Apostila Organização, Método e Planejamento Operacional (Revisada)

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POLÍCIA MILITAR DA BAHIA 
 
 
 
 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO, MÉTODO E 
PLANEJAMENTO OPERACIONAL 
 
 
 
 
Viviane Castro-Cap PM 
Júlio César-Cap PM 
 
 
 
 
 
 
Salvador 
2019 
Apostila do Curso de Aperfeiçoamento de Sargento 
Organização, Método e Planejamento Operacional 
 
2 
CARTA DE APRESENTAÇÃO 
 
 
DISCIPLINA: Organização, Método e Planejamento Operacional. 
 
 
Olá! 
 
Seja muito bem-vindo ao Ambiente Virtual de Aprendizagem onde 
trabalharemos a disciplina Organização, Método e Planejamento. Após o curso 
esperamos que você adquira habilidades para analisar e elaborar soluções, de modo 
técnico, para os problemas de ordem operacional, o que não impede o uso das 
novas habilidades em sua vida diária. 
Estaremos sempre à disposição para discutir e aprofundar os conteúdos que 
estão divididos em blocos, além da indicação de sites para leituras de fixação. Ao 
término de cada tema, realizaremos uma avaliação de aprendizagem e, ao final do 
curso, faremos um trabalho de construção de documento operacional no ambiente 
virtual. 
 
 
Vamos lá? 
Boa jornada! 
 
 
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Organização, Método e Planejamento Operacional 
 
3 
SUMÁRIO 
 
BLOCO 1 - ESTUDO DAS ORGANIZAÇÕES............................................................4 
TEMA 1 - ELEMENTOS DA ORGANIZAÇÃO............................................................5 
 Conteúdo 1: Conceitos iniciais..........................................................................6 
 Conteúdo 2: Cultura organizacional..................................................................7 
 Conteúdo 3: Estrutura organizacional...............................................................8 
 Conteúdo 4: Níveis organizacionais................................................................10 
 
TEMA 2- ELEMENTOS DA ORGANIZAÇÃO II........................................................12 
 Conteúdo 1: Atribuição das funções...............................................................13 
 Conteúdo 2: Autoridade e responsabilidade...................................................15 
 Conteúdo 3: Tipos de autoridade....................................................................16 
 Conteúdo 4: Vamos pensar um pouco............................................................18 
BLOCO 2 - PMBA E O PLANEJAMENTO................................................................19 
TEMA 1 - O PLANEJAMENTO OPERACIONAL......................................................20 
 Conteúdo 1: A importância do planejamento...................................................21 
 Conteúdo 2: Processo administrativo..............................................................23 
 Conteúdo 3: Princípios do planejamento.........................................................24 
 Conteúdo 4: Tipos de planejamento................................................................25 
 
TEMA 2 - A PMBA.....................................................................................................27 
 Conteúdo 1: Natureza dos problemas Policiais Militares................................28 
 Conteúdo 2: Metodologia da resolução dos problemas..................................30 
 Conteúdo 3: Levantamento estratégico...........................................................34 
 Conteúdo 4: Documentos operacionais empregados pela PMBA...................37 
 
 
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Organização, Método e Planejamento Operacional 
 
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Bloco 1: Estudo das organizações 
 
Neste bloco estudaremos as organizações e seus aspectos conceitual, 
estrutural, cultural, seus níveis e abordaremos os tipos de autoridades. Desejo que 
você viaje no conteúdo que foi construído com muito apreço para sua formação. 
 
 
“MÃOS À OBRA!” 
 
 
 
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Organização, Método e Planejamento Operacional 
 
5 
Tema 1: Elementos da organização 
 
Trabalharemos aqui com os aspectos iniciais da Organização, vamos à 
leitura dos conteúdos e extrair o máximo de conhecimento. 
 
SUCESSO! 
 
 
 
Neste Bloco vamos estudar os seguintes assuntos: 
 
 Conceitos Iniciais; 
 Cultura organizacional; 
 Estrutura Organizacional; 
 Níveis Organizacionais. 
 
 
 
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Organização, Método e Planejamento Operacional 
 
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Conteúdo 1: Conceitos iniciais 
 
Organização, Sistemas e Métodos é uma área clássica da administração que 
lida com um conjunto de técnicas que tem como objetivo principal aperfeiçoar o 
funcionamento das organizações. A função de Organização e Métodos é 
reconhecida pelas siglas O&M e OSM (Organização, Sistemas e Métodos). 
Segundo Cury (2005) a função de Organização e Métodos é uma das 
especializações de Administração que tem como objetivo a renovação 
organizacional. Ela modela a empresa, trabalhando sua estrutura (organograma), 
seus processos e métodos de trabalho. 
Organização da empresa é a ordenação e o agrupamento de atividades e 
recursos, visando ao alcance de objetivos e resultados estabelecidos. A 
conceituação de organização tem sido objeto de vários estudos. Para iniciar a 
discussão do tema, cita-se a conceituação proposta por Kanaane, que conceitua 
organização como: 
 
Um sistema socialmente estabelecido pelo conjunto de valores 
expressos pelos indivíduos que dela fazem parte, sendo assimiladas e 
transmitidas sucessivamente pelas mesmas, daí a importância e a 
responsabilidade diante dos outros, das novas gerações (KANAANE). 
 
