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Semiologia Respiratória Rafaela Pelloi Noções de Anatomia e Fisiologia Ana����a ● As vias respiratórias superiores são formadas pelas fossas nasais, nasofaringe, orofaringe, laringofaringe e laringe. → servem como conduto respiratório, desempenham papel de condicionador do ar inspirado (fazendo com que ele chegue aos locais das trocas gasosas em uma temperatura de aproximadamente 3 7°C) e umidificam e filtram o ar na sua passagem. ● O tórax consiste em um arcabouço osteomuscular externo que aloja o coração, os pulmões, as pleuras e as estruturas do mediastino.O arcabouço esquelético do tórax → 12 vértebras torácicas, seus discos intervertebrais, 12 costelas, suas cartilagens costais e o esterno ● O trato respiratório inferior se estende da traqueia às porções mais distais do parênquima pulmonar (alvéolos) ➢ A zona condutora: traquéia, os brônquios e os bronquíolos membranosos. ➢ A zona de transição realiza funções condutoras e respiratórias → bronquíolos respiratórios e ductos alveolares. ➢ A zona respiratória: alvéolos → função exclusivamente respiratória. ● A árvore brônquica, após a bifurcação da traqueia, não mantém o mesmo padrão divisório à direita e à esquerda → O brônquio principal direito é mais vertical, mais calibroso e mais curto. A pneumonia por aspiração é mais comum nos lobos médio e inferior, pois o brônquio principal direito é mais verticalizado. Os sons respiratórios auscultados sobre a traqueia e os brônquios são mais rudes do que aqueles auscultados sobre o parênquima pulmonar mais denso. ● A pleura é uma membrana serosa → folheto parietal que reveste a face interna da parede torácica, e folheto visceral que está em contato com o pulmão. O espaço entre os dois folhetos pleurais é virtual e é banhado por uma serosidade em um ambiente de pressão negativa. Semiologia Respiratória Rafaela Pelloi Cir����ção p����na� ● A pressão no território da artéria pulmonar é bem menor que a pressão na circulação arterial sistêmica. ➔ A pressão sistólica no ventrículo direito é de aproximadamente 25 mmHg, a diastólica de 8 mmHg e a média de 15 mmHg. ➔ A pressão média da artéria pulmonar cai à medida que o vaso se ramifica no parênquima pulmonar até atingir os capilares, que têm pressão média de 7 mmHg. ● Essa pressão capilar pode ser maior ou menor que a pressão alveolar, dependendo de diversos fatores (fase do ciclo cardíaco - sístole ou diástole; estados patológicos - hipovolemia; posição do corpo- deitado ou em pé), de modo que podem ocorrer três situações de fluxo sanguíneo pulmonar: ➔ Zona 1: ausência de fluxo (pressão alveolar sempre maior que capilar) ➔ Zona 2: fluxo intermitente; só há fluxo na sístole (pressão capilar maior que a alveolar na sístole, mas menor na diástole) ➔ Zona 3: fluxo contínuo (pressão capilar sempre maior que a alveolar). ● Na hipovolemia, como a pressão arterial fica baixa, aparecem áreas no pulmão em que a pressão capilar nunca é maior que a alveolar; desse modo, temos uma área ventilada, mas não perfundida (espaço morto). ● Quando a concentração intra-alveolar de oxigênio cai, os vasos sanguíneos adjacentes sofrem constrição (o oposto que é observado em todos os outros tecidos do corpo). Isso tem uma importante função: distribuir o fluxo sanguíneo onde ele será mais bem utilizado. Res����ção ● Relação ventilação/perfusão: Em um indivíduo saudável, na posição ortostática, encontra-se predomínio da perfusão sanguínea nas bases pulmonares, que diminui gradativamente em direção aos ápices ● As alterações da relação ventilação/perfusão podem ser: ➔ Efeito shunt: o alvéolo está hipoventilado e normalmente perfundido ➔ Shunt: o alvéolo não está ventilado, mas continua perfundido (p. ex., alvéolo atelectasiado) ➔ Efeito espaço morto: seria o volume de ar alveolar que não participa das trocas gasosas na hipoperfusão do alvéolo, que, no entanto, está normoventilado ➔ Espaço morto: alvéolo não perfundido, porém, ventilado. ● Assim, as alterações da relação ventilação/perfusão levam às seguintes consequências: ➔ Hipoxemia predominantemente (efeito shunt) ➔ Produção de hipercapnia aumento CO2 (efeito espaço morto) Semiologia Respiratória Rafaela Pelloi Regiões e linhas torácicas Linhas torácicas verticais e horizontais da face anterior do tórax. A. Face anterior. B. Face lateral. C. Face posterior. Regiões das faces anterior (A), lateral (8) e posterior (C) do tórax. Com� ���c�e��r � �o��l��ação d� ���ad�� �� tóra�? Para localizar os achados no tórax, é preciso saber contar as costelas e os espaços intercostais. 