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Quando um pastor comete adultério

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Quando um pastor comete adultério
Pastores, como todos os cristãos, batalham contra o pecado. E, como todos os cristãos, pastores precisam de graça. Mas, quando um pastor cai naqueles pecados que o desqualificam para esse papel de líder espiritual, ele também precisa da correção e prestação de contas da igreja. Ele precisa de palavras e orientação claras, não de mimos sentimentais.
Nos últimos meses, diversos pastores bastante conhecidos de várias denominações têm reconhecido que cometeram adultério. Eu não tinha planejado comentar isso. De fato, depois de uma dessas quedas públicas, eu pensei comigo mesmo: “Nem chegue perto desse assunto!”. Entretanto, o problema de permanecer em silêncio é que muitas das respostas a essas falhas públicas, infelizmente, têm sido equivocadas e potencialmente perigosas. Além disso, algumas das confissões desses pastores têm sido, sendo bastante franco, completamente inadequadas e até enganosas.
Adultério é a violação mais brutal do laço conjugal. De fato, a violação do adultério é tão grande que Deus, que odeia o divórcio, o permite em casos de adultério. O adultério corrompe relacionamentos e arruína famílias inteiras. Quando um pastor comete adultério, as consequências são exponencialmente mais destrutivas. Quer ele ache que isso é justo ou não, o pecado sexual abre portas para o escárnio do evangelho. O pastor adúltero provoca incontáveis danos ao testemunho público da igreja e invocar a graça e soberania de Deus não pode aliviar ou, de alguma forma, diminuir esse fato.
Em pelo menos algumas denominações presbiterianas, os pastores fazem votos públicos de não apenas guardar a doutrina da confissão de suas igrejas, mas de viver vidas exemplares. Quando aqueles votos são flagrantemente violados, deve haver um reconhecimento correto do pecado e clara evidência de arrependimento. De outra maneira, a graça é escarnecida e o pecado, trivializado.
Enquanto eu considerava essas situações lamentáveis e uma particular declaração pública de um pastor que recentemente caiu, eu juntei umas poucas reflexões:
1. O pecado é sério, principalmente porque é uma ofensa contra Deus.
Os evangélicos têm se tornado tão impregnados com linguagem e categorias terapêuticas que mal parecem conseguir ver o pecado como algo mais que uma questão privada de crescimento pessoal. Em outras palavras, os evangélicos contemporâneos parecem não mais entender o pecado como uma ofensa contra Deus e um insulto à graça de Cristo. Mesmo em círculos (mais ou menos) reformados nós somos ensinados que “somos livres para pecar três vezes”. (N.T.: Referência ao livro Three Free Sins, em que o autor defende que os crentes preocupam-se demais com a obediência e não conhecem direito a graça de Deus. O autor pergunta: “o que você faria se você pudesse pecar três vezes sem algum custo?”)
O Rei Davi era um grande pecador, mas ele foi e permanece o modelo essencial do correto arrependimento. O Salmo 51 é sua oração de arrependimento após o profeta Natã confrontá-lo por seu adultério e assassinato. Incidentalmente, Natã não correu até Davi para dizer: “Você pecou, mas não se sinta mal porque, você sabe… graça!”.
Hoje, quando um pastor querido e conhecido cai em pecado sexual, é de mau tom realmente lamentar pelo que esse pecado fez à reputação de Jesus e ao testemunho da igreja. Qualquer declarações públicas devem ser limitadas a expressões de graça barata para o pastor, esteja ele arrependido ou não.
Mas, quando Davi se arrependeu, ele deu expressão àquele aspecto mais hediondo do seu pecado.
Contra ti, só contra ti, pequei
e fiz o que tu reprovas,
de modo que justa é a tua sentença
e tens razão em condenar-me.  (Sl 51.4)
Nós podemos querer criar evasivas com Davi usando o fato de que seus atos foram, de fato, contra outros também. Entretanto, o ponto da confissão de Davi é que o pecado é, antes de tudo, contra Deus. Isto é, enquanto o pecado quase sempre tem efeitos deletérios sobre outras pessoas, é mais do que tudo, um motim contra Deus.
