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APNP 7ª QUINZENA - 8 ANO HUMANAS

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Prévia do material em texto

SUPERINTENDENCIA DE BARRA DE SÃO FRANCISCO - ES
EEEFM SEBASTIÃO COIMBRA ELIZEU
APNPS - ATIVIDADES PEDAGÓGICAS NÃO PRESENCIAIS
1º TRIMESTRE- 7ª QUINZENA - PERIODO: 03/05 a 14/05/2021
	ALUNO: ANO: 
	PROFESSORES
	TIAGO, MÁRIO, JOSMIRO, ODINAM, GLAUCIENE. 
	COMPONENTE CURRICULAR
	HISTÓRIA, GEOGRAFIA E ENSINO RELIGIOSO.
	AREA DE CONHECIMENTO
	CIÊNCIAS HUMANAS
	SERIE/ ANO
	8º ANO
	FORMATO DE APNPS PROPOSTA:
	QUESTÕES OBETIVAS E DESCRITIVAS
	PERÍODO DE EXECUÇÃO DA ATIVIDADE
	03/05 A 14/05/2021
	DATA DA DEVOLUTIVA DA ATIVIDADE
	14/05/2021
			OBJETOS DE CONHECIMENTO
HISTÓRIA: 
· A conquista da América e as formas de organização política dos indígenas e europeus: conflitos, dominação e conciliação.
· Resistências indígenas, invasões e expansão na América portuguesa.
GEOGRAFIA:
· As regiões brasileiras e suas Características socioespaciais.
ENSINO RELIGIOSO:
· Crenças religiosas e filosofias de vida (Contemplando as quatro matrizes: Indígena, Ocidental, Africana e Oriental): Crenças, convicções e atitudes.
	HABILIDADES
HISTÓRIA: 
· (EF07HI08/ES) Descrever as formas de organização das sociedades americanas no tempo da conquista com vistas à compreensão dos mecanismos de alianças, confrontos e resistências no Brasil e no Espírito Santo, ressaltando a Batalha do Cricaré, em 1558 e na República negra de Guarapari.
GEOGRAFIA: 
· (EF07GE01/ES) Conceituar região e seu uso no controle territorial. 
· (EF07GE02) Analisar a influência dos fluxos econômicos e populacionais na formação socioeconômica e territorial do Brasil, compreendendo os conflitos e as tensões históricas e contemporâneas.
ENSINO RELIGIOSO:
· (EF08ER02) Analisar filosofias de vida, manifestações e tradições religiosas destacando seus princípios éticos.
	INSTRUÇÕES DIDATICAS AO ESTUDANTE: 
Querido aluno, leia com atenção os textos e atividades propostas nas APNP. 
As atividades propostas contemplam as disciplinas de História, Geografia e Ensino Religioso. 
Se tiver dúvidas entre em contato com seu professor pela plataforma Google Sala de Aula ou via WhatsApp. 
Importante, para essa semana em especial serão atribuídos 10 pontos nas atividades propostas, portanto, fique atento e não deixe de fazer e entregar a atividade no tempo indicado.
Se possível, responda as atividades de caneta preta ou azul, caso realize a atividade de forma impressa. Evite rasuras e não deixe questões em branco! 
Boa trabalho a todos!
TEXTO BASE PARA LEITURA E APROFUNDAMENTO DE ESTUDO.
