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Contextualização Histórica do Empreendedorismo

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29/04/2021 UNINTER - EMPREENDEDORISMO
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/25
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMPREENDEDORISMO
AULA 1
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Paulo Fernando Cherubin
29/04/2021 UNINTER - EMPREENDEDORISMO
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 2/25
CONVERSA INICIAL
O empreendedorismo como fenômeno econômico-social ganhou destaque após a Revolução
Industrial. Nesta aula faremos uma contextualização histórica do empreendedorismo até os dias
atuais. Na sequência, discutiremos o conceito de empreendedorismo, motivação empreendedora,
comportamento empreendedor e, por fim, processo empreendedor.
Os objetivos desta aula são:
Possibilitar que você entenda o contexto histórico da evolução do empreendedorismo;
Conhecer o conceito de empreendedorismo;
Compreender a motivação dos empreendedores;
Entender o comportamento empreendedor e os elementos que o compõem e o influenciam;
Conhecer o processo empreendedor.
TEMA 1 – PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DO EMPREENDEDORISMO
O empreendedorismo esteve presente na história humana desde sempre, inicialmente de forma
rudimentar, chegando aos dias atuais como uma das áreas de grande importância para o
desenvolvimento econômico da sociedade.
Na antiguidade, a atividade empreendedora era a produção agrícola familiar, a produção
artesanal de bens e o comércio desses bens. Podemos identificar um ciclo de expansão com as
grandes navegações do século XIV, com as rotas para o Oriente e o descobrimento das Américas
pelas potências marítimas da época, Espanha e Portugal. Novos mercados, assim como novas fontes
de matéria-prima, impulsionaram o comércio entre os continentes.
O próximo advento significativo que impulsionou a atividade empreendedora foi a Revolução
Industrial, provocada pelo uso intenso da máquina a vapor, substituindo as forças humanas e da
natureza na atividade manufatureira. A força mecânica obtida pela máquina a vapor (Figura 1)
empregada na manufatura aumentou e ampliou significativamente a produção de bens.
29/04/2021 UNINTER - EMPREENDEDORISMO
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 3/25
Figura 1 – Máquina a vapor
Fonte: Martin Bergsma/Shutterstock.
Essa época iniciou o que viria a se chamar sociedade industrial, substituindo a sociedade agrícola;
ou seja, a atividade agrícola deixou de ser o principal motor econômico da sociedade – papel
assumido então pela atividade industrial. Os donos das fábricas se tornaram os empreendedores
característicos da época.
Na sequência da Revolução Industrial, a invenção da linha de montagem por Henry Ford no
início do século XX catapultou a produção em massa. Além de carros, muitos outros bens passaram a
ser produzidos em grande quantidade, de forma padronizada, reduzindo o custo de produção e,
consequentemente, o preço final para o consumidor.
A partir daí se consolidaram as grandes corporações industriais que, além de produzirem bens
de forma massificada, demandaram uma grande quantidade de empregados, tornando o emprego
em massa nas fábricas uma figura comum da época. Os grandes industriais dessa época se tornaram
símbolo do empreendedorismo, como Henry Ford, William C. Durant e outros.
Com a Segunda Guerra Mundial surgiu o Eniac (Figura 2), uma máquina que se tornaria o “avô”
dos computadores e o agente de mais uma revolução anos depois: a revolução da informação.
Figura 2 – Eniac: o primeiro computador do mundo
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https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 4/25
Fonte: Everett Collection/Shutterstock.
Uma das corporações que se destacaram nessa era da informação foi a IBM, com seus
computadores de grande porte – os mainframes –, utilizados pelas grandes empresas, principalmente
durante os anos 1970 e 1980. Thomas Watson Senior foi o responsável pelo direcionamento da
empresa existente, mudando seu nome para IBM e tornando-a um ícone na área de computação e
negócio.
Se poucas pessoas ouviram falar de Thomas Watson, quase todo mundo ouviu falar de Steve
Jobs, não é mesmo? Apesar de não ter inventado o microcomputador, Jobs fez com que sua máquina
fosse aceita e comprada por mais consumidores que outros fabricantes de microcomputadores na
época.
