Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II Eletrocardiograma (ECG) ANATOMIA DO CORAÇÃO PARA EFEITOS DO ELETROCARDIOGRAMA Faces ♥ Face anterior (esternocostal): aderida a face posterior do esterno. Formada principalmente pela parede anterior do ventrículo direito. ♥ Face septal: corresponde ao septo que separa o ventrículo direito do ventrículo esquerdo ♥ Face lateral: uma alta e uma baixa. ♥ Face pulmonar (esquerda): formada principalmente pelo ventrículo esquerdo, ocupa a impressão cardíaca do pulmão esquerdo. ♥ Face posterior/ diafragmática: tem porções do ventrículo direito e do ventrículo esquerdo. Apoia- se sobre o diafragma. Irrigação ♥ As coronárias estão acima da válvula aórtica, quando o coração se contrai, ejeta sangue para todo o organismo menos para si próprio. ♥ O seio coronariano sai no alto da válvula aórtica, então na diástole, enquanto o sangue está refluindo, encontra a válvula fechada, encontra a musculatura dilatada e assim, o sangue penetra na coronária direita e na esquerda. Na sístole, a musculatura cardíaca colaba as arteríolas e os capilares, então o sangue não entra. COMO ENTRA SANGUE? 1. Coronária direitaCoronária direitaCoronária direitaCoronária direita caminha entre o átrio e ventrículo direito e caminha para a face diafragmática gerando a descendente posterior, além de irrigar: → Face anterior do ventrículo direito → Átrio direito → Nó sinusal → Nó atrioventricular Se sofrer uma lesão, o que fica prejudicado é a face diafragmática e a anterior. a)a)a)a) Ramo descendente posterior da coronária direita irriga: (em alguns pacientes sai da esquerda) → Pedaço do ventrículo esquerdo → Pedaço do ventrículo direito. 2. Coronária esquerdaCoronária esquerdaCoronária esquerdaCoronária esquerda: nasce sob a forma de tronco da coronária e se divide imediatamente em: Se sofrer uma lesão, o que fica prejudicado é a lateral alta, lateral baixa e a septal. a)a)a)a) Descendente anterior esquerda irriga: → Uma lasca do ventrículo direito → Uma lasca do ventrículo esquerdo → Face lateral baixa. b)b)b)b) Circunflexa irriga: ♥ Face lateral alta FUNCIONAMENTO DO CORAÇÃO ♥ Para que os átrios e os ventrículos não se contraiam juntos, na embriogênese, o coração em seu tubo inferior faz uma curva e dobra sobre si mesmo, formando o átrio que empurra sangue para baixo e o ventrículo que empurra sangue para cima. ♥ Se o átrio e o ventrículo se contraem ao mesmo tempo, os ventrículos por terem muito mais massa, vão ejetar o sangue novamente para os átrios, 2 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II então é preciso que o estímulo elétrico espere o ventrículo relaxar para jogar sangue do átrio para o ventrículo. Para que isso aconteça é necessário que haja uma sincronia, enquanto um contrai, o outro relaxa. Quem permite essa sincronia é o sistema de condução. Sistema de condução ♥ Nasce no nodo sinusal, emite fibras internodais para baixo porque o átrio direito é vertical e uma das fibras que é anterior lança um ramo para o átrio esquerdo (fibra de bachman). As fibras internodais podem ser anterior, média ou posterior. Posteriormente a serem emitidas para baixo, essas fibras caminham para o nó atrioventricular e quando chega nesse nodo tem que esperar para dar tempo do ventrículo relaxar (o estímulo recebe uma mensagem que diz slow is Best- devagar é melhor). O estímulo vem lentamente pelo nodo atrioventricular e quando o ventrículo está pleno de líquido sanguíneo, ele então se contrai. Esse estímulo que vem de forma lenta chega até feixe de his, que se divide em direito e esquerdo. ♥ O feixe de his só joga estímulo para o ventrículo direito, assim como o esquerdo só joga estímulo para o septo e ventrículo esquerdo. Como ele ta em cima do septo, o primeiro a se contrair é o septo e depois ambos os ventrículos se contraem. DERIVAÇÕES ♥ Em derivações bipolares (D1, D2, D3) e unipolares (aVF, aVR, aVL) para que o ventrículo esquerdo que é muito musculoso não empurre o septo para o ventrículo direito que possui a parede mais fina, a contração vai acontecer na seguinte ordem: 1º Contração do septo 2º Contração de ambos os ventrículos, a resultante delas pela lei do paralelogramo. 