Faça uma visita aos sites abaixo: 
 
https://admpub.files.wordpress.com/2013/12/cad7213_apostila.pdf 
 
https://pt.scribd.com/doc/6955634/Resumo-Organizacao-Sistemas-e-Met. 
 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/conceitos-da-funcao-
organizacao-sistemas-e-metodos/46055. 
 
http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/organizacao-sistemas-e-
metodos-osm-uma-analise-historica-e-funcional/13555/. 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Organograma
http://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalho
https://admpub.files.wordpress.com/2013/12/cad7213_apostila.pdf
https://pt.scribd.com/doc/6955634/Resumo-Organizacao-Sistemas-e-Met
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/conceitos-da-funcao-organizacao-sistemas-e-metodos/46055
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/conceitos-da-funcao-organizacao-sistemas-e-metodos/46055
http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/organizacao-sistemas-e-metodos-osm-uma-analise-historica-e-funcional/13555/
http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/organizacao-sistemas-e-metodos-osm-uma-analise-historica-e-funcional/13555/
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Conteúdo 2: Cultura organizacional 
 
A Organização deve ser entendida como o quadro estrutural de cargos, 
definidos pelos respectivos títulos, atribuições básicas, responsabilidades, relações 
formais, nível de autoridade e também como uma cultura organizacional que todos 
devem praticar da melhor forma possível. 
Para Schein (2001), “A cultura organizacional é o modelo de pressupostos 
básicos, que determinado grupo tem inventado, descoberto ou desenvolvido no 
processo de aprendizagem para lidar com os problemas de adaptação externa e 
adaptação interna. Uma vez que os pressupostos tenham funcionado bem o 
suficiente para serem considerados válidos, são ensinados aos demais membros 
como a maneira correta para se perceber, se pensar e sentir-se em relação àqueles 
problemas”. 
A cultura organizacional, na visão de Srour, “não se resume à somatória das 
opiniões individuais dos agentes que a partilham, pois tem vida própria e constitui 
uma das dimensões da organização” (1998, p. 168). É muito interessante quando 
Srour compara a organização a um lugar de representação imaginária sob três 
dimensões, onde “a dimensão política traça o espaçoda arena em que se 
articulam as relações de poder, a dimensão econômica demarca o espaço da 
praça em que se articulam as relações de haver e a dimensão simbólica 
representa o espaço do palco em que se articulam as relações de saber” (1998, p. 
168). Depreende-se então que a cultura organizacional engloba as relações de 
poder, de haver e de saber. 
Enriqueça seus conhecimentos sobre o tema visitando os sites abaixo, dentre 
outros, fique à vontade: 
 
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/como-entender-a-cultura-
organizacional-da-sua-empresa/46093/. 
 
http://blog.convenia.com.br/cultura-organizacional/. 
 
https://www.significados.com.br/cultura-organizacional/. 
 
https://www.coladaweb.com/administracao/cultura-organizacional. 
 
https://outboundmarketing.com.br/criar-uma-cultura-organizacional/. 
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/como-entender-a-cultura-organizacional-da-sua-empresa/46093/
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/como-entender-a-cultura-organizacional-da-sua-empresa/46093/
http://blog.convenia.com.br/cultura-organizacional/
https://www.significados.com.br/cultura-organizacional/
https://www.coladaweb.com/administracao/cultura-organizacional
https://outboundmarketing.com.br/criar-uma-cultura-organizacional/
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Organização, Método e Planejamento Operacional 
 
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Conteúdo 3: Estrutura organizacional 
 
A estrutura é o conjunto integrado de elementos-suportes que formam as 
demais partes componentes de um organismo, sendo representada, em 
organização, pelo conjunto de órgãos, suas relações de interdependência e a via 
hierárquica existente, assim como as vinculações que devem ser representadas 
através do organograma. A estrutura é o arranjo dos elementos que constituem uma 
organização. 
Estrutura organizacional é o conjunto ordenado de responsabilidades, 
autoridades, comunicações e decisões das unidades organizacionais de uma 
empresa. Toda empresa possui dois tipos de estrutura: formal e informal. 
ESTRUTURA FORMAL - deliberadamente planejada e formalmente 
representada em alguns aspectos pelo seu organograma: 
1) Enfatiza posições em termos de autoridades e responsabilidades; 
2) É estável; 
3) Está sujeita a controle; 
4) Está na estrutura; 
5) Líder formal (Chefe). 
ESTRUTURA INFORMAL - surge da interação social das pessoas, o que 
significa que se desenvolve espontaneamente quando as pessoas se reúnem. 
Representa relações que usualmente não aparecem no organograma. 
São relacionamentos não documentados e não reconhecidos oficialmente entre 
os membros de uma organização que surgem inevitavelmente em decorrência das 
necessidades pessoais e grupais dos empregados: 
1) Está nas pessoas; 
2) Sempre existirão; 
3) A autoridade flui na maioria das vezes na horizontal; 
4) É instável; 
5) Não está sujeita a controle; 
6) Está sujeita aos sentimentos; 
7) Líder informal; 
8) Desenvolve sistemas e canais de comunicação. 
Observação: 
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A estrutura informal será bem utilizada quando (1) os objetivos da empresa 
forem idênticos aos objetivos dos indivíduos e (2) existirem habilidades das pessoas 
em lidar com a estrutura informal. O executivo inteligente é o que sabe utilizar a 
estrutura informal da empresa. 
Enriqueça seus conhecimentos sobre o tema visitando os sites abaixo. Sinta-se 
à vontade e bons estudos: 
 
https://www.significados.com.br/estrutura-organizacional/. 
 
https://www.dicionariofinanceiro.com/estrutura-organizacional/. 
 
http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/estrutura-organizacional-
influencia-da-estrutura-na-eficiencia-da-organizacao-de-acordo/62071/. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrutura_organizacional. 
 
 
 
https://www.significados.com.br/estrutura-organizacional/
https://www.dicionariofinanceiro.com/estrutura-organizacional/
http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/estrutura-organizacional-influencia-da-estrutura-na-eficiencia-da-organizacao-de-acordo/62071/
http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/estrutura-organizacional-influencia-da-estrutura-na-eficiencia-da-organizacao-de-acordo/62071/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrutura_organizacional
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Conteúdo 4: Níveis organizacionais 
 
Classicamente, os níveis organizacionais estão divididos em: 
 
• Estratégico; 
• Tático; 
• Operacional. 
 