O ano era 1977, e o mundo começava a ouvir falar dos empreendedores digitais; entre os mais
conhecidos, além de Jobs, temos Bill Gates, fundador da Microsoft. Em 2007 a Apple, sob o comando
de Jobs, lançou o iPhone (Figura 3). Já existiam outras empresas que ofereciam produtos análogos,
como a Motorola, a Nokia e a BlackBerry, mas nenhuma tinha um produto que captava tão bem o
que o consumidor queria em termos de telefone móvel. Basta dizer que as três empresas citadas, que
dominavam o mercado de celulares na época, venderam ou fecharam suas divisões.
Figura 3 – iPhone e outros celulares da época
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https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 5/25
Fonte: Dedi Grigoroiu/Shutterstock.
Apesar de a tecnologia dos computadores e celulares continuar evoluindo, a década de 2010 foi
marcada por empreendedores que encontraram novas aplicações dessas tecnologias para
necessidades antigas ou novas do mercado. Nessa nova frente, destacam-se Jeff Bezos (com a
Amazon), Elon Musk (com a Tesla Motors) e Reed Hastings (com a Netflix). Essa nova época foi
chamada por muitos de era do conhecimento.
Empreendedores usam a tecnologia para criar novos produtos ou atender melhor necessidades
já existentes, impactando o mercado de trabalho. Se a era industrial precisava empregar muitos
funcionários nas suas fábricas, hoje, graças à automação tanto da produção quanto de bens tangíveis
ou intangíveis, emprega-se bem menos pessoas.
Some a isso o fenômeno da globalização, que deslocou a produção de bens tangíveis pelo
mundo em busca de condições mais vantajosas de produção. Nos dias atuais, isso pode ser
constatado pela grande quantidade de produtos produzidos na China, ao passo que o Brasil
responde por quantidades significativas da produção mundial de grãos e proteína animal.
Até aqui enxergamos o empreendedorismo como um fenômeno social que move o
desenvolvimento da humanidade. É com base nele que inovações ganham corpo e se tornam os
produtos e serviços que melhoram a sociedade. Mas o empreendedorismo também se mostra como
fenômeno econômico que cria oportunidades de ocupação, renda e enriquecimento para as pessoas,
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criando oportunidades para os empreendedores inovarem e trazerem benefícios aos consumidores,
sendo recompensados pelos seus esforços.
TEMA 2 – CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO
Quem são os empreendedores? São super-heróis que vieram salvar o mundo? São seres
iluminados que guiam a humanidade? São os “escolhidos”, como o Neo, da trilogia de filmes Matrix?
Lembramos facilmente dos empreendedores de sucesso, como Henry Ford, Bill Gates e Steve
Jobs, que se tornaram celebridades, mas além deles existem milhares de outros empreendedores
bem-sucedidos e que trouxeram inúmeras contribuições, como os inventores do zíper. Obviamente,
não podemos nos esquecer de tantos outros, famosos ou não, que não foram bem-sucedidos.
Empreender é uma atividade de risco, sujeita ao sucesso e ao insucesso.
O que significa “ser empreendedor”? Nos dicionários, o significado do termo “empreender” tem
como definição: decidir ou tentar uma tarefa difícil; pôr em execução; realizar. Ou seja, é o ato de
uma pessoa fazer alguma coisa não muito fácil, relacionada a qualquer atividade humana. Com o
tempo, o termo passou a representar atividades empresariais, e sua derivação “empreendedorismo”
compreende predominantemente a iniciativa de implementar novos negócios.
Muitos autores e estudiosos tratam do tema empreendedorismo e apresentam diferentes
definições. Aqui nós o definimos conforme Filion (2011, p. 8): "um empreendedor é um ator que
inova a partir do reconhecimento de oportunidades, toma decisões de risco moderadoque levam a
ações que requerem o uso eficiente de recursos e contribuem para adicionar valor”. Essa definição é
oportuna pois engloba seis componentes que constituem a essência da atividade empreendedora
para Filion, conforme a Figura 4.
Figura 4 – Principais elementos que compõem a definição de “empreendedorismo”
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Fonte: Filion, 2011, p. 8.