3º Os ventrículos tentam subir o seu assoalho para ejetar o resto do sangue para a sua cavidade, por isso chamado de vetor raspa do tacho. ♥ Os átrios se contraem em cima, depois no meio e por fim embaixo. Já os ventrículos vão se contrair primeiro embaixo, depois no meio e por último em cima. ♥ O átrio direito tem uma anatomia vertical porque ele é fruto da veia cava superior com a veia cava inferior.. O átrio esquerdo é fruto da junção das duas veias pulmonares esquerdas e as duas direitas, logo ele é horizontal. Por isso, a resultante será oblíqua. Estímulo vem do nodo atrivoentricular (cima) par baixo, mas a resposta se dá de baixo para cima. O vetor que vai se formar no átrio direito, por ser anatomicamente verticalizado, será de cima para baixo. No átrio esquerdo, que possui uma anatomia horizontalizada, o vetor será horizontal da direita para a esquerda. Passa pelo nodo atrioventricular sem massa, só estímulo elétrico, contrai o septo e vem de cima para baixo, mas a resposta é de baixo para cima. Como no próximo ciclo a parte de baixo tem que estar pronto porque vai contrair primeiro a repolarização se dá de baixo para cima, deixando um rastro de positividade. Então, na despolarização deixa um rastro de negatividade e na repolarização (cabeça está para baixo) de positividade, para se contrair outra vez em um futuro ciclo. INTRODUÇÃO AO ELETROCARDIOGRAMA ♥ O eletrocardiograma é um aparelho que registra a passagem do elétron. ♥ O que define se uma parte do eletrocardiograma é para cima ou para baixo é se tem carga positiva ou negativa. → Alguém caminha em direção a mim: + onda positiva → Alguém se vira de costa e caminha de costas para mim: - onda negativa 3 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II → Alguém caminha para longe de mim, mas de frente pra mim + onda positiva. Quem faz isso são os vetores, os quais funcionam como dipolos, como se fossem corrente elétricas que passa. Figura 1 Créditos Bruna Soares 58 Lei do paralelograma – vetores ♥ Como já sabemos a resultante entre o átrio direito e esquerdo será oblíqua. ♥ Vetor do átrio: ao chegar pelo nodo atrioventricular, é melhor que passe devagar para dar tempo dos ventrículos relaxarem, para receber o sangue do átrio esquerdo e direito. Posteriormente segue para o feixe de his direito (lança estímulo para o ventrículo direito) e esquerdo (lança estímulo para o septo e para o ventrículo esquerdo), depois fibras de purkinje e por fim miócitos para se contrair. D1: positivo (vê cabeça) D2: positivo (vê cabeça) D2: positivo (vê cabeça) ♥ Vetor do septo: → Feixe de his lança o estímulo do ventrículo esquerdo para o ventrículo direito e um pouco de cima para baixo porque o septo é oblíquo. 4 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II D1: negativo (olha a cauda) D2: positivo D3: positivo ♥ Em seguida, quem se contrai é a musculatura superior que está aderida ao esqueleto fibroso. O vetor resultante (terceiro vetor) puxa o ventrículo de baixo para cima. ♥ Depois repolariza para positivar as massas. Vai ocorrer de baixo para cima. A seta ta voltada para baixo porque deixa um rastro de positividade. Quando ele vem de cima para baixo, ele deixa um rastro de negatividade. D1: positivo D2: positivo D3: positivo ♥ O tamanho da seta está relacionado ao módulo da força de contração. Quanto mais massa muscular, mais alta ou mais