Portugueses na América
Quando os portugueses chegaram às terras que viriam a ser chamadas de Brasil, encontraram povos com cultura, costumes, organização social e línguas totalmente diferentes do que conheciam na Europa, na África e no Oriente. Calcula-se que, em 1500, entre 3 milhões e 5 milhões de nativos habitassem o território brasileiro, distribuídos em mais de mil povos que falavam aproximadamente 1 300 línguas. Cada um desses grupos possuía seus rituais, crenças, mitos, línguas, formas de trabalho e organização social. Segundo a classificação feita por estudiosos, as línguas mais faladas pelos indígenas do Brasil podem ser agrupadas em quatro troncos linguísticos: Tupi, Macro-jê, Aruaque e Caraíba. Por estarem distribuídos ao longo da costa brasileira, os povos Tupi foram os que tiveram mais contato com os portugueses. Os Tupi chamavam o Brasil de Pindorama, que, na sua língua, significa “terra das palmeiras”. Em geral, andavam nus, com pinturas pelo corpo e adornos feitos de penas. Praticavam a agricultura de subsistência, cultivando mandioca, milho, inhame, abóbora, batata-doce, entre outros alimentos. Coletavam frutos, caçavam e pescavam. Com troncos de árvores, ossos, fibras vegetais, barro e madeira, confeccionavam diferentes artigos, como canoas, arcos e flechas, redes, cestos, vasos e urnas funerárias.
O Valioso pau-brasil
Os exploradores portugueses não encontraram ouro nem pedras preciosas em suas primeiras incursões à América. Por essa razão, a Coroa procurou garantir seus domínios no Oriente, principalmente as lucrativas rotas de comércio nas Índias. No entanto, nas primeiras expedições à América, os portugueses encontraram uma árvore nativa da qual se extraía uma tinta vermelha, muito cobiçada na Europa para tingir tecidos e pintar manuscritos. Era o pau-brasil, o primeiro produto a despertar o interesse comercial dos portugueses em terras brasileiras. A árvore crescia na Mata Atlântica, especialmente no litoral sul do atual estado da Bahia. Por sua madeira ser muito dura e resistente, também foi utilizada nas obras de construção civil e naval. A Coroa portuguesa logo declarou o monopólio real sobre a exploração do produto. Assim, a madeira só poderia ser extraída e comercializada com autorização régia e o pagamento de tributos a Portugal. Na floresta, a madeira era explorada no regime de escambo. Por meio dele, os indígenas cortavam a madeira e a carregavam até os navios em troca de diferentes produtos, como peças de tecido, contas coloridas, canivetes, facas e espelhos. A intensa exploração de pau-brasil devastou a espécie. Hoje, ela está ameaçada de extinção, como outras espécies nativas da Mata Atlântica.
Formas de resistência indígena
No início da colonização portuguesa na América, as relações entre portugueses e indígenas foram pacíficas. Por meio dessa convivência, os europeus aprenderam com os nativos, por exemplo, a se orientar nas matas e a fabricar canoas com um único tronco de árvore. O milho, a mandioca e outros produtos da dieta indígena foram incorporados à alimentação portuguesa e à cultura que se formaria no Brasil. Porém, as tensões tornaram-se inevitáveis quando os portugueses começaram a escravizar os nativos, obrigando-os a abandonar suas aldeias e a trabalhar nas lavouras. A guerra dos conquistadores contra os nativos que resistiam à dominação, conhecida como guerra justa, tornou-se uma prática frequente. Assim, no século XVII, uma parcela da população nativa já tinha sido dizimada pelos portugueses. A resistência indígena se intensificou no processo de colonização. As fugas, as guerras contra os colonizadores, os ataques contra vilas e a defesa das aldeias tornaram- se práticas comuns entre os indígenas. Também ocorriam muitos casos de suicídio quando os indígenas não conseguiam escapar da escravização. Outra forma usual de sabotagem ao projeto de dominação foi a aliança que alguns povos faziam com outros invasores europeus, que ameaçavam a hegemonia portuguesa no território. Ao longo dos séculos, os indígenas tiveram de enfrentar a violência da dominação, a invasão de suas terras, a imposição de outra cultura. Até os dias de hoje, a resistência acontece com a reafirmação da identidade dos diversos povos indígenas, na luta pela preservação e pelo reconhecimento de suas culturas.
Para saber mais: Araribá mais: história. Editora Moderna - 1. ed. - São Paulo, 2018.