1. Colocar um dedo na incisura jugular e, em seguida, deslizá-lo para baixo aproximadamente 5 cm da crista óssea horizontal que une o manúbrio ao corpo do esterno, chamado de ângulo do esterno ou ângulo de Louis. 2. Diretamente adjacente ao ângulo do esterno está a costela II e sua cartilagem costal. Daí, usando dois dedos, é possível “descer pelos espaços intercostais”, segundo uma linha oblíqua 3. Para contar os espaços intercostais em uma mulher, é preciso deslocar lateralmente a mama ou palpar mais medialmente. Semiologia Respiratória Rafaela Pelloi Lob�� � fi�su��� p���ão Anamnese Sin��� e ��n���as ����n� o� �r�o����n�e� ● Dor torácica → estão mais relacionadas com causas cardíacas (principalmente anginas), mas podem indicar bronquite, pneumonias, pericardite, derrame pleural, embolia pulmonar. Semiologia Respiratória Rafaela Pelloi ● Dispneia → desconforto na respiração, falta de ● Sibilos → sons respiratórios musicais que são audíveis tanto pelo paciente como por outras pessoas.Sugerem obstrução parcial das vias respiratórias inferiores por secreções e inflamação tecidual na asma ou consequente a um corpo estranho. ● Tosse → resposta reflexa a estímulos que irritam receptores localizados na laringe, na traqueia ou nos brônquios calibrosos. Semiologia Respiratória Rafaela Pelloi ● Hemoptise → consiste em sangue expelido pela tosse das vias respiratórias inferiores ● Sonolência diurna, ronco, apneias presenciadas (definidas como cessação da respiração por ≥ 10 segundos), despertar com sensação de asfixia ou cefaleia matinal → apneia obstrutiva do sono. ● Hipoxemia → lembram o paciente com intoxicação alcoólica. Nas fases iniciais ele apresenta confusão mental, inquietação, agressividade, incoordenação muscular, taquicardia e aumento da pressão arterial; nas fases avançadas, surgem bradicardia e cianose. ● Hipercapnia → apresenta sintomas que lembram um paciente sob anestesia geral, ou seja, sonolência, desorientação, cefaleia, sudorese, rubor e hiperemia das mucosas, taquicardia e hipertensão arterial. Devem ser lembrados, também, ingurgitamento das veias da retina e edema papilar, os quais são observados no exame do fundo do olho. Exame físico ● Antes de iniciar o exame físico do tórax, o médico já deve ter feito o exame físico geral, incluindo cabeça, tronco e membros, observando eventuais alterações para relacioná-las com uma afecção pulmonar. ● Avaliar o tórax do paciente sentado, exceto quando o paciente precisa permanecer deitado - avaliar a parte anterior DDH. 1. In��eção �s�áti�� ● Retrato do tórax do paciente → não leva em consideração os movimentos do tórax do paciente, apenas as alterações estáticas. ● Despir o tronco do paciente (sem blusa) ● Considerar o biotipo de cada paciente → Ângulo de Charpy ★  = 90º - normolíneo ★  > 90º - brevilíneo ★  < 90º - longilíneo Semiologia Respiratória Rafaela Pelloi ● Abaulamentos: localizados ou difusos. Os abaulamentos localizados traduzem a presença de alguma alteração subjacente: neoplasia, aneurisma e hipertrofia do ventrículo direito das crianças. Fraturas de costelas são causas frequentes de abaulamentos ou retrações localizadas. ➢ O sinal de Lemos Torres, caracterizado pelo abaulamento dos espaços intercostais durante a expiração, é sinal fidedigno de derrame pleural. ● Erupções cutâneas (avaliar o seu arranjo). Ex.: herpes zoster. ● Gânglios hipertrofiados (principalmente o gânglio supra ventricular esquerdo → Gânglio de Virchow- sinal de Troisier - indicativo de neoplasias) ● Ginecomastia: pode denunciar um carcinoma brônquico, além de tuberculose em estado avançado e cirrose. ● Cianose: periférica ou central (shunt VD-VE e pneumopatias) Tip� �� �óra�: 2. In��eção D�nâmi�� ● Avaliar: ➔ Frequência respiratória (não avisar o paciente) ➔ Padrão respiratório → torácico, abdominal ou misto ➔ Simetria da expansibilidade torácica ➔ Esforço respiratório → tiragem intercostal, batimento de asa do nariz, retração de fúrcula ➔ Padrão respiratório Semiologia Respiratória Rafaela Pelloi Pad�ões ���p��a�óri�� ● Bradipnéia: respiração mais profunda e com pausas maiores. ● Taquipneia: respiração rápida e superficial. ● Respiração dispneia: movimentos respiratórios amplos ● Platipneia: dificuldade para respirar em pé ● Trepopneia: melhora da respiração em decúbito lateral ● Ortopnéia: dificuldade de respirar em posição deitada ● Respiração suspirosa: mantém as características da respiração normal, com alguns momentos de respiração mais profunda, ocorre em casos de pacientes ansiosos. ● Respiração obstrutiva: expiração prolongada. ● Respiração de Cheyne-Stokes: aumento gradativo da profundidade até um certo limite, seguindo-se com um período de apneia → apneia obstrutiva do sono, IC grave. Ocorre por conta das alterações de Co2 ● Respiração de Kussmaul: ocorre uma taquipneia profunda, sendo semelhante àquela após um exercício físico. É comum como resposta a uma acidose metabólica, dado que o corpo tende a equilibrar a acidose com a eliminação de dióxido de carbono. Comum em abuso de antidepressivos. ● Respiração de Biot: não possui padrão, uma vez que é característica de pacientes que sofreram lesão no centro de respiração do bulbo, não havendo um controle do ritmo respiratório. Ex.: lesões dos SNC, pacientes intoxicados, hiperglicemia. Pode ser fisiológica em RN (não tem centro respiratório maduro) Semiologia Respiratória Rafaela Pelloi 3. Pal��ção ● Identifique regiões de hipersensibilidade → Palpe com cuidado a área onde o paciente relatar dor ou apresentar lesões visíveis ou contusões. Observe se existe crepitação palpável (som de estalidos ou de rangido nos ossos, articulações ou pele, com ou sem dor associada, devido à existência de ar no tecido subcutâneo). ● Avalie as anormalidades cutâneas, como massas tumorais ou trajetos fistulosos ● Expansibilidade torácica → colocar os polegares no mesmo nível das mesmas costelas. Peça ao paciente para inspirar profundamente. Observe o afastamento dos polegares durante a inspiração e procure perceber a amplitude e a simetria da caixa torácica à medida que ela se expande e se contrai. ● Frêmito tóraco-vocal → frêmito consiste em vibrações palpáveis que são transmitidas da árvore broncopulmonar para a caixa torácica enquanto o paciente fala e normalmente é simétrico. ➢ Palpar as regiões do pulmão (imagem). Pedir para o paciente falar “33”, se for mulher “44” para a voz ficar mais grave. Compare regiões simétricas dos pulmões. ● Frêmito diminuído: obstrução brônquica; DPOC ou derrame pleural, fibrose, ar (pneumotórax) ou um tumor infiltrante. (AR, LÍQUIDO → DIMINUI) ● Frêmito aumentado: pneumonia unilateral que aumenta transmissão pelo tecido consolidado (tecido fibroso cria uma massa que faz com que o som passe melhor pelo pulmão). (CONSOLIDAÇÃO, MASSA → AUMENTA) ● Frêmito pleural: é possível ouvir 2 superfícies rugosas se atritando. 4. Per���são ● A percussão ajuda a determinar se os tecidos subjacentes estão cheios de líquido ou consolidados (som maciço), quando o pulmão está normal - som claro pulmonar, som timpânico. ● Comparar lado esquerdo com lado direito ➢ Macicez substitui a ressonância, são causas: pneumonia lobar, na qual os alvéolos são preenchidos por líquido e células sanguíneas; e acúmulo pleural de líquido seroso (derrame pleural), sangue (hemotórax), pus (empiema), tecido fibroso ou tumor. ➢ Hipersonoridade generalizada é mais comum sobre as regiões pulmonares hiperinsufladas da DPOC ou asma ➢ Hipersonoridade unilateral sugere um grande pneumotórax ou uma grande bolha preenchida por ar. Semiologia Respiratória Rafaela Pelloi 5. Aus���t� �u�m���� ● Técnica de exame mais importante para avaliar o fluxo de ar pela árvore traqueobrônica. A ausculta compreende: 1. ouvir os sons gerados pela respiração; 2. pesquisar ruídos adventícios; 3. Se houver a suspeita de anormalidades, auscultar os sons da voz falada ou sussurrada do paciente durante sua transmissão através da parede torácica. ● Antes