baixa é a seta porque a altura registra voltagem e a horizontal registra duração no tempo. Por isso osátrios tem uma onda pequena e ventrículos uma onda grande. ♥ A membrana dos miócitos tem poros que podem ser impermeáveis ou permeáveis. Quando são estimulados, se abrem e tornam-se permeáveis ao sódio, ao potássio e ao cálcio. Entretanto, continuam impermeáveis as proteínas, porque elas são extensas e possuem grande peso molecular. ♥ No exterior da célula tem muito sódio, muito cálcio e pouco potássio. ♥ No interior da célula tem pouco sódio, pouco cálcio e muito potássio. ♥ Quando se abrem as comportas, o estímulo elétrico vai abrir as comportas. Assim, o sódio tende a entrar, já que sua concentração fora da célula é maior. Quem faz esse deslocamento/ essa força é o gradiente de concentração. Além disso, o sódio é positivo e o interior da célula negativo, por isso, a força elétrica também faz com que o sódio entre. Ademais, o cálcio tende a entrar também porque há muito mais do lado de fora do que do lado de dentro (do lado de dentro fica retido no retículo sarcoplasmático) ♥ Já o potássio tem muito do lado de dentro, por isso tende-se a sair devido ao gradiente de concentração. Do ponto de vista elétrico, o exterior, assim como o potássio, é positivo, logo ele tende a ir em direção ao lado interno da membrana (opostos se atrem). 2 forças empurram o sódio para dentro (gradiente elétrico e de concentração). Entretanto, há uma força empurrando ele pra fora, o gradiente de concentração. ♥ Quando o potássio sai e o sódio e cálcio e entram, ao mesmo tempo, está funcionando uma proteína: a bomba de sódio e potássio, que traz 2 potássios para dentro e leva 3 sódios para fora. Logo, temos o sódio entrando pelos poros e saindo pela bomba e o potássio saindo pelos poros e entrando pela bomba. 5 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II ♥ Para recompor o sódio do lado de fora, porque quando inverte tem muito potássio fora muito sódio dentro (ou seja, quando a despolarização se completa), a bomba á abastecida e acelera. Assim, ela recompõe o sódio do lado de fora e potássio dentro, ou seja, consegue positivar o exterior, por isso o vetor da repolarização é positivo, vem positivando (olhando da esquerda para direita, vê a cabeça, logo o vetor é positivo e a onda é +; olhando da direita para a esquerda olha o vetor com a cabeça negativa e a cauda positiva como se fosse um meteoro, indo da esquerda para a direita positivando, logo, a onda é -) ♥ Quando o estímulo vem de cima para baixo, ele deixa um rastro de negatividade no exterior da célula, porque antes da despolarização o interior da célula é negativo (por conta das proteínas, principalmente). Quando joga muito sódio para dentro, muito mais que o potássio sai, o interior fica positivo e o exterior negativo. Então o estimulo desce deixando um rastro de negatividade e quando volta deixa um rastro de positividade. A referência do rastro é o lado de fora da célula. ♥ Nos átrios o vetor vem de cima para baixo (da esquerda para a direita na imagem), mas volta de baixo para cima. (direita para a esquerda na imagem) porque é em cima que tem que despolarizar primeiro. No próximo ciclo, nos ventrículos vem de baixo para cima (da esquerda para a direita na imagem) e volta (ao contrário) deixando um rastro de positividade. ♥ Nos átrios vai deixando um rastro de negatividade (da esquerda para a direita) e volta deixando um rastro de positividade (da direita para a esquerda) do mesmo ponto para o mesmo ponto, ou seja, isso é despolarização, negativo virando positivo, porque o vetor está indo da esquerda para a direita. ♥ A repolarização deixou tudo negativo do lado de fora, vem positivando no nó sinusal, para o nó atrioventricular. A repolarização não