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1 Larissa Menezes – semiologia i 
EXAME DO APARALHO RESPIRATÓRIO 
TOPOGRAFIA TORÁCICA 
 
 
Vias aereas superiores: condicionam o ar e 
umidificam e filtram o ar 
Vias aereas inferiores: conduzir o ar para a 
superficie alveolar, local em que a transferencia 
gasosa ocorre entre o gás inspirado e o sangue dos 
capilares alveolares 
Zona condutora: composta por vias respiratorias 
que apresentam paredes espessas o bastante para 
não possibilitar difusao de gases para o 
parenquima pulmonar adjacente; incluem a 
traqueia, os bronquios e os bronquiolos 
membranosos (não contem cartilagem). Essas 
vias, associadas a arterias e veias pulmonares, 
vasos linfaticos, nervos, tecido conjuntivo dos 
espaços peribronquicos e perivasculares, septos 
interlobulares e pleura constituem a porçao não 
parenquimatoda do pulmão 
Zona de transiçao: realiza funçoes condutoras e 
respiratorias e consiste em bronquiolos 
respiratorios e ductos alveolares → bonquiolo 
membranoso ate o alveolo 
Zona respiratoria propriamente dita: composta 
somente de alveolos e tem funçao exclusivamnte 
respiratoria 
OBS: Zona de transição + Zona respiratoria = 
parenquima pulmonar 
NOTA: Glote divide VASuperior da VAInferior 
 
OBS: Traqueia e brônquios principais: os sons 
respiratórios percebidos sobre a traqueia e 
brônquios apresentam uma qualidade diferente 
dos sons respiratórios auscultados sobre o 
parênquima pulmonar. A traqueia bifurca-se em 
brônquios-fonte principais na altura do ângulo 
esternal, na região anterior, e do processo 
espinhoso de T IV, a parte posterior. 
 
 
2 Larissa Menezes – semiologia i 
 
 
OBS: Triângulo de segurança: drenagem torácica, 
marcada pela borda anterior do musculo grande 
dorsal, borda lateral do peitoral maior e uma linha 
horizontal que passa pelo mamilo 
 
Linha medioesternal: da fossa supraclavicular ao 
apêndice xifoide, dividindo o tórax em duas 
metades 
Linha esternal lateral 
Linha paraesternal: inicia-se na articulação 
esternoclavicular, percorrendo toda a borda 
esternal 
Linha hemiclavicular: linha vertical que passa pelo 
ponto médio entre as articulações 
esternoclavicular e acromioclavicular 
Linha axilar anterior: descende pela borda do 
musculo peitoral maior 
Linha axilar media: descende a partir do vértice da 
axila 
Linha axilar posterior: segue o bordo inferior do 
musculo latíssimo do dordo 
Linha vertebral: percorre as apófises espinhosas 
Linha escapular: passa medialmente ao bordo 
interno da escapula em posição anatômica 
Linha paravertebral ou paraespondileia: paralela 
e equidistante das linhas vertebral e escapular 
Os limites inferiores do pulmão variam de acordo 
com a linha que tomamos por referência: 6º arco 
costal na LHC, 8º arco na LAM e 10º na linha 
paravertebral. Já a pleura tem seus limites no 8º, 
10º e 12º arcos costais na LHC, LAM e 
Paravertebral, respectivamente. Os vértices 
pulmonares se estendem por cerca de 2cm acima 
do bordo superior da clavícula. 
 
 
3 Larissa Menezes – semiologia i 
 
 
 
 
 
 
Supraclavicular: acima da clavícula 
Infraclavicular: abaixo da clavícula 
Interescapular: entre as escapulas 
Infraescapular: abaixo das escapulas 
Bases pulmonares 
Campos pulmonares superior, médio e inferior no 
pulmão direito e superior e inferior no esquerda 
Ao auscultar o pulmão direito anteriormente 
praticamente não tem nada do lobo inferior, 
muito do superior e do médio. Enquanto no 
pulmão esquerdo a maior parte da ausculta é do 
lobo superior. 
 
4 Larissa Menezes – semiologia i 
 
Ao auscultar o pulmão direito lateralmente o 
anterior é basicamente lobo superior e médio, 
enquanto o posterior é lobo inferior. A única parte 
posterior do lobo superior é o seu ápice. 
 
Ao auscultar o pulmão esquerdo lateralmente a 
parte posterior é praticamente o lobo inferior, só 
o ápice continua sendo lobo superior. 
 
Ao auscultar o pulmão no dorso não tem tanta 
interferência do lobo médio. O ápice é do lobo 
superior e praticamente todo parte é do lobo 
inferior. 
 
OBS: Tórax posterior ausculta com o paciente 
sentado e tórax anterior com o paciente deitado. 
 
RESPIRAÇÃO 
A respiração é basicamente um ato automático, 
controlado por centros respiratórios no tronco 
encefálico que produzem o impulso neuronal para 
os músculos respiratórios. O diafragma é o 
principal músculo da inspiração. Durante a 
inspiração, o diafragma se contrai, desce e 
expande a cavidade torácica, comprimindo o 
conteúdo abdominal e empurrando para fora a 
parede abdominal. Os músculos da caixa torácica 
também expandem o tórax, especialmente os 
Mm. escalenos, que vão das vértebras cervicais 
até as duas primeiras costelas, e os músculos 
intercostais paraesternais, que apresentam um 
trajeto oblíquo desde o esterno até as costelas. À 
medida que o tórax se expande, a pressão 
intratorácica diminui, “puxando” o ar da árvore 
traqueobrônquica para os alvéolos (sacos aéreos 
distais), preenchendo os pulmões em expansão. O 
oxigênio difunde-se para os capilares pulmonares 
adjacentes, enquanto o dióxido de carbono 
difunde-se do sangue para os alvéolos. 
Na expiração, a parede torácica e os pulmões 
retraem-se, o diafragma relaxa e eleva-se 
passivamente. Enquanto o ar flui para fora do 
corpo, o tórax e o abdome retornam a suas 
posições de repouso. 
 
5 Larissa Menezes – semiologia i 
Durante a prática de exercícios físicos e para 
determinadas doenças, faz-se necessário um 
esforço respiratório adicional, e os músculos 
acessórios são recrutados. Os músculos 
esternocleidomastóideos e escalenos passam a 
ser visíveis. Os músculos abdominais auxiliam na 
expiração. 
 