A Guerra dos Aimorés pode ser descrita como um conflito que ocorreu entre os colonizadores e os indígenas, entre os anos de 1555 e 1673, durando, assim, 118 anos. Esse conflito teve início por conta das várias tentativas de escravizar as populações indígenas. Também foi o resultado das explorações feitas pelos bandeirantes pelo interior do Brasil à procura de ouro, prata e metais preciosos. Fernão de Sá, filho do Governador Geral do Brasil na época, Mem de Sá, era um desses exploradores e era o comandante das bandeiras pelo interior do Espírito Santo quando encontrou a tribo dos Aimorés. A tribo tinha hábitos nômades e se espalhava desde as bacias dos rios Jaguaripe e Paraguaçu aos atuais municípios de Ilhéus e Porto Seguro.
Houve uma série de batalhas e a primeira deles foi a chamada Batalha do Cricaré (São Mateus), na região da Capitania de Espírito Santo. O combate foi travado no ano de 1557 e tinha por objetivo livrar Vasco Fernandes Coutinho, donatário da Capitania do Espírito Santo, e seus homens, do risco de ataque dos nativos. Para a batalha,foram usadas seis embarcações que possuíam em torno de duzentos homens, que saíram de Porto Seguro indo na direção do Povoado do Cricaré, na capitania do Espírito Santo. A batalha não foi nada fácil: os índios estavam se defendendo em três fortificações. Após horas de conflito, os portugueses conseguiram derrubar duas das três fortificações, mas acabaram perdendo força e bateram em retirada. Fernão de Sá (filho do Governador Mem de Sá), o comandante, acabou sendo morto nessa batalha. Os aimorés venceram e as feitorias dos bandeirantes foram destruídas por volta de 1558. Uma série de batalhas foram travadas em seguida, os portugueses se reergueram e Vasco Fernandes Coutinho conseguiu derrotar os índios definitivamente, porém, as guerras tiveram um custo elevado de homens e recursos financeiros o que levou Vasco Fernandes Coutinho a ruína abandonando de vez a Capitania do Espírito Santo. 
SILVA Filho Augusto Gomes da. História do Espírito Santo. 1ed. São Paulo: FTD. 2011.pg. 40
REGIÕES DO BRASIL
Quando falamos em regiões do Brasil, fazemos referência ao agrupamento de unidades federativas com características semelhantes. O Brasil é dividido em cinco regiões atualmente.
Regiões brasileiras correspondem às divisões do território nacional com base em critérios, como aspectos naturais, sociais, culturais e econômicos. O órgão responsável pela regionalização do Brasil é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divide o país, atualmente, em cinco regiões:
1. Norte
2. Nordeste
3. Centro-Oeste
4. Sudeste
5. Sul
O IBGE já realizou diversas regionalizações, a que vigora atualmente foi elaborada em 1970. Em 1988, com a Constituição Federal, houve alterações na divisão territorial do país com a criação do estado do Tocantins, que passou a integrar a região Norte. As unidades federativas foram agrupadas segundo as suas semelhanças, que podem ser físicas, econômicas, sociais e culturais.
Regiões do Brasil: estados, capitais e siglas: 
As regiões brasileiras correspondem ao agrupamento de estados com características semelhantes. As regiões brasileiras representam o agrupamento de estados (unidades federativas) com características semelhantes.
Região Norte
	Estados
	Capitais
	Acre
	Rio Branco
	Amapá
	Macapá
	Amazonas
	Manaus
	Pará
	Belém
	Rondônia
	Porto Velho
	Roraima
	Boa Vista
	Tocantins
	Palmas
Região Nordeste
	Estados
	Capitais
	Alagoas
	Maceió
	Bahia
	Salvador
	Ceará
	Fortaleza
	Maranhão
	São Luís
	Paraíba
	João Pessoa
	Pernambuco
	Recife
	Piauí
	Teresina
	Rio Grande do Norte
	Natal
	Sergipe
	Aracaju
Região Centro-Oeste
	Estados
	Capitais
	Goiás
	Goiânia
	Mato Grosso
	Cuiabá
	Mato Grosso do Sul
	Campo Grande
Região Sudeste
	Estados
	Capitais
	Espírito Santo
	Vitória
	Minas Gerais
	Belo Horizonte
	Rio de Janeiro
	Rio de Janeiro
	São Paulo
	São Paulo
Região Sul
	Estados
	Capitais
	Paraná
	Curitiba
	Santa Catarina
	Florianópolis
	Rio Grande do Sul
	Porto Alegre
A Região Norte é a maior região em extensão territorial.