aparece no eletrocardiograma, o QRS é tão robusto que apaga a eletricidade do átrio, porque o ventrículo tem muito mais massa, no átrio a despolarização vem de cima para baixo e a repolarização também, porque o período refratário do átrio começa de cima para baixo. ♥ O exterior tem muito sódio, por isso é positivo e o interior fica negativo por conta das proteínas, principalmente. ♥ A repolarização é dada pela velocidade da bomba, tanto no átrio quanto no ventrículo, só que no ventrículo ela é intensa embaixo, por isso vem de baixo para cima, a bomba acelera mais em baixo, recompõe mais rapidamente em baixo, depois no meio e por último em cima, por isso que é um vetor de cabeça para baixo, andando em marcha ré, para deixar um rastro de positividade/ de cabeça. COMO SE REGISTRAM OS VETORES ♥ Quais são os vetores bipolares? D1, D2 e D3. Porque tem o eletrodo explorador (cabeça da seta) e a base (fim da seta). São chamados de bipolares porque tem dois polos. ♥ Os unipolares são: avR, avL e avF. A base é a mesma nos três, o centro elétrico do coração. O explorador está representado pelos nomes avR, avL e avF. ♥ Horizontal= tempo; vertical= voltagem Bipolares D1 NORMAL ♥ O átrio direito e esquerdo geram uma resultante positiva, uma onda positiva, possuem pouca massa. A onda apresenta 0,3mV e duração de 0,3ms, 6 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II preenchendo mais ou menos três quadradinhos na horizontal. É o que está de laranja. ♥ O impulso posteriormente passa ao nodo atrioventricular, feixe de his e fibras de purkinje. O primeiro registro é o final da onda P e o começo do complexo QRS, que não tem massa muscular, sendo chamado segmento PR. É o que está de amarelo. ♥ Agora começa a sístole ventricular quando o estímulo chega, o que é representado pelo traço vermelho. No vetor do septo, o D1 será negativo e o septo terá pouca massa, por isso o tamanho é pequeno. ♥ Depois do septo vem a contração de ambos os ventrículos, em D1 o vetor será positivo, e eles vão possuir muita massa (pico alto de vermelho) ♥ Por fim, o último vetor da contração/ sístole é chamado a raspa do tacho. Em D1 será negativo, haverá pouca massa, o que é representado pelo pequeno traço para baixo de vermelho após o pico da contração de ambos os ventrículos. ♥ Chegando a diástole, o vetor vem de baixo para cima, com a cabeça em baixo, voltando positivo. O D1 vai se positivo. Esse segmento está em roxo. D2 NORMAL ♥ Os vetores do normal vão ser sempre os mesmos, o que vai variar é de onde estamos olhando. 7 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II ♥ Despolarização dos átrios positivo ♥ Passagem pelo nodo AV: por não ter massa muscular, não é nem positivo e nem negativo. Em seguida é feixe de his e fibras de purkinje. ♥ Depois da contração dos átrios, nodo sinusal, AV, o que contrai posteriormente é o septo do ventrículo, senão o ventrículo esquerdo colabaria e empurraria o septo para o direto. Em D3 é positivo. ♥ Em seguida desse o que vem é contração de ambos os ventrículos, muita massa. Em D3 é positivo. ♥ Raspa do tacho: D3 negativo ♥ Repolarização: em D3 é positivo. ♥ Segmento PR: no final da sístole atrial até o começo da sístole ventricular, esse segmento corresponde a passagem pelo nodo AV. O nodo AV é o que vai diminuir a velocidade para dar tempo do ventrículo relaxar. Quanto maior o bloqueio, mais esse segmento demora, porque bloqueia-se o nodo AV em primeiro grau. Isso é a síndrome do PR curto/ síndrome de Wolff Parkinson whithe. Quando se tem essa síndrome a freqüência não aumenta muito porque a repolarização se mantém. ♥ D2, D3 e aVF estão voltado para a face posterior/ diafragmática. ♥ D1 e avL olham mais para a face lateral alta do ventrículo esquerdo. Unipolares AVR NORMAL ♥ O primeiro