O que, genericamente, pode ser relacionado com os tipos de planejamento. 
 
Imagem 1: Níveis de Gestão. 
Níveis de Gestão 
 
 
 
 
Níveis de gestão estão consoantes ao nível hierárquico ocupado na estrutura 
da organização (o qual coincide, normalmente, com o grau de autoridade e de 
responsabilidade). A gestão pode ser dividida em Nível Estratégico (gestão geral ou 
de topo), Nível Tático (gestão intermediária ou por supervisores) e Nível Operacional 
(gestão funcional). 
O nível estratégico, representado pela alta gerência, tem como competência 
básica traduzir as incertezas de um mercado altamente dinâmico para uma visão e 
estratégias que a organização deve atingir, sempre voltada para o futuro. 
 
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Organização, Método e Planejamento Operacional 
 
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O nível tático, também conhecido como gerencial médio, é o mediador ou 
gerencial cuida da articulação interna, traduz as estratégias em meios de ação a 
serem executados pelo nível operacional. 
O nível operacional, que Chiavenato (2004) chama de supervisão de primeira 
linha em razão do seu contato direto com os elementos encarregados da execução 
ou operação, é o executor das tarefas e operações cotidianas da organização. 
 
Indicações para leitura: 
 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/administracao-
niveis-/47644. 
 
http://www.ibccoaching.com.br/portal/conheca-os-niveis-administrativos/. 
 
http://www.portal-administracao.com/2014/07/planejamento-estrategico-tatico-
operacional.html. 
 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/administracao-niveis-/47644
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/administracao-niveis-/47644
http://www.ibccoaching.com.br/portal/conheca-os-niveis-administrativos/
http://www.portal-administracao.com/2014/07/planejamento-estrategico-tatico-operacional.html
http://www.portal-administracao.com/2014/07/planejamento-estrategico-tatico-operacional.html
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Tema 2: Elementos da organização II 
 
Trabalharemos aqui com os aspectos iniciais da Organização. 
Vamos ler os conteúdos e extrair o máximo de conhecimento. 
 
SUCESSO! 
 
 
 
Neste Bloco vamos estudar os seguintes assuntos: 
 
 Atribuições de funções; 
 Autoridade e Responsabilidade; 
 Tipos de Autoridade. 
 
 
 
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13 
Conteúdo 1: Atribuição das funções 
 
A organização 
 
Deve ser entendido como o quadro estrutural de cargos, definidos pelos 
respectivos títulos, atribuições básicas, responsabilidades, relações formais, nível de 
autoridade e também como uma cultura que todos devem praticar da melhor forma 
possível. O objetivo da organização é conseguir melhores resultados com menos 
recursos. 
 
A direção 
 
Esta é a função, dentro da administração, que mais se confunde com o 
próprio ato de administrar. Dirigir é na verdade estabelecer o rumo e planejar, 
organizar, controlar e coordenar todas as áreas de interesse da Corporação. 
As informações, o pessoal, os recursos materiais e animais necessitam ser 
dirigidos para o objetivo final da empresa. Na estrutura policial militar, podemos dizer 
que dirigir é a ação de comandar.O controle 
 
Controlar é acompanhar e avaliar o desempenho de uma organização, o seu 
trabalho, o seu rendimento e eficiência. Na função planejamento, determina-se 
objetivos, metas; o controle tem por finalidade justamente verificar se o 
comportamento executado está de acordo com aquilo que foi planejado. O controle 
dá-se pela mensuração de algum resultado, com uma metodologia de medição e em 
espaços pré-determinados. 
 
A coordenação 
 
É a relação entre elementos que funcionam de modo articulado dentro de 
uma totalidade ordenada. Quem coordena é responsável em metodizar e organizar, 
Suporte
Realce
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14 
dando orientações e fazendo as ligações necessárias para o funcionamento 
harmônico do empreendimento. 
 
 
 
Suporte
Realce
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15 
Conteúdo 2: Autoridade e responsabilidade 
 
Autoridade é o poder legal/formal ou legítimo, ou o direito de comandar ou 
agir. É o poder de comandar os outros, fazendo-os executar atividades que são 
consideradas adequadas para a realização dos objetivos de um departamento ou da 
empresa. A autoridade emana do superior para o subordinado e a responsabilidade 
é a obrigação exigida ao subordinado para que realize os deveres. 
Responsabilidade é a obrigação de um subordinado, para o qual um superior 
designou uma tarefa de executar o serviço exigido. A essência da responsabilidade 
é, portanto, a obrigação. A responsabilidade nasce da relação superior-subordinado 
e do fato de que alguém (superior) tem autoridade para exigir determinadas tarefas 
de outras pessoas (subordinados). 
 
 
 
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16 
Conteúdo 3: Tipos de autoridade 
 
Estes são os principais tipos de autoridade: 
 
1. Autoridade deliberativa 
 É aquela que tem a capacidade de escolher e traçar diretrizes. É a 
autoridade máxima que dirige e orienta todas as outras, sendo 
representada no topo dos organogramas; 
 É identificada como presidência ou direção. 
 
2. Autoridade executiva 
 É aquela que tem a capacidade de fazer cumprir o que foi deliberado, 
exerce a sua função dispondo sempre de uma parcela de força coercitiva. 
Normalmente é identificada como superintendência, gerência ou chefia. 
 
3. Autoridade técnica 
 É aquela que tem capacidade de programar, orientar e fiscalizar os 
processos de produção, sendo responsável diretamente pela qualidade e 
custos das utilidades ou serviços produzidos e indiretamente 
compromissada pelo conceito da instituição; 
 Não deve exercer autoridade deliberativa ou executiva além daquela que 
lhe for expressamente delegada. 
 