 
SINTOMAS 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA: 
• Normal: 14 a 20 incursões por minuto 
• Sempre procure sinais de dificuldade 
respiratória no paciente! 
• Cianose indica hipóxia 
• Baqueteamento digital ocorre em 
pacientes com bronquiectasia, 
cardiopatias congênitas, fibrose 
pulmonar, fibrose cística, abscessos 
pulmonares e neoplasias malignas 
• Uso da musculatura acessória na DPOC 
indica dificuldade respiratória 
• Desvio lateral da traqueia: pneumotórax, 
derrame pleural ou atelectasia 
DOR TORÁCICA: 
• Traqueia, brônquios, pulmões e pleuras 
• Traqueítes e bronquites, neoplasias, 
pneumonias, embolia pulmonar, infarto 
pulmonar, câncer de pulmão, pleurites, 
pneumotórax espontâneo, traumatismo 
torácicos 
ORIGEM DA DOR 
TORÁCICA 
CAUSAS CORRELATAS 
Miocárdio Angina do peito, 
infarto do miocárdio, 
miocardite 
Pericárdio Pericardite 
Aorta Aneurisma dissecante 
da aorta 
Traqueia e brônquios 
calibrosos 
Bronquite 
Pleura parietal Pericardite, 
pneumonia, 
pneumotórax, 
derrame pleural, 
embolia pulmonar 
Parede torácica, 
incluindo o sistema 
musculoesquelético e 
a pele 
Costocondrite, herpes-
zoster 
Esôfago Esofagite de refluxo, 
espasmo esofágico, 
laceração esofágica 
Estruturas 
extratorácicas: 
pescoço, vesícula 
biliar, estomago 
Artrite cervical, cólica 
biliar, gastrite 
O punho cerrado sobre o esterno sugere angina de 
peito; o dedo apontado para uma região de 
hipersensibilidade na parede torácica sugere dor 
musculoesquelética; o movimento da mão na 
direção do pescoço para o epigástrio sugere 
pirose. 
OBS: O tecido pulmonar propriamente dito não 
apresenta fibras álgicas. A existência de dor em 
condições como pneumonia ou infarto pulmonar 
é, em geral, consequência de inflamação da pleura 
parietal adjacente. 
TOSSE: 
• É uma resposta reflexa a estímulos que 
irritam receptores localizados na laringe, 
na traqueia ou nos brônquios calibrosos. 
Ou inflamação da mucosa respiratória e 
compressão ou tensão nas vias 
respiratórias por tumor ou aumento de 
linfonodos peribrônquicos. 
• Frequência 
• Intensidade 
• Tonalidade 
• Expectoração: volume, cor, odor – 
abscesso pulmonar o odor é mais forte - , 
transparência, consistência 
• Relações com decúbito (se melhoraou 
piora) 
• Período do dia: sinusite geralmente a tosse 
é quando deita para dormir; 
bronquiectasias paciente tosse quando 
 
6 Larissa Menezes – semiologia i 
acorda porque acumula secreções a noite 
toda) 
• Tosse aguda: menos de 3 semanas, por 
infecções virais das vias respiratórias 
superiores, bronquite aguda, pneumonia, 
insuficiência cardíaca ventricular 
esquerda, asma e corpo estranho 
• Tosse subaguda: entre 3 e 8 semanas, 
tosse pós-infecciosa por sinusite 
bacteriana ou asma 
• Tosse crônica: superior a 8 semanas, por 
gotejamento pós-nasal, asma, refluxo 
gastresofágico, bronquite crônica e 
bronquiectasia 
• Expectoração (escarro) mucoide: 
translucida, branca ou acinzentada 
• Expectoração purulenta: amarelada ou 
esverdeada 
• Expectoração de odor fétido: abscesso 
pulmonar por anaeróbios 
• Expectoração viscosa: fibrose cística 
• Grandes volumes de escarro purulento: 
bronquiectasia ou abscesso pulmonar 
HEMOPTISE: 
• Eliminação de sangue pela boca passando 
através da glote 
• Origem brônquica: sangramento volumoso 
e vermelho vivo 
• Origem alveolar: sangramento de menor 
quantidade porque a pressão da 
vascularização no alvéolo é menor; pode 
ter aspecto espumoso; edema agudo de 
pulmão 
• A hemoptise é rara em lactentes, crianças 
e adolescentes; mas é comum na fibrose 
cística. 
• O sangue proveniente do estômago é, em 
geral, mais escuro que o sangue originário 
das vias respiratórias e pode estar 
misturado a partículas alimentares. 
• Principal causa é a bronquiectasia que é 
uma sequela da TB 
 
SIBILÂNCIA: 
• Chiado 
• Mais frequente na expiração 
• Dispneia 
• Resulta da redução do calibre da arvore 
brônquica, devido principalmente a 
espasmo → significa broncoespamos 
• Os sibilos sugerem obstrução parcial das 
vias respiratórias por secreções e 
inflamação tecidual na asma ou 
consequente a um corpo estranho. 
• Asma, bronquites, reações alérgicas, TB, 
neoplasias malignas 
CORNAGEM: 
• Sinal de obstrução da via aérea alta 
• Dificuldade inspiratória por redução do 
calibre das veias respiratórias superiores, 
na altura da laringe, e que se manifesta por 
um ruído (estridor) e tiragem 
• O paciente para facilitar a entrada do ar, 
desloca a cabeça para trás, em extensão 
forçada → hiperextensão cervical que 
provoca abertura das vias aéreas 
superiores 
• Laringite, difteria, edema da glote e corpos 
estranhos 
 
Difilcudade 
inspiratória
Redução do 
calibre das vias 
aéreas superiores
Laringe Cabeça para trás
 
7 Larissa Menezes – semiologia i 
 
DISFONIA: 
• Rouquidão 
• Laringite alérgica/viral, BK, TU, paralisia de 
cordas vocais, TU de mediastino 
 
TÉCNICAS DE EXAME 
Vale a pena examinar a região posterior do tórax e 
dos pulmões com o paciente sentado, e a região 
anterior do tórax e dos pulmões com o paciente 
em decúbito dorsal. Prossiga de maneira 
ordenada: inspeção, palpação, percussão e 
ausculta. Tente visualizar os lobos subjacentes e 
compare um lado com outro, de modo que 
assimetrias sejam identificadas mais facilmente. 
Em pacientes do sexo masculino, o roupão pode 
ser aberto de modo a expor todo o tórax. Em 
pacientes do sexo feminino, a parte anterior do 
tórax deve ser coberta enquanto é examinado o 
dorso. Já durante o exame da região anterior, o 
roupão deve cobrir o hemitórax direito durante o 
exame do hemitórax esquerdo e vice-versa. 
• Com o paciente sentado, examine a região 
posterior do tórax e dos pulmões. Os 
braços do paciente devem ficar cruzados à 
frente do tórax, com as mãos repousando, 
se possível, nos ombros opostos 
respectivos. Essa posição afasta as 
escápulas e aumenta o acesso aos campos 
pulmonares. Em seguida, solicite ao 
paciente que se deite 
• Com o paciente em decúbito dorsal, 
examine a região anterior do tórax e dos 
pulmões. Essa posição facilita o exame nas 
mulheres, porque as mamas podem ser 
deslocadas com mais facilidade. Alguns 
especialistas preferem examinar tanto a 
região anterior como a posterior do tórax 
com o paciente sentado. Essa técnica 
também é satisfatória 
• Quando os pacientes não conseguem ficar 
sentados, peça ajuda de modo que o 
exame da região posterior do tórax possa 
ser feito na posição sentada. Se isso for 
impossível, vire o paciente para um lado e, 
em seguida, para o outro. Percuta a região 
superior do pulmão e ausculte os dois 
pulmões em cada posição. Como a 
ventilação é relativamente maior no 
pulmão que fica por baixo, a chance de 
auscultar sibilos ou estertores anormais é 
maior nesse pulmão 
 
