UNOPAR ESTÁGIO II

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UNIVERSIDADE NORTE PARANÁ
 
SERVIÇO SOCIAL
LEILIAN DOS SANTOS DA SILVA
Projeto de intervenção
Aldeias infantis SOS Brasil
Marabá- Pará
2020
 LEILIAN DOS SANTOS DA SILVA
 Projeto de intervenção
Aldeias infantis SOS Brasil
Trabalho apresentado à universidade norte paraná - unopar, para o curso de serviço social e para disciplina estagio curricular obrigatório II
Orientador: Nelma dos Santos Assunção Galli
 MARABÁ PARÁ
2020
SUMÁRIO
1.Apresentação da instituição ____________________________ 4
2.Justificativa ________________________________________ 4
3.Objetivos ___________________________________________ 6
4.público Alvo _________________________________________ 4
5.Metas a atingir _______________________________________ 7
6.Metodologia _________________________________________ 5
7.Cronograma de execução ______________________________ 5
8.Recursos Humanos ___________________________________ 6
9. Parceiros ou instituições apoiadoras______________________ 6
10. Avaliação __________________________________________7
11.Bibliografia referenciada _______________________________8
Apresentação da instituição
Aldeias Infantis SOS é uma organização humanitária global de promoção ao desenvolvimento social, que trabalha desde 1949, na defesa, garantia e promoção dos direitos de crianças, adolescentes e jovens. A obra surgiu com o educador Hermann Gmeiner, em Imst, Áustria, com o objetivo inicial de acolher crianças órfãs, vítimas da II Guerra Mundial. Com o passar do tempo o campo de atuação foi ampliado, com programas para famílias, comunidades, defesa de direitos e ações voltadas à saúde e nutrição, centros educacionais e promoção de direitos das mulheres, além do auxílio em emergências. No Brasil há mais de 50 anos, está presente em 10 estados e no Distrito Federal, onde atua com 187 projetos em 27 localidades para que nenhuma criança tenha que crescer sozinha. São atividades diárias que geram impactos positivos para mais de 11 mil pessoas, por meio de projetos de educação, esporte, lazer, geração de renda e empregabilidade, com foco na quebra do ciclo da pobreza e violência.
Justificativa 
Diante crise de saúde, devido a pandemia da Covid-19 a instituição alcançou consequências financeiras e sociais extremamente graves. Muitas mudanças e muitas dúvidas afetaram o modo de vida de uma forma jamais vista, precisando assim de novas iniciativas, para garantir o cuidado das pessoas atendidas pela Aldeias infantis SOS Brasil. Mais do que nunca será preciso estar ao lado dessas pessoas, garantindo seu cuidado e proteção.
Os programas da Aldeias Infantis são uma parte ativa e integrada à comunidade e, portanto, é nosso dever sermos protagonistas no combate aos efeitos e danos causados por essa crise humanitária.
Por isso, eu assistente social, mobilizei-me, e tracei um plano de ação emergencial para apoiar as famílias, em que a entidade assiste. O presente projeto será executado na unidade da Aldeia SOS Porto Alegre, localizada na Avenida Caldeia, 250 no Bairro Sarandi. Esta região da cidade é caracterizada por ser uma região invadida da cidade no final da década de 70, por este motivo muitas casas ainda não estão regularizadas, além disso, a região enfrenta dificuldade com saneamento e esgoto, sendo também notada pela violência e vulnerabilidade social.
Entre outros programas, a entidade trabalha com a “mãe social”. Essa profissional (Cuidadora Residente) é a peça mais importante deste trabalho. São mulheres de baixa renda que buscam no trabalho junto a Aldeias SOS, uma nova perspectiva para suas vidas. Estas mulheres têm a responsabilidade de cuidar das crianças, aprontar as refeições, acompanhar o andamento escolar, levá-las a consultas médicas, odontologias e psicológicas, mas principalmente dar-lhes atenção e carinho como uma de coração. Ela se torna uma referência para as crianças acolhidas e recebe o apoio da equipe técnica formada por assistente administrativo, assistente social, assistente de desenvolvimento familiar, coordenação e gestão.
É uma profissional com carteira assinada, contratada pelo regime CLT, passa por uma rigorosa seleção e quando selecionada sua capacitação dura cerca de 2 anos.
