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Aula 9- troca e circulação pulmonar

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Circulação pulmonar
INTRODUÇÃO 
♥ O nosso sistema respiratório vai ser a única 
estrutura no organismo que vai receber dois tipos 
de circulação: 
→ Circulação pulmonar: o sangue vai para 
os pulmões a partir da artéria pulmonar. 
Então o sangue vai chegar ao pulmão com 
a função de realizar troca gasosa.
• Baixa pressão 
• Alto fluxo (então volume de sangue 
vai ser grande) 
• Função: distribuir o fluxo de sangue 
em uma distância hidrostática muito 
menor (sangue só circula até os 
pulmões). 
 
→ Circulação sistêmica: vai chegar às 
estruturas a partir das artérias brônquicas 
que vão vir de um ramo da aórtica. Essas 
artérias brônquicas vão levar um sangue 
rico em oxigênio que vai circular em alta 
pressão. Tem a função de levar o sangue 
rico em nutrientes para os tec
estão ativos/ realizando metabolismo (o 
pulmão também recebe). 
• Alta pressão 
• Função: distribuir o sangue através 
dos numerosos órgãos, o que 
requer um gradiente de pressão 
muito alto. 
 
♥ O pulmão vai ser a única estrutura que vai 
receber as duas circulações devido a sua função 
de realização de trocas gasosas. 
 
♥ As estruturas arteriais são diferentes
possuem funções diferentes. 
 
♥ No sentido de manter uma eficiente troca gasosa 
pulmonar, a principal função da circulação 
pulmonar é: 
→ Interagir com o débito ventricular direito e, 
ao mesmo tempo, manter a pressão 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 
Circulação pulmonar e trocas gasosas
O nosso sistema respiratório vai ser a única 
estrutura no organismo que vai receber dois tipos 
: o sangue vai para 
os pulmões a partir da artéria pulmonar. 
i chegar ao pulmão com 
a função de realizar troca gasosa. 
Alto fluxo (então volume de sangue 
Função: distribuir o fluxo de sangue 
tância hidrostática muito 
menor (sangue só circula até os 
: vai chegar às 
estruturas a partir das artérias brônquicas 
que vão vir de um ramo da aórtica. Essas 
artérias brônquicas vão levar um sangue 
rico em oxigênio que vai circular em alta 
pressão. Tem a função de levar o sangue 
rico em nutrientes para os tecidos que 
estão ativos/ realizando metabolismo (o 
Função: distribuir o sangue através 
dos numerosos órgãos, o que 
requer um gradiente de pressão 
O pulmão vai ser a única estrutura que vai 
ulações devido a sua função 
As estruturas arteriais são diferentes, isso porque 
uma eficiente troca gasosa 
pulmonar, a principal função da circulação 
com o débito ventricular direito e, 
ao mesmo tempo, manter a pressão 
pulmonar e capilar em níveis 
constantemente baixos
realizar as trocas gasosas.
 
♥ Um equilíbrio adaptativo é preservado mesmo com 
um débito cardíaco vinte vezes acima do
 
 
♥ Artérias brônquicas 
→ Ramos da aorta torácica que Leva sangue 
ao pulmão. 
→ Responsável por aproximadamente ½% 
do débito cardíaco total
→ Sangue oxigenado, supre os tecidos de 
suporte dos pulmões.
 
♥ O sangue brônquico é drenado pelas veias 
pulmonares. Esse retorno pelas veias pulmonares 
torna o fluxo para o átrio esquerdo e o débito do 
ventrículo esquerdo cerca de 1 a 2% maiores que o 
débito do ventrículo direito.
 
♥ O fluxo sanguíneo é moderado, tem o intuito de 
suprir a necessidade metabólica das estr
pulmonares. 
 
♥ O lado esquerdo além de receber o fluxo que vem 
da circulação pulmonar, ele também recebe um 
sangue que está sendo drenado da circulação 
sistêmica. 
 
 
 
1 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Fisiologia II 
e trocas gasosas
pulmonar e capilar em níveis 
constantemente baixos para que se consiga 
realizar as trocas gasosas. 
Um equilíbrio adaptativo é preservado mesmo com 
um débito cardíaco vinte vezes acima do normal. 
 
 
Ramos da aorta torácica que Leva sangue 
Responsável por aproximadamente ½% 
do débito cardíaco total 
Sangue oxigenado, supre os tecidos de 
suporte dos pulmões. 
O sangue brônquico é drenado pelas veias 
. Esse retorno pelas veias pulmonares 
torna o fluxo para o átrio esquerdo e o débito do 
ventrículo esquerdo cerca de 1 a 2% maiores que o 
débito do ventrículo direito. 
O fluxo sanguíneo é moderado, tem o intuito de 
suprir a necessidade metabólica das estruturas 
O lado esquerdo além de receber o fluxo que vem 
da circulação pulmonar, ele também recebe um 
sangue que está sendo drenado da circulação 
 
CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DA CIRCULAÇÃO 
PULMONAR 
♥ A circulação é servida por um ventríc
pode gerar pressão alta. Para impedir que essa 
pressão seja alta, já que a força de ejeção não 
pode ser muito menor, a resistência pulmonar vai 
ser alterada. Quando não consegue se mexer na 
força, mexe-se na resistência. 
 