4. Autoridade consultiva 
 É aquela que tem capacidade de opinar, oferecendo aconselhamento 
quando solicitado; 
 Não deve intervir diretamente no âmbito deliberativo ou executivo, 
podendo unicamente sugerir, recomendar, ponderar e criticar. É 
identificada como staff ou assessoria. 
 
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5. Autoridade fiscal 
 É aquela que tem a capacidade de controlar, podendo ter acesso a todos 
os órgãos componentes, sendo responsável pela verificação dos 
resultados obtidos; 
 Não deve tomar nenhuma providência deliberativa ou executiva, 
competindo-lhe apresentar relatórios, com o controle dos resultados, 
fazendo recomendações essencialmente preventivas; 
 É identificada como auditoria ou controlador. 
 
6. Autoridade coordenadora 
 É aquela que tem capacidade para usar de forma reduzida todas as outras 
em caráter supletivo e eventual, objetivando melhorar as comunicações e 
resolver problemas de articulação e harmonização entre órgãos e funções 
do mesmo nível, evitando que as chefias fiquem sobrecarregadas. 
 
7. Autoridade de linha e funcional 
 Autoridade de Linha – É a autoridade que decide e comanda ações 
relacionadas a pessoas e órgãos hierarquicamente subordinados. 
 Autoridade Funcional – É a autoridade em relação a órgãos não 
subordinados hierarquicamente, consistindo em estabelecer procedimentos 
e recomendações do campo de sua especialização, bem como de controlar 
o acatamento às normas emitidas. 
 
 
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18 
Conteúdo 4: Vamos pensar um pouco 
 
Hora de reflexão! 
 
Responda para você mesmo: 
 Com que tipo de autoridade você trabalha diariamente? 
 Quanto ao nível de organização, como você enquadra as atividades 
desenvolvidas em sua unidade? 
 Para você, Cultura organizacional influencia no desempenho das 
atividades de uma organização? 
 
_____________________________________________________ 
 
Muito Bom! 
 
Finalizamos o primeiro bloco de atividades, meio caminho andado. 
 
Vamos lá! 
 
Falta pouco! 
 
 
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19 
Bloco 2: PMBA e o planejamento 
 
Acabamos de estudar as bases de uma organização. Agora vamos 
mergulhar na atividade de planejamento na PMBA? 
Mantenham a garra e excelentes estudos! 
 
 
“SOMOS INVENCÍVEIS!” 
 
 
 
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Tema 1: O planejamento operacional 
 
Abordaremos agora o planejamento e, a partir daqui, passaremos a 
entender a doutrina e as técnicas adotadas pela PMBA para solução de problemas 
operacionais. Vamos vencer! 
 
 
SUCESSO! 
 
___________________________________________________________ 
 
 
Neste Bloco vamos estudar os seguintes assuntos: 
 
 A importância do Planejamento; 
 Processo Administrativo; 
 Princípios do Planejamento; 
 Tipos de Planejamento. 
 
 
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21 
Conteúdo 1: A importância do planejamento 
 
Atualmente, os negócios mudam continuamente e a passos rápidos. São 
necessárias habilidades eficientes de pensamento para tomar decisões de modo 
célere e, o mais importante, eficazes. 
As Organizações realizam todas as suas ações baseadas em planejamento, 
fundamentalmente em decorrência do dinamismo e complexidade que caracterizam 
o ambiente. 
Planejar permite avaliar perspectivas de curto, médio e longos prazos. Nada 
funciona ao acaso. Quem planeja desenvolve diferenciais competitivos. O 
Planejamento permite o conhecimento do propósito da organização, do mercado, da 
estrutura organizacional e dos processos. Quando planejamos, buscamos alcançar 
objetivos complexos. 
De uma forma participativa, compartilham-se diferentes saberes 
(interdisciplinaridade) e diferentes ações (transversalidade) e, necessariamente, 
precisamos trabalhar com um método de planejamento. 
O planejamento é essencial ao sucesso de qualquer organização, uma vez 
que define a natureza da relação com sua clientela final e conduzindo a Corporação 
ao progresso, com aumento do seu grau de credibilidade perante a sociedade. 
Neste aspecto, a Polícia Militar, enquanto prestadora de serviço público, 
necessita capacitar continuamente seus integrantes, principalmente aqueles 
encarregados do gerenciamento de processos, enfocando a importância do 
planejamento para o sucesso das ações a serem desencadeadas. 
O Planejamento deve estar voltado para os seguintes objetivos: 
 
1) Identificar as tarefas físicas e mentais que precisam ser 
desempenhadas; 
2) Agrupar as tarefas em funções que possam ser bem desempenhadas 
e atribuir sua responsabilidade a pessoas ou grupos; 
3) Proporcionar aos empregados de todos os níveis: 
a) Informação; 
b) Recursos para o trabalho; 
Suporte
Realce
Suporte
Realce
Suporte
Realce
Suporte
Realce
Apostilado Curso de Aperfeiçoamento de Sargento 
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22 
c) Medidas de desempenho compatíveis com objetivos e metas; 
d) Motivação. 
 
 
 
Suporte
Realce
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23 
Conteúdo 2: Processo administrativo 
 
O processo administrativo comporta cinco atividades interdependentes, as 
quais interagem entre si na busca de um todo harmonioso: 
 
• Planejamento; 
• Organização; 
• Direção; 
• Controle; 
• Coordenação. 
 
Em nossos estudos vamos focar o planejamento. 
Planejar é amplo. Não pode ser utilizado isoladamente como sinônimo de 
previsão, projeção, predicação, resolução de problemas ou tomada de decisão. 
Assim, planejamento é um processo de desenvolvimento de determinada atividade, 
na qual o comandante, seja qual for o seu nível, juntamente com seus auxiliares, 
estrutura procedimentos operacionais (técnicos e táticos), observando uma 
metodologia, visando à realização dos objetivos da Corporação. 
O planejamento não é apenas o plano, não deve se resumir a um simples 
ato de transferir informações para um modelo formal e impresso no papel. Este é um 
cálculo (racional) que precede (antes) e preside (durante e depois) a ação. É um 
cálculo sistemático que articula a situação imediata e o futuro, apoiado por teorias e 
métodos. 
 