INSPEÇÃO 
ESTÁTICA: 
• Avaliar e descrever 
• Forma do tórax: elíptico (normal), tonel, 
quilha/cariniforme (peito de pombo), 
chato, cifoescoliotico, lordotico 
 
 
• Cicatrizes: drenos, toracotomias, 
escrófulas 
• Abaulamentos: pulsáteis – aneurisma e 
não pulsáteis – tumores, cistos 
• Erupções cutâneas 
 
8 Larissa Menezes – semiologia i 
• Gânglios hipertrofiados: Sinal de Troisier 
(linfonodomegalia supraclavicular e 
isolada = gânglio de Virchow – nos 
canceres torácicos e abdominais, 
principalmente, estomago) 
• Ginecomastia: cirróticos, TB com intensa 
desnutrição – não dolorosas, 
hidroclorotiaziada – dolorosa) → câncer de 
mama com dispneia é indicativo de 
metástase do pulmão 
• Circulação colateral tipo cava superior ou 
braquiocefalico: rede venosa muito 
desenvolvida na parede torácica anterior. 
• Musculatura acessória: formato do tórax 
com deformidades e assimetrias 
DINÂMICA: 
• Observar 
• Frequência: 
➢ No adulto: 12 a 20 irpm 
➢ Dispneia: respiração difícil 
➢ Ortopneia: impede o paciente de ficar 
deitado 
➢ Taquipneia 
➢ Bradipneia 
➢ Trepopneia: dispneia em decúbito 
lateral (derrame pleural) quando o 
paciente deita do lado são porque 
dificulta a expansão do pulmão bom. 
Melhora quando ele deita do lado que 
tem a patologia 
➢ Platipneia: dispneia na posição 
ortostática (hipovolemia, síndrome 
hepatopulmonar, mixoma atrial) 
➢ Apneia: ausência de respiração 
 
• Coloração: cianótico ou normocorado 
• Ruídos audíveis 
• Musculatura acessória: retrações dos 
espaços intercostais, supraclavicular e 
fúrcula esternal 
• Ritmos: 
 
 
 
 
 
➢ Cheyne-Stokes: pausas de apneia 
seguidas de movimentos respiratórios 
que se elevam gradativamente para 
depois diminuírem pouco a pouco. 
Patológicos: IC, lesões no SNC 
(traumatismo), tumores cerebrais, 
intoxicação por morfina. Fisiológicos: 
crianças e idosos. → pacientes tem um 
período de apneia e nesse momento 
aumento dos niveis de CO2, que 
sinaliza ao SNC que precisa respirar e 
ele começa aumentar as incursões 
respiratórias, quando o cérebro relaxa 
entra em apneia novamente mantendo 
um ciclo vicioso 
➢ Bior: irregular, com pausas de apneia 
completamente aleatórias. 
Meningites, lesões bulbares. → é 
 
9 Larissa Menezes – semiologia i 
anárquico, não segue um padrão, 
segue períodos de apneia com 
incursões intensas, apneia, incursões 
intensas ou curta sem um padrão de 
repetição 
➢ Kussmaul: inspirações profundas e 
ruidosas seguidas de pausas e 
expirações rápidas e breves. 
Cetoacidose diabética. → paciente faz 
uma inspiração (subindo), faz apneia 
(linha reta acima), para de respirar, 
depois expira (linha descendo), faz 
apneia novamente (linha abaixo), 
inspira e assim segue 
➢ Simetria: o padrão normal respiratório 
deve ser simétrico. Assimetrias: 
pneumectomia, derrames pleurais de 
grande volume e neoplasias 
➢ Abdominal ou torácica ou 
toracoabdominal: abdominal é tipo 
respiratório que predomina em 
homens e crianças, torácico predomina 
nas mulheres. 
 
 
OBS: Tipo respiratório inverso abdominal ou de 
Duchenne: durante a expiração, o tórax se retrai e 
o abdome se dilata. Comum em pericardites. 
OBS: Hipoperfusão → Dedos em baquetas de 
tambor (baqueteamento digital – parte distal mais 
arredondada), unhas em vidro de relógio(unha 
com concavidade – déficit de perfusão periférica 
crônica porque prioriza o pouco oxigênio que sai 
do pulmão para órgãos nobres, como DPOC, 
dificuldade na oxigenação) → Desconfia de 
problemas de oxigenação no pulmão 
 
 
 
10 Larissa Menezes – semiologia i 
PALPAÇÃO 
Dor ventilatória dependente: problema na 
pleura, pulmão 
Dor de causa muscular: dor aparece a palpação 
TEMPERATURA CUTÂNEA 
ENFISEMA SUBCUTÂNEO 
LINFONODOS 
ELASTICIDADE: 
• Posiciona as mãos do examinador em 
pontos diametralmente opostos 
(anteroposterior ou laterolateral) e faz 
pressão simétrica simultânea. 
• É inversamente proporcional a resistência 
oferecida pela parede torácica 
• Fisiológicas: aumentada em crianças e 
diminuída em idosos 
• Patológicas: 
➢ Diminuição bilateral: DPOC 
(enfisematosos), TB crônica 
➢ Diminuição unilateral: síndromes de 
derrame pleural, massas extensas 
pulmonares 
➢ Aumento bilateral: osteomalácia, 
raquitismo em atividade 
➢ Aumento unilateral: pneumotórax não 
hipertensivo 
EXPANSIBILIDADE: 
• Faz inspiração profunda 
• Mobilidades da parede anterior, ápices, 
dorso e bases pulmonares 
• Coloque os dedos polegares ao longo de 
cada margem costal, com suas mãos 
acompanhando a parte lateral da caixa 
torácica. Ao posicionar as mãos, faça-as 
deslizar um pouco para dentro, no intuito 
de levantar pregas cutâneas frouxas entre 
os polegares. Peça ao paciente para 
inspirar profundamente. Observe se há 
divergência dos polegares enquanto o 
tórax se expande, tentando perceber a 
amplitude e a simetria do movimento 
respiratório 
• Exame normal: movimentações simétricas 
ou aproximadamente iguais 
• Ápices pulmonares: manobra de Ruault 
➢ Sinal de Ruault: assimetria de 
amplitude 
 
 
• Dorso: deve ser examinado no sentido 
craniocaudal, observa-se a simetria da 
prega cutânea entre os polegares formada 
na expiração e desfeita na inspiração 
 
• Bases pulmonares: manobra de Lásegue → 
na região da 10ª costela faz a prega e 
segura com os dedos nas laterais da caixa 
torácica do paciente, quando ele faz uma 
inspiração profunda a mão vai junta e a 
prega se desfaz, indicando uma boa 
expansibilidade 
 