2. O mundo é um campo de batalha espiritual.
“…o pecado o ameaça à porta; ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo” (Gn 4.7). Essas palavras direcionadas a Caim devem ecoar nos ouvidos de todos os crentes e, especialmente, daqueles que são pastores. Nosso inimigo que é semelhante a um ladrão, um mentiroso, um assassino, um anjo de luz, um enganador, um leão ameaçador e, pior, não tira férias. Ele está lutando com toda a fúria de um tirano derrotado. Não sejamos surpreendidos pela ferocidade da batalha ou a astúcia de Satanás.
Pastores não deveriam apenas não serem surpreendidos pelo calor da batalha; eles devem esperar por isso. Sua posição não os isola das flechas do inimigo. Na verdade, o fato de que a reputação deles impacta a reputação de Cristo deveria levá-los a muito temor. Pastores são alvos em movimento numa guerra espiritual.
Não escute aqueles que, embora insistindo na beleza da justificação, nada dizem sobre santificação. Não escute aqueles que zombam de chamados à santidade como se tais apelos fossem, por natureza, legalistas. Eu creio que nós podemos seguramente concluir que valorizar demais a santidade não é o principal problema dentro das igrejas evangélicas.
3. Nós não somos tão fortes quanto pensamos.
Nenhum de nós chegou ao fim. Todos os crentes, não importa quão maduros, continuarão a batalhar contra o pecado interno até o glorioso dia em que veremos Jesus. Mas, até esse dia, nenhum cristão é intocável. O pecado nos atrairá e prometerá o que ele não pode dar. Nós devemos ter opiniões muito modestas sobre nossas forças contra tais tentações. Quando um pastor falha, não permitamos nem por um momento que nos lisonjeemos com a ideia de que estamos acima desse pecado.
4. Meu coração é enganoso.
Quando um pastor cai, há algo em meu coração que quer dizer: “Eu jamais farei isso!”. E, dependendo de quem tombou, eu escuto uma voz em mim que diz: “Eu sabia que esse cara era esquisito!”. É claro, essa voz em mim sou eu.
É um lembrete de que eu devo diariamente mortificar a tentação de me estimar demais.
5. Chame o pecado pelo nome.
Quando se trata de dar nome ao pecado, nós somos os mestres do eufemismo. Nós queremos suavizar a realidade do pecado chamando-o de outra coisa. Mas, nenhuma análise nossa pode ignorar o fato de que o pecado é tão maligno que exigiu o derramamento de sangue. O pecado é tão ruim que, para pecadores como nós sermos perdoados, Jesus teve de ser nosso substituto para suportar a justa ira de Deus em nosso favor. Nós mostramos desdém por esse  sacrifício estonteantemente belo quando criamos eufemismos para o pecado usando palavras como imperfeição, engano ou relacionamento inapropriado.
6. Não racionalize seu pecado. 
“Minha esposa estava mal, então procurei conforto nos braços de outro” não é arrependimento. Novamente, nós aprendemos com a confissão de pecado de Davi – “meu pecado”, “minha iniquidade”, “pequei, e fiz o que é mal à tua vista”, etc. Não há uma boa razão para um pastor cometer adultério. Não há nunca um fator mitigador que, de alguma forma, torna o adultério um ato razoável ou compreensível.
7. Sim, doutrina realmente importa.
Pastores ao longo de todo o espectro teológico caem em pecado sexual. Liberais e conservadores, batistas e presbiterianos, carismáticos e católicos têm manchado o nome de Cristo com seu pecado sexual. Assim, nenhum sistema doutrinário ou erro pode ser culpado pelo problema do adultério entre pastores. Ainda assim, uma doutrina da santificação robusta é vital para a saúde espriritual. Um sistema teológico que ignora em grande medida os imperativos da Escritura e deixa pouco espaço para uma busca deliberada da santidade priva os homens de um dos principais meios que Deus usa para conformá-los a Cristo. A teologia dos Três Pecados sem Custo não consegue nem pode promover santidade entre o povo de Deus.
8. Romanos 6 ainda vale.
“Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De forma alguma! Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” (v. 1-2).
Sim, nós somos perdoadosem Cristo. Sim, nós somos justificados completamente pela vida, morte e ressurreição de Jesus. Não, não há nada que possamos fazer para perder nossa justificação. Nós devemos pregar essas verdades. Nós devemos viver nessas verdades. Mas essas benditas realidades não devem jamais ser usadas como licença para pecar ou minimizar a necessidade de arrependimento quando pecamos.