♥ A resistência pulmonar vai ser 10 vezes menor que 
a da resistência vascular sistêmica para impedir 
que haja uma alta pressão na circulação 
pulmonar. 
 
♥ Dentro da circulação pulmonar o fluxo sanguíneo 
precisa ser direcionado para alvéolos bem 
ventilados (oxigenados), para uma boa 
da relação ventilação/ perfusão, para que a troca 
gasosa seja eficiente. 
 
♥ Caso ocorra uma broncoconstrição para uma 
região específica alveolar, fazendo com que a 
pressão dos gases dentro desse alvéolo se altere, 
interferindo-se na ventilação alveolar, vai ocorrer 
a liberação de substâncias vasoconstritoras. 
Quando a pressão de oxigênio cai no alvéolo, 
diferente da circulação sistêmica, vamos ter a 
liberação de substâncias vasoconstritoras (na 
sistêmica seria de vasodilatadoras). Isso das 
substâncias vasoconstritoras, para desviar o 
fluxo sanguíneo para o alvéolo que está 
funcionando bem, ventilando bem
troca gasosa ocorra efetivamente e para manter 
uma boa relação entre perfusão e ventilação.
 
Pressão pulmonar 
♥ A pressão normal na circulação pulmonar e de 
25/10 mmHg, com pressão média de 15mmHg.
 
♥ Fala-se em hipertensão pulmonar quando a 
pressão pulmonar média excede 25 mmHg em 
repouso e/ou 30 mmHg no exercício. 
 
♥ Na pressão sistêmica temos uma variação de 120/80 
mmHg aproximadamente. Essa diferença de pressão 
é importante porque tem uma distância 
hidrostática muito menor da circulação pulmonar 
quando comparada a sistêmica. 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 
CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DA CIRCULAÇÃO 
é servida por um ventrículo que não 
pode gerar pressão alta. Para impedir que essa 
pressão seja alta, já que a força de ejeção não 
pode ser muito menor, a resistência pulmonar vai 
ser alterada. Quando não consegue se mexer na 
vai ser 10 vezes menor que 
a da resistência vascular sistêmica para impedir 
que haja uma alta pressão na circulação 
Dentro da circulação pulmonar o fluxo sanguíneo 
precisa ser direcionado para alvéolos bem 
ventilados (oxigenados), para uma boa adequação 
da relação ventilação/ perfusão, para que a troca 
Caso ocorra uma broncoconstrição para uma 
região específica alveolar, fazendo com que a 
pressão dos gases dentro desse alvéolo se altere, 
olar, vai ocorrer 
a liberação de substâncias vasoconstritoras. 
Quando a pressão de oxigênio cai no alvéolo, 
diferente da circulação sistêmica, vamos ter a 
liberação de substâncias vasoconstritoras (na 
sistêmica seria de vasodilatadoras). Isso das 
ias vasoconstritoras, para desviar o 
fluxo sanguíneo para o alvéolo que está 
funcionando bem, ventilando bem, para que a 
troca gasosa ocorra efetivamente e para manter 
uma boa relação entre perfusão e ventilação. 
lação pulmonar e de 
25/10 mmHg, com pressão média de 15mmHg. 
se em hipertensão pulmonar quando a 
pressão pulmonar média excede 25 mmHg em 
 
Na pressão sistêmica temos uma variação de 120/80 
diferença de pressão 
é importante porque tem uma distância 
hidrostática muito menor da circulação pulmonar 
EFEITO DOS GRADIENTES DE PRESSÃO 
HIDROSTÁTICA NOS PULMÕES SOBRE O FLUXO 
SANGUÍNEO PULMONAR REGIONAL
♥ Pode-se interferir nas pressões e isso vai fazer com 
que ocorra uma interferência no fluxo sanguíneo, 
essa diferença vai interferir diretamente na relação 
ventilação/ perfusão. 
 
Relação ventilação/ perfusão
♥ Admite-se que para cada litro de ventilação 
alveolar (Va) exista umde fluxo sanguíneo capilar pulmonar (Qc). Ou seja, 
uma relação perfeita vai ser quando há o 
equilíbrio de 1 para 1. 
 
♥ Qualquer variação a partir desse equilíbrio 
perfeito, seja uma variação na ventilação, seja na 
perfusão, vai se alterar as tensões de gases nos 
alvéolos afetados, interferindo na troca gasosa.
 