de começar a ausculta, peça ao paciente para tossir uma ou duas vezes para limpar a atelectasia leve ou muco das vias respiratórias que pode produzir ruídos extra. ● Orientar o paciente a respirar profundamente com a boca aberta. Coloque sempre o estetoscópio diretamente na pele (paciente precisa estar despido) ● Use o padrão sugerido para a percussão, deslocando-se de um lado para o outro e comparando regiões simétricas dos pulmões. Ausculte cada ponto pelo menos durante um ciclo respiratório. Son� ��r��i� SO� CA���T��ÍS�I�� LO����ZAÇÃO Murmúrio vesicular Os sons inspiratórios duram mais que os expiratórios Maior parte dos pulmões Broncovesicular Os sons inspiratórios e expiratórios são iguais Com frequência nos 1 e 2 EIC na face anterior e entre as escápulas. Brônquico Os sons expiratórios duram mais que os inspiratórios Sobre o manúbrio Traqueal O sons inspiratórios e expiratórios são iguais Sobre a traqueia e pescoço ANOTAÇÕES: Se for normal colocar - murmúrio vesicular presente Son� ��v���íci�� (an����is) ● ESTERTORES FINOS OU CREPITANTES: ocorrem no final da inspiração e são agudos, não se modificam com a tosse, se comparam com o som de um velcro → ocorre em idosos, pneumonia, congestão pulmonar ● ESTERTORES GROSSOS: são audíveis no início da inspiração e durante toda expiração, possuem duração maior que os finos, sofrem nítida alteração com a tosse.Têm origem na abertura e fechamento de vias aéreas contendo secreção viscosa e espessa → bronquite crônica e bronquiectasias ● SIBILOS: sons agudos de alta frequência, ocorrem tanto na inspiração quanto na expiração, "miado de gato” → presença de obstrução por neoplasia ou corpo estranho. ● RONCOS: movimentação do muco e de líquido dentro da luz das vias aéreas (geralmente brônquios de grosso calibre), sons graves de baixa frequência, ocorrem tanto na inspiração quanto expiração, → asma brônquica, bronquite, bronquiectasias e obstruções localizadas. ● ESTRIDOR: é um tipo especial de sibilo, som inspiratório, causado pela obstrução da laringe ou traqueia → difteria, laringites agudas, câncer da laringe e estenose da traqueia. Semiologia Respiratória Rafaela Pelloi ● ATRITO PLEURAL: som de rangido, por conta do exsudato entre as pleuras → podem ser ouvidos na pleurisia, pneumonia e embolia pulmonar. ➢ O desaparecimento dos estertores, sibilos e roncos após tossir ou modificar a postura sugere a existência de secreções espessas, como ocorre na bronquite ou na bronquiectasia. ● Ausculta da voz → ressonância vocal: Normalmente a voz não é ouvida nem compreendida pq o parênquima pulmonar absorve componentes sonoros. ● Quando o pulmão está consolidado, as palavras ficam nítidas, pois a transmissão sonora é facilitada → aumento da ressonância ou broncofonia. Quando se ouve com nitidez a voz falada, chama-se pectorilóquia fônica. ● Na atelectasia, espessamento pleural e nos derrames → diminui a ressonância vocal. ● Egofonia → forma especial de broncofonia - qualidade nasalada e metálica - derrames pleurais e condensação pulmonar. Síndromes brônquicas, parenquimatosas e pleurais 1. Síndromes brônquicas Doença Caracterização Manifestações clínicas As�a �rôn�u��� Inflamação crônica e hiper-reatividade brônquica, além de episódios recorrentes de obstrução generalizada das vias aéreas. Sibilos expiratórios Taquipneia em crises asmáticas Dispneia Redução da expansibilidade bilateral - em crises asmáticas onde há a hiperinsuflação do pulmão Hipersonoridade Redução do FTV Bro����te c�ôni��Excessiva secreção na árvore brônquica → majoritariamente associado ao cigarro O enfisema está normalmente associado. Tosse com expectoração mucopurulenta que persiste por meses → alternando períodos de piora ou melhora (infecção, poluição, fumaça, etc.) Estertores grossos (muco espesso) Roncos e sibilos Tórax em tonel Expansibilidade torácica bilateral Redução do FTV Semiologia Respiratória Rafaela Pelloi Bro����ec����as Dilatação irreversível dos brônquios em decorrência da destruição dos tecidos da parede. Tosse produtiva (mucopurulenta) Hemoptises frequentes Aumento da FC* Redução da expansibilidade* Diminuição do FTV* Estertores grossos, roncos e sibilos nas áreas afetadas* *Conforme há piora do quadro de bronquiectasia In�e�ções b�ôn�u���s Bronquite aguda → Geralmente causadas por vírus e pode haver infecção secundária por bactérias Sintomas gerais: febre, calafrios, cefaléia. Estertores grossos Palpação, inspeção e percussão normais. 