11 Larissa Menezes – semiologia i 
 
 
FRÊMITO TORACOVOCAL: 
• Fala o 33 
• Sensação tátil da voz do paciente através 
da palma da mão do examinador colocada 
sobre diversos pontos do tórax → vibração 
que sente com a palma da mão, foge dos 
locais com ossos, ou seja, da escapula (faz 
entre a escapula e a coluna e acima da 
escapula) e costelas 
• Não deve ser simultânea, mas sempre 
comparativa contralateralmente! 
• Utilização da parte mais dura da palma da 
mão nas costas do paciente fazendo 
pressão e pedir para ele falar “33”, tem que 
sentir o som reverberando na mão. Se tiver 
algo entre o parênquima pulmonar e a 
mão, como um derrame pleural ou 
pneumotórax, esse som não é transmitido 
tão bem e a mão não percebe os frêmitos. 
Liquido dentro do parênquima pulmonar 
propaga melhor o som, o frêmito está 
aumentando, percebe o som reverberando 
mais 
• Usa a ponta dos dedos ou a face palmar 
• O lado direito pode ser discretamente mais 
intenso (maior diâmetro do brônquio 
direito e maior proximidade com a 
traqueia) 
• Costuma estar diminuído ou ausente sobre 
a região precordial 
• Deve incluir a região anterossuperior do 
tórax, já que os lobos superiores são 
anteriorizados 
• Aumento de FTV: condensação pulmonar, 
TB, pneumonias, hemorragia ou neoplasias 
infiltrativas 
• Diminuição ou abolição de FTV: derrames 
pleurais, pneumotórax, obstrução 
brônquica, DPOC, fibrose e tumores 
pleurais 
 
 
 
12 Larissa Menezes – semiologia i 
 
 
GÂNGLIOS: 
• Linfonodo de Irish: linfonodo axilar 
esquerdo aumentado, 
caracteristicamente, no adenocarcinoma 
gástrico 
• Linfonodo de Virchow: linfonodo 
suprclavicular esquerdo aumentado em 
neoplasias abdominais, tipicamente, 
estomago, pâncreas e fígado. 
SENSIBILIDADE: 
• Procurar pontos dolorosos à pressão que 
podem estar relacionados com órgãos 
intratorácicos ou a própria parede 
 
PERCUSSÃO 
Penetração: 5-7 cm 
Pede aos pacientes que cruzem os braços 
colocando as mãos sobre os ombros 
Não “bate” por cima da escapula ou vertebras nem 
do esterno → evita os ossos! 
 
 
Compara os hemitórax direito e esquerdo e 
vertical dentro do mesmo pulmão 
Sempre comparar os lados! 
A percussão do tórax deve seguir a mesma 
sequência topográfica da palpação do FTV 
O coração produz normalmente uma região de 
macicez à esquerda do esterno, que vai do 3º ao 
5º espaços intercostais. Percuta o pulmão 
esquerdo lateralmente a essa área. 
 
13 Larissa Menezes – semiologia i 
Macicez substitui a sonoridade pulmonar quando 
líquido ou tecidos sólidos substituem o conteúdo 
aéreo do pulmão, ou ocupam o espaço pleural. 
Como o líquido pleural desce, em geral, para a 
parte mais baixa do espaço pleural (a região 
posterior no paciente em decúbito dorsal), 
somente um derrame volumoso é detectado na 
região anterior. 
Nas mulheres, para melhorar a percussão, afaste 
delicadamente a mama com a mão esquerda 
enquanto percute com a direita. A macicez da 
pneumonia do lobo médio direito ocorre 
geralmente por trás da mama direita. A nota de 
percussão anormal pode passar despercebida, 
caso não se afaste a mama durante o exame. 
 
DIRETA: 
• Percute diretamente com os dedos 
• Percussão das clavículas na avaliação dos 
ápices pulmonares 
INDIRETA: 
• Dedo médio na região a ser examinada e 
percute com o dedo da outra mão 
(digitodigital) preferencialmente sobre a 
interfalangiana distal do dedo apoiado. Os 
outros dedos não podem estar em contato 
com o corpo. O antebraço da mão que 
percute deve permanecer imóvel o 
máximo possível 
• Devem ser feitas duas percussões de cada 
vez 
 
OBS: Otopercussão de Von Plesch: no ápice deve 
apoiar a ponta do dedo médio na região 
supraclavicular e flexiona-lo de maneira a formar 
um ângulo de 90º com sua falange proximal e com 
o dedo da outra mão percutir a interfalangiana 
proximal deste 
 
SOM ATIMPÂNICO OU CLARO OU PULMONAR: 
• Som normal do pulmão 
• Oco axilar por ser uma aérea torácica com 
uma camada muscular fina 
• “Som puro” em pulmões sem patologias 
SOM MACIÇO: 
• Ausência de ar e algo denso no local 
percutido 
• Percussão de órgãos maciços como o 
fígado ou coração 
• Patologicamente: pneumonia, processo de 
hepatização do parênquima pulmonar e 
atelectasia 
SOM TIMPÂNICO: 
• Presença de ar 
• Percussão do estomago vazio 
• Som normal das alças intestinais 
• Patológico: pneumotórax hipertensivo 
 
14 Larissa Menezes – semiologia i 
SOM SUBMACIÇO: 
• Som na percussão da transição entre o 
pulmão e o fígado 
• “Mistura” de sons maciço e atimpânico 
• Portadores de DPOC 
SOM HIPERRESSOANTE: 
• Pacientes com enfisema pulmonar 
• Som de transição entre o atimpânico e 
timpânico 
OBS: A macicez substitui a ressonância (som claro 
atimpânico) quando líquido ou tecido sólido 
substituem o pulmão cheio de ar ou, então, 
ocupam o espaço pleural situado embaixo dos 
dedos que realizam a percussão. Os exemplos 
incluem: pneumonia lobar, na qual os alvéolos são 
preenchidos por líquido e células sanguíneas; e 
acúmulo pleural de líquido seroso (derrame 
pleural), sangue (hemotórax), pus (empiema), 
tecido fibroso ou tumor. O achado de macicez 
torna o diagnóstico de derrame pneumônico e de 
derrame pleural 5 a 18 vezes mais provável, 
respectivamente. 
OBS: A hipersonoridade generalizada pode ser 
auscultada sobre as regiões pulmonares 
hiperinsufladas da DPOC ou asma. A 
hipersonoridade unilateral sugere um grande 
pneumotórax ou, possivelmente, uma grande 
bolha preenchida por ar no pulmão. 
DESCIDA DO DIAFRAGMA OU EXCURSÃO 
DIAFRAGMÁTICA: 
• Primeiro, determine o nível de macicez 
diafragmática durante a respiração 
tranquila. Mantendo o dedo plexímetro 
acima e paraleloao nível esperado de 
macicez, percuta no sentido caudal em 
etapas progressivas até que a macicez 
substitua nitidamente a ressonância. 
Confirme esse nível de mudança 
percutindo próximo à metade do 
hemitórax e, também, em uma região mais 
lateral. 
• Observe que, com essa técnica, é possível 
identificar o limite entre o tecido pulmonar 
ressonante e as estruturas 
infradiafragmáticas de som mais maciço. 
Não se percute o diafragma. É possível 
inferir a localização provável do diafragma 
considerando o nível de macicez. 
• Em seguida, faça uma estimativa da 
excursão diafragmática pela determinação 
da distância entre os níveis de macicez na 
expiração completa e na inspiração plena, 
normalmente em torno de 3 a 5,5 cm 
 
 
 