O mesmo homem que escreveu Romanos 8 também escreveu Romanos 6. O mesmo Jesus que cancelou a maldição do pecado também derrotou o poder do pecado. O pecado já não é nosso comandante. Em Cristo já não somos totalmente depravados. Nosso ser caído está, pelo poder de Cristo, sendo remendado.
9. Pastores presbiterianos deveriam ser presbiterianos na prática.
Conselhos e presbitérios existem por uma série de motivos, um dos quais é prover comunhão, encorajamento e prestação de contas para os pastores. Quando um pastor presbiteriano não se envolve fielmente (seja porque ele é famoso ou “ocupado” demais) com a estrutura oferecida pelo governo presbiteriano, então ele está removendo de sua vida um dos meios que o Senhor proveu para sua saúde espiritual e emocional.
10.Cristianismo de celebridade é perigoso.
A cultura de celebridade invadiu a comunidade “reformada” tão claramente quanto invadiu o evangelicalismo geral. Isso tem sido desastroso. Ter fãs é uma coisa perigosa para pastores. Amigos? Sim! Pessoas que o encorajam? Sim! Mas fãs são perigosos porque fãs estão atrás de algo. Fãs estão atrás do esplendor da fama de seu herói. Fãs nunca dirão aquela palavra dura ou farão aquela pergunta inconveniente.
Incidentalmente, o presbiterianismo corretamente aplicado torna o status de celebridade algo bastante difícil de um pastor alcançar. É assim porque, na teoria, uma igreja presbiteriana rodeia o pastor com homens que cuidam dele, em parte criando limites saudáveis, lembrando-lhe de suas limitações e fazendo ele prestar contas de seu chamado. Seus irmãos no conselho e no presbitério são seus amigos, não seus fãs.
Pastor que caiu em pecado, seja discreto. Em nome de tudo o que é decente, saia das redes sociais. Nós não precisamos de seus tweets triunfantes sobre as grandes coisas que você está aprendendo sobre a graça após violar seus votos mais sagrados. Você não é mais uma marca. Na verdade, você nunca deveria ter sido uma marca. Você deu aos escarnecedores uma grande razão para profanar o nome de Jesus. Você tem amontoado zombaria sobre a igreja. Para de agir como se você ainda tivesse uma plataforma legítima da qual ensinar. Você pode demonstrar a autenticidade de seu arrependimento ao silenciosamente colocar-se sob a autoridade de uma igreja onde você humildemente pode aprender anonimamente.
11. Nem todos os pecados são iguais.
Enquanto é verdade que todos os pecados são igualmente condenatórios, nem todos os pecados promovem danos iguais nesta vida. Nós sabemos disso a partir da Escritura e da experiência. Por exemplo, há certas virtudes que devem caracterizar as vidas dos bispos (1 Tm 3; Tt 1) precisamente porque há certas exigências morais colocadas sobre aqueles que exercem o episcopado na casa de Deus. Gloriosamente, se um pastor que comete adultério arrepende-se, ele pode e deve ser restaurado à comunhão da igreja. De fato, recusar a restauração de um pecador arrependido é um pecado grave. Mas comunhão e serviço dentro da igreja são muito diferentes de ter a responsabilidade da liderança espiritual. Restaure o adúltero arrependido à comunhão. Mas ele se desqualificou para ser um pastor. Jesus removeu a maldição do pecado. Mas enquanto nós estivermos abaixo do céu, devemos ainda suportar muitas das consequências temporais do pecado.
Adultério é um desastre moral. Arruína reputações. É, nas palavras de John Armstrong, “a mancha que fica”. O pastor que cai em adultério desqualificou-se em virtude do fato de que ele não tem mais boa reputação. O fato de que existem muitos que creem que o adultério não desqualifica um homem do ofício de pastor (ou presbítero) reflete mais o discernimento dessas pessoas que a real natureza do adultério.
Conselheira de casais afirma que casos de adultério no meio evangélico são corriqueiros: “O negócio tá feio”. Leia na íntegra
A conselheira de casais e blogueira Dani Marques publicou um artigo sobre adultérios e a frequência com que casos do tipo acontecem no meio evangélico.