A Região Norte abrange sete estados, correspondendo a um pouco mais de 45% do território brasileiro. Possui uma área de, aproximadamente, 3.853.676,948 km2.
População: Segundo o IBGE, a região abriga cerca de 18.182.253 milhões de habitantes. A densidade demográfica é de 4,72 habitantes por km2.
Economia: A região baseia-se nas atividades primárias como extrativismo mineral e vegetal, agricultura e pecuária, e também em atividades do setor secundário, nas indústrias.
Aspectos naturais: Nessa região encontra-se a maior floresta tropical do planeta, a Floresta Amazônica, bem como a maior bacia hidrográfica do mundo, a Bacia do Rio Amazonas. Predomina nela o clima equatorial úmido, com um regime de chuvas bem definido e umidade do ar elevada.
A Região Nordeste é a região com o maior número de estados.
A Região Nordeste abrange nove estados e corresponde a quase 18% do território brasileiro. Possui uma área de, aproximadamente, 1.544.291 km2.
População: O Nordeste brasileiro abriga cerca de 56.560.081 habitantes, sendo a segunda região mais populosa do Brasil. A densidade demográfica é de, aproximadamente, 32 habitantes por km2.
Economia: O turismo é uma das atividades mais preponderantes na economia nordestina. São desenvolvidas na região atividades de extrativismo e agropecuária.
Aspectos naturais: Compreende os biomas Caatinga, Mata Atlântica e faixas de transição com o Cerrado. O clima predominante é o semiárido, mas em áreas de transição podemos encontrar o clima equatorial úmido e o clima tropical. Boa parte dessa região sofre com a falta de chuvas. A seca extrema é um dos obstáculos para o desenvolvimento da região.
A Região Centro-Oeste é a região que faz limitação com todas as outras regiões.
A Região Centro-Oeste abrange três estados e corresponde a cerca de 19% do território brasileiro. Possui uma área de, aproximadamente, 1.606.403 km².
População: A região abriga um pouco mais de 16 milhões de habitantes. A densidade demográfica é de, aproximadamente, 10 habitantes por km2.
Economia: A economia baseia-se especialmente na agricultura e pecuária, sendo responsável pelos produtos que estão à frente das maiores exportações do país, como a soja. No Centro-Oeste brasileiro, também há intensa prática de extrativismo mineral e a maior reserva de nióbio do mundo. O turismo também é representativo, pois na região encontram-se lugares muito procurados pelos amantes da natureza, com a Chapada dos Veadeiros e a Chapada dos Guimarães.
Aspectos naturais: A região abrange o Planalto Central e também a área dos aquíferos, como o Aquífero Guarani. O clima predominante na região é o tropical sazonal, que possui duas estações bem definidas: inverno seco e verão chuvoso. Predominam na região os biomas Cerrado e Pantanal.
A Região Sudeste é a região brasileira mais desenvolvida.
A Região Sudeste abrange quatro estados e corresponde a, aproximadamente, um décimo do território nacional. Possui uma área com cerca de 924.620 km2.
População: O Sudeste brasileiro abriga cerca de 87.711.946 habitantes. Possui a maior densidade demográfica do país, com, aproximadamente, 92 habitantes por km2. É uma das regiões que mais atraem migrantes que buscam melhores oportunidades e qualidade de vida.
Economia: Possui o maior Produto Interno Bruto brasileiro, correspondente a 55,2% do PIB nacional. A economia baseia-se no setor industrial, financeiro e comercial, com destaque para as indústrias automobilísticas, siderúrgicas e petrolíferas. O turismo também é representativo. O estado do Rio de Janeiro atrai milhões de turistas durante todo o ano.
