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4
Universidade norte do paraná 
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
história
Keilly 
PORTFOLIO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
Breves - Pa
2020
Keilly
Portfolio Interdisciplinar Individual
Relatório apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Atividades interdisciplinares do curso de História.
Breves – Pa
2020
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	04
2	DESENVOLVIMENTO	05
3	CONCLUSÃO	09
REFERÊNCIAS	10
INTRODUÇÃO
 Este trabalho busca desenvolver uma reflexão sobre a idade Medieval, elaborando um abreviado panorama de posicionamentos historiográficos relacionados a algumas das grandes questões pertinentes à História Urbana Medieval, a importância da arqueologia e da arquitetura para o estudo da História, o contexto socioeconômico, cultural e político da transição da Antiguidade para a Idade Média e a relação entre os costumes e a cultura da época com a arquitetura das igrejas. 
 Parte-se de uma discussão inicial acerca da própria definição de “cidade”, e em seguida desenvolve-se uma reflexão sobre a especificidade da cidade medieval, contrapondo-a à cidade em outros períodos históricos e também contrastando a realidade urbana à realidade rural na Idade Média.
Pode-se dizer que o movimento de renovação da arte sacra brasileira, em sua origem, não contou com qualquer tipo de apoio das conservadoras comunidades religioso local. Ao longo da primeira metade do século XX, é evidente a preferência pelos estilos importados e ultrapassados por parte das autoridades religiosas no Brasil. Considerado em seu conjunto, o clero é, ainda hoje, muito conservador.
Isso levou Yves Bruand afirmar que “todas as igrejas construídas no Brasil no começo do século (e mesmo mais tarde), lançaram mão das grandes tradições medievais. E o resultado deixou muito a desejar: não só é difícil citar um único êxito do ponto de vista estético, como também parece que os arquitetos e construtores rivalizavam-se numa incrível competição de feiura”.
Não podemos falar de idade media sem relaciona-la a Arqueologia, sendo ela a ciência que investiga os indícios e vestígios da civilização, sociedade e cultura já extintas, com o objetivo de reconstruir o passado do ser humano do ponto de vista histórico, comportamental e sociológico. 
A base de seu trabalho são as pesquisas de campo para encontrar e escavar sítios arqueológicos, além de pesquisas em laboratório para analisar os restos materiais escavados. Este processo permite compreender a estrutura, o pensamento e a forma de vida da sociedade a que o material pertenceu e a forma como ocorreram as transformações em seu modo de vida ao longo do tempo.
DESENVOLVIMENTO 
A relação entre a arqueologia e as disciplinas que tratam com a informação, científica ou não, não é recente; em sua origem, a arqueologia vincula-se aos gabinetes de antiguidades onde o exótico, valioso e extraordinário tomava a atenção dos interessados, como apontado por Trigger (2004). A arqueologia como ciência conhecida e reconhecida internacionalmente durante o período imperialista (CARVALHO et al, 2009: 13). Momento em que alguns países europeus se lançaram as conquistas brutais, durante os séculos XVIII e XIX. 
A arqueologia tornou-se uma ferramenta muito útil à sociedade, inclusive para sua transformação, na medida em que ela possui um potencial para mudar pontos de vista, ao trazer à tona aquilo que o documento escrito e os depoimentos não revelam. E aqui destacaremos este assunto e tudo que possa englobar em seus aspectos.
Conhecer o passado nos ajuda a compreender o presente e a nos preparar para o futuro. Em síntese, a importância da arqueologia e da paleontologia reside exatamente neste fato. O mesmo raciocínio vale para a Antropologia, uma vez que a sociedade, tal como a conhecemos hoje, é resultado de milhares de anos de evolução. Muitas das civilizações antigas influenciaram e ainda influenciam o nosso modo de ser.
Em seus primórdios, por volta do século XIX a Arqueologia constituía pouco mais que uma técnica destinada à recuperação de materiais, artefatos históricos para a preservação e formação de coleções de peças raras a serem expostas em museus nacionais. Nesse período, o estudo dos vestígios coletados tinha como foco a demonstração da evolução cultural dos povos ditos “primitivos” até os “civilizados”. 
A partir do século XX, a Arqueologia deixa de ser apenas uma técnica de coleta e classificação de vestígios arqueológicos e, começa a se delinear como uma disciplina científica destinada à recuperação de processos de mudanças culturais no interior das sociedades primitivas, ganhando embasamento teórico e novas metodologias de pesquisa próprias, que a consolidaram mais tarde como a importante ciência humana e social que hoje representa.
De acordo com Amorim (2010, p. 21):
A arqueologia é uma prática científica diversificada, que atua no estudo das gravuras rupestres, vasilhas de cerâmica, entre outros vestígios arqueológicos repletos de simbolismo, que oferecem pistas sobre a vida e a cultura ancestrais. Ela é uma ciência que rompe a barreira do tempo para reconstruir o passado da humanidade com vistas ao entendimento da sociedade atual, usando como fonte de pesquisa objetos concretos produzidos pelas mãos do homem, deslocados do seu tempo e de sua utilização.
Não podemos falar em arqueologia sem mencionar a importância da paleontologia nesse contexto, sendo ela a responsável do estudo de todas as formas da vida animal e vegetal de períodos geológicos passados, procurando entender a história da vida na Terra. É ela, por exemplo, que nos permite conhecer mais sobre os dinossauros ou sobre a idade do Planeta. 
Seu trabalho tem origem com a prospecção e análise de resíduos e vestígios de vida, encontrados em fósseis, assim como a arqueologia, a paleontologia existe como ciência desde o sec. XIX, quando a comunidade científica passou a adotar, em seus estudos, princípios da anatomia comparada.
