, em todos os sistemas de tubulação, o número de válvulas deve ser 
o mínimo possível, compatível com as necessidades de operação, manutenção e segurança 
da instalação. São indicados a seguir alguns casos em que é necessária a instalação de 
válvulas, além das que forem indicadas nos fluxogramas de engenharia ou exigidas de 
acordo com outros itens desta Norma: 
 
a) limites de unidades de processo e limites de propriedade: são exigidas válvulas 
de bloqueio em todas as tubulações, devendo também, nos limites de 
unidades, ser prevista instalação de “Figura 8” junto às válvulas; 
b) pontos de utilização (o mais próximo possível) em todas as tubulações de 
utilidades (ver item 11.6); 
c) linhas de vapor para processo interligadas com qualquer equipamento, ou linha 
de processo, devem ter uma válvula de retenção o mais próximo possível do 
ponto de interligação, ou entre o ponto de interligação e a válvula de bloqueio, 
quando for o caso; 
d) linhas de óleo combustível ou de gás combustível para fornos e caldeiras: deve 
ser instalada uma válvula de bloqueio, afastada do forno ou da caldeira, em 
local acessível para operação de emergência; 
e) tubulação de saída de qualquer equipamento onde houver possibilidade de 
inversão de fluxo: colocação de uma válvula de retenção; 
f) todos os equipamentos que possam ser temporariamente retirados de 
operação, sem interromper o funcionamento da unidade: colocação de válvulas 
de bloqueio junto a todos os bocais; considerar a necessidade de bloqueio 
duplo, com trava de acionamento, para visores de nível em vasos com 
hidrogênio e outras situações de risco; 
g) sistemas em que a contaminação recíproca não puder ser admitida: colocação 
de 2 válvulas de bloqueio (uma em seguida à outra), com um dreno entre as 
válvulas, em todos os pontos de ligação de um sistema no outro; 
h) nos pontos de interligação de sistemas provisórios com tubulações definitivas 
(“tie in”), geralmente também é necessária a colocação de válvulas de 
bloqueio; 
i) nos pontos de montagem de ramais novos com tronco em operação (utilização 
de “Hot Tapping Machine”): é necessária a instalação de válvula de bloqueio; 
caso esta válvula seja definitiva, deve ser convenientemente locada para 
facilidades de operação corriqueira. 
 
 
8.2 Válvulas de Segurança e de Alívio 
 
 
8.2.1 Devem ser previstas válvulas de alívio em tubulações contendo líquidos, nos trechos 
compreendidos entre 2 válvulas de bloqueio. 
 
 
8.2.2 As válvulas de segurança devem, de preferência, descarregar para o topo de um tubo 
coletor. Esse coletor não pode ter pontos baixos. A tubulação entre a válvula de segurança e 
o coletor deve ter declividade constante para o coletor. Quando essa disposição não for 
possível, deve ser prevista uma linha de drenagem, com 3/4” de diâmetro mínimo, saindo do 
ponto mais baixo da tubulação, e levando até um local seguro. 
 
 N-57 REV. E AGO / 2005
 
 
28 
 
8.2.3 No tubo de descarga de válvula de segurança para a atmosfera, deve ser previsto furo 
de 10 mm de diâmetro para servir como dreno. 
 
 
8.2.4 A descarga de qualquer válvula de segurança para a atmosfera deve ser localizada de 
forma a não atingir pessoas ou equipamentos. 
 
 
8.2.5 As válvulas de segurança devem ser colocadas junto da tubulação ou equipamento 
que estão protegendo. Nos casos em que isto não for possível, deve ser verificada a perda 
de carga na tubulação de entrada da válvula, segundo a norma API RP 520.8.2.6 Não devem ser usadas válvulas de bloqueio entre equipamentos e tubulações 
protegidas e as válvulas de segurança e alívio, bem como entre estas válvulas e os pontos 
de descarga, exceto nas condições previstas pelas normas ASME B31.3, B31.4 e B31.8. 
 
 
8.2.7 As tubulações de descarga das válvulas de segurança e alívio devem ser 
convenientemente suportadas considerando-se as vibrações e outros efeitos dinâmicos 
peculiares ao tipo de escoamento. Deve, também, ser previsto fácil acesso para 
manutenção dessas válvulas. 
 
