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AO JUÍZO DA _ VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DA CAPITAL/SC
SUZETE ROMA, brasileira, solteira, jornalista, portadora do RG nº 2.046.113 e inscrita no CPF nº 078.744.18-06, residente e domiciliada na Rua Ilha Sul, nº 34, bairro Campinas, São José/SC, CEP 88101-100, endereço eletrônico suzeteroma@hotmail.com.br, cidadã em pleno gozo de seus direitos políticos (DOC 01 – título de eleitor), conforme determina o art. 1º, §3º da Lei 4.717/65, neste ato representada por seus procuradores subscritos (DOC 02 – procuração), com escritório estabelecido na rua Trajano, n. 319, Centro, Florianópolis/SC, vem, com fulcro no art. 5º, LXXIII, da Constituição Federal c/c art. 1º e 5º da Lei nº 4.717/65, interpor a presente
AÇÃO POPULAR COM PEDIDO LIMINAR
em desfavor de
MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS/SC, pessoa jurídica de direito público interno, com sede na Rua Conselheiro Mafra, 6º andar, Edifício Aldo Beck, Centro, CEP 88010-914, telefone (48) 32516903, e-mail: procuradoria@pmf.sc.gov.br, representado na forma do art. 75, III, do CPC por seu Procurador-Geral do Município;
PEDRO MACHADO, brasileiro, casado, pescador, portador do RG nº 1.234.567 e inscrito no CPF nº 081.082.083-20, residente e domiciliado na Rua das Laranjeiras, nº 20, bairro Barra da Lagoa, Florianópolis/SC, CEP 88100-000, e-mail pedromachado@gmail.com, e
MARIA FARINHA, brasileira, solteira, empresária, portadora do RG nº 5.555.444 e inscrita no CPF nº 141.221-55, residente e domiciliado na Rua das Laranjeiras, nº 20, bairro Barra da Lagoa, Florianópolis/SC, CEP 88100-000, endereço eletrônico mariafarinha@gmail.com, pelas razões de fato e de direito expostas a seguir.
 I - DOS FATOS
Na data de 5 de janeiro de 2021, a autora junto com seus familiares como de costume – atividade corriqueira de finais de semana- saíram para almoçar nas imediações das dunas da Lagoa da Conceição. No entanto, para a sua surpresa após o encontro familiar no restaurante “Lagoas” e acessar as dunas de areia, deparou-se com a construção de duas casas de alvenaria (DOC 03 – fotos do local), situadas em Área de Preservação Permanente (APP – Resoluções nºs 302/2002 e 303/2002 do CONAMA), considerada “non aedificandi” e, por corolário, tendo a apropriação do solo vedada pelos Decretos Municipais nº 1.261/1975 e 213/1979.
Ao questionar os trabalhadores que trabalhavam nas referidas obras, foi lhe informado que as construções estavam em conjuntura completamente regular, além de estar com o devido licenciamento aprovado pela Prefeitura de Municipal de Florianópolis.
Ainda, na segunda-feira incomodada com as informações que recebera, a Autora entrou em contato com o departamento responsável pela expedição de licenças da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SMDU) (DOC 04 – protocolo de atendimento), a qual trata sobre zoneamento previsto no Plano Diretor vigente, além disto, a autora foi desapontada ao constatar que o referido órgão municipal realmente forneceu Alvará de Construção, bem como parecer positivo na consulta de viabilidade.
Ademais, diante das irregularidades apresentadas, é possível concluir que os órgãos públicos envolvidos atribuíram licenças e autorizações em total desacordo com a legislação vigente e o zoneamento previsto no Plano Diretor, o que, certamente, contribui para mais atos lesivos ao meio ambiente.
II – DOS FUNDAMENTOS
Da Legitimidade Passiva
	Segundo, a Lei 4.717/65 artigo 6º, discorre que a legitimidade passiva não somente do causador ou produtor direto do ato lesivo, mas também de todos aqueles que para ele contribuíram por ação ou omissão, motivo que é configurado no polo passivo desta ação não só os proprietários das construções mencionadas, bem como o Ente Público Municipal, o qual é responsável pela autorização e aprovação das construções referidas, em total desacordo com as normas cogentes.
Do Cabimento
	O artigo 5º, inciso LXXIII da Carta Magna, a Ação Popular é o remédio constitucional de visão democrática participativa, para fiscalizar e atacar atos lesivos, dentre outras hipóteses, ao Meio Ambiente.
 Ainda assim, conforme Bernardo Pimentel Souza o conceito de Ação Popular:
“A ação popular é a ação constitucional conferida a todos os cidadãos para a impugnação e a anulação dos atos administrativos comissivos e omissivos que sejam lesivos ao patrimônio público em geral, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, com a imediata condenação dos administradores, dos agentes administrativos e, também, dos beneficiados pelos atos lesivos ao ressarcimento dos cofres públicos, em prol da pessoa jurídica lesada”
	Além disto, composto todos os pressupostos da Ação Popular, quais sejam a condição de eleitor do policitante, ilegalidade e lesividade, é plenamente cabível a propositura da Ação Popular, por englobar ato ilegal e lesivo ao Meio Ambiente, em conformidade com a Lei 4.717/65.