A arqueologia é um dos grandes meios de construção da memória coletiva, dá-nos a conhecer o outro, revela-nos a historicidade do homem, por isso, a sua preservação é essencial. Permitiu-se que os sítios arqueológicos desapareçam, apagamos uma parte da nossa existência de forma irreversível. A Arqueologia que atualmente se pratica resultou-se de um longo percurso de desenvolvimento científico, desencadeado pelas diversas correntes intelectuais que percorriam o palco europeu.
Neste sentindo surgem os arqueólogos, onde surgem, sobretudo como verdadeiros gestores do património, determinando as regras de proteção a aplicar a cada situação. Dentro do seu papel de gestores existe outro campo de ação no qual tem um papel determinante, a divulgação do património arqueológico junto das populações.
Essa filosofia de atuação estava respaldada numa concepção muito próxima de alguns dos princípios metodológicos da sua disciplina cientifica – mas só a sua inserção no processo de produção cultural das comunidades conferia um sentido socialmente atuante á sua intervenção. (Parreira, 2007:99)
Neste sentindo o arqueólogo é o profissional responsável pelo estudo do túnel do tempo, por realizar o elo entre o passado e o presente a partir da coleta de informações que servirão de subsídio para a atualidade e criarão perspectivas para o futuro. 
A Arqueologia vive da memória, não a que nos remete para horizontes fascinantes e por descobrir, mas a memória construída a partir de evidências e artefatos que permitem ao arqueólogo conceber teorias sustentadas sobre a passagem do homem na terra entre elas destaca-se o estudo do contexto socioeconômico, cultural e político da transição da Antiguidade para a Idade Média.
De igual maneira, aqui temos um acontecimento-demarcador que favorece uma historiografia cristã específica, pois o mundo antigo vai cedendo lugar ao mundo medieval à medida que a Igreja Cristã vai se afirmando como força política importante, como aspecto definidor de uma nova civilizaçãoe, sobretudo, de uma nova cultura. É interessante observar, aliás, que a Antiguidade e a Idade Média são parceiras no projeto de fornecerem ao Ocidente Moderno e ao Ocidente Contemporâneo dois de seus principais traços definidores de identidade: os valores greco-romanos que futuramente se tornariam uma base para a cultura burguesa e o cristianismo, que se tornaria a religião predominante no Ocidente.
Por ora, com o desenvolvimento da historiografia do século XX, o olhar dos historiadores vai como que se desatrelando desta exclusividade em relação à história política de âmbito institucional, e cada vez mais novo dimensões vão sendo colocadas em cena como questões centrais passíveis de serem examinadas. Economia, Cultura, Mentalidades, Imaginário, Demografia – o surgimento de novas especialidades da história voltado para o diálogo com estas dimensões fundamentais permite que um mesmo conjunto de acontecimento seja beneficiado por diversificadas cronologias que dependerão do problema a ser examinado pelo historiador.
A avaliação da passagem da Antiguidade à Idade Média impõe uma nova forma de visualidade para este período de transição que precede o mundo medieval – uma espécie de granulação, onde é difícil dizer onde termina um mundo e se inicia o outro, seria uma imagem adequada para se descrever este território pleno de ambiguidades, de desconstruções e reconstruções, de desagregação e reorganização de antigos elementos, parecem se ajustar de novas maneiras para a formação de um novo sistema de civilização. 
CONCLUSÃO 
Em virtude dos fatos mencionados entende-se com este trabalho a importância dos vestígios arqueológicos enquanto ricas fontes de informação principalmente no que diz respeito à comprovação da existência de diversas civilizações em regiões do globo, povos civilizados e até mesmo fortes e organizados, detentores de culturas de distintas, que hoje já não mais existem, mas que deixaram heranças muito valiosas para a humanidade em matéria de conhecimento.
A linha de estudo adotada teve por objetivo ressaltar a importância das grandes questões pertinentes à História Urbana Medieval, a importância da arqueologia e da arquitetura para o estudo da História, o contexto socioeconômico, cultural e político da transição da Antiguidade para a Idade Média e a relação entre os costumes e a cultura da época com a arquitetura das igrejas. Buscando explicitar a relação existente entre eles.
Por fim, estudar informações oriundas das sociedades passadas não se trata apenas de um instrumento de crescimento intelectual humano ou ainda um fator determinante de compreensão do comportamento de civilizações, mas principalmente se trata de contribuir para a visualização de novas fontes de informações ocultas que precisam ser enxergadas com mais valor.
Referências
AMORIM, Lilian Bayma de. Cerâmica marajoara: a comunicação do silêncio. Belém: Museu Paraense Emilio Goeldi, 2010.
BRUAND, Yves. Arquitetura Contemporânea no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1981, p. 42.
DIAS Filho, Claudemir Rodrigues. 2009. Entomologia forense e remanescente humana. In: CARVALHO, Aline Vieira de; SOARES, Inês Virgínia Prado; 
FUNARI, Pedro Paulo A. & SILVA, Sérgio Francisco Serafim Monteiro. Arqueologia, direito e democracia. Erechim: Habilis.
TRIGGER, Bruce. História do pensamento arqueológico. São Paulo: Odysseus, 2004.
ZARANKIN, Andrés e FUNARI, Pedro Paulo A. 2009. “Brilho eterno de uma mente sem lembranças”: arqueologia e construção da memória da repressão militar na América do Sul (1960-1980). In: CARVALHO, Aline Vieira de; SOARES, Inês Virgínia Prado; FUNARI, Pedro Paulo A. & SILVA, Sérgio Francisco Serafim Monteiro. Arqueologia, direito e democracia. Erechim: Habilis.

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