fenômeno do ciclo cardíaco é a despolarização do nó sinusal, que é um ponto que não se registra, em seguinte despolarização dos átrios. A AVR vai estar olhando para a cauda, então o vetor resultante só pode ser negativo e a onda P. ♥ Se oeletro estiver com a AVR positiva, o vetor vai estar ao contrário. Ao invés do estímulo ir do nodo sinusal ao AV, vai do AV para o sinusal. Algum infarto matou o sinusal. ♥ Depois o estímulo segue para o nó atrioventricular que não possui nenhuma massa, nem voltagem para cima e nem para baixo. É somente um registro no tempo, que está em amarelo após a linha laranja. ♥ O primeiro vetor do ciclo ventricular é o septo. O AVR é positivo, pode variar, depende do peso e altura da pessoa. Se a pessoa é acima do peso, o coração faz uma rotação anti-horária. Já se o paciente for muito alto e magro demais, o coração faz uma rotação horária. Nesse caso a pessoa não é nem um e nem outro, por isso deu uma pequena onda positiva. 8 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II ♥ Próximo é a contração de ambos os ventrículos, que vai ser negativo e com muita massa. ♥ O vetor que finaliza o ciclo ventricular é a raspa do tacho, que é positivo em AVR. ♥ A repolarização no ventrículo ocorre de baixo para cima, com a cabeça negativa (avr olha a cauda), logo, a onda T é negativa. AVL NORMAL ♥ O primeiro vetor que é a contração dos átrios vai ter um avl positivo. ♥ O ciclo dos ventrículos vai ter como primeiro vetor o septo, avl será negativo ♥ Contração de ambos os ventrículos, AVL será positivo, muita massa. ♥ Por fim teremos a raspa do tacho, que estará em 90 graus em AVL. Logo, ele pode ser positivo, negativo ou nem registrar. ♥ Na repolarização é de baixo para cima, com a cabeça positiva. Logo, onda T é positiva. AVF NORMAL ♥ O primeiro vetor resultante dos átrios, projetado no eixo de avf que olha de baixo para cima, olhando para a cabeça. Logo, a onda p sempre será positiva em AVF. ♥ Em seguida vem a passagem pelo nodo AV, formando o segmento QR, que funciona como uma quebra-mola para dar tempo para o ventrículo se distender. ♥ Vetor do septo positivo se junta com o vetor do ventrículo, formando um grande positivo. Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 Na repolarização é de baixo para cima, com a cabeça positiva. Logo, onda T é positiva. O primeiro vetor resultante dos átrios, projetado no eixo de avf que olha de baixo para cima, a cabeça. Logo, a onda p sempre será Em seguida vem a passagem pelo nodo AV, formando o segmento QR, que funciona como uma mola para dar tempo para o ventrículo se Vetor do septo positivo se junta com o vetor do entrículo, formando um grande positivo. ♥ Por fim a raspa do tacho que é negativa ♥ Por fim teremos a repolarização que será positivo, porque vem de baixo para cima, mas com a cabeça positiva. PRÉ-CORDIAIS 9 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II Por fim a raspa do tacho que é negativa Por fim teremos a repolarização que será positivo, porque vem de baixo para cima, mas com a cabeça CORDIAIS 10 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II ♥ VI, V2 e V3 estão no coração direito, enquanto V4, V5 e V6 estão no coração esquerdo. ♥ Ambos os ventrículos se contraem ao mesmo tempo. V1, V2 e V3 estão do lado direito, se ambos emitirem estímulo elétrico ao mesmo tempo, ouve- se primeiro lado direito, o que também acontece ao contrário. V1 NORMAL ♥ O primeiro estímulo é no só sinusal, que não tem, é um ponto. Em seguida ocorre a despolarização dos átrios. O V1 está pertinho dos átrios. O átrio direito vê a cabeça e o esquerdo vê a cauda. Isso em V1 é normal, chama-se isso de isodifásico, que significa 2 fases iguais. ♥ Em seguida, registra-se o segmento PR (passagem pelo nodo av). ♥ Só em V1 que vai ocorrer