Da construção em Área de Preservação Permanente
A relevância da tutela ao meio ambiente é expressa pelo art. 225 da Constituição Federal, e entende-se que como o bem de uso comum do povo, ainda sendo, supra importância à sadia qualidade de vida e à própria sobrevivência da espécie humana, instituindo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de preservá-lo e defendê-lo para as presentes e futuras gerações.
Assim, encontra-se exposto no art. 225, caput da CF/88:
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações’’
Através da Resolução do CONAMA nº 302/2002, em seu art. 2º, II, o Conselho Nacional do Meio Ambiente, determinou Áreas de Preservação Permanente como a área marginal ao redor do reservatório artificial e suas ilhas, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. 
O conceito das condicionantes ambientais do terreno situado, também encontra espeque na Lei nº 12.651/2012 (vigente Código Florestal): 
“Art. 4º Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei: VI - as restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues.”
Para mais, o terreno está localizado no Parque Natural Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição, área de preservação permanente, conforme Lei Municipal 10.388, de 5 de junho de 2018, pelo fato de estar situada na faixa de 300 metros de restinga a partir da linha preamar, prevista na Resolução CONAMA n. 303/2002: 
“Art. 3º Constitui Área de Preservação Permanente a área situada:
IX - nas restingas: a) em faixa mínima de trezentos metros, medidos a partir da linha de preamar máxima; b) em qualquer localização ou extensão, quando recoberta por vegetação com função fixadora de dunas ou estabilizadora de mangues; [...]
XI - em duna; [...]”
Os impedimentos ambientais são incontroversos. Conforme, a Constituição Federal que conceitua que a política de desenvolvimento urbana tem por finalidade o desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes (art. 182). No entanto, a proteção e qualidade do meio ambiente deve ser superior da busca desenfreada ao desenvolvimento econômico ou outras prerrogativas utilizadas para que os particulares ou o Poder Público se eximam da responsabilidade de zelar e defender nosso ecossistema.
Da mesma forma, determina-se medidas preventivas, reguladas através da concessão de alvarás de construção, logo que, de acordo com as normas vigentes, sob pena da utilização das sanções previstas em lei nos casos de atos de omissão ou comissão da Administração Pública e daqueles que não respeitarem as políticas de desenvolvimento urbano e sustentável.
Ademais, cabe ressaltar no caso em questão o Princípio da Precaução, proposto na Conferência sobre o Meio Ambiente Rio/92: " Onde existam ameaças de riscossérios ou irreversíveis, não será utilizada a falta de certeza científica total como razão para o adiamento de medidas eficazes, em termos de custo, para evitar a degradação ambiental".
Ressalta-se os ensinamentos de Paulo Afonso Leme Machado (2001, p. 574), sobre o tema: “… não é preciso que se tenha prova científica absoluta de que ocorrerá dano ambiental, bastando o risco de que o dano irreversível para que não deixem para depois as medidas efetivas de proteção ao ambiente.”
Diante do exposto, extrai-se da jurisprudência do Tribunal de Justiça de Santa Catarina: 
APELAÇÃO CÍVEL. MEIO AMBIENTE. EMBARGO DE OBRA EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (DUNAS). PARTICULAR QUE IGNORA A NOTIFICAÇÃO E FINALIZA A OBRA. MULTA E ORDEM ADMINISTRATIVA DE DEMOLIÇÃO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. RECURSO DA REQUERENTE. ALEGADA EXISTÊNCIA DE EDIFICAÇÕES EM SITUAÇÃO IDÊNTICA NO LOCAL. PRINCÍPIO DA IGUALDADE INAPLICÁVEL EM FACE DE ATO ILÍCITO. [...] AUTO DE INFRAÇÃO INDICANDO QUE O TERRENO ESTÁ EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO CONTRÁRIA. PREJUÍZO AMBIENTAL CONSTATADO. PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO. FALTA DE REVISÃO DECENAL DO PLANO DIRETOR QUE NÃO DESLEGITIMA A PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL DO MEIO AMBIENTE. IMPOSSIBILIDADE DE REGULARIZAR INFRAÇÃO AMBIENTAL POR MEIO DA LEI COMPLEMENTAR 374/10. RECURSO DESPROVIDO. (TJSC, Apelação Cível n. 0328686-26.2014.8.24.0023, da Capital, rel. Vilson Fontana, Quinta Câmara de Direito Público, j. 30-07-2020).
Evidencia-se que a localização espacial dos imóveis, incidem sobre área de limitação ambiental tombada pelos Decretos Municipais nº 1.261/1975 e 213/1979, localidades consideradas como “non aedificandi”, incompatíveis com a ocupação urbana.
Apesar disso, na esfera municipal aplicam-se os dispositivos da Lei Complementar n. 482/2014, que institui o Plano Diretor Urbanístico, que promove os padrões adequados de qualidade do solo, das vias e demais áreas públicas, livres de danos ambientais (art. 10, VI).
Por fim, é impróprio qualquer afirmação que sustente a possibilidade de edificações no Parque Natural Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição, patrimônio natural do Município de Florianópolis. 