 
 
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Conteúdo 3: Princípios do planejamento 
 
De forma bem resumida, apresento os princípios norteadores do 
planejamento operacional: 
1. Princípio da Objetividade: visa a atingir um objetivo perfeitamente 
delimitado e alcançável; 
2. Economia de Meios: deve propor-se a atingir os seus objetivos pelo 
emprego racional e judicioso dos meios postos a sua disposição; 
3. Segurança: baseia-se em informações precisas e objetivas, a fim de 
acompanhar as circunstâncias que cercam o empreendimento; 
4. Coordenação: necessita de uma unidade de doutrina e método, para que 
as ações desenvolvam-se sincrônica e harmoniosamente; 
5. Disciplina Intelectual: necessita obter a disciplina intelectual, embora 
respeitando a imaginação criadora dos planejadores, pelo respeito às prescrições 
contidas nas diretrizes ou ordens, a fim de assegurar a lealdade ou propósitos do 
empreendimento; 
6. Flexibilidade: é um documento em aberto, com o fito de atender às 
contingências das mutações da conjuntura. 
 
 
 
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25 
Conteúdo 4: Tipos de planejamento 
 
Para cada nível organizacional visto anteriormente existe um tipo de 
planejamento característico: 
 
 Planejamento estratégico; 
 Planejamento tático; 
 Planejamento operacional 
Planejamento estratégico 
 
O Planejamento Estratégico é um processo gerencial que visa estabelecer a 
direção a ser tomada pela organização, no intuito de obter um nível de otimização na 
relação da organização com o ambiente sempre em mutação. Esse tipo de 
planejamento diz respeito tanto aos objetivos e ações a serem seguidos para a sua 
consecução, considerando-se as condições externas e internas. Diz respeito à 
instituição como um todo, sendo orientado para o futuro. 
 
Planejamento tático 
 
O Planejamento tático concebido no nível intermediário, otimiza em médio 
prazo, apenas uma área da organização, trabalhando com o esquadrinhar dos 
objetivos, estratégias e políticas estabelecidas em longo prazo, utilizando os 
recursos disponíveis da melhor forma possível. Portanto, trabalha alinhado aos 
objetivos e as políticas estabelecidas no planejamento estratégico. 
 
Planejamento operacional 
 
O Planejamento operacional corresponde à formalização através de 
documentos escritos, das metodologias de desenvolvimento e implantação 
estabelecidas, ou seja, planos de ação ou planos operacionais que correspondem a 
um conjunto de partes homogêneas do planejamento tático. 
 
Suporte
Realce
Suporte
Realce
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26 
 Quadro 1: Dos tipos de planejamento 
TIPO ABRANGENCIA PRAZO NÍVEL DE DECISÃO 
Estratégico A Organização como um todo Longo Alta Administração 
Tático Departamento ou Setor Médio Média Gerencia 
Operacional Tarefa ou Operação Curto Supervisão 
 
 
Nos sites abaixo existem informações sobre o assunto: 
 
 
http://www.portal-administracao.com/2014/07/planejamento-estrategico-tatico-
operacional.html. 
 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/administracao-
niveis-/47644. 
 
 
 
Fonte: adaptado de Chiavenato, 2004 
http://www.portal-administracao.com/2014/07/planejamento-estrategico-tatico-operacional.html
http://www.portal-administracao.com/2014/07/planejamento-estrategico-tatico-operacional.html
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/administracao-niveis-/47644
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/administracao-niveis-/47644
Apostila do Curso de Aperfeiçoamento de Sargento 
Organização, Método e Planejamento Operacional 
 
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Tema 2: A PMBA 
 
Depois de entendermos o planejamento operacional vamos abordar a 
nossa instituição. Estamos concluindo a jornada! 
 
SUCESSO! 
 
 
___________________________________________________________ 
 
 
Neste Bloco vamos estudar os seguintes assuntos: 
 
 Natureza dos problemas policiais militares; 
 Metodologia da resolução dos problemas; 
 Levantamento Estratégico; 
 Documentos operacionais empregados pela PMBA. 
 
 
 
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Organização, Método e Planejamento Operacional 
 
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Conteúdo 1: 
Natureza dos problemas Policiais Militares 
 
Os problemas policiais militares são, por conseguinte, de duas naturezas: 
 
 Operacionais, quando pertinentes à execução da atividade-fim, 
visando alcançar os objetivos da missão institucional. (Estudo de Situação) 
 Administrativos, quando pertinentes à execução da atividade-
meio, visando possibilitar ou facilitar a execução da atividade-fim. (Estudo de 
Estado-Maior) 
 
Classificação dos problemas 
 
Os problemas classificam-se: 
 
 quanto ao nível de decisão, 
 quanto à localização na estrutura organizacional e, 
 quanto à conjuntura. 
 
Quanto ao nível de decisão 
 
Quanto ao nível, temos três classes de problemas: 
 
 Problemas do nível estratégico, 
 Problemas do nível tático, 
 Problemas do nível operacional. 
 
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Quanto à localização na estrutura organizacional 
 
A classificação dos problemas pela estrutura organizacional se verifica 
considerando-se cunho finalístico de cada órgão. Destarte, quanto à estrutura temos 
teses três classes de problemas: 
 
 Problemas de direção: São típicos do nível estratégico da 
Corporação. 
 Problemas de Apoio: Embora típicos dos órgãos de apoio, 
localizam-se em todos os níveis da Corporação se referem a preparação dos 
meios (em pessoal e em material) para execução da atividade-fim. 
 Problemas de Execução: Localizam-se em todos os níveis da 
Corporação e se referem à atividade-fim. 
 