separadamente. De V1 a V3 primeiro olha-se o ventrículo direito. Em v3, v4 e v5 primeiro vai ser ventrículo esquerdo. ♥ Primeiro percebe-se o ventrículo direito, que está olhando para a cabeça (onda R do ventrículo direito). Depois terá contração do ventrículo esquerdo e V1 olhará para a cauda, esse ventrículo tem mais massa que o direito. ♥ A repolarização sempre será positiva. A onda p da repolarização acompanha o complexo S em v1. Complexo QRS muito maior que o QR ♥ A onda t em v2 pode ser positiva ou negativa. ♥ A onda R em V1 corresponde a ventrículo direito. A onda S corresponde a ventrículo esquerdo. V6 NORMAL ♥ Os átrios se contraem, e é positivo porque olha para a cabeça. ♥ Passagem pelo nodo av, segmento PR. ♥ Agora vem o ventrículo esquerdo, e como está olhando a cabeça, é positivo. ♥ Após o VE vem o ventrículo direito, é negativo porque olha para a cauda da seta. 11 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II ♥ A onda R em V1 corresponde a ventrículo direito. A onda S corresponde a ventrículo esquerdo. ♥ A quantidade de massa do ventrículo esquerdo é a soma de R em v6 e S em v1/v2/v3. Para calcular ventrículo direito soma S em v6 e R e v1. V3 e V4 NORMAIS ♥ V3: átrio positivo > PR > olha-se primeiro o ventrículo direito positivo > ventrículo esquerdo negativo (v3 olha a cauda) ♥ V4: átrio positivo > PR > ventrículo esquerdo positivo > ventrículo direito negativo. PATOLOGIAS ♥ As obstruções das artérias podem ser parciais ou totais. A falta de oxigênio vai ser registrado na diástole, porque primeiro o coração alimenta todo mundo de oxigênio, para depois, ao relaxar, alimentar a si próprio. Isso porque na contração ele colaba os capilares, assim o sangue vai todo pra cima. Quando o sangue retorna pela contração das artérias e arteríolas, ele encontra a válvula aórtica fechada, mas tem dois orifícios logo em cima, que são a coronária esquerda e direita que entram para irrigar com oxigênio o miocárdio. ♥ Na diástole, se faltar i completamente e começar a ter morte celular, quem se altera é o ST. Se faltar oxigênio parcialmente, quem ser altera é a T, a qual pode ficar chata (achatada) invertida ou apiculada. ♥ Invertida: é sinal que tem obstrução parcial da artéria que irriga d1 (artéria circunflexa, que é um ramo da coronária esquerda). ♥ Onda T achatada em D1: átrios não se alteram, PR não se altera, septal não se altera, ambos ventrículos não se alteram, raspa do tacho não se altera, mas na diástole, a onde t vai estar achatada. Entretanto, as vezes fica zerada mesmo, como se fosse um segmento PR. Em d1, a face que está comprometida é a lateral alta, a qual é irrigada pela circunflexa (ramo da carótida esquerda). ♥ O segmento ST e a onda T correspondem a diástole. 12 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II ♥ A obstrução aguda total altera o ST, onda p, segmento PR, septo normal, massas ventriculares, raspa do tacho e repolarização. Essa quando falha, da onda invertida/achatada/aculminada. Na repolarização quando a obstrução já é aguda, já tem isquemia, fibroblasto naquela região, o ST ficou supra convexo e a onda T normal, o que na maioria das vezes representa o IAM (infarto agudo do miocárdio) NOMENCLATURAS Segmento PR: passagem pelo nodo atrioventricular. A onda P representa a despolarização atrial (contração dos átrios) As ondas QRS representam a despolarização ventricular, que ocorre em 3 fases: despolarização septal (onda Q), despolarização das paredes ventriculares (onda R) e despolarização das regiões atrioventriculares (onda S); A onda T representa a repolarização ventricular; A repolarização atrial é camuflada no eletrocardiograma, pois ocorre juntamente à despolarização ventricular. 13 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II
Compartilhar