 
8.3 Válvulas de Controle 
 
 
8.3.1 A instalação das válvulas de controle deve ser feita como mostra a FIGURA A-12, 
prevendo-se válvulas de bloqueio (antes e depois), e linha de contorno com válvula de 
regulagem, sempre que isto não for proibido pelo processo. 
 
 
8.3.2 Como regra geral, as bitolas para tubulação de contorno, bloqueio e controle devem 
estar de acordo com a norma API RP 553 para as válvulas de controle de 12” e menores, 
exceto quando indicado em contrário nos fluxogramas de engenharia. Para as válvulas de 
controle com diâmetro nominal acima de 12”, estas dimensões devem ser definidas para 
cada caso. Recomenda-se que as válvulas de regulagem sejam do tipo globo até 8”, e 
gaveta para diâmetros maiores. [Prática Recomendada] 
 
 
8.3.3 Deve ser deixado espaço suficiente para a desmontagem e manutenção do diafragma 
e da haste da válvula. 
 
 
8.3.4 As válvulas de controle devem, sempre que possível, ficar no nível do piso, em local 
de fácil acesso. (ver FIGURA A-3, referência 14). 
 
 
8.3.5 As válvulas de controle de nível em vasos devem ser instaladas de tal maneira que o 
indicador de nível seja visível durante a operação da válvula de regulagem da linha de 
contorno. 
 
 
8.3.6 Devem ser previstos suportes adequados nas válvulas de controle, a fim de se evitar 
vibrações nas válvulas. 
 
 
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8.3.7 Quando a válvula de controle ou de regulagem for operada manualmente e em um 
conjunto com um instrumento indicador (de vazão, pressão ou outra variável), a válvula e o 
instrumento devem ser instalados próximos, de forma que o operador da válvula possa 
observar o instrumento. 
 
 
9 JUNTAS DE EXPANSÃO 
 
 
9.1 O emprego de juntas de expansão deve ser evitado sempre que possível, preferindo-se 
um traçado com mudanças de direção no plano ou no espaço, de forma que as tubulações 
tenham flexibilidade própria e não causem sobre os equipamentos esforços ou tensões 
superiores aos admissíveis. 
 
 
9.2 Quando forem usadas juntas de expansão, o sistema deve ser convenientemente 
suportado, ancorado e guiado, a fim de que as juntas não sejam submetidas ao peso das 
tubulações ou quaisquer outros esforços ou tensões superiores aos admissíveis. 
 
 
9.3 Todas as juntas de expansão (com exceção das juntas com articulação) devem ficar 
obrigatoriamente entre 2 pontos de ancoragem, sendo que entre esses 2 pontos só pode 
haver uma única junta de expansão. Entende-se como ponto de ancoragem as ancoragens 
propriamente ditas e os pontos de ligação a qualquer equipamento preso por chumbadores. 
 
 
10 SISTEMAS DE PURGA PARA TUBULAÇÕES E EQUIPAMENTOS 
 
 
10.1 Devem ser previstos purgadores para a drenagem de linhas de vapor nos seguintes 
pontos: 
 
a) pontos baixos da tubulação; 
b) pontos onde a tubulação aumenta de elevação (no sentido do fluxo), devendo o 
purgador ser colocado no trecho de elevação mais baixo, o mais próximo 
possível do ponto de aumento de elevação; 
c) antes de todas as válvulas de bloqueio, de controle e de retenção, bem como 
antes de extremidades fechadas com flanges cegos, tampões ou outros 
dispositivos de bloqueio; 
d) na entrada de qualquer máquina a vapor; 
e) nos trechos horizontais de grande extensão, convenientemente espaçados. 
 
 
10.2 Os sistemas de purga devem estar de acordo com a norma PETROBRAS N-116. 
 
 
10.3 Além dos purgadores para a drenagem de tubulações de vapor, devem ainda ser 
previstos purgadores na saída de qualquer aparelho em que o vapor seja usado como meio 
de aquecimento (aquecedores, serpentinas, refervedores, vasos com camisa de vapor e 
outros equipamentos com finalidade similar). Neste caso, o purgador deve ser colocado na 
própria tubulação de saída de condensado, o mais próximo possível do bocal de saída do 
aparelho, como mostram as FIGURAS A-13 e A-14. 
 