AUSCULTA 
A ausculta pulmonar é a técnica de exame mais 
importante para avaliar o fluxo de ar pela árvore 
traqueobrônquica. Juntamente com a percussão, 
ela ajuda a avaliar as condições dos pulmões e do 
espaço pleural. A ausculta compreende: (1) ouvir 
os sons gerados pela respiração; (2) pesquisar 
ruídos adventícios; e, (3) se houver a suspeita de 
anormalidades, auscultar os sons da voz falada ou 
 
15 Larissa Menezes – semiologia i 
sussurrada do paciente durante sua transmissão 
através da parede torácica 
Os sons respiratórios são auscultados com o 
diafragma do estetoscópio após orientar o 
paciente a respirar profundamente com a boca 
aberta. 
Se auscultar ou suspeitar de sons anormais, 
ausculte áreas adjacentes para determinar a 
extensão de qualquer anormalidade. Ausculte 
cada ponto pelo menos durante um ciclo 
respiratório 
 
OBS: Um ruído mais evidente na parte anterior 
que posterior, é sinal de lobo superior ou médio 
 
Variações de sopro glótico (de Beau), murmúrio 
vesicular (som normal da respiração no tórax) e 
possíveis ruídos 
MESMA SEQUÊNCIA DA PERCUSSÃO! 
É SEMPRE COMPARATIVA! 
Murmúrio vesicular: som suave e grave. É 
auscultado durante toda a inspiração, continua 
sem pausa pela expiração e, em seguida, 
desaparece em torno do terço inicial da expiração 
• Murmúrio vesicular diminuído: fibrose 
pulmonar ou DPOC 
• Murmúrio vesicular abolido: 
pneumectomizados, derrame pleural ou 
pneumotorax 
Respiração broncovesicular: que compreende 
sons inspiratórios e expiratórios de mesma 
duração, por vezes separados por um intervalo de 
silêncio. As diferenças de tom e intensidade 
costumam ser mais facilmente detectadas durante 
a expiração 
Respiração brônquica: sons mais fortes, ásperos e 
agudos, com um breve intervalo de silêncio entre 
os componentes inspiratório e expiratório. Os sons 
expiratórios duram mais tempo que os 
inspiratórios. 
 
É ideal uma respiração profunda 
Pede ao paciente que respire pelo nariz, se ouve 
algum ronco pode ser de transmissão de alguma 
obstrução da via aérea superior, então repete o 
exame pedindo que o paciente respire pela boca, 
se o som sumir era de alguma obstrução da via 
aérea superior, se continuar ele é proveniente das 
vias aéreas inferiores. 
 
16 Larissa Menezes – semiologia i 
É importante pedir para o paciente tossir ao ouvir 
ronco/creptaçoes, se o som sumir é porque liquido 
que estava era o catarro que foi mobilizado e 
deixou de obstruir as vias aéreas e conclui-se que 
tem algo naquele parênquima 
OBS: Atrito pleural é uma crepitação, 
SONS CONTÍNUOS: 
• Sibilos: 
➢ Agudos, semelhante a um assobio ou 
chiado, contínuos 
➢ Gerado pela passagem de ar em 
brônquios e bronquíolos estreitados 
➢ Predominam na expiração 
➢ Asma, DPOC, bronquite e asma 
cardíaca 
OBS: Paciente com asma e sibilo expiratório é a 
primeira fase da obstrução. Ao passar a ter sibilo 
inspiratório e expiratório já é mais grave. Ao não 
ter mais sibilos, é o silencio respiratório e a 
obstrução é tão grande que é quase total. 
• Roncos: 
➢ Graves, semelhantes ao roncar ou 
ressonar das pessoas 
➢ Predominam na inspiração 
➢ Secreção em grandes vias aéreas 
➢ Intensidade alterada após tosse ou 
expectoração 
➢ Caracteriza onde está ouvindo 
➢ Ao ouvir pede ao paciente que respire 
com a boca, se continuar ouvindo vai 
na traqueia e vê se o ronco está mais 
alto para garantir que é um achado 
pulmonar e garantir que não é um 
ronco de transmissão 
SONS DESCONTÍNUOS: 
• Estertores finos (creptantes): 
➢ Agudos, audíveis ao final da inspiração 
➢ Curta duração 
➢ Não se alteram com a tosse 
➢ Final da inspiração 
➢ Liquido ou exsudato nos alvéolos 
(intralveolares) 
➢ Proveniente do parênquima pulmonar 
mais periférico 
• Estertores grossos (bolhosos): 
➢ Graves, extralveolares, audíveis no 
inicio da inspiração e em toda 
expiração 
➢ Proveniente dos brônquios 
➢ Abertura e fechamento de vias aéreas 
com secreção 
➢ A tosse modifica 
➢ Inicio da inspiração e toda a expiração 
➢ Não se modifica com a mudança de 
posição 
➢ Predominam em todas as áreas do 
tórax 
SOPROS: 
• Sopro tubário: 
➢ Sopro glótico transmitido pelas 
condensações pulmonares de 
intensidade e tonalidade mais elevadas 
na expiração, quando há brônquios 
permeáveis até o foco de condensação 
➢ Clássico de condensações pulmonares 
➢ Timbre tubário (comparado a soprar 
um tubo) 
• Sopro pleural: 
➢ Sopro tubário com intensidade menor 
e tonalidade mais aguda pela camada 
liquida de permeio (derrame pleural) 
entre o pulmão condensado e a parede 
torácica 
• Sopro cavitário: 
➢ Sopro tubário modificado 
➢ Tonalidade baixa, grave e timbre rude, 
áspero 
➢ Intensidade maior na expiração 
➢ Interposição de uma cavidade 
contendo ar e formando uma caixa de 
ressonância, situada entre a zona 
pulmonar condensada e a parede 
torácica. 
• Sopro anfórico: 
➢ Outra modificação do tubário 
➢ Timbre metálico, baixa tonalidade e 
pouco intenso 
➢ Comparável a soprar dentro de uma 
garrafa contendo um pouco de liquido 
➢ Pneumotórax, grandes cavernas e, 
raramente, grandes derrames pleurais 
AUSCULTA DA VOZ NORMAL: 
 
17 Larissa Menezes – semiologia i 
• Pede ao paciente que fale uma frase, uma 
palavra ou um número, enquanto ausculta 
sua parede torácica. Normalmente não 
consegue distinguir nenhuma silaba da 
fala, se conseguir perfeitamente ou de 
algumas silabas é patológico 
• Broncofonia: 
➢ Sons vocais que são mais altos e mais 
claros que o normal 
➢ A voz ainda é confusa 
➢ Identificação apenas de algumas 
silabas da fala do paciente 
➢ Hepatizações pulmonares, sendo um 
sinal equivalente ao sopro tubário 
• Pectorilóquia: 
➢ Semelhante a broncofonia 
➢ Distingue bem todas as silabas 
➢ Compreende-se perfeitamente a fala 
do doente 
• Egofonia: 
➢ Qualidade anasalada, caprina 
➢ Solicita que o paciente diga “T”. 
Normalmente será ouvido um som de E 
longo e abafado 
➢ Derrame pleural de médio volume, em 
algumas pneumonias, algumas 
cavernas e no hidrotorax não muito 
abundante 
➢ É basicamente a broncofonia com 
interposição de liquido entre a 
condensação e a parede torácica 
➢ Corresponde ao sopro pleural 
• Voz anfórica ou anforofonia: 
➢ Vibrante e com sonoridade metálica 
➢ Grandes cavernas e pneumotórax 
➢ Equivale ao sopro anfórico 
AUSCULTA DA VOZ BAIXA: 
• Cochicada, sussurrada 
• Pectorilóquia afônica: 
➢ Pectorilóquia na ausculta da voz 
sussurrada 
➢ Sinal mais precoce que a broncofonia 
➢ Pectorilóquia ou sopro tubário das 
condensações pulmonares 
NOTA: CONSOLIDAÇÃO = PNEUMONIA (liquido no 
parênquima). Estertores crepitantes ‘são como 
plásticos bolhas estourando. O derrame tem 
liquido, mas não propaga o som porque o som sai 
de dentro do pulmão e tem uma parede de liquido 
entre o pulmão e a caixa torácica. 
 
