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Resumo do artigo: Fisiologia do exercício Fonoaudiológico: uma revisão crítica da literatura

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Resumo do artigo “Fisiologia do exercício fonoaudiológico: uma revisão crítica da literatura”
Na fonoaudiologia dependemos inteiramente dos músculos faciais, elaborando exercícios para o melhor funcionamento orofacial, entretanto, existem poucos estudos que disponibilizam resultados nessa área. Segundo os poucos estudos, esses exercícios servem para otimizar o funcionamento nervoso desses músculos, para que tenham mais forças e façam seu trabalho da forma correta. Por isso é necessário ter conhecimento do exercício adequado a cada situação e cada músculo. 
A pesquisa abordada apresenta os efeitos esses exercícios fonoaudiológicos e como eles são aplicados nos tratamentos motores, a partir de uma revisão bibliográfica. Para a execução essa pesquisa foi necessária analise perguntas sobre deglutição, fala e dentre outros distúrbios de motricidade orofacial, além da localização de textos e estudos referentes a esse assunto para o auxílio e a avaliação desses textos, com um olhar crítico. O estudo foi baseado nos preceitos de Cochrane Handbook, onde os textos selecionados eram apenas de língua inglesa com referência de “physiology exercise AND speech, language and hearing science”, “exercise physiology AND speech therapy”, “exercise physiology AND myofunctional therapy”, e “physiology exercise AND swallowing therapy”. De 108 casos, foram analisados apenas 38, desses 3 foi pesquisado o tipo de estudo que foi feito, seus objetivos e descrições de como os exercícios eram feitos, e o número de vezes que eram produzidos e os principais resultados. 
Os resultados foram divididos em ensaios clínicos e pesquisas experimentais, onde mostram pesquisas de diferentes forças de exercícios com pessoas, como o caso número 8, onde o objetivo da pesquisa era buscar com os exercícios uma melhor pressão da língua contra o palato durante a deglutição, tiveram um bom resultado perante a isso “Os resultados sugeriram que o exercício de pressão de língua funcionou de forma eficaz nos músculos submentuais e que os benefícios alcançados poderiam contribuir para a melhora da função de deglutição” ( J Soc Bras Fonoaudiol. 2011;23(3):288-96)
A outra forma de pesquisa foi a de estudos de casos, como no exemplo 22, os autores tiraram a conclusão desse caso que trabalhar junto exercícios e a placa colocada no paciente com distúrbio mio funcional ajudou muito, concluindo que isso pode ajudar outros pacientes com distúrbios temporomandibular e hipermobilidade. 
O terceiro ponto de pesquisa foi a revisão de literatura e textos teóricos, e foi apresentado também, como nas outras formas, inúmeros exemplos, como a revisão número 30, onde é revisado a parte da deglutição, suas fases, como ela acontece e suas variações, além dos distúrbios que ela pode apresentar. A quarta e última forma de pesquisa são as Cartas ao editor e críticas aos artigos, onde os autores criticam alguns dos 38 casos apresentados, como no caso número 41, onde eles concluem que a música pode influenciar na tosse involuntária, pois ela e a fala induzem essas tosses, mesmo sem muitos estudos.
Na maioria das pesquisas foram observados casos de disfagia, alguns um pouco escassos de informação como os músculos movimentados, números de repetições ou por quanto tempo esses exercícios foram executados. Dentre todas as revisões, ainda são poucas com tratamentos fonoaudiológicos. O foco desses árticos era apresentar os exercícios e como eles eram feitos. Englobando todas as informações obtidas, a conclusão apresenta que ainda existem poucos estudos fonoaudiológicos direcionados a isso, portanto, ainda não existe respostas concretas sobre esses exercícios e se eles são eficazes.

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