♥ Alterações na Va e na Qc são expressas como uma 
relação chamada relação ventilação perfusão
 
♥ Relação de equilíbrio ideal = 1.0 (0,8)
 
Se aumentar a ventilação, necessar
aumentar a perfusão, e vice
sempre o equilíbrio. 
 
 
 
2 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Fisiologia II 
EFEITO DOS GRADIENTES DE PRESSÃO 
HIDROSTÁTICA NOS PULMÕES SOBRE O FLUXO 
SANGUÍNEO PULMONAR REGIONAL 
nas pressões e isso vai fazer com 
que ocorra uma interferência no fluxo sanguíneo, 
essa diferença vai interferir diretamente na relação 
 
Relação ventilação/ perfusão 
se que para cada litro de ventilação 
alveolar (Va) exista um emparelhamento com 1 litro 
de fluxo sanguíneo capilar pulmonar (Qc). Ou seja, 
uma relação perfeita vai ser quando há o 
 
Qualquer variação a partir desse equilíbrio 
perfeito, seja uma variação na ventilação, seja na 
alterar as tensões de gases nos 
alvéolos afetados, interferindo na troca gasosa. 
Alterações na Va e na Qc são expressas como uma 
relação ventilação perfusão. 
Relação de equilíbrio ideal = 1.0 (0,8) 
 
 
Se aumentar a ventilação, necessariamente é preciso 
aumentar a perfusão, e vice-versa, a fim de manter 
 
Efeitos das alterações na V/q 
♥ Sem ventilação para remover o C02 e restaurar o O2 
fresco, a composição dos gases nessas áreas é 
semelhante ao sangue venoso (O2= 40m
46mmHg). Isso porque não iremos conseguir 
realizar a troca gasosa. 
 
♥ Essas alterações ocorrem, principalmente pela 
gravidade e também pela pressão hidrostática.
 
♥ Efeitos da perfusão: 
→ Com a ação da gravidade, o ápice do 
pulmão vai sofrer um efeito
tendo a diminuição da perfusão no ápice 
pulmonar. 
→ As bases dos pulmões recebem quase 
mais sangue que os ápices recebem.
→ Na base do pulmão, a perfusão aumenta 
linearmente em proporção à pressão 
hidrostática. 
 
 
 
 
 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 
Sem ventilação para remover o C02 e restaurar o O2 
fresco, a composição dos gases nessas áreas é 
semelhante ao sangue venoso (O2= 40mmHg e CO2= 
Isso porque não iremos conseguir 
alterações ocorrem, principalmente pela 
gravidade e também pela pressão hidrostática. 
Com a ação da gravidade, o ápice do 
pulmão vai sofrer um efeito de gravidade, 
tendo a diminuição da perfusão no ápice 
As bases dos pulmões recebem quase 20x 
que os ápices recebem. 
Na base do pulmão, a perfusão aumenta 
linearmente em proporção à pressão 
♥ Efeitos da ventilação: 
→ As diferenças regionais pulmonares na 
ventilação são menos drásticas que as 
diferenças de perfusão.
→ A ventilação também é aumentada nas 
bases dos pulmões com aproximadamente 
4x mais ventilação
ápice. 
 
 
♥ Zona 1: ápice pulmonar, efeito gravi
pressão hidrostática. 
 
♥ Zona 2: mais na região apical, temos essa 
equivalência na pressão sistólica, já na diastólica 
ela fica menor, logo temos uma menor perfusão 
quando correlacionada com a ventilação.
 
3 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Fisiologia II 
 
diferenças regionais pulmonares na 
ventilação são menos drásticas que as 
diferenças de perfusão. 
A ventilação também é aumentada nas 
bases dos pulmões com aproximadamente 
4x mais ventilação na base do que no 
 
Zona 1: ápice pulmonar, efeito gravitacional na 
 
Zona 2: mais na região apical, temos essa 
equivalência na pressão sistólica, já na diastólica 
ela fica menor, logo temos uma menor perfusão 
quando correlacionada com a ventilação. 
4 
 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Fisiologia II 
INTRODUÇÃO DE TROCAS GASOSAS 
♥ A complexidade dos segmentos dos organismos 
animais gerou dificuldades às trocas gasosas. 
 
♥ Células dependentes do suprimento de oxigênio e 
remoção de gás carbônico promoveram o 
desenvolvimento de um sistema respiratório 
interno intimamente associado ao sistema 
cardiovascular, com o surgimento de proteínas 
especializadas no transporte de gases como a 
hemoglobina. 
 
♥ Essa adequação permite que os tecidos recebam a 
quantidade de oxigênio que necessitam, além de 
remover adequadamente o gás carbônico 
produzido pelo metabolismo. 
 
CONCENTRAÇÃO E PRESSÃO DE GASES 
RESPIRATÓRIOS 
♥ O ar atmosférico é composto por uma mistura de 
gases (N2, O2, CO2, H20). 
 