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10.4 A descarga dos purgadores deve ser feita, preferencialmente, para uma rede de coleta 
de condensado, podendo ser feita para a atmosfera nos casos em que for economicamente 
mais favorável. No caso de descarga para a atmosfera, o tubo de descarga deve ser 
localizado de forma que o jato de vapor seja dirigido para o solo, (de preferência conduzido 
para a drenagem pluvial local) e não possa atingir pessoas ou equipamentos. Onde 
necessário usar amortecedores. 
 
 
10.5 Os purgadores devem ser dimensionados pelos seguintes critérios: 
 
a) purgadores para drenagem de linhas de vapor: conforme norma 
PETROBRAS N-116; 
b) purgadores para saída de aparelhos de aquecimento: a capacidade desses 
purgadores deve ser igual ou maior do que o consumo de vapor do aparelho de 
aquecimento. 
 
 
11 SUPORTES, APOIOS E RESTRIÇÕES DE TUBULAÇÃO 
 
 
11.1 A terminologia e os detalhes construtivos dos suportes, apoios e restrições devem 
estar de acordo com a norma PETROBRAS N-1758. 
 
 
11.2 Toda tubulação deve ser convenientemente suportada, apoiada, guiada e ancorada, a 
fim de evitar tensões excessivas na própria tubulação e nos equipamentos ligados na 
tubulação, bem como para limitar deslocamentos. Os suportes de tubulação próximos a 
bocais de equipamentos rotativos e bocais inferiores do equipamento de caldeiraria devem 
ser de tipo regulável, de modo a facilitar montagem, teste e manutenção. 
 
 
11.3 Para o dimensionamento dos suportes, apoios e restrições e de suas funções, devem 
ser considerados os critérios de cálculo constantes da norma PETROBRAS N-1673. 
 
 
11.4 Como regra geral, todos os equipamentos ligados à rede de tubulações devem ter 
suportação própria, não se admitindo que sejam suportados simplesmente pela tubulação. 
 
 
11.5 O critério para identificação de suportes, apoios e restrições deve ser conforme a 
norma PETROBRAS N-1758. 
 
 
11.6 Os vãos entre os suportes de tubulação não devem ter valores maiores do que os 
estabelecidos na norma PETROBRAS N-46. Para tubos de outros materiais ou de diâmetros 
e espessuras que não constam da norma PETROBRAS N-46, os vãos máximos devem ser 
calculados como indicado na norma PETROBRAS N-1673. 
 
 
11.7 Os tubos devem ser deixados completamente livres para se moverem sobre os 
suportes, devendo ser evitado o uso de grampos, braçadeiras e outros meios de fixação dos 
tubos nos suportes, exceto nos pontos onde forem previstos no projeto fixações especiais 
para a tubulação (restrições, ancoragens, guias e batentes). 
 
 
11.8 Devem ser empregados suportes de mola em todos os pontos em que a tubulação 
tenda a se levantar dos suportes, por efeito da dilatação do próprio tubo, de equipamentos 
ou outros tubos ligados ao tubo considerado. 
../link.asp?cod=N-0116
../link.asp?cod=N-1758
../link.asp?cod=N-1673
../link.asp?cod=N-1758
../link.asp?cod=N-0046
../link.asp?cod=N-0046
../link.asp?cod=N-1673
 
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11.9 Devem ser previstas ancoragens nos seguintes pontos dos sistemas de tubulação: 
 
a) limites de unidades de processo e limites de propriedade; 
b) entre 2 juntas de expansão (como recomendado no item 9.3); 
c) entre 2 curvas de expansão (“loopings”), tubulações de traçado geral retilíneo. 
 
11.10 Apoio da linha nos suportes (ver FIGURA A-3, referência 4). 
 
 
11.10.1 Todas as tubulações não isoladas e de diâmetro nominal igual ou inferior a 
14” devem se apoiar diretamente nos vergalhões dos suportes; para diâmetros superiores 
devem ser utilizados berços. 
 
 
11.10.2 Em instalações suscetíveis a precipitações

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