Entre os elementos apontados por Filion, podemos começar pelo reconhecimento de
oportunidade. A oportunidade é uma necessidade não satisfeita, sem a qual o interesse pelo
consumo de bens e serviços não faz sentido; se existe a necessidade, esse é o ponto de partida. A
inovação trata de atender a oportunidade de uma nova forma. Mas não devemos entender isso
somente como uma questão de novas tecnologias sofisticadas de última geração.
O Manual de Oslo (OCDE, 2006, p. 23) cita quatro tipos diferentes de inovação:
1. De produto: muda as potencialidades de produtos e serviços;
2. De processo: muda os métodos de produção e distribuição;
3. Organizacional: implementa novos métodos organizacionais;
4. De marketing: implementa novos métodos de marketing.
O empreendedor não precisa ser um cientista envolvido com as últimas conquistas tecnológicas
para inovar; uma “inovação” só se denomina assim se houver uma aplicação, um uso no mercado.
Caso contrário, trata-se de uma “invenção”. Veja o Quadro 1.
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Quadro 1 – Diferença entre inovação e invenção
Ator Inventor Empreendedor
Objeto Invenção Inovação
Beneficiário ??? Consumidor
Agrega valor Não necessariamente Sim
Fonte: Cherubin, 2020.
O empreendedor deve ser capaz de executar uma ação ou conjunto de ações para tornar
realidade o atendimento da oportunidade. Para isso, ele precisará usar recursos dos mais diversos,
como financeiros, humanos e materiais. Se o empreendedor fizer isso corretamente, adicionará valor
ao consumidor, que então estará disposto a comprar os produtos/serviços ofertados pelo
empreendimento.
Nessa equação, o risco está presente da seguinte forma:
Não conseguir identificar uma oportunidade real;
A inovação proposta não ser percebida assim pelo mercado;
As ações não serem executadas, ou serem executadas de forma inadequada;
Não conseguir reunir os recursos suficientes ou adequados para o empreendimento.
Vamos visualizar o funcionamento desses elementos no caso dos calçados – produto
imprescindível na vida moderna, que acompanha o homem há muitos séculos. Sua inovação
começou com materiais rudimentares, juntados em forma de sola e tiras, para proteger a sola do pé
do contato com o chão. O couro foi usado por muito tempo e, em meados do século XX, borracha,
plásticos e tecidos passaram a ser usados também. Pode-se reconhecer uma oportunidade na
finalidade dos calçados: inicialmente proteção, depois diferentes atividades e meios e, por fim, a
aparência.
A organização da produção artesanal data de muitos séculos, passando pela produção fabril,
restrita geograficamente, chegando à produção descentralizada dos dias atuais. Os recursos, por sua
vez, passam pelo uso de ferramentas simples na produção artesanal até chegarem nas grandes
fábricas, com suas linhas de produção – algumas automatizadas.
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O consumidor adiciona mais valor ao produto quando está diante dos mais variados modelos de
calçados (Figura 5) para os mais diversos fins – seja trabalho ou lazer –, buscando proteção, conforto,
melhoria de desempenho ou aparência.
Figura 5 – Modelos de sapato
Fonte: Ewa Studio/Shutterstock.
O risco se apresenta na forma de produzir um calçado que não agrade o consumidor ou não
ofereça um produto melhor que a concorrência. Por isso um bom empreendedor precisa ter sempre
em mente os elementos apresentados, para garantir o sucesso de sua atividade empreendedora.
Lembre-se que a dinâmica de mercado – impulsionada pela própria atividade empreendedora –
impacta continuamente esses elementos. Isso obriga o empreendedor a ter uma vigilância constante
sobre a maestria na gestão de elementos.
TEMA 3 – MOTIVAÇÃO EMPREENDEDORA
Empreender pode ser uma “carreira”, sujeita ao sucesso e ao fracasso, como tantas outras.
Tornar-se empreendedor depende das escolhas do indivíduo, sujeitas a crenças, valores e também a
seus medos. Além disso, uma vez tomada a decisão, muito trabalho, perseverança e esforço serão
necessários para tornar o empreendimento uma realidade.
Mendes (2017, p. 62) traz uma observação interessante sobre ser empreendedor: é muito fácil
querer – e deixar de querer – ser empreendedor. Ao aplicar métodos de avaliação de perfil
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empreendedor, o autor descobriu que, enquanto 90% se diz pronto para empreender, mais de 90%
prefere continuar empregado enquanto não surgir uma oportunidade segura.
Essa avaliação mostra o quão pouco as pessoas estão dispostas a lidar com o elemento risco
(apontado por Filion como parte da definição do termo “empreendedor”). Separando as pessoas que
dizem que gostariam de empreender das que realmente empreendem, perguntamos: o que leva
alguém a empreender?
Na análise do comportamento empreendedor, a notação mais conhecida sobre a motivação para
empreender agrupa os fatores que levam as pessoas a se envolver com o empreendedorismo em
duas categorias: por oportunidade e por necessidade.
Segundo o Global Entrepreneurship Monitor (GEM, 2017, p. 9):
Considera-se empreendedor por oportunidade quem inicia um negócio principalmente pelo
fato de ter percebido uma oportunidade no ambiente;
Empreendedor por necessidade é quem inicia um negócio pela ausência de alternativas para
gerar ocupação e renda.
Para entender a motivação empreendedora, devemos entender um pouco a motivação humana.
Vários autores estudam esse tema, e uma das teorias mais conhecidas na área é a teoria de
motivação humana de Maslow (2014), que propõe uma classificação hierárquica para as motivações
humanas. Essa teoria, muito popular, ficou conhecida pela sua representação gráfica em forma de
pirâmide, conforme a Figura 6.
Figura 6 – Pirâmide da hierarquia de necessidades (Maslow)
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Fonte: Maslow, 2014.
Cada um dos níveis compreende um conjunto de necessidades hierárquicas. Conforme as
necessidades da base são satisfeitas, as do nível superior passam a ser o fator motivador do
comportamento humano.
Resumidamente, temos:
Necessidades fisiológicas: alimentação, sede, descanso e proteção em relação às intempéries
da natureza;
Necessidades de segurança: proteção de perigos, tanto dos meios naturais quanto sociais;
Necessidades sociais: aceitação, pertencimento, amor, relacionamentos e amizades;
Necessidades de estima: autoestima, confiança, respeito por si e pelos outros;
Necessidades de realização: autorrealização, uso do potencial próprio, “fazer o que gosta”,
autonomia e independência.
Elas podem ser agrupadas em três categorias:
1. Necessidades básicas (fisiológicas e segurança);
2. Necessidades psicológicas (sociais e estima);
3. Necessidade pessoal (realização).
Para atender essas necessidades, começando pela base, o ser humano precisa trabalhar para
obter alimentos e um local para habitar. Inicialmente ele começou trabalhando para si mesmo e para
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sua família. Eram os tempos da caça e coleta de folhas e raízes na pré-história.
Na sociedade moderna, a produção própria foi substituída pelo trabalho assalariado,
característico da era do emprego. E, como vimos, boa parte das pessoas ainda busca o emprego, pois
ele representa menos riscos à sobrevivência. Quando uma pessoa não consegue o emprego, se vê
obrigadaa empreender para atender suas necessidades básicas – o que caracteriza o
empreendedorismo por necessidade.
Conforme as necessidades básicas são atendidas, uma pessoa pode pensar em suprir suas
necessidades psicológicas. Com a pressão de “ter o que comer” aliviada, agora ela pode se dedicar a
suprir as necessidades sociais e de estima, abrindo-se um campo para olhar para o
empreendedorismo não como forma de sobrevivência, mas como alternativa para satisfazer as
necessidades seguintes da hierarquia.
Conforme ela sobe na pirâmide, mais condições tem de olhar as necessidades dos outros (para
além de suas próprias necessidades), identificando reais oportunidades no mercado. A relação entre
as motivações empreendedoras e as necessidades de Maslow pode ser observada na Figura 7.
Figura 7 – Relação entre a motivação empreendedora e as necessidades humanas
Fonte: Cherubin, 2020.
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Compreendidas as motivações para empreender (voluntárias ou involuntárias), a taxa de sucesso
de qualquer empreendedor depende do quanto ele está preparado para levar adiante seu
empreendimento.
TEMA 4 – COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR
As motivações para empreender surgem em determinado momento da vida do indivíduo,
cabendo a ele decidir se tornar ou não um empreendedor. Isso corrobora uma afirmação de Peter
Drucker, citado por Mendes (2017, p. 63): “empreendedorismo é um comportamento, e não um traço
de personalidade”. Se o empreendedorismo é um comportamento, passamos então a focá-lo e
analisá-lo, buscando entender quais fatores levam ao seu sucesso.
4.1 CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR
Mendes (2017, p. 63) compilou um conjunto de características que influenciam o potencial
empreendedor (Quadro 2).
Quadro 2 – Características que influenciam o potencial empreendedor
São mestres em iniciativa, criatividade, autonomia, autoconfiança e otimismo;
São responsáveis e aceitam assumir os riscos e as possibilidades de fracassar;
São comprometidos e acreditam no que fazem;
São visionários: conseguem visualizar o futuro na mente;
São especialistas em tomar decisões;
São orientados a resultados de longo prazo;
São dotados de uma forte intuição;
São indivíduos que fazem a diferença;
São farejadores e exploradores de oportunidades;
São determinados e dinâmicos;
São dedicados, organizados e atualizados sobre o negócio em que atuam;
São otimistas e apaixonados pelo que fazem;
São líderes, formadores de equipes e formadores de opinião;
São independentes e constroem o próprio destino;
São inovadores e criadores de métodos próprios;
São dotados de um forte sentido de contribuição e realização;
São resilientes.
Fonte: Mendes, 2017, p. 63.
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4.2 PERSONALIDADE DO EMPREENDEDOR
Há mais de 30 anos, Michel Gerber escreveu um livro que ficou famoso, O mito do
empreendedor, que apresenta uma ideia muito interessante: “cada pessoa que inicia um negócio é
três pessoas em uma: o empreendedor, o gerente e o técnico. Cada um desses personagens quer ser
patrão. Então eles iniciam um negócio juntos a fim de livrar-se do patrão. Aí começa o conflito”
(1990, p. 19).
Cada uma dessas personalidades (Figura 8) tem foco diferente: o empreendedor é o visionário e
sonhador; o gerente é o pragmático; e o técnico é o executor. Atingir um equilíbrio entre elas, para
Gerber, resulta numa pessoa muito competente.
Figura 8 – As personalidades empreendedoras: o técnico, o empreendedor e o gerente
Fonte: Ilussart/Shutterstock.
Na época, Gerber construiu essa tipologia com base na sua experiência profissional, pois
percebeu que, das pessoas que ele conhecia e que abriram um negócio, 99% eram empregadas e
exerciam uma função técnica, e começaram a empreender porque estavam insatisfeitas no trabalho.
Continuando as colocações de Gerber, sem o equilíbrio, em momentos diferentes cada
personalidade se sobressai, e então surge o conflito. O resultado é este: quem tem a vertente técnica
acaba “vencendo” o conflito e toma conta do empreendimento, o que resulta no desastre do
negócio. A realidade hoje é diferente da época do livro, mas é oportuno observar que o equilíbrio
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entre as três personalidades continua importante para o sucesso de um novo negócio. E qual é a
contribuição de cada uma?
O técnico é o sujeito da execução, que tem a habilidade de fazer um produto ou executar um
serviço. É o marceneiro, o programador de computador, o farmacêutico, entre outros. É esse
conhecimento que permite criar um produto que atenda a determinada necessidade;
O empreendedor é o sujeito que vislumbra uma nova forma de atender melhor uma
necessidade já existente ou atender uma necessidade ainda não atendida. É quem está disposto
a correr riscos e organizar os recursos para isso;
O gerente é o sujeito que organiza e controla a estrutura organizacional da empresa. Ele
garante que os recursos – organizados em forma de uma empresa perene – funcionem de
forma eficiente e eficaz.
Estamos falando de três papéis que podem ser exercidos pela mesma pessoa ou não. No caso
dos pequenos empreendimentos, esses papéis se concentram no proprietário; nas empresas maiores,
temos uma ou mais pessoas para cada papel. No caso do proprietário, o desafio é muito maior para
equilibrar essas três dimensões (Figura 9).
Figura 9 – Equilíbrio entre técnico, empreendedor e gerente
Fonte: Cherubin, 2020.
