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1º MINI SIMULADO-PENAL

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PROJETO CAVEIRA – MISSÃO DADA, MISSÃO CUMPRIDA 1ºMINI-SIMULADO(PENAL) 
 
1) No que diz respeito à lei penal no 
tempo e no espaço, pode-se afirmar que 
a vigência de norma penal posterior 
atenderá ao princípio da imediatidade, 
não incidindo, em nenhum caso, sobre 
fatos praticados na forma da lei penal 
anterior. 
 
2) A lei posterior, que de qualquer modo 
favorecer o agente, aplica-se aos fatos 
anteriores, ainda que decididos por 
sentença condenatória transitada em 
julgado. 
 
 
3) A exceção ao princípio de que a lei não 
pode retroagir, salvo para beneficiar o 
acusado, restringe-se às normas de 
caráter penal, não se estendendo às 
normas processuais penais. 
 
4) No Brasil adota-se o Princípio da 
territorialidade temperada, segundo o 
qual a lei penal brasileira aplica-se, em 
regra, ao crime cometido no território 
nacional. Excepcionalmente, porém, a 
lei estrangeira é aplicável a delitos 
cometidos total ou parcialmente em 
território nacional, quando assim 
determinarem tratados e convenções 
internacionais. 
 
 
5) O Princípio da Territorialidade adotado 
no Brasil não se coaduna com o 
Pri cípio da passage i oce te , 
segundo o qual se um fato fosse 
cometido a bordo de navio ou avião 
estrangeiro de propriedade privada, que 
esteja apenas de passagem pelo 
território brasileiro, não seria aplicada a 
nossa lei, se o crime não afetasse em 
nada nossos interesses. 
 
6) Considera-se praticado o crime no lugar 
em que ocorreu a ação ou omissão, no 
todo ou em parte, bem como onde se 
produziu ou deveria produzir-se o 
resultado. 
 
7) O criminoso pode ser punido por fato 
que lei posterior deixa de considerar 
crime, sem cessar em virtude dela a 
execução e os efeitos penais da 
sentença condenatória. 
 
 
8) A lei excepcional ou temporária, embora 
decorrido o período de sua duração ou 
cessadas as circunstâncias que a 
determinaram, aplica-se ao fato 
praticado durante sua vigência. 
 
9) Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo 
de convenções, tratados e regras de 
direito internacional, ao crime cometido 
no território nacional. 
 
10) Acerca do crime e da aplicação da lei 
penal no tempo e no espaço, julgue o 
item que se segue. 
 
A lei mais benéfica deve ser aplicada pelo juiz 
quando da prolação da sentença — em 
decorrência do fenômeno da ultratividade — 
mesmo já tendo sido revogada a lei que 
vigia no momento da consumação do crime
 
 
Em relação à aplicação da lei penal e aos 
institutos do arrependimento eficaz e do erro 
de execução, julgue o item seguinte. 
PROJETO CAVEIRA – MISSÃO DADA, MISSÃO CUMPRIDA 1ºMINI-SIMULADO(PENAL) 
 
11) Se um indivíduo praticar uma série de 
crimes da mesma espécie, em 
continuidade delitiva e sob a vigência de 
duas leis distintas, aplicar-se-á, em 
processo contra ele, a lei vigente 
ao tempo em que cessaram os delitos, 
ainda que seja mais gravosa. 
 
12) No Código Penal brasileiro, adota-se, com 
relação ao tempo do crime, a teoria da 
ubiquidade. 
 
13) A lei penal brasileira aplica-se ao crime 
perpetrado no interior de navio de guerra 
de pavilhão pátrio, ainda que em mar 
territorial estrangeiro, dado o princípio da 
territorialidade. 
 
 
14) Segundo a doutrina majoritária, os 
costumes e os princípios gerais do direito 
são fontes formais imediatas do direito 
penal. 
 
15) Dado o princípio da legalidade estrita, é 
proibido o uso de analogia em direito 
penal. 
 
 
16) Dada a ampla margem de escolha 
atribuída ao legislador no que se refere à 
tipificação dos crimes e cominações de 
pena, é-lhe permitido tipificar crimes de 
perigo abstrato e criminalizar atitudes 
internas das pessoas, como orientações 
sexuais. 
 
17) Acerca da aplicação da lei penal, dos 
princípios de direito penal e do 
arrependimento posterior, julgue o item 
a seguir. 
 
Pelo princípio da irretroatividade da lei penal, 
não é possível a aplicação de lei posterior a 
fato anterior à edição desta. É exceção ao 
referido princípio a possibilidade de 
retroatividade da lei penal benéfica que atenue 
a pena ou torne atípico o fato, desde que não 
haja trânsito em julgado da sentença penal 
condenatória. 
Segundo entendimento do STJ, do STF e da 
doutrina dominante acerca do direito penal, 
julgue o item subsequente. 
 