Segundo Dani, “o adultério corre solto dentro das igrejas. Os escândalos anunciados na mídia e os muitos e-mails que recebo não me deixam mentir”, afirma a blogueira.
Dani Marques afirma ainda que os casos dos quais toma conhecimento são recorrentes: “Não, não estou falando de pessoas que vez ou outra traem, se arrependem genuinamente e buscam restauração em Cristo, mas sim daqueles que se dizem irmãos e vivem na imoralidade. Ou seja, o adultério e a prostituição fazem parte da sua vida tanto quanto a oração e leitura da Palavra”, relata.
A conselheira de casais afirma ainda que muitos casos são fruto de manipulação: “Líderes religiosos usando a Palavra para justificar o pecado? Não preciso nem me dar ao trabalho de procurar. Tem aos montes!”.
Porém, Dani Marques afirma que os que pecam por falta de conhecimento e os que pecam conscientemente podem se consertar: “O Senhor não leva em conta o tempo da nossa ignorância, conforme Atos 17:30, mas pra você que não é um ignorante e já conheceu o caminho da justiça, a sua única saída é o arrependimento, antes que sua alma seja requerida e antes que a volta de Cristo te surpreenda como o ladrão na noite”.
O TÍTULO TE ESCANDALIZOU? OU FOI A IMAGEM? SABE O QUE QUE MAIS ME ESCANDALIZA, OU MELHOR, INDIGNA? É SABER QUE O ADULTÉRIO CORRE SOLTO DENTRO DAS IGREJAS. OS ESCÂNDALOS ANUNCIADOS NA MÍDIA E OS MUITOS E-MAILS QUE RECEBO NÃO ME DEIXAM MENTIR. NÃO, NÃO ESTOU FALANDO DE PESSOAS QUE VEZ OU OUTRA TRAEM, SE ARREPENDEM GENUINAMENTE E BUSCAM RESTAURAÇÃO EM CRISTO, MAS SIM DAQUELES QUE SE DIZEM IRMÃOS E VIVEM NA IMORALIDADE. OU SEJA, O ADULTÉRIO E A PROSTITUIÇÃO FAZEM PARTE DA SUA VIDA TANTO QUANTO A ORAÇÃO E LEITURA DA PALAVRA (DIGA-SE DE PASSAGEM: LEITURA CONVENIENTE DA PALAVRA). UM DOS EXEMPLOS QUE ME VEM A MENTE, É O CASO DO PASTOR QUE IGNOROU O ACENTO DA PALAVRA ADÚLTERA, ACRESCENTOU UMA VÍRGULA NO TEXTO E CRIOU UM JUSTIFICATIVA PARA TRAÇAR SUA “OVELHINHA”: “VÁ, TOME UMA MULHER, ADULTERA…”. VEJA A DIFERENÇA DO TEXTO ORIGINAL: “VÁ, TOME UMA MULHER ADÚLTERA E FILHOS DA INFIDELIDADE, PORQUE A NAÇÃO É CULPADA DO MAIS VERGONHOSO ADULTÉRIO POR AFASTAR-SE DO SENHOR”. OSÉIAS 1:2.
LÍDERES RELIGIOSOS USANDO A PALAVRA PARA JUSTIFICAR O PECADO? NÃO PRECISO NEM ME DAR AO TRABALHO DE PROCURAR. TEM AOS MONTES!
MAS NÃO PODEMOS ESQUECER QUE ADULTÉRIO NÃO ENVOLVE APENAS O ATO FÍSICO: “MAS EU LHES DIGO: QUALQUER QUE OLHAR PARA UMA MULHER PARA DESEJÁ-LA, JÁ COMETEU ADULTÉRIO COM ELA NO SEU CORAÇÃO”. MT 5:28. “VIXI, ENTÃO O NEGÓCIO TÁ FEIO!” FEIO? TÁ FEIO, ENCARDIDO E FEDENDO A ESTRUME!