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Historicamente, a origem de muitos empreendedores no Brasil é técnica. Antes de virar
empreendedor, o técnico estava desempregado, insatisfeito no emprego anterior ou vislumbrou uma
oportunidade para aplicar seu conhecimento técnico, e assim criou uma empresa.
Um caso de empreendedor de formação técnica bem-sucedido é Miguel Krigsner, formado em
farmácia e bioquímica. Sua formação técnica lhe conferiu o conhecimento para desenvolver produtos
de beleza e criar seu próprio negócio, que hoje é o Grupo Boticário, e seu sucesso se deve ao fato de
ter conseguido alinhar personalidades empreendedoras e gerenciais, garantindo crescimento e bons
resultados até hoje.
Mas os casos de insucesso entre os técnicos são inúmeros. Um exemplo comum é o técnico em
manutenção de máquinas de lavar roupa. Esse funcionário é um excelente técnico e resolve sair da
empresa para a qual presta assistência técnica e cria sua própria assistência, aluga uma sala, monta a
oficina e começa o trabalho. Como ele é um bom técnico, surgem clientes que ficam satisfeitos com
o serviço e fazem propaganda boca a boca. Mais clientes vão aparecendo, e mais serviços são
aceitos. Enquanto esse empreendedor privilegiar sua expertise e suas atividades-fim, fará um bom
trabalho e aumentará a demanda, mas isso exigirá a ampliação da estrutura para além de um único
indivíduo.
Ao ampliar a estrutura para atender a demanda crescente, normalmente é necessário contratar
mais pessoas e aumentar a estrutura da empresa, o que exige a criação e formalização de novos
processos de gerenciamento, com mais clientes, funcionários e processos.
Ou seja, para o empreendedor de origem técnica, inicialmente as dimensões empreendedoras e
técnicas são claras, já a dimensão gerencial é uma zona cinzenta, sobre a qual ele tem pouca noção e
não compreende bem. Veja a Figura 10, que ilustra essa situação.
Figura 10 – Percepção das três dimensões pelo empreendedor
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Fonte: Cherubin, 2020.
4.3 HABILIDADES EMPREENDEDORAS
Para aumentar as chances de sucesso, o empreendedor precisa de um conjunto de habilidades
que lhe permitam executar as tarefas necessárias à operação do seu empreendimento de modo
eficiente. Razzolini Filho (2012, p.  148) identificou e classificouas habilidades necessárias ao
empreendedor, listadas no Quadro 3.
Quadro 3 – Habilidades empreendedoras
Gerenciais
Formação
Atualização
Informação
Comportamentais
Empatia
Inteligência emocional
Capacidade de ensinar e aprender
Liderança
Princípios
Generosidade
Bom senso
Caráter
Honestidade
Críticas
Insatisfação estabelecida
Formação política e social
Formação humanista
Indignação
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Paixão
Ética
 
Morais e intelectuais
Inteligência
Criatividade
Independência e autonomia
Capacidade de reformular regras
Fonte: Cherubin, 2020, com base em Razzolini Filho, 2012, p. 148.
4.4 O PERFIL DO ENGENHEIRO
No contexto abordado aqui, o engenheiro se encaixa na dimensão técnica, tendo em vista a
racionalidade que embasa sua formação. Vários cursos procuram desenvolver outras habilidades
além das técnicas, ajudando muito o profissional de engenharia. Mas isso não o exime de ter
consciência das suas necessidades em desenvolver outras habilidades.
Como uma das profissões mais antigas e tradicionais no Brasil, historicamente os engenheiros
estiveram à frente de empresas na área de infraestrutura. Além de proprietários de empresa, muitos
engenheiros ocupam cargos de direção. Graças à sua formação quantitativa, muitos engenheiros
também são alocados para cargos de gestão financeira e de produção.
Todavia, se na segunda metade do século XX a construção da infraestrutura absorvia os
profissionais da área, hoje o quadro é diferente. O campo de atuação do engenheiro se ampliou e se
tornou mais dinâmico, e ao mesmo tempo se mostra como oportunidade – com mais opções de
atuação – e ameaça – pois vários campos de atuação operam num ambiente de mudança intensa e
rápida (Figura 11).