Aspectos naturais: Há predominância dos planaltos nessa região. Os climas predominantes são o tropical e o tropical de altitude. Abrange o bioma Mata Atlântica e há faixas de Cerrado e Caatinga.
A Região Sul é a que apresenta características mais diversas em relação às outras regiões brasileiras.
A Região Sul abrange três estados e é a que apresenta mais diferenças entre as demais regiões do país. Isso deve-se especialmente à sua colonização, feita principalmente por alemães e italianos.
População: O Sul do Brasil abriga, aproximadamente, 29.016.114 habitantes. A densidade demográfica é de cerca de 47 habitantes por km2. É a região que apresenta os melhores indicadores sociais.
Economia: Baseia-se no extrativismo vegetal, realizado na região da Mata das Araucárias, e também na agropecuária, com a criação de suínos e a produção de uva. Essa região possui o segundo maior PIB nacional.
Aspectos naturais: Devido à sua localização, abaixo da zona tropical, essa é a região que apresenta as estações do ano bem definidas. Os invernos apresentam baixas temperaturas, com ocorrência de geadas. A chuva é distribuída homogeneamente durante todo o ano.
Religião e crenças religiosas
 
Dentre os fenômenos pertencentes, exclusivamente, ao ser humano, está a religião. Toda cultura ou civilização, sem exceção, desenvolveu um sistema religioso, fosse ele mais elementar ou mais complexo, por isso, é importante lembrar que as religiõessão parte importante da memória cultural e do desenvolvimento histórico de todas as sociedades. Muitos pesquisadores vêm tentando explicar o fenômeno religioso e definir o que é a religião. Porém, neste material vamos recorrer novamente aos dicionários para ver algumas definições para a palavra religião.
Dicionário 1. Convicção da existência de um ser superior ou de forças sobrenaturais que controlam o destino do indivíduo, da natureza e da humanidade, a quem se deve obediência e submissão. 
Dicionário 2. Crença na existência superior de um poder sobre-humano, do qual o crente se considera dependente. As principais definições encontradas nos dicionários, vincularam a religião a existência de um ser superior, porém existem religiões que se pautam na convivência imediata, entre o homem e a natureza, e que não tem como ponto-chave o entendimento do que está além do nosso mundo. Sendo assim, podemos perceber que no mundo existem várias crenças religiosas, por isso o Brasil é um país de estado Laico, ou seja, imparcial, quando se trata de religião, o que é assegurado pela Declaração Universal dos direitos Humanos e pela constituição Federal. Sendo assim, os nossos colegas da escola podem ter ou não uma religião, que pode ser igual ou diferente da escolha da maioria, mas independente disso, devemos respeitá-lo, pelo direito a escolha religiosa de cada um.
As crenças e convicções influenciam nossa vida mais do que imaginamos. 
As escolhas que fazemos em nossas vidas, sejam simples ou mais complexas, são influenciadas pelas nossas crenças e convicções, religiosas e não religiosas. A seguir veremos alguns exemplos de crenças não religiosas que influenciam em nossas escolhas, porém muitas vezes nem percebemos. 
 As vezes deixamos de estudar algumas disciplinas escolares, por acreditar que não conseguimos aprendê-la e, às vezes, falamos ao nosso professor ou professora que é de família. Essa crença, pode dificultar o processo de aprendizagem, e acabar sendo limitante na aquisição do conhecimento escolar. Quando de repente, não queremos mais estudar nada sobre aquilo, e as profissões que penso em adquirir no futuro não pode envolver aquele tipo de conhecimento. 
 “Não tenho jeito para isso”. Às vezes, temos a crença que não temos jeito para ser o líder de um grupo de estudo, por ter medo de desapontar os amigos ou o professor. Sendo assim, sempre que somos colocados como líderes, pedimos para sair da função. Quando nos tornamos adultos e pensamos em trabalhar queremos sempre estar na posição de quem é liderado e não de líder. Percebeu como as nossas crenças são como filtros pelos quais interpretamos o mundo e que influenciam em nossas ações e escolhas? No entanto, devemos entender que muitos outros fatores, além da nossa crença e convicções, contribuíram para nossas escolhas.