♥ A movimentação contínua e aleatória dos gases 
permite que ocorra a difusão. A difusão ocorre 
sempre do ambiente de maior concentração para a 
região de menor circulação. Os solutos vão se 
deslocar a partir do gradiente de concentração. 
 
♥ Os gases têm um comportamento diferente. Como 
eles são moléculas que se movimentam 
aleatoriamente, o choque entre essas moléculas e 
contra a parede do recipiente vai fazer com que os 
gases se difundam do ambiente de maior pressão 
para o de menor pressão. A diferença de pressão 
que vai fazer com que o gás se difunda. 
 
♥ O ar que participa das trocas gasosas é o ar 
alveolar. Esse ar alveolar vai ser composto pela 
soma das pressões parciais de uma mistura de 
gases= pressão total. 
 
♥ Pressão parcial: pressão que o gás exerceria se 
fosse o único gás a ocupar um determinado 
volume. 
 
♥ Pressão total: soma de todas as pressões de todos 
os gases presente no ar. 
 
♥ Ar traqueal: mistura contendo ar atmosférico 
saturado com vapor de água (da evaporação de 
água dos revestimentos epiteliais superiores) à 
temperatura corporal de 37 graus Celsius. 
 
5 
 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Fisiologia II 
 
♥ Para que a troca gasosa ocorra é preciso que haja 
o gradiente de pressão. É preciso que a pressão de 
oxigênio no alvéolo seja maior do que a pressão 
de oxigênio no capilar. Além disso, é preciso que a 
pressão de gás carbônico no capilar seja maior do 
que no alvéolo. 
 
♥ Quando chega ao tecido é diferente. É preciso que a 
pressão de oxigênio nas células teciduais seja 
menor do que a pressão de oxigênio dos capilares 
sistêmicos. Além disso, a pressão de gás carbônico 
vai ser menor nos capilares sanguíneos do que nas 
células teciduais. 
 
SÓ HÁ TROCA GASOSA QUANDO SE MANTÉM A 
DIFERENÇA DE PRESSÃO. 
 
 
♥ As pressões parciais de oxigênio e gás carbônico 
nos alvéolos variam pouco durante a respiração 
normal: quantidade de oxigênio que inspiramos e 
de gás carbônico que expiramos a cada respiração 
é similar a que se difunde para o sangue (O2) e 
para o alvéolo (CO2). 
 
♥ Todavia, fatores podem afetar as pressões 
parciais de oxigênio e gás carbônico nos alvéolos. 
São os fatores que interferem nas pressões 
parciais de oxigênio e gás carbônico: 
→ Ventilação alveolar: porque se interfere na 
quantidade de oxigênio que chega e de gás 
carbônico que sai. 
 
→ Composição do ar inspirado: se temos ma 
ventilação rica em oxigênio, vai chegar um 
ar com uma pressão maior de oxigênio. Por 
exemplo, em uma situação de elevada 
altitude, teremos uma menor pressão de ar 
atmosférico, gerando uma menor pressão 
de oxigênio. 
 
 
6 
 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Fisiologia II 
 
 
 
7 
 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Fisiologia II 
 
UNIDADE RESPIRATÓRIA 
♥ Unidade respiratória é o local que ocorrem as 
trocas gasosas. Compreende: 
→ Bronquíolo respiratório: onde começa a 
presença dos alvéolos. 
→ Ductos alveolares 
→ Sacos alveolares 
→ Alvéolos: recebe a circulação pulmonar. 
 
 
 
Alvéolos 
♥ São evaginações das paredes dos bronquíolos 
respiratórios, ductos e sacos alveolares. 
 
 
 
 
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Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Fisiologia II 
 
MEMBRANA RESPIRATÓRIA- entre a luz alveolar e 
a luz capilar 
♥ Constituintes: 
1. Camada de líquido e surfactante 
2. Epitélio alveolar: pneumócito tipo II 
3. Membrana basal epitelial 
4. Espaço intersticial 
5. Membranabasal do capilar 
6. Endotélio do capilar 
 
♥ Fatores que afetam a velocidade da difusão dos 
gases através da membrana respiratória: 
1. Espessura de membrana 
2. Área de superfície da membrana 
3. Coeficiente de difusão do gás 
4. Diferença de pressão entre os dois lados 
da membrana respiratória. (alvéolo e 
capilar) 
 
♥ Capacidade de difusão da membrana respiratória 
→ Conceito: o gás que se difunde pela 
membrana cada um minuto para uma 
diferença de pressão de 1mmHg. 
→ Capacidade de difusão do O2: 21 Ml/ 
min/mmHg 
→ Capacidade de difusão do CO2: 400 a 450 
ml/ min/mmHG 
Podem estar 
fundidos 
 
 
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Fisiologia II

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