Figura 11 – A inteligência artificial e o aprendizado de máquina são campos promissores da
engenharia
29/04/2021 UNINTER - EMPREENDEDORISMO
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Fonte: Zapp2Photo/Shutterstock.
TEMA 5 – O PROCESSO EMPREENDEDOR
“Processo empreendedor” é a denominação que a literatura confere ao processo de iniciar o
novo negócio, desde a identificação da oportunidade até sua operação. Segundo Mendes (2017,
p.  31), “o processo empreendedor compreende quatro fases distintas, que demandam diferentes
comportamentos, habilidades e formas de atuação”:
1. Identificar e avaliar oportunidades;
2. Elaborar o plano de negócios;
3. Identificar e organizar recursos;
4. Administrar as atividades.
Ao falarmos do processo empreendedor, precisamos entender três variáveis que o influenciam:
inovação, existência e porte da empresa. Vamos entender um pouco de cada uma.
Será que identificar uma oportunidade e atender necessidades não satisfeitas requer a criação de
uma nova empresa? Para responder essa pergunta, vamos voltar à definição de empreendedorismo
formulada por Filion (2011, p. 8): “um empreendedor é um ator que inova a partir do reconhecimento
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de oportunidades, toma decisões de risco moderado que levam à ações que requerem o uso
eficiente de recursos e contribuem para adicionar valor”. Perceba que não se menciona a criação de
uma nova empresa. De modo similar, outras definições do termo “empreendedorismo” não
mencionam explicitamente a criação de uma nova empresa, já outras definições mencionam.
Muitas oportunidades são atendidas por produtos e serviços criados por empresas já existentes,
e muitas delas criam produtos e serviços regularmente, como o Google e a Nestlé. Esse processo de
criação de produtos e serviços por empresas existentes recebeu o termo intraempreendedorismo,
cunhado por Gifford Pinchott  III, em seu livro Intraempreendedorismo: por que você não tem que
deixar a corporação para se tornar um empreendedor?, publicado em 1985. O autor defende que as
habilidades empreendedoras podem ser adquiridas pelos colaboradores para empreender dentro da
organização em que atua.
Na época do livro, o ambiente de negócios era muito mais estável e menos mutável que hoje.
Para fazer frente ao ambiente atual de mudanças frenéticas, muitas corporações têm processos que
desenvolvem e incentivam habilidades equivalentes às “habilidades empreendedoras”, mantendo
programas de desenvolvimento de criatividade e inovação organizacional.
A grande diferença entre empreender numa empresa existente e em outra ainda a ser criada é
que a primeira já tem expertise e recursos organizados e operantes, e a segunda, não. Passando para
a variável inovação, quando se fala em empreendedorismo, novamente nem todas as suas definições
mencionam que precisa ser um produto ou serviço inovador; algumas definições enfatizam a
inovação, e outras não. A Uber, por exemplo, foi inovadora quando trouxe o modelo de
intermediação entre donos de carros e passageiros para facilitar o deslocamento das pessoas, mas,
ao lançar a Uber Eats, já havia o iFood e outras empresas atuando no mercado. Ou seja, a Uber
começou como uma empresa inovadora e depois se tornou seguidora.
Um segundo exemplo é a 99Taxi, que começou como aplicativo para taxistas, passou a atender
motoristas autônomos com a marca 99Pop e, em seguida, unificou os dois segmentos, mudando de
nome para 99App. Na sequência, entrou no ramo de delivery de comidas com a marca 99Food. Em
2018 foi adquirida pela empresa chinesa DiDi Chuxing, a maior plataforma de transporte por celular
do mundo.
A Figura 12 mostra a evolução da empresa, que no primeiro serviço foi inovadora e, nos outros,
foi seguidora.
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Figura 12 – Evolução da empresa 99
Fonte: RafaPress; Daniel Constante/Shutterstock.
A inovação está atrelada a determinados mercados, mas em tempos de globalização fica cada
vez mais difícil separá-los geograficamente. Por exemplo, o aplicativo para celulares Tik  Tok, de
criação e compartilhamento de vídeos curtos, foi criado em 2016 por uma empresa chinesa e se
tornou o aplicativo mais baixado nos Estados Unidos em outubro de 2018 – inovação de uma
empresa chinesa que se expandiu rapidamente do mercado local para o global.
Mas e no caso de um produto mais singelo, como a tapioca? Onde estaria a inovação? Trata-se
de um produto de origem indígena, muito popular no Nordeste do Brasil e que, por volta de 2016,
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começou a se tornar popular em outras regiões. Seria um produto inovador no Sul? E se um
empreendedor resolvesse montar uma “tapiocaria” numa cidade do interior do Sul, na qual não
existia nada similar? É uma inovação? E uma tapiocaria na Alemanha (Figura  13)? É uma inovação
ainda maior?
Figura 13 – Tapiocaria food truck na Alemanha
Retomando as variáveis em discussão – inovação, existência e porte da empresa –, o intuito
deste texto não é discutir as dualidades para cada uma delas, mas mostrar ao candidato a
empreendedor como somente essas três variáveis podem abrir vários cenários para o
empreendedorismo.
Nossa ideia é focar a combinação que traz mais desafios para o potencial empreendedor,
conforme a Figura 14.
Figura 14 – Variáveis que afetam o processo empreendedor
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Fonte: Cherubin, 2020.
Os maiores desafios estão em começar uma empresa nova, de pequeno porte e alta inovação;
por isso damos mais atenção a essa configuração. Empresas existentes e de grande porte têm
recursos e conhecimento para lançar produtos e serviços inovadores – mas isso não é uma garantia
por si só de que serão bem-sucedidas.
O processo empreendedor trata das etapas para criar uma estrutura empresarial que forneça o
produto/serviço objeto da atividade empreendedora. Veja a Figura 15.
Figura 15 – O processo empreendedor
Fonte: Mendes, 2017, p. 32.
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Na etapa de identificar/avaliar a oportunidade, o empreendedor identifica uma oportunidade
não atendida ou que possa ser mais bem atendida. Também verifica a sustentabilidade dessa
oportunidade, verificando num primeiro momento o quanto é capaz de gerar lucro.
A etapa de elaborar o plano de negócios demonstra a viabilidade do negócio a ser criado para
atender a oportunidade identificada com uma análise financeira. Também relaciona os recursos
necessários para a empresa funcionar e, por fim, mostra as etapas necessárias para criar a empresa,
numa perspectiva cronológica.
Na etapa de identificar e organizar recursos, o empreendedor busca recursos financeiros,
materiais e humanos para criar a empresa e estruturá-la. Por fim, a etapa de administrar as
atividades se refere à gestão da empresa após o início de sua operação. Trata-se de monitorar o
mercado, o ambiente e a estrutura organizacional para garantir o bom desempenho, o lucro e a
perenidade da empresa.
FINALIZANDO
Vimos que o empreendedorismo sempre esteve presente na história, assumindo um papel de
protagonista no seu desenvolvimento econômico e social. Os empreendedores são agentes de
transformação com diversas motivações, que impulsionam seu ímpeto e esforço na oferta de bens e
serviços.
O risco é uma realidade presente nesse processo, e o empreendedor precisa sempre minimizá-
lo. Ele precisa se desenvolver, conhecer suas características e personalidades, e desenvolver suas
habilidades. Ao se desenvolver, o empreendedor estará mais apto a seu ofício, diminuindo as chances
de fracasso e atendendo às oportunidades oferecidas pelo mercado.
REFERÊNCIAS
FILION, L. J. Defining the entrepreneur. In: DANA, L.-P. (Ed.). World encyclopedia of
entrepreneurship. Cheltenham; Northampton: Edward Elgar, 2011. p. 41-52.
GEM – Global Entrepreneurship Monitor. Empreendedorismo no Brasil: relatório executivo.
Curitiba: IBQP, 2017.
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GERBER, M. E. O mito do empreendedor. São Paulo: Saraiva, 1990.
MASLOW, A. H. A theory of human motivation. Floyd: Sublime Books, 2014.
MENDES, G. Empreendedorismo 360º: a prática na prática. São Paulo: Atlas, 2017.
OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Manual de Oslo:
diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. 3. ed. São Paulo: Finep, 2005.
RAZOLLINI FILHO, E. Empreendedorismo: dicas e planos de negócios para o século XXI.
Curitiba: Ibpex, 2010.

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