QUANTOS LÍDERES RELIGIOSOS LASCIVOS ESTÃO LEVEDANDO TODA A MASSA? PREGANDO A VIDA E VIVENDO NA MORTE? ABRA O CARDÁPIO DA IMORALIDADE E OBSERVE:
1 – PASTORES QUE TRAEM SUAS ESPOSAS COM MULHERES DA PRÓPRIA IGREJA;
2 – MULHERES QUE SENTEM PRAZER EM ACENTUAR SUAS CURVAS PARA ATRAIR OLHARES;
3 – LÍDERES RELIGIOSOS FREQUENTADORES DE PROSTÍBULOS;
4 – LÍDERES DE JOVENS VICIADOS EM PORNOGRAFIA;
5 – PASTORAS COM FOGO NA PERIQUITA INCENDIANDO O “GABINETE PASTORAL”;
6 – MULHERES QUE USAM O PRETEXTO DO ACONSELHAMENTO INDIVIDUAL PARA SEDUZIR SEUS LÍDERES;
7 – “LEVITAS” PRATICANTES DE SEXO VIRTUAL;
8 – PADRES PEDÓFILOS E ETC.
A EXORTAÇÃO HOJE É PARA OS QUE SE DIZEM CRISTÃOS, PREGAM JESUS, MAS NÃO VIVEM O QUE PREGAM. PARA OS QUE SABEM QUE ADULTÉRIO É PECADO, QUE PORNOGRAFIA É ADULTÉRIO, MAS “CONSIDERAM PRAZER ENTREGAR-SE À DEVASSIDÃO EM PLENA LUZ DO DIA. SÃO NÓDOAS E MANCHAS, REGALANDO-SE EM SEUS PRAZERES… TENDO OS OLHOS CHEIOS DE ADULTÉRIO, NUNCA PARAM DE PECAR, ILUDEM OS INSTÁVEIS E TÊM O CORAÇÃO EXERCITADO NA GANÂNCIA. MALDITOS! 2 PE 2:13 E 14
A VOCÊS, CRISTO TEM ALGO A DIZER: “MELHOR LHE SERIA AMARRAR UMA PEDRA DE MOINHO NO PESCOÇO ESE AFOGAR NAS PROFUNDEZAS DO MAR. TERIA SIDO MELHOR QUE NÃO TIVESSEM CONHECIDO O CAMINHO DA JUSTIÇA, DO QUE, DEPOIS DE O TEREM CONHECIDO, VOLTAREM AS COSTAS PARA O SANTO MANDAMENTO QUE LHES FOI TRANSMITIDO. CONFIRMA-SE NELES QUE É VERDADEIRO O PROVÉRBIO: “O CÃO VOLTOU AO SEU VÔMITO” E AINDA: “A PORCA LAVADA VOLTOU A REVOLVER-SE NA LAMA”. MT 18:62 E PEDRO 2:1-22
“MAS DANI, COMO ALGUÉM QUE CONHECE A CRISTO E PREGA A SUA PALAVRA É CAPAZ DE FAZER TAL COISA?” SINTO-LHE DIZER, MAS ISSO NÃO É NOVIDADE E NEM RARIDADE. PAULO QUE O DIGA: “É VERDADE QUE ALGUNS PREGAM A CRISTO POR INVEJA E RIVALIDADE, MAS OUTROS O FAZEM DE BOA VONTADE. ESTES O FAZEM POR AMOR, SABENDO QUE AQUI ME ENCONTRO PARA A DEFESA DO EVANGELHO. AQUELES, PREGAM A CRISTO POR AMBIÇÃO EGOÍSTA, SEM SINCERIDADE, PENSANDO QUE ME PODEM CAUSAR SOFRIMENTO ENQUANTO ESTOU PRESO.” FILIPENSES 1:15-17
O TEXTO DE HOJE FALA DIRETAMENTE AOS ADÚLTEROS, MAS INCLUA NA LISTA OS CALUNIADORES, APEGADOS AO DINHEIRO, ROUBADORES, MALEDICENTES, INJUSTOS E DEPRAVADOS. OS INVEJOSOS, HOMICIDAS, QUE PROMOVEM RIVALIDADES E ESTÃO CHEIOS DE ENGANO E MALÍCIA. TAMBÉM OS BISBILHOTEIROS, INSOLENTES, ARROGANTES E PRESUNÇOSOS. OS QUE INVENTAM MANEIRAS DE PRATICAR O MAL, DESