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Resumo sobre disartria hipocinética


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Disartria Hipocinética, Parkinson e suas relações patológicas
	O termo disartria hipocinética foi utilizado pela primeira vez por Darley e Aronson em 1969, é um padrão complexo resultante das características da fala associadas a Doença de Parkinson (DP) e outras patologias, uma lesão do SNC ou do SNP, as características observadas na maior parte dos pacientes são a lentidão e limitação dos movimentos, voz monótona com monoaltura e monointensidade assim como imprecisão na articulação das consoantes.
	O Parkinson é uma doença que acomete o sistema extrapiramidal que é constituído pelos núcleos cinza, tem a função de regular o tônus muscular, necessário para manter uma postura ou mudá-la, organizar os movimentos associados ao ato de andar e facilitar o automático nos atos voluntários. Os núcleos mais relevantes são, o estriado, o pálido, o subtalâmico e a substancia negra. 
	O Parkinson ocorre em 2/3 dos pacientes que frequentam os grandes centros de distúrbio do movimento e é mais frequente no sexo masculino. O início das manifestações da doença ocorre principalmente entre os 50 e os 70 anos, contudo podem-se encontrar pacientes mais precoces, abaixo dos 40 anos e até mesmo antes dos 21. 
	No caso da DP ocorre a degeneração da substância negra, reduzindo a produção de dopamina, causando características clínicas como, tremor em repouso, rigidez, lentidão e limitação dos movimentos além de diminuição dos atos espontâneos. Achados apontam que a perda do impulso dopaminérgico do estriado seja o fator responsável pela sintomatologia da DP. 
	O Parkinson, assim como o parkinsonismo são caracterizados pela face inexpressiva, o andar em passos curtos e com uma aceleração progressiva, postura encurvada e instabilidade. 
	No entanto é importante entender que a DP e o parkinsonismo se diferem, o termo parkinsonismo refere-se a uma ampla categoria de doenças que podem apresentar síndromes clínicas semelhantes a DP, sem apresentar o quadro completo da doença de Parkinson. 
	Na literatura há a classificação de quatro pontos cardinais referentes a síndrome parkinsoniana, são eles, tremor em repouso, rigidez muscular, acinesia e alteração dos reflexos de manutenção da postura. O diagnóstico ocorre a partir da percepção da presença de pelo menos dois pontos.
	 Não há evidências de disartrias somadas nos casos do parkinsonismo. Em relação aos aspectos clínicos fonoaudiológicos os pacientes podem apresentar disfunções respiratórias, laríngeas, velofaringeas, articulatória, em relação à velocidade de fala, prosódia e deglutição.
Referências
Distúrbios neurológicos adquiridos: fala e deglutição – Karin Zazo Ortiz, organizadora – Barueri, SP: Manole, 2006. 
Desenvolvimento da fala e distúrbios da linguagem: Uma abordagem Neuroanatômica e Neurofisiológica – B.E. Murdoch – Rio de Janeiro, RJ: Revinter, 1997.
Doença de Parkinson – Murilo S. Meneses; Hélio A. G. Teive –  Guanabara Koogan, 1996.

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