 
TÉCNICAS ESPECIAIS 
AVALIAÇÃO CLÍNICA DA FUNÇÃO PULMONAR: 
• Teste de fácil realização e basta ter um 
corredor com 3 metros 
• Determina “a distancia que o paciente 
consegue caminhar rapidamente em uma 
superfície dura e reta durante um período 
de 6 min” e possibilita uma avaliação globaldos sistemas pulmonar e cardiovascular, 
das unidades neuromusculares e do 
metabolismo muscular 
TEMPO EXPIRATÓRIO FORÇADO: 
• Avalia a fase expiratória da respiração, que 
se mostra geralmente mais lenta nas 
doenças pulmonares obstrutivas 
• Solicite ao paciente que respire fundo e, 
em seguida, expire o mais rápida e 
completamente possível com a boca 
aberta. Ausculte sobre a traqueia, com o 
diafragma de um estetoscópio, e marque o 
tempo de expiração audível. Tente obter 
três leituras consistentes, viabilizando um 
curto descanso entre os esforços, caso 
necessário 
• Quando os pacientes com mais de 60 anos 
de idade apresentam tempo expiratório 
forçado entre 6 e 8 segundos duplica a 
probabilidade de eles terem DPOC; se for 
superior a 8 segundos, a probabilidade 
quadruplica 
IDENTIFICAÇÃO DE FRATURA DE COSTELA: 
• A compressão anteroposterior do tórax 
possibilita diferenciar a fratura de uma 
lesão dos tecidos moles. Com uma das 
mãos sobre o esterno e outra sobre a 
 
18 Larissa Menezes – semiologia i 
coluna torácica, comprima o tórax. Essa 
manobra provoca dor? Onde? 
• A piora da dor localizada (distante de suas 
mãos) sugere fratura de costela, em vez de 
uma simples lesão dos tecidos moles. 
 
REGISTRO DO EXAME FÍSICO/TÓRAX E PULMÕES 
“Tórax simétrico, com boa expansão. Pulmões 
ressonantes. Murmúrio vesicular; ausência de 
estertores, sibilos ou roncos. Diafragmas descem 4 
cm bilateralmente.” 
“Tórax simétrico com cifose moderada, aumento 
do diâmetro anteroposterior (AP) e expansão 
diminuída. Pulmões estão hiper ressonantes. Sons 
respiratórios diminuídos, com retardo na fase 
expiratória e sibilos expiratórios difusos. Redução 
do frêmito; ausência de broncofonia, egofonia ou 
pectorilóquia afônica. Diafragmas descem 2 cm 
bilateralmente.” → Esses achados sugerem DPOC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 Larissa Menezes – semiologia i 
SÍNDROMES DO APARELHO RESPIRATÓRIO
SÍNDROMES BRÔNQUICAS: 
Redução (asma, DPOC - por hipersecreção 
brônquica, edema de mucosa, espasmos do 
brônquio) ou dilatação (bronquiectasia) do calibre 
dos brônquios; qualquer infecção 
traqueobrônquicas. 
ASMA: 
• Inspeção: 
➢ Aumenta FR 
• Palpação: 
➢ Menor expansão bilateral 
➢ Menor FTV 
• Percussão: 
➢ Hipersonoridade 
• Ausculta: 
➢ Sibilos 
➢ Roncos (depende da quantidade de 
secreção) 
➢ Estertores grossos ou bolhosos 
➢ MV diminuído (murmúrio vesícular = 
som claro pulmonar = som proveniente 
da respiração normal na ausculta 
diminuído → redução de calibre de 
brônquios e não de alvéolos, diminui o 
fluxo de ar e ele se acumula no alvéolo 
– acumulo periférico torna o som claro 
pulmonar mais intento) 
 
BRONQUITE CRÔNICA DA DPOC: 
• Produção excessiva de muco 
• Tosse produtiva com expectoração 
mucopurulenta de pequeno volume 
• Alterna períodos de piora e melhora clinica 
• Inspeção: 
➢ Aumenta FR 
• Palpação: 
➢ Menor expansão bilateral 
➢ Menor FTV 
• Percussão: 
➢ Hipersonoridade 
• Ausculta: 
➢ Sibilos 
➢ Roncos 
➢ Estertores grossos ou bolhosos 
➢ MV diminuído 
BRONQUIECTASIA: 
• Dilatação irreversível dos brônquios 
(destruição da parede) 
• Tosse produtiva com expectoração 
mucopurulenta abundante, 
principalmente pela manhã, hemoptises 
frequentes 
• Inspeção: 
➢ Aumenta FR 
• Palpação: 
➢ Menor expansão bilateral 
➢ Menor FTV 
• Percussão: 
➢ Hipersonoridade 
• Ausculta: 
➢ Sibilos 
➢ Roncos 
➢ Estertores grossos ou bolhosos 
➢ MV diminuído 
 
INFECÇÕES BRÔNQUICAS/BRONQUITES: 
• Causada por vírus e/ou bactérias 
• Cefaleia, febre com desconforto 
retroesternal, rouquidão, tosse seca ou 
produtiva 
• Inspeção: 
➢ Dispneia na inspeção 
• Palpação: 
➢ FTV normal ou diminuído 
• Percussão: 
➢ Normal ou hipersonoridade 
• Ausculta: 
➢ Sibilos 
 
20 Larissa Menezes – semiologia i 
➢ Roncos 
➢ Estertores grossos 
➢ MV diminuído com expiração 
prolongada 
 
SÍNDROMES PARENQUIMATOSAS 
SÍNDROME DE CONSOLIDAÇÃO PULMONAR: 
• Pneumonias, infarto pulmonar, TB 
• Dispneia, dor torácica, tosse produtiva 
• Inspeção: 
➢ Expansibilidade diminuída 
• Palpação: 
➢ FTV AUMENTADO (muito característico 
de consolidação pulmonar) → 
aumento da densidade pulmonar e a 
vibração se propaga melhor no meio 
denso 
• Percussão: 
➢ Submacicez ou macicez 
• Ausculta: 
➢ Respiração brônquica 
➢ MV diminuído 
➢ Estertores finos 
➢ Pectorilóquia (ressonância vocal – 
ausculta da voz, o paciente também 
fala 33 e ausculta com nitidez o que foi 
falado porque o pulmão toca a parede 
torácica) 
 