 
Quanto à conjuntura 
 
As situações conjunturais, considerada a missão de Policia Militar, e seus 
desdobramentos, como Força Auxiliar, reserva do Exército, são examinados em 
relação à Ordem Pública, à Ordem Interna, e à Ordem Internacional. 
 
Quadro 2: Quadro sinótico da classificação dos problemas 
Quanto ao nível de 
decisão 
Quanto à estrutura 
organizacional 
Quanto à conjuntura 
a) Problemas do Nível 
estratégico 
a) Problemas de Direção a) Problemas de Segurança Pública 
b) Problemas do Nível 
Tático 
b) Problemas de Apoio b) Problemas de Segurança Nacional 
c) Problemas do Nível 
Operacionalc) Problemas de Execução 
 
 
 
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Conteúdo 2: Metodologia da resolução dos problemas 
 
Método lógico para solução de um problema qualquer 
 
 Plena identificação do problema a resolver; 
 Coleta de todos os dados (informações), que poderão ajudar à solução 
do problema; 
 Elaboração de três maneiras (soluções) possíveis de resolver o 
problema; 
 Análise dessas possíveis soluções; 
 Escolha da solução mais adequada (DECISÃO). 
 
 
A Polícia Militar emprega duas metodologias distintas para a solução de 
problemas: 
 
 O Estudo de Estado-Maior: para os da área administrativo, e; 
 O Estudo de Situação: para os da área operacional. 
 
 
O estudo de Estado-Maior 
 
É uma maneira racional e científica de abordagem de problemas 
administrativos que requerem análise cuidadosa. O estudo deve ser apresentado à 
autoridade competente, mediante proposta. Há uma forma padrão consagrada: 
Evitam-se, com ele, lucubrações filosóficas, prolixidade e desvios do tema proposto, 
busca-se velocidade, objetividade e praticabilidade na abordagem do problema. 
Exemplos de temas para estudo de Estado-Maior: 
 
Suporte
Realce
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 É recomendável que o PM use o capacete de fibra no policiamento 
ostensivo geral a pé? 
 Qual é a viatura ideal para o policiamento ostensivo de radiopatrulha? 
 Há fundamento ético (aí incluído o legal e o moral) para impedir-se o 
ingresso de candidatos tatuados na PM? 
 
Idealmente, o corpo do estudo de Estado-Maior não excede de uma página. 
Deve ser capaz de proporcionar ao comandante uma visão do problema e da 
solução proposta, com um mínimo de leitura. Contudo, a clareza nunca deve ser 
sacrificada pela concisão. Na prática, o sumário de estudo de estado-maior não 
deve exceder de duas ou três páginas. 
 
O estudo de situação 
 
De todas as etapas do planejamento operacional a mais importante, e que constitui 
o fulcro dessa atividade, é o estudo de situação. Ele não só precede e instrui a 
decisão, como também serve de base e subsídio para a elaboração do plano. 
 
Passos do estudo de situação 
 
 Análise da missão ou ordem, segundo a interpretação das diretrizes do 
comando; 
 Situação existente e montagem das linhas de ação; 
 Levantamento das linhas de ação oposta; 
 Comparação das linhas de ação da força amiga com as linhas de ação 
oposta; 
 A decisão consiste na escolha de uma linha de ação. É uma faculdade 
inerente e específica do chefe ou comandante. 
Concluído o estudo de situação, e baseado nele, vem a decisão do 
comandante da Unidade executante, para, logo em seguida, ser elaborado o 
Suporte
Realce
Suporte
Realce
Suporte
Realce
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Conceito da Operação, que deverá conter respostas às seguintes indagações a 
respeito de como será executada a missão: 
 
 
 Quadro 3: Indagações sobre o Conceito da Operação 
 
 Fonte: Elaboração dos autores 
 
 
Observações: 
 
1- O estudo de situação é setorial; 
2- O oficial de Planejamento Operacional é o responsável pela confecção final do 
Plano (ou Ordem), do planejamento global; 
3- A parte do planejamento relativa à pessoal e logística constitui o Plano de 
Administração que pode ser inserido no Plano de Operações ou constituir um anexo 
de administração; 
4- O Plano de Informações poderá, também, ser um anexo ao Plano de Operações 
ou constar do seu próprio texto; 
5- Após a execução, será elaborado o Relatório-Crítica, dos seus acertos e 
desacertos, resultado da avaliação final da mesma, junto aos comandantes e 
membros do estado-maior, através de relatórios parciais e reuniões; 
6- O pessoal de linha, condutor da execução, deve ser ouvido especialmente; 
—Que?
— Quem?
— Quando? Q3OCP?
— Onde?
— Como?
— Por quê? 
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7- O objetivo do Relatório-Crítica é a coleta de dados e registro das experiências 
repensadas e melhoradas, com vistas às futuras operações. 
 
 
 
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Conteúdo 3: Levantamento estratégico 
 
O emprego do efetivo policial-militar, enseja um estudo científico do 
ambiente que o cerca, visando a sua utilização racional, evitando-se superposições 
e consequentemente o desperdício de recursos humanos e materiais. 
É o arrolamento de pontos críticos, sensíveis e notáveis e outros fatores 
intervenientes, com vista a determinar as características de uma determinada área 
de atuação policial militar, subsidiando a aplicação dos meios disponíveis para o 
alcance de objetivos estabelecidos em ações e operações policiais militares. 
 
Pontos críticos 
 
Locais considerados de alta periculosidade devido ao grande número de 
ocorrências, sendo necessário emprego maciço e constante de policiamento 
ostensivo (PO). Exemplos: 
 
 Favela onde existem pontos de tráfico de entorpecentes; 
 Área periférica dos grandes centros com altos índices de homicídios. 
 
Pontos sensíveis 
 
Locais onde ocorre grande número de ocorrências policiais por sua 
localização estratégica, por oferecer atrativos aos marginais e pelas consequências 
geradas da ação delituosa e que merecem emprego policial especial. Exemplos: 
 
 Áreas bancárias; 
 Centros de abastecimento; 
 Aeroporto e rodoviária. 
 
Suporte
Realce
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Pontos notáveis 
 
São locais de baixo número de ocorrências, mas que devido a sua 
importância social e ou econômica, merecem emprego de contingente policial militar. 
Exemplos: 
 
 Praças desportivas; 
 Pontos turísticos; 
 Estabelecimentos de ensino. 
 
Fatores intervenientes 
 
Além dos pontos mencionados, condições climáticas, topografia e dados de 
fontes governamentais, a exemplo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – 
IBGE, como densidade demográfica, condição socioeconômica, são de relevante 
importância para determinar formas de emprego do contingente policial militar. 
 
Coleta de dados 
 
Estuda-se estatística para aplicar seus conceitos como auxílio na tomada de 
decisão diante das incertezas, justificando cientificamente suas decisões. A 
estatística compreende o planejamento e a execução de pesquisas, a descrição e a 
análise dos resultados e a formulação de predições com base nesses resultados. Os 
passos da metodologia estatística são: 
 
1- Definição cuidadosa do problema (formulação de um plano para coleta de 
dados); 
2- Coleta dos dados; 
3- Análise dos resultados (elaboração de relatório com as conclusões a 
respeito dos dados colhidos para nortear possível tomada de decisão). 
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Basicamente, pode-se adotar como método de coleta de dados a utilização 
de documentos, a observação de comportamentos ou então a informação dada pelo 
próprio sujeito, seja oralmente (entrevistas) ou de forma escrita (questionários autos 
administrados). 
Um componente importante para a coleta de dados é a escolha 
(especificação) do processo de medição a ser utilizado. Então, o primeiro passo é a 
escolha do método para a coleta de dados, devendo observar sempre as suas 
qualidades psicométricas especificadas e descritas. Essas qualidades psicométricas 
de um instrumento de medida devem observar o seu grau de fidedignidade e a sua 
validade. 
Fidedignidade é a capacidade do instrumento de medidade medir fielmente 
um fenômeno, ou seja, é a sua capacidade de reproduzir o mesmo resultado de 
forma consistente no tempo ou no espaço. 
A validade de um instrumento de medida se refere à capacidade que este 
instrumento tem de medir o fenômeno estudado, ou seja, de medir o que se 
pretende que seja medido. A validade de um instrumento de medida só fica 
estabelecida após muitos anos de utilização deste instrumento, pois, trata-se de algo 
difícil e sutil de ser avaliado. Com efeito, esta avaliação vai depender da adequação 
entre os conceitos teóricos que o instrumento pretende medir e também do grau de 
operacionalização destes conceitos ou variáveis empíricas. 
 
 
 
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Conteúdo 4: Documentos operacionais empregados pela PMBA 
 
Planejar, basicamente, para minimizar incertezas, tendo o máximo de 
rendimento com a menor exposição aos riscos. 
Questionário para gerenciar risco e continuar operando: 
 
O risco pode ser eliminado? Não 
O risco pode ser minimizado? Sim 
O risco residual e aceitável? Sim 
 
O planejamento deve ter como objetivos: a otimização dos recursos 
existentes, aprimorar método de investigação, padronizar procedimentos, integrar e 
compromissar autoridades. 
Para Carlos Escóssia, de forma genérica, o planejamento é a definição de 
um futuro desejado e de meios para alcançá-lo. Em outras palavras, poderíamos 
definir planejamento como sendo o exercício sistemático da antecipação. 
De acordo com Escóssia, o planejamento pressupõe a necessidade de um 
processo decisório que ocorrerá antes, durante e depois de sua elaboração na 
empresa – é um processo contínuo, cujas características básicas são: o 
planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de 
decisões presentes; o planejamento não é um ato isolado; o processo de 
planejamento é muito mais importante que seu produto final. 
Na prática, podem-se distinguir três tipos de planejamento: Planejamento 
Estratégico, Planejamento Tático e Planejamento Operacional. 
Segundo esse autor, os planejamentos operacionais correspondem a um 
conjunto de partes homogêneas do planejamento tático, e devem conter com 
detalhes: os recursos necessários a seu desenvolvimento e implantação; os 
procedimentos básicos a serem adotados; os produtos ou resultados finais 
esperados; os prazos estabelecidos e os responsáveis pela sua execução e 
implantação. Portanto, nesta situação, tem se basicamente os planos de ação ou 
planos operacionais. 
 
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Diretriz operacional 
 
Diretriz Operacional é a orientação da autoridade policial militar para que se 
elabore o estudo de situação. Ou, ainda, é o documento informal em que o 
comandante do órgão executor instrui o seu estado-maior, após haver interpretado a 
missão, recebida de escalão superior ou deduzida, a fim de que esse faça o estudo 
de situação pertinente. Por intermédio dela, o elemento político (o comandante) do 
centro decisório expressa sua política de ação relativa ao problema proposto, isto é, 
as linhas mestras, os parâmetros, as restrições, para o trabalho de equacionamento 
do elemento técnico (o Estado-Maior). 
Sempre que possível, a Diretriz deve ser escrita e conterá finalidade, 
coordenação, pontos a ressaltar, missões e restrições. A sua linguagem deve ser 
clara, precisa e concisa, de forma a apresentar a missão proposta ao estado-maior, 
com o pensamento do comandante, sem margem a interpretação dúbia. 
 
• A Diretriz Operacional não tem forma padronizada. 
• A diretriz também pode ser administrativa e tem significado semelhante. 
 
Ordem preparatória 
 
Ordem Preparatória é aquela que contém informações preliminares de uma 
ação ou operação que será desencadeada a seguir. 
O seu objetivo é pôr a UOp que a recebe em estado de alerta, ensejando a 
Antecipação de medidas necessárias ao fiel cumprimento da futura missão, tais 
como: 
 
• Reciclagem do pessoal; 
• Recomposição de efetivos; 
• Pedido ou aquisição de materiais (viaturas, armamento, equipamento, 
arreamento, aprestos e outros); 
• Solicitação de apoio ou reforço; 
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• Tomada de medidas táticas ou técnicas no terreno, parte do conceito da 
operação iminente, ou como atividades diversas, etc. 
 
A Ordem Preparatória não tem forma padronizada. Pode ser a própria 
diretriz do escalão superior, uma mensagem transmitida via rádio, telefone, telex ou 
uma simples nota para boletim. O importante é que o seu registro fique consignado 
sob alguma forma. Nos casos de empregarem-se os meios de comunicações, é 
recomendável usar o impresso de mensagem, cuja cópia deverá ser remetida a UOp 
receptora, logo em seguida. 
 
Ordem de Policiamento Ostensivo (OPO) 
 
É o documento simples em que se determina o cumprimento de uma ação 
policial militar. Entende-se por “ação policial militar” o desempenho isolado de 
fração elementar ou constituída, com autonomia para cumprir missões 
rotineiras. 
 
• A OPO é precedida de ofício de solicitação; 
• Pode originar-se, também, de ordem verbal da autoridade competente; 
• Quando a solicitação procede de pessoas, entidades públicas, privadas 
ou mesmo de componentes da Corporação, exige-se o preenchimento do 
requerimento padrão, para efeito estatístico e controle operacional. 
 
A OPO possui forma padronizada e tem necessariamente os seguintes itens: 
 
• Código do evento 
• Evento 
• Local 
• Data 
• Horário 
• Efetivo (sugestão) 
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Suporte
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Suporte
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• Uniforme e armamento 
• Solicitante 
• Outros esclarecimentos 
 
Ordem de Serviço 
 
É o documento no qual se determina o cumprimento de uma ação que 
requer maiores detalhes ou uma operação policial-militar de pequeno porte. A 
Ordem de Serviço (OS) não deve ser empregada no lugar da ORDEM DE 
OPERAÇÕES. 
Quando se trata de matéria relativa a ensino ou instrução, usa-se a 
NOTA DE INSTRUÇÃO (NI); se o tema é administrativo, usa-se a NOTA DE 
SERVIÇO (NS). Ambas possuem a mesma forma da OS. 
A OS obedece à forma padronizada e tem os seguintes parágrafos: 
 
1. Finalidade; 
2. Documentação Básica; 
3. Objetivo; 
4. Condição de Execução; 
5. Prescrições Diversas. 
 
Plano de Operações (PlanOp) 
 
É o documento que operacionaliza o detalhamento das atividades na 
concepção tática do estudo de situação do EM elaborado para uma determinada 
operação. Ou, ainda, é aquele que representa a preparação de uma ou mais 
Unidade Operacional (UOp) a fim de fazer face a um acontecimento particular, 
segundo um método ou esquema Policial militar. 
O PlanOp tem forma padronizada e possui necessariamente os seguintes 
parágrafos: 
 
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1. Situação; 
2. Missão; 
3. Execução; 
4. Administração; 
5. Ligação e Comunicações. 
 
Ordem de Operações (OOp) 
 
É o próprio Plano de Operações posto em execução pela autoridade 
competente. Ou, ainda, é a operacionalização do estudo de situação em documento 
que determina a execução das operações, sem as hipóteses. 
Há duas situações para o aparecimento da Ordem de Operações (OOp): 
 
a) já existe o Plano de Operações e a autoridade competente o transforma 
em OOp, com o seu “APROVO, PONHA-SE EM EXECUÇAO”; 
b) não existe o PlanOp pertinente, isto é, dado a premência do tempo, a 
autoridade determina a operacionalização do estudo de situação diretamente 
em Ordem de Operações. 
A OOp tem forma padronizada e o seu documento é o mesmo do PlanOp, 
evidentemente sem as hipóteses.Escalas de Serviço 
 
Para elaboração de uma escala de serviço deve-se considerar, de forma 
ideal, o trinômio: SERVIÇO – FOLGA – INSTRUÇÃO. Atualmente, em função da 
escassez de efetivo, o trinômio supramencionado foi reduzido para o binômio: 
SERVIÇO – FOLGA. O que não é o ideal, mas diante das circunstâncias não há 
alternativa. No âmbito da PMBA, as escalas de serviços são divididas em ordinária, 
extraordinária e especial. 
 
Suporte
Realce
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a) Escala Ordinária: Escala para emprego rotineiro do contingente 
policial-militar em obediência a um plano sistemático de aplicação 
operacional, seguindo escala de prioridades. Ex.: Escala do dia-a-dia da 
UOp. 
 
b) Escala Extraordinária: Escala para aplicação eventual e temporária do 
contingente policial-militar, em face de acontecimentos imprevistos, que 
exige manobra de recursos, a exemplos de eventos surgidos no decorrer do 
ano, não previstos no calendário oficial de eventos. 
c) Escala Especial: Escala para emprego temporário de contingente 
policial-militar em eventos previsíveis que exijam esforço específico. Ex.: 
Eventos previstos no calendário anual e oficial do órgão público competente. 
 
 
 
 
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 Maravilha! 
 
 
 Finalizamos as nossas atividades, desejo muito sucesso a todos 
vocês e que os conteúdos aqui trabalhados possam servir de norte para 
o excelente desempenho profissional e pessoal de vocês! 
 
 
 
Muito Sucesso nessa nova trajetória Profissional! 
 
 
 
Os Autores.