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Mariana Alves – 4º período Neuroanatomia Vascularização do SNC O sistema nervoso, por ser uma área com estruturas nobres e especializadas, requer um suprimento de sangue permanente e elevado. O consumo de oxigênio e glicose é muito elevado, por isso o fluxo sanguíneo deve ser muito intenso. Se ele ficar por 5min sem receber esse suprimento as lesões se tornam irreversíveis, pois as células nervosas não se regeneram. Polígono de Willis – circulo arterial do cérebro Artéria cerebral anterior – ramo final da carótida interna (que se divide em cerebral anterior e cerebral média) Face súpero lateral – irrigada pela artéria cerebral anterior Artéria rolandica – artéria que fica no sulco central. Quando tem algum entupimento nela a área motora, pre- motora deve suprir alguma alteração consequente. Polígono de Willis O encéfalo é vascularizado por dois sistemas principais: vértebro-basilar (formado pelas artérias vertebrais posteriormente) e carotídeo (formado pelas artérias carótidas internas) Todo o sistema é unido por artérias chamadas de comunicantes As duas cerebrais anteriores são ligadas pela comunicante anterior A cerebral posterior é ligada a carótida interna pela comunicante posterior As artérias vertebrais se unem a nível do forame magno e vão formar a artéria basilar. Além disso elas emitem o primeiro ramo que é a artéria cerebelar inferior anterior. A artéria basilar corre pelo sulco basilar, na ponte. Todas as artérias que saem dela se dirigem para a estrutura da ponte. Artéria pontina curta, artéria pontina longa A artéria basilar se divide em duas artérias cerebrais posteriores que irrigam toda parte posterior da face inferior do cérebro. Artérias carótidas internas – originadas do tronco, da carótida comum. Mariana Alves – 4º período Neuroanatomia A que é mais interna é a carótida externa e a que é mais externa é a carótida interna. Elas sobem e assim que perfura no sulco lateral a carótida interna se divide em artéria cerebral média e artéria cerebral anterior. A a. carótida interna, a. cerebral média e a. cerebral anterior são responsáveis por irrigar toda a parte anterior. Para suprir o cerebelo tem três artérias: A. cerebelar superior A. cerebelar inferior (ramo anterior e posterior) Acima da a. cerebelar inferior anterior tem o ramo importante: a artéria labiríntica. Essa artéria é exclusiva para o labirinto, tbm pode ser chamada de a. acústica interna. Ramos principais da artéria basilar: a. cerebelar inferior anterior a. labiríntica ramos pontinhos a. Cerebelar superior Artérias cerebrais posteriores – delas saem as a. comunicantes. E das comunicantes saem várias artérias, essas artérias que irrigam a parte central. Artéria talamoestriada anterior, artéria hipotalâmica, artérias perfurantes são exemplos de ramos importantes pq o entupimento deles causa grandes problemas no sistema nervoso. Os nomes das artérias acompanham o posicionamento. Artérias vertebrais – primeiro ramo da a. subclávia. Entram pelo forame transverso ao nível da 6ª vertebra cervical e a partir daí percorre todos os buracos transversos até sair na C1, primeira vértebra no atlas, se juntam e formam a a. basilar. A a. cerebral anterior é responsável pela face medial do cérebro. A parte inferior é de responsabilidade dos ramos da a. temporal. Mariana Alves – 4º período Neuroanatomia O sistema tem suas compensações. Se um ramo entupir ele consegue suprir outras áreas pelas suas anastomoses. Quando entope o tronco principal que não tem jeito. Ex.: a. cerebral anterior Sistema venoso Tudo drena para o sistema jugular, terminando na cava superior. Dividido em: Sistema venoso superficial – drenam o córtex e a subst.. branca. Formado por veias cerebrais superficiais (superiores e inferiore) que desembocam nos seios da dura-mater. Sistema venoso profundo – drenam para a veia cerebral magna (veia de Galeno) que se junta com o seio sagital inferior, formando o seio reto (formando a confluência dos seios). Barreiras encefálicas Fica entre sangue, líquor e tecido nervoso. Entre cada um deles possui uma barreira Entre o sangue e o líquor: barreira hemoliquórica. Não é uma barreira muito importante uma vez que não temos válvulas nas veias da região epidural da medula, então o sangue da cavidade torácica, abdominal, pélvica pode refluir para a medula espinhal. Entre o líquor e o tec. Nervoso: barreira líquor-encefálica. Importante! Entre o tec. Nervoso e o sangue: barreira hemoencefálica. Importante! Astrócitos – maiores células do sistema nervoso. Responsáveis pela proteção da barreira líquor-encefálica e homoencefálica. Impede que muitas substâncias nocivas penetrem no tecido nervoso.