VAMOS PRATICAR RESPONDENDO AS QUESTÕES PROPOSTAS ABAIXO:
QUESTÃO 1 -1,0
Leia o texto com atenção e responda as questões propostas: 
Organização indígena
Os Tupi e a maior parte dos povos indígenas que habitavam o Brasil na época da chegada dos portugueses viviam em aldeias. As moradias podiam estar organizadas em círculo ou em fileiras. Porém, em algumas aldeias, havia apenas uma grande casa comum. As aldeias estabeleciam entre si laços de solidariedade. Entretanto, havia guerras constantes entre grupos diferentes. Muitas vezes, os conflitos ocorriam quando um povo queria afirmar sua superioridade sobre outro. Além disso, os indígenas não tinham um Estado organizado. Entre os Tupi, por exemplo, não existia um poder centralizado, exercido por um rei ou alguém com o poder de dar ordens aos demais. Reunidos em uma espécie de conselho, os líderes, chamados principais, decidiam em conjunto o destino da aldeia. Os membros mais corajosos eram os primeiros a serem ouvidos.
Araribá mais: história. Editora Moderna - 1. ed. - São Paulo, 2018.pg.113
a) De acordo com o texto todos os povos indígenas eram iguais? Justifique sua resposta.
b) O que seria dizer que os indígenas não tinham um Estado organizado?
QUESTÃO 2 - 2,0
Analise o texto e a charge, em seguida respondam as questões propostas: 
Conquista ou descobrimento? 
Durante muito tempo, alguns historiadores transmitiram apenas uma visão heroica das Grandes Navegações e da expansão europeia. Essas narrativas históricas davam ênfase ao “aspecto civilizador” da chegada dos europeus à África, à América, à Ásia e à Oceania. Como os europeus desconheciam a existência do continente americano, tornou-se comum o uso da expressão “descobrimento” da América. Mais recentemente, os historiadores passaram a analisar a chegada dos europeus à América sob novas perspectivas, valorizando a visão dos povos indígenas sobre o acontecimento. Essas análises também colocaram em evidência a destruição dos modos de vida dos indígenas e o extermínio de muitos povos que viviam na América. Por esse ângulo, defendido pelo historiador e linguista Tzvetan Todorov, a chegada dos europeus à América foi interpretada como invasão e conquista: “o encontro entre o Velho e o Novo Mundo, que a descoberta de Colombo tornou possível, é de um tipo muito particular: é uma guerra, uma conquista”. Ainda segundo Todorov, inicialmente, o conquistador europeu interpretou os indígenas como mais um elemento da paisagem, como as árvores, os pássaros, os rios. Só depois, percebeu que esse outro (os indígenas) precisava ser submetido à conquista. O uso da expressão “descobrimento da América”, além de ser eurocêntrico (centrado na Europa), ocultava a violência da conquista europeia e ignorava os processos históricos que tinham ocorrido no continente americano — que passou a ser chamado de “Novo Mundo” pelos europeus. A América, no entanto, não era um “mundo novo” a ser criado ou à espera de seu descobridor. Ela havia sido “descoberta” e povoada milhares de anos antes da chegada dos europeus. E os diversos povos que a habitavam tinham próprias culturas, com seus modos de ser e viver.
TODOROV, Tzvetan. A conquista da América: a questão do outro. São Paulo: Martins Fontes, 1996. p. 51.
a) De acordo com o historiador Tzvetan Todorov, como o conquistador europeu interpretou os indígenas nos primeiros contatos? Porque depois os europeus mudaram esse comportamento? 
b) Como podemos relacionar a charge com o texto? Justifique sua resposta: 
QUESTÃO 3 – 3,0
Em 1558, o padre Manoel da Nóbrega, chefe da primeira missão jesuítica enviada ao Brasil, já relatava os principais costumes indígenas que, segundo ele, deviam ser modificados:
 [...] se Sua Alteza os quer todos convertidos, mande-os sujeitar [...]. Sujeitando-se o gentio [...] a terra se povoará e Nosso Senhor ganhará muitas almas e Sua Alteza terá muita renda porque haverá muitas criações e muitos engenhos [...]. A lei que lhes hão de dar é defender-lhes de comer carne humana e guerrear sem licença do governador; fazer-lhes ter uma só mulher; vestirem-se, pois têm muito algodão, ao menos depois de [tornarem-se] cristãos; tirar-lhes os feiticeiros; mantê-los em justiça entre si e para com os cristãos; fazê-los viver quietos sem se mudarem para outra parte, se não for para entre os cristãos; tendo terras que lhes bastem e com estes padres da Companhia para os doutrinar.
	Glossário:
Sujeitar: submeter, dominar.
Defender: no texto, proibir, impedir.
Viver quietos: no texto, fixar moradias.
Companhia: referência a Companhia de Jesus ou Ordem dos Jesuítas. 
NÓBREGA, Manoel da. Apontamentos das coisas do Brasil, 8 de maio de 1558. In: RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 50-51.
a) Quais as perdas de identidades culturais os indígenas tiveram após a conquista dos portugueses de acordo com o texto? 
b) O que seria o ato de comer carne humana mencionado no texto? Justifique sua resposta. 
QUESTÃO 4 – 4,0
Dez anos após declaração internacional, indígenas sofrem exclusão, desrespeito e assassinatos. 
Vista de helicóptero de área que pertence oficialmente ao povo Yanomami, na floresta Amazônica (RO). A vegetação foi desmatada e a água dos rios contaminadacom mercúrio pela ação ilegal dos mineiros à procura de ouro na região. Fotografia de 2016.
[...]
Segundo a relatora especial da ONU para os direitos dos povos indígenas, Victoria Tauli-Corpuz, a expansão das indústrias extrativistas, do agronegócio e dos “megaprojetos” de desenvolvimento e infraestrutura que invadem as reservas ainda permanecem como as principais ameaças para a maioria dos povos indígenas. Para ela, as consequências dos projetos que não obtêm consentimento livre informado dessas populações – e que ocorrem em diversos países, como o Brasil – continuam a resultar na expropriação de terras, despejos forçados, falta de acesso aos meios de subsistência, bem como na perda da cultura e de locais espirituais.
DEZ anos após declaração internacional, indígenas sofrem exclusão, desrespeito e assassinatos. ONU Brasil, 22 jul. 2017. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/dez-anos-apos declaracao internacional- indigenas-sofrem-exclusao-desrespeito-e-assassinatos/>. Acesso em: 24 fev. 2018.
a) Segundo o texto, porque a invasão das terras indígenas é uma ameaça a esses povos?
b) Faça uma pesquisa na internet (se possível) e explique como está a questão indígena atualmente no que se refere: ao respeito as suas tradições, suas terras e sua cultura.
QUESTÃO 5 -5,0
Identifique as regiões do Brasil no mapa.
QUESTÃO 6 - 6,0
Faça uma leitura do texto de apoio de Geografia e responda:
a) Quais as principais atividades econômicas das cinco regiões do Brasil?
QUESTÃO 7 - 7,0
Explique se as afirmativas abaixo estão corretas ou erradas justificando sua resposta:
a) A região Norte do país é a mais populosa.
b) A região Sul do país é a que tem o menor número de habitantes. 
QUESTÃO 8 - 8,0
As capitais dos estados da Região Sul do Brasil são:
a) Cuiabá, Goiânia e Campo Grande
b) Manaus, Belém e Porto Velho
c) Rio de Janeiro, São Paulo e Vitória
d) Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre
e) Salvador, Recife e Fortaleza
QUESTÃO 9 - 9,0
a) De acordo com o texto de apoio de Ensino Religioso, pode-se afirmar que as crenças e convicções influenciam nossa vida? Justifique sua resposta.
QUESTÃO 10 - 10
a) Além da nossa crença e convicções existem outros fatores que podem contribuir para nossas escolhas? Justifique sua resposta.

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