 
NO RX: Síndrome de consolidação pulmonar, 
nesse caso pneumonia. 
ATELECTASIA: 
• Desaparecimento do ar dos alvéolos sem 
que o espaço seja ocupado por células ou 
exsudato 
• Neoplasias ou corpos estranhos 
• Dispneia, tosse seca 
• Inspeção: 
➢ Retração do hemitórax 
➢ Tiragem 
• Palpação: 
➢ Expansibilidade diminuída 
➢ FTV diminuído ou abolido 
• Percussão: 
➢ Submacicez ou macicez 
• Ausculta: 
➢ Som broncovesicular 
➢ Diminuição do MV 
 
ENFISEMA PULMONAR: 
• Hiperaeraçao → Aumento anormal dos 
espaços aéreos distais ao bronquíolo 
terminal (destruição das paredes dos 
alvéolos, formam espaços maiores onde se 
acumula o ar) 
 
• Dispneia 
• Inspeção: 
➢ Expansibilidade diminuída 
 
21 Larissa Menezes – semiologia i 
➢ Tórax em tonel (aumento do diâmetro 
anteroposterior) 
• Palpação: 
➢ Expansibilidade diminuída 
➢ FTV diminuído (mais ar, mas menor 
fluxo) 
• Percussão: 
➢ Hipersonoridade a medida que a 
doença se agrava 
• Ausculta: 
➢ MV diminuído 
➢ Fase expiratória prolongada (acumulo 
de CO2, ar tem dificuldade de sair, 
síndrome brônquica associada) 
➢ Ressonância vocal diminuída 
 
CONGESTÃO PASSIVA DOS PULMÕES: 
• Insuficiência ventricular esquerda, 
estenose mitral (normalmente 
consequência de cardiopatia) 
• Dispneia, tosse seca ou com expectoração 
rosa 
• Inspeção: 
➢ Expansibilidade normal diminuída 
• Palpação: 
➢ Expansibilidade e FTV normal ou 
aumentado 
• Percussão: 
➢ Submacicez nas bases 
• Ausculta: 
➢ Estertores finos 
➢ Ressonância vocal normal 
ESCAVAÇÃO OU CAVERNA PULMONAR: 
• Consequência de eliminação de 
parênquima em uma área que sofreu 
necrobiose 
• Abscessos, neoplasias, micoses, TB 
• Tosse seca com expectoração purulenta ou 
hemóptica 
• Inspeção: 
➢ Expansibilidade diminuída na região 
afetada 
• Palpação: 
➢ Expansibilidade diminuída 
➢ FTV aumentado se houver 
secreção/condensação 
• Ausculta: 
➢ Sonoridade normal ou timpânico 
➢ MV diminuído no local afetado 
➢ Ressonância vocal aumentada se tiver 
condensação 
 
SÍNDROMES PLEURAIS 
O acumulo de liquido/ar impede o pulmão de 
tocar a parede torácica, o que impede que a 
vibração chegue na mão 
O comprometimento ou “retardo” unilateral do 
movimento respiratório indica doença pleural 
causada por asbestose ou silicose 
SÍNDROME PLEURÍTICA: 
• Pleurites: inflamação dos folhetos pleurais 
• TB, pneumonias, doença reumática, 
viroses e neoplasias da pleura e pulmão 
• Pleurite aguda: dor pleurítica e atrito 
pleural 
• Produção de liquido que afasta os folhetos 
pleurais, causando desaparecimento da 
dor pleurítica e do atrito pleural 
• Dor torácica ventilatório dependente 
• Inspeção: 
➢ Expansibilidade diminuída 
• Palpação: 
➢ Expansibilidade e FTV diminuídos 
• Percussão: 
➢ Sonoridade normal ou submacicez 
• Ausculta: 
➢ Atrito pleural, principal dado 
semiológico 
SÍNDROME DE DERRAME PLEURAL: 
• Pleurites, pneumonias, neoplasias, 
colagenoses, síndrome nefrotica, 
insuficiência cardíaca 
• Dispneia, tosse, dor torácica 
• Expansão posterior do tórax assimétrica 
• Inspeção: 
➢ Expansibilidade diminuída22 Larissa Menezes – semiologia i 
• Palpação: 
➢ Expansibilidade diminuída 
➢ FTV abolido na área de derrame (o 
liquido impede que a vibração chegue 
na mão) 
• Percussão: 
➢ Macicez 
• Ausculta: 
➢ MV abolido na área de derrame 
 
 
PNEUMOTÓRAX: 
• Ar no espaço pleural 
• Lesão traumática, ruptura de bolha 
subpleural 
• Sintomas: dispneia, dor torácica 
• Inspeção: 
➢ Normal ou abaulamento dos espaços 
intercostais 
• Palpação: 
➢ Expansibilidade e FTV diminuídos 
• Percussão: 
➢ Hipersonoridade ou som timpânico 
• Ausculta: 
➢ MV diminuído 
➢ Ressonância vocal diminuída ou 
abolida 
 
 
OBS: Pneumotórax + Derrame pleural 
(abaulamento no local do derrame pela pressão do 
liquido) 
 
OBS: 
 
OBS: Os derrames pleurais podem ser 
transudatos, encontrados na atelectasia, na 
insuficiência cardíaca e na síndrome nefrótica; ou 
exsudatos, observados em numerosas condições, 
inclusive pneumonia, TB, embolia pulmonar, 
pancreatite e processos malignos. 
 