III – DA TUTELA DE URGÊNCIA
	Os fatos e fundamentos expostos trazem elementos suficientes que cumprem os requisitos necessários para a concessão da tutela antecipada, tendo como fundamento no art. 300, 2§, do CPC, quais sejam: o fumus boni juris e o periculum in mora, na medida que guardam relação com o provimento final e a busca de satisfazer a pretensão formulada, ainda que em caráter provisório.
	A probabilidade do direito é evidente, como amplamente ficou demonstrado na argumentação anteriormente trazida. A preservação e equilíbrio do meio ambiente, bem como a qualidade de vida da população e das espécies que habitam na região estão ameaçadas pela conduta comissiva dos proprietários das obras e do ente público, ao permitir edificações irregulares em Áreas de Preservação Permanente.
	O Poder Público, no exercício de seu poder de polícia, tem o dever de fiscalizar e evitar atividades que causem danos ambientais. Fornecer alvarás que sejam incompatíveis com a legislação vigente, é ser concorrente para que essas atividades se perpetuem.
	O perigo de dano restou comprovado, haja vista que sem a concessão da medida liminar e o consequente embargo das obras, os prejuízos ao meio ambiente serão irreparáveis ou de difícil reparação. A continuidade da obra pode vir a agravar, ainda mais, os danos causados, bem como ameaçar a vida das pessoas que se encontram no local, por estarem sobre solo instável e não propício para edificações.
	Imperioso salientar que além dos dispositivos previstos no CPC que tratam da tutela de urgência, há ainda a previsão no art. 5º, §4º da Lei 4.717/1965, “Na defesa do patrimônio público caberá a suspensão liminar do ato lesivo impugnado.”
	Desta forma, faz-se necessária a concessão de tutela de urgência antecipada, nos termos do art. 300, §2º, do Código de Processo Civil.
	No atual estágio do Direito Processual Civil, marcado pelo paradigma da busca da conciliação entre a efetividade, celeridade e a segurança jurídica, ligado à concepção de ação como direito à tutela jurisdicional efetiva, um instituto de inegável importância reside sobre a tutela antecipada. 
	De fato, a antecipação da tutela vem ao encontro desse novo olhar processualista e é evidenciada por doutrinadores amplamente conhecidos e utilizados, como Luiz Guilherme Marinoni e Sérgio Cruz Arenhart, (p. 199-200) com a seguinte afirmação:
Em última análise é correto dizer que a técnica antecipatória visa apenas a distribuir o ônus do tempo no processo. É preciso que os operadores do direito compreendam a importância do novo instituto e o usem de forma adequada. Não há motivos para timidez em seu uso, pois o remédio surgiu para eliminar um mal que já está instalado, uma vez que o tempo do processo sempre prejudicou o autor que tem razão. É necessário que o juiz compreenda que não pode haver efetividade sem riscos. A tutela antecipatória permite perceber que não é só a ação (o agir, a antecipação) que pode causar prejuízo, mas também a omissão. O juiz que se omite é tão nocivo quanto o juiz que juga mal. Prudência e equilíbrio não se confundem com medo, e a lentidão da justiça exige que o juiz deixe de ado o comodismo do antigo procedimento ordinário (…) para assumir as responsabilidades de um novo juiz, de um juiz que trata dos “novos direitos” (…). 
	O risco de dano, afigura-se evidente visto que a demora no processo causará lesão à municipalidade, diante dos danos ambientais decorrentes das obras. Vislumbra-se a lesividades ao patrimônio público e ilegalidade do ato que justificam a concessão da tutela provisória de urgência com concessão de liminar para que sejam embargadas as obras em andamento, no Parque, área de preservação permanente, e assim, sejam anuladas as licenças concedidas pelo poder público que se encontra fora das previsões legais.
IV - DOS PEDIDOS:
Ante o exposto, requer a Autora: 
a) Sejam os réus citados a comparecer à audiência de conciliação a ser designada;
b) Seja declarada a nulidade da licença concedida pelo Município de Florianópolis (art. 4º, VI, a, da Lei 4.717/65), para que, haja a demolição das obras e para que se impeça a continuação da obra, visando assegurar e colaborar na proteção do meio ambiente em questão, como afirma o art. 200 da CF, e que os réus sejam condenados além da demolição da obra existente, a reconstituição da área degradada, com a cominação de multa diária em caso de desprovimento, com o valor a ser determinado pelo Juízo;
c) A produção de todos os meios de provas em direito admitidos, em especial o depoimento pessoal dos réus, pericial e documental;
d) A notificação do representante do Ministério Público para o acompanhamento do feito. (art. 7º, I, a, da Lei 4.717/65);
e) A condenação dos réus ao pagamento das custas e demais despesas judiciais, bem como o ônus da sucumbência.
Dá-se à causa o valor de R$ 200,00 (duzentos reais).
Florianópolis, 13 de março de 2021.
ANA BEATRIZ ABDU MENEZES FERNANDO FONSECA
 OAB/SC 51.471 OAB/SC 51.587
GUILHERME FARAGE OCTAVIO ABREU
 OAB/SC 51.957 OAB/SC 51.986

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