18) Segundo o disposto no Código Penal (CP), a 
lei posterior que, de qualquer modo, favorecer 
o agente se aplica aos fatos anteriores, ainda 
que decididos por sentença condenatória 
transitada em julgado. Trata-se do princípio 
da novatio legis in mellius. 
 
Segundo entendimento do STJ, do STF e da 
doutrina dominante acerca do direito penal, 
julgue o item subsequente. 
 
19) As leis temporárias, diversamente das leis 
excepcionas, têm ultra-atividade . 
 
 
20) No que concerne à lei penal no tempo, 
tentativa, crimes omissivos, arrependimento 
posterior e crime impossível, julgue o item a 
seguir. 
 
A revogação expressa de um tipo penal 
incriminador conduz a abolitio criminis, ainda 
que seus elementos passem a integrar outro 
tipo penal, criado pela norma revogadora. 
 
21) Com relação ao crime consumado e 
tentado e à lei penal no tempo e no espaço, 
julgue os itens a seguir. 
PROJETO CAVEIRA – MISSÃO DADA, MISSÃO CUMPRIDA 1ºMINI-SIMULADO(PENAL) 
 
 
Considere que uma pessoa tenha sido 
denunciada pela prática de determinado fato 
definido como crime, que, em seguida, foi 
descriminalizado pela lei A. Posteriormente, foi 
editada a lei B, que revogou a lei A e voltou a 
criminalizar aquela conduta. Nessa situação, a 
última lei deve ser aplicada ao caso. 
22) A lei penal que, de qualquer modo, 
beneficia o agente tem, em regra, efeito extra-
ativo, ou seja, pode retroagir ou avançar no 
tempo e, assim, aplicar-se ao fato praticado 
antes de sua entrada em vigor, como também 
seguir regulando, embora revogada, o fato 
praticado no período em que ainda estava 
vigente. A única exceção a essa regra é a lei 
penal excepcional ou temporária que, sendo 
favorável ao acusado, terá somente efeito 
retroativo. 
 
23) Julgue o item subsequente, relativo à 
aplicação da lei penal e seus princípios. 
No que diz respeito ao tema lei penal no 
tempo, a regra é a aplicação da lei apenas 
durante o seu período de vigência; a exceção é 
a extra-atividade da lei penal mais benéfica, 
que comporta duas espécies: a retroatividade e 
a ultra-atividade. 
 
24) Julgue os itens seguintes, com relação ao 
tempo, à territorialidade e à 
extraterritorialidade da lei penal. 
No delito continuado,a lei penal posterior, 
ainda que mais gravosa,aplica-se aos fatos 
anteriores à vigência da nova norma,desde que 
a cessação da atividade delituosa tenha 
ocorrido em momento posterior à entrada em 
vigor da nova lei. 
25) Julgue os itens seguintes, com relação ao 
tempo, à territorialidade e à 
extraterritorialidade da lei penal. 
 
Suponha que Leôncio tenha praticado crime de 
estelionato na vigência de lei penal na qual 
fosse prevista, para esse crime, pena mínima 
de dois anos. Suponha, ainda, que, no 
transcorrer do processo, no momento da 
prolação da sentença, tenha entrado em vigor 
nova lei penal, mais gravosa, na qual fosse 
estabelecida a duplicação da pena mínima 
prevista para o referido crime. Nesse caso, é 
correto afirmar que ocorrerá a ultratividade da 
lei penal. 
26) A teoria da atividade, adotada pelo Código 
Penal Brasileiro, considera praticado o crime 
no momento em que ocorre o resultado. 
27) Dado o reconhecimento, na CF, do princípio 
da retroatividade da lei penal mais benéfica 
como garantia fundamental, o advento de lei 
penal mais favorável ao acusado impõe sua 
imediata aplicação, mesmo após o trânsito em 
julgado da condenação. Todavia, a verificação 
da lex mitior,no confronto de leis, é feita in 
concreto, cabendo, conforme a situação, 
retroatividade da regra nova ou ultra-atividade 
da norma antiga 
28) Roberval foi definitivamente condenado 
pela prática de crime punido com reclusão de 
um a três anos. Após o cumprimento de 
metade da pena a ele aplicada, adveio nova lei, 
que passou a punir o crime por ele praticado 
com detenção de dois a quatro anos. Nessa 
situação, a lei nova não se aplicará a Roberval, 
tendo em vista que sua condenação já havia 
transitado em julgado. 
29) Em caso de urgência, a definição do que é 
crime pode ser realizada por meio de medida 
provisória. 
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30) As leis penais devem ser interpretadas sem 
ampliações por analogia, salvo para beneficiar 
o réu.

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