Com o objetivo de manter o projeto “mãe social”, e apresentar melhorias para o atendimento destas crianças bem como a qualidade no trabalho dessas mães sociais, criei um fundo de emergência, que se deu da seguinte forma: fiz uma lista de 100 empresários, confeccionei panfletos virtuais com algumas informações sobre a entidade e um apelo para que cada um deles fizessem uma contribuição de um valor já estipulado que seria R$ 1.000,00 mensalmente. Fiz esse contato por meio do aplicativo WhatsApp, marcando também um dia onde nos reuniríamos virtualmente, evitando aglomerações, devido as restrições da vigilância sanitária. 
 No Vídeo ao vivo, agendado anteriormente, abordamos todas as informações sobre a entidade, sobre os benefícios de assistências às crianças, aos adolescentes e ás suas famílias, especialmente pelo importante trabalho da “Mãe social”. Nesse dia tivemos vários convidados, profissionais da área de social, entre eles, um assistente social, um pedagogo e uma profissional em psicologia. Diante da explanação feita com as palestras e a interação entre as perguntas e respostas e outras sugestões em favor da prestação assistencial, principalmente pelos efeitos contrários trazidos pela pandemia, nessa programação foi esclarecido a real necessidade em apoiar financeiramente esse trabalho humanitário. Ficou muito bem esclarecido o objetivo do projeto em assegurar os direitos dessas crianças e adolescentes, fortalecendo seus vínculos familiares e comunitários, fazendo-as pela presença da “mãe social” sentir-se mais acolhidas em um ambiente protetor, desenvolvendo entre elas o sentimento de pertencimento e ainda visando ótimos resultados. Ainda foi de grande valia o importante informe sobre esse programa por estar está embasado nos principais documentos de garantia de direitos da criança e do adolescente, fomentando e fiscalizando o cumprimento da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Crianças, de 1989, e do que prevê a legislação brasileira no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) de 1990. 
Diante disso conseguimos a adesão de todos os empresários contatados e através de débito automático ficou estabelecido a entrada de R$ 100,000,00 (Cem mil reais) mensalmente, para continuar prestando atendimento dentro dessas comunidades em ações de fortalecimento baseadas na convivência familiar e comunitária, por um período de 12 meses, ficando a renovação do contrato a ser feita automaticamente após esse tempo.
Objetivos
 Oferecer na Aldeia um acolhimento de qualidade e com responsabilidade a crianças e adolescentes atendendo as necessidades daqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade. As ações previstas para alcançar este objetivo são de pagamento de pessoal, principalmente mães sociais, mães substitutas e auxiliares nas casas lares que atuarão diretamente com os acolhidos, bem como profissionais como: assistente social, psicólogo, pedagogo, entre outros que são fundamentais para o bom funcionamento e atendimento às crianças e adolescentes acolhidas na Organização.
 Objetivo Geral 
Oferecer na Aldeia SOS Porto Alegre acolhimento de qualidade e com responsabilidade a crianças e adolescentes atendendo as necessidades daqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade.
 Objetivos Específicos
· Contratar e/ou manter profissionais envolvidos nos acolhimentos para aprimorar e qualificar os atendimentos aos acolhidos.
· Melhorar a qualidade de trabalho das mães sociais e profissionais das Aldeias SOS
· Inserir criança, adolescente e família à rede de serviço socioassistencial, aos órgãos do sistemade garantia de direitos e as demais políticas públicas visando à garantia de direito.
 Metas a atingir 
· Contratar 5 mães sociais, uma para cada casa da Aldeia SOS, cuidando em média de 7 a 8 crianças e adolescentes dependendo da faixa etária. (Turno intermitente) 
· 3 mães sociais substitutas que irão auxiliar no cuidado dos acolhidos substituindo as mães sociais nas suas folgas.
· 1 Assistente Social para acompanhamento com as famílias de origem dos acolhidos. (150h/mês)
· Consultas com psicólogos externos para auxiliar no equilíbrio emocional de quem trabalha diretamente com os acolhidos
· Promoção de lazer e comemorações
A avaliação do projeto poderá ser realizada em forma de observação, registro e atividades práticas. Os registros serão enviados para os demais membros e mantenedores. A Aldeias Infantis SOS Brasil disponibiliza para o mantenedor o Portal do Doador: https://aldeias.portaldodoador.org, este por sua vez possui todas as informações relacionadas ao pagamento de doações e também conteúdo direcionado para o público em geral.
 Referência
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Relatório de atividades,50 anos Aldeias infantis: Editor e Jornalista Responsável -Roberto Conrado MTB 75894SP
 Site Aldeais infantis SOS Brasil – www.aldeiasinfantins.org.br