23 Larissa Menezes – semiologia i 
 
DOENÇAS DOS BRÔNQUIOS, DOS PULMÕES E DAS 
PLEURAS 
ASMA BRÔNQUICA: 
• Doença inflamatória crônica 
• Hiper responsividade das vias respiratórias 
inferiores: aumento da secreção de muco, 
edema e constrição espasmos do brônquio 
• Reversível espontaneamente ou com 
tratamento 
• Interação entre fatores genéticos e 
ambientais (poeira doméstica) 
• Hipersecreção de muco, destruição dos 
cílios/aparelho mucociliar da parede do 
brônquio (cílios atuam na filtração do ar e 
ajudam na eliminação do muco) 
• Tosse seca ou produtiva (na produtiva a 
expectoração mucosa ou mucopurulenta 
se infecção bacteriana secundaria), chiado 
ou sibilo, dispneia recorrente com piora 
noturna, aos exercícios físicos, à infecções 
virais, à exposição a alérgenos, à fumaça de 
cigarro, às alterações climáticas, ao 
estresse ou à emoções 
• Espirometria (exame para diagnostico) na 
crise ou com broncodilatador e 
espirometria fora da crise. A espirometria 
é uma obstrução ao fluxo aéreo, 
caracterizada por redução do volume 
expiratório forçado (VEF1) e obstrução ao 
fluxo que desaparece ou melhora 
significamente após o uso de brondilatador 
• História de atopia e sintomas recorrentes 
DPOC: 
• Caracterizada por obstrução crônica e 
progressiva do fluxo expiratório 
• Resposta inflamatória anômala 
• Inflamação e destruição do tecido 
pulmonar, hipersecreção de muco e 
fibrose 
• Principal causa é exposição ao tabaco, mas 
envolve predisposição genética (então 
nem só tabagistas vão ter) 
• Tem 2 tipos de pacientes: 
➢ Enfisematoso (pink puffer – PP): 
soprador rosado, mais magro 
➢ Bronquitico crônico (blue bloater – BB): 
pletórico cianótico, predomina a 
bronquite, obeso, tórax em tonel 
• Diagnostico: espirometria (avaliação 
funcional do grau de acometimento), RX de 
tórax (aumento dos espaços intercostais – 
decorrente da 
hiperaeração/expansão/distensão da 
parede torácica), TC de tórax, exames 
hematológicos 
• Retração anormal dos espaços intercostais 
ocorre na asma grave, na DPOC ou na 
obstrução das vias respiratórias superiores 
• Os pacientes com DPOC grave preferem 
sentar inclinados para frente, com os lábios 
franzidos durante a expiração e os braços 
apoiados sobre os joelhos ou em uma 
mesa. 
ENFISEMA PULMONAR: 
• Por ação de quimiocinas, os linfócitos são 
atraídos para os pulmões e junto com 
macrófagos e células epiteliais liberam 
proteases que degradam a elastina, 
levando ao aumento do conteúdo aéreo 
dos espaços alveolares 
• É um tipo de DPOC 
• Hipoxemia, coloração da pele pode ter 
cianose de extremidade, pode ter dedo em 
baqueta de tambor (por hiperperfusão 
periferica crônica) 
• Tosse crônica, seca ou com expectoração 
principalmente matinal, agravamento 
lento e progressivo da dispneia, tórax em 
tonel, fase expiratória prolongada, 
hipersonoridade à percussão, FTV 
diminuído e MV diminuído 
PNEUMONIAS: 
• Adquiridas na comunidade (PAC): 
➢ Ocorre fora do ambiente hospitalar OU 
manifesta-se nas primeiras 48 horas de 
internação hospitalar 
• Nasocomial ou hospitalar: 
➢ Relacionada com os cuidados de saúde 
(PRCS – ocorre após 48 horas da 
internação hospitalar) ou associação à 
ventilação mecânica (PAVM – surge 48 
 
24 Larissa Menezes – semiologia i 
a 72h após intubação endotraqueal e 
suporte ventilatório invasivo) 
• Tríade sintomática principal: dor torácica, 
tosse produtiva e dispneia 
• Febre, calafrios, astenia, anorexia, mialgia, 
sudorese 
• É uma síndrome de consolidação pulmonar 
• Inspeção: expansibilidade diminuída 
• Palpação: FTV aumentado 
• Percussão: submacicez ou macicez 
• Ausculta: estertores finos, pectorilóquia 
• Avaliação completa do paciente: idade, 
dados epidemiológicos, antecedentes, 
identificação de comorbidades (rinite, 
sinusite, diabetes, etc) 
• Exames de imagem: o padrão radiográfico 
mais frequente nas pneumonias são as 
opacidades alveolares (infiltrações 
parenquimatosas) 
• Exames complementares: não retardar o 
inicio do tratamento aguardando exames 
para identificação da causa, exames de 
escarro, hemocultura, lavado 
broncoalveolar 
• Diagnostico diferencial: tumores malignos, 
TB pulmonar, edema pulmonar, atelectasia 
pulmonar, colecistite aguda, abscesso 
subfrenico e pancreatite aguda 
• Avaliação da gravidade: diretrizes 
brasileiras → Escore CURB-65 
➢ C = confusão mental 
➢ U = ureia > 50 mgdl 
➢ R = FR > ou igual a 30 ipm 
➢ B = pressão arterial sistólica < 90 mmHg 
ou diastólica < ou igual 60 mmHg 
➢ Idade > ou igual a 65 anos 
 
TUBERCULOSE PULMONAR: 
• Transmissão por via respiratória 
• A maioria das pessoas com infecção pelo 
bacilo da TB não desenvolve a doença 
• Agente etiológico: Mycobacterium 
tuberculosis – bacilo de Koch 
• Grupo etário entre 45 e 59 anos e gênero 
masculino apresentam maiores incidências 
• Fatores que facilitam o desenvolvimento 
da TB: desnutrição, alcoolismo, idade 
avançada, diabetes, infecção pelo HIV, 
medicamentos imunossupressores 
• Sinais e sintomas: tosse, hemoptise, dor 
torácica, febre vespertina, perda de peso, 
fraqueza e astenia 
• Diagnostico: exame obrigatório é a 
baciloscopia (pesquisa do bacilo álcool-
acidoresistente – bacilo de Koch, detecta o 
bacilo com cerca de 70% dos casos), RX de 
tórax (opacidades alveolares 
heterogêneas), hemograma (leucocitose e 
anemia) 
• Coleta do escarro: deve ser feita 
preferencialmente pela manhã, precedida 
de movimentos inspiratórios profundos, 
seguidos de tosse 
 
PNEUMONIAS VIRAIS X BACTERIANA 
 
25 Larissa Menezes – semiologia i 
 
• Virais: 
➢ 30% de todas as enfermidades 
respiratórias 
➢ Estão mais sujeitos ás pneumonias 
virais: cardiopatas, tabagistas, 
imunocomprometidos 
➢ Sintomas mais sistêmicos como febre, 
dor, mialgia, astenia 
➢ As vezes a tosse pode ser produtiva e a 
expectoração é mucoide, transparente 
e de pequeno volume 
OBS: COVID-19 
a) Rx no leito 
 
b) Paciente em pé 
 
 
RESUMO 
Inspeção: 
• Estática e dinâmica (pedir ao paciente para 
inspirar profundamente) com o paciente 
sentado. 
• Verificar a FR, tipo de respiração 
(Kussmaul, Blot, Cheyne-Stokes) 
• Presença de abaulamentos, cicatrizes 
(toracotomias, esternolomias) 
• Tipo de tórax (tonel, sino, escavatum, 
pombo). 
Palpação: 
 
26 Larissa Menezes – semiologia i 
• Expansibilidade: manobras de Ruault 
(ápice), 1/3 medio e Laségue (bases) 
• Elasticidade: A-P e L-L 
• FTV: 33 descer em grega, delimitar as bases 
com a borda ulnar da mão e medir com fita 
métrica do ângulo da escapula, parede 
lateral (mão na cabeça), ápices (dedos 
juntos) e parede anterior 
Percussão: 
• Descer em grega, confirmar as bases do 
pulmão, parede lateral, ortopecussão de 
Von Plesch (ápices) e parede anterior 
• Percutir diretamente clavicular e esterno 
• Sinal de Craven = dor esternal na leucose 
Ausculta: 
• Pedir ao pacienteque respire um pouco 
mais rápido e um pouco mais profundo que 
o normal, com a boca aberta 
• Murmúrio vesicular, sons adventícios 
(estertores crepitantes, subcrepitantes, 
roncos e sibilos) 
• Ausculta da voz sussurrada (falar 33 
baixinho) – broncofonias

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