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VASCULARIZAÇÃO DO ENCEFALO (prático)

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Jaíne Carvalho| T-XXI 
VASCULARIZAÇÃO DO ENCEFALO 
O encefalo é uma área que precisa ser muito bem irrigada, uma vez que ele necessita e bem rapidamente de realizar 
oxidação de carboidrados além de necessitar de oxigênio. Dessa maneira, o encéfalo não suporta períodos muito 
grandes com falta desses nutruientes e oxigênio e se houver falta por mais de 10 segundos, além da pessoa perder a 
consciência irá ocorrer danos cerebrais irreversíveis. 
Quando ocorre um AVC por exemplo, irá ter déficit motores, sensoriais e psíquicos. Isso se deve ao fato de que as 
artérias e arteríolas possuim poucas anastomoses e então, as áreas cerebrais são dependentes de suas prorpias 
artérias. 
VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DO ENCEFALO 
A vascularização é feita pelas artérias carótidas internas e artérias vertebrais que são especializadas apenas para a 
irrigação do encéfalo, ou seja elas não possuem outros ramos a não ser para irrigar o encéfalo. 
Características: 
 As artérias que irritam o encéfalo tem as paredes mais finas: propensão maior para hemoragias 
 Túnica elástica espessa: importante para proteger o tecido nervoso quando as artérias pulsam 
 Formam o polígono de Willis 
Existem dois circuitos arteriais o anterior que é feito pela artéria carótida comum e o circuito posterior que é pela A. 
vertebral (ramo da artéria subclávia, sobe passando pelo forames transversais das vértebras). E isso constitui dois 
sistemas importantes para a vascularização do encéfalo o SISTEMA CAROTIDEO INTERNO e o SISTEMA VERTEBRO 
BASILAR, que caracterizam quatro pilares (2 aa. Carótidas comuns e 2 aa. Vertebrais). 
1)SISTEMA CAROTIDEO INTERNO 
Quando ela se divide da a. carótida comum em carótida interna, ela vai subir o pescoço e depois entrar pelo forame 
carotido no crânio (osso temporal). Ela entra atravessando o seio cavernoso e forma uma curvinha que caracteriza o 
sifão carotídeo, depoos ela perfura a aracnoide e a dura mater e dá dois ramos terminais que são as artérias 
cerebrais media e anterior. 
São ramos da artéria carótida interna: 
 A. oftálmica: irriga bulbo ocular 
 A. comunicante posterior: faz anastomose com a artéria cerebral posterior 
 A. cerebral anterior 
 A. cerebral media 
 A. corioideia anterior: irriga a capsula interna, trato óptico, núcleos da base e diencéfalo. 
 
Jaíne Carvalho| T-XXI 
 
 
TERRITÓRIO DE VASCULARIZAÇÃO 
 
 
Cerebral 
anterior 
Cerebral posteior 
A. Cerebral media 
 
Jaíne Carvalho| T-XXI 
Obs: a maioria das pessoas tem hemisfério dominante esquerdo isso tem repercuões em relação aos acidentes 
vaculares, uma vez que se o hemisfério dominante da pessoa for lesado, ela terá deficitis em lado oposto e na fala 
(porque a fala fica na área dominante na maioria das pessoas). 
 A. cerebral anterior: ela é ramo da artéria carótida interna, ela vai para a parte medial do encéfalo. Ela vai do 
lobo frontal até o sulco parieto occipital, ela passa bem em cima do corpo caloso 
 
Território de irrigação: dorso lateral superior. Essa artéria pega a parte motora e sensitiva 
Lesões: se houver um AVC relacionado a essa artéria, a pessoa terá paralisia e diminuição da sensiblidade de tronco 
e membro inferior (lado oposto). 
 A. cerebral media: ela passa pelo sulco lateral 
Território de irrigação: face dorso lateral de cada hemisfério, área motora, somestesica centro da fala (expressão da 
linguagem). 
Lesões: se não for fatal, a pessoa terá paralisia e diminuição da sensiblidade do lado oposco do corpo e em 
memebros superiores. A artéria cerebral media pega face e mão. 
Obs: as artérias cerebrais anteriores são anastomosadas pelas artérias comunicantes anteriores. 
Obs: as artérias comunicantes posteriores, ligam a carótida interna com a a. cerebral posterior. 
*essas anastomoses de cima são importantes apenas para ligar o sistema carotídeo ao sistema vertebro basilar, mas 
não tem muiro desvio sanguíneo entre os dois sistemas. 
 
 
Jaíne Carvalho| T-XXI 
 
Ramos profundos: 
 Aa. Estridadas: são ramos da artéria cerebral media e vai irrigar a capsula interna e os núcleos da base (estão 
relacionados à movimentos automáticos e processamentos motores). 
2)SISTEMA VERTEBRO –BASILAR 
A arteria vertebral é ramo da artéria subclávia, ela sobe em direção ao crânio pelo forames trasversair das vértebras 
e entra no crânio pelo forame magno. Uma de cada lado se unem e formam a artéria basilar bem em cima da ponte. 
Para a vascularização da ponte, a artéria vertebral emite as duas artérias artérias espinhais posteriores e uma artéria 
espinhal anterior. 
Fazem parte desse sistema: 
 A. vertebral 
 A. basilar 
 A. cerebral posterior: fecha o polígono de Willis. Ela é ramo da arteiria basilar. Irriga a base do lobo temporal 
até o lobo occipital. 
 Aa. Espinhais posteriores: fazem a vascularização da medula 
 A. espinhal anterior: é apenas um ramo na frente e irriga a medula. 
 A. cerebelar inferior posterior 
 A. cerebral posterior 
 A. cerebelar superior 
 A. cerebelar inferior anterior 
 A. acústica interna(labiríntica) 
 Aa. Pontinas 
 
 
 
 
Jaíne Carvalho| T-XXI 
 
Dentro dessas artérias vamos fazer a divisão correta de onde vem cada uma. 
Ramos Ra artéria basilar: 
 A. cerebral posterior: é uma das mais importantes. Se tiver obstrução irá causar cegeira em uma parte do 
campo visual da pessoa. 
 A. cerebelar superior 
 A. cerebelar inferior anterior 
 A. acústica interna: irriga ouvido interno, parte labiríntica/vestibular 
 Aa. Pontinas: são artérias penetrante que vão irrigar o tronco encefálico. 
Ramos da artéria vertebral: 
 A. cerebelar inferior posterior 
 Aa. Espinhais posteriores 
 A. espinhal anterior 
DRENAGEM DO ENCEFALO 
É realizada por dois sistemas: superficial e o profundo 
Superficial: 
Vv. Cerebrais superficiais superiores: terminam nos seios da base (petroso e cavernoso) e no seio transverso 
Vv. Cerebrais superficiais inferiores: terminam no seio cavernoso 
Profundo: 
A principal veia é a V. cerebral magna onde todas as veias cerebrais internas drenam para ela. A V. cerebral magna 
drena para o seio reto. 
 
V cerebral magna Seio reto 
Seio sagital sup e inf 
Confluência dos seios 
Seio 
transverso 
Seio sigmóide 
Veia jugular 
interna 
Seio occipital

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