2. Síndromes parenquimatosas (pulmonares) Doença Caracterização Manifestações clínicas Con����dações Condensação pulmonar: pulmão éocupado por exsudato. Pode ser causado por infecção (ex.: tuberculose), pneumonias, embolias, tumores. Tumor de Pancoast Dispneia Tosse com expectoração Hemoptise (comum na tuberculose) Dor pleurítica (pulmão não possui fibras sensitivas, a dor advém da infecção da pleura adjacente) Expansibilidade diminuída Aumento do FTV Macicez à percussão Estertores finos Broncofonia e egofonia Ate���t��i� Desaparecimento do ar sem quehaja edema ou pus ocupando os alvéolos → Oclusão dos brônquios por neoplasia ou corpo estranho Tosse seca, dispneia e sensação de desconforto. Retração do hemitórax Expansibilidade diminuída Diminuição ou abolição do FTV (não passa ar por obstrução) Macicez à percussão Diminuição da ressonância vocal (brônquio está obstruído portanto não passa a voz) Som broncovesicular No raio-x o mediastino está deslocado Semiologia Respiratória Rafaela Pelloi Enfi�e�� pu���n�� Hiperaeração: dilatação irreversível dos espaços alveolares e destruição do tecido alveolar. Os espaços aéreos dilatam-se e com o tempo desenvolvem vesículas ou bolhas. Está associado com bronquite crônica, é uma doença progressiva E está ligado ao tabagismo principalmente Dispneia aos pequenos esforços, expiração prolongada e redução do murmúrio → no início da doença Expansibilidade diminuída - tórax em tonel Diminuição do FTV Hipertimpânico à percussão quando a doença está agravada Paciente tende a expirar com a boca aberta Ressonância vocal diminuída Con���tão pu���n�� Causas: insuficiência ventricular esquerda e estenose mitral, mas a principal causa é o ICC. O líquido retorna ao pulmão porque o coração não consegue manter a pré-carga → acúmulo de sangue → congestão pulmonar. Dispnéia, principalmente a DPN (dispneia paroxística noturna) Tosse seca e expectoração rósea. Expansibilidade e FTV normal ou aumentado. Submacicez nas bases pulmonares à percussão Estertores finos nas bases dos pulmões (principal achado). Na foto: Cardiomegalia e congestão Cav���ções Eliminação do parênquimapulmonar em área que sofreu necrose por consequência de infecções, neoplasias e vasculites. Tosse seca com expectoração purulenta ou hemóptica (tosse muito intensa, onde o paciente refere ter vomitado sangue com odor muito fétido). Expansibilidade diminuída Aumento do FTV Som timpânico Ressonância vocal aumentada. Semiologia Respiratória Rafaela Pelloi 3. Síndromes pleurais Doença Caracterização Manifestações clínicas Sín��om� p�e��íti�� Inflamação da pleura sem derrame → tuberculose, as pneumonias, a moléstia reumática e outras colagenoses, viroses e as neoplasias da pleura e pulmão Atrito pleural (frêmito pleural) Dor pleurítica Tosse, dispnéia, febre Diminuição da expansibilidade e do FTV Pode evoluir para síndrome do derrame pleural - aumento da produção do líquido. Der���� p�e���l Acúmulo excessivo de líquido no espaço entre a pleura visceral e a pleura parietal. Observados nas pleurites, pneumonias, neoplasias, colagenoses, insuficiência renal, síndrome nefrótica e na insuficiência cardíaca Pode haver dor sem as características de dor pleurítica, tosse seca e dispneia cuja intensidade depende do volume do líquido acumulado Expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal abolido Macicez à percussão, ressonância skódica acima do derrame Murmúrio vesicular abolido e egofonia na parte mais alta do derrame. Pne����óra� No pneumotórax, o que se acumulano espaço pleural é ar As principais manifestações clínicas são a dor no hemitórax comprometido, tosse seca e dispneia. Abaulamento dos espaços intercostais quando a quantidade de ar é grande Hipersonoridade ou som timpânico, sendo este o dado que mais chama a atenção Murmúrio vesicular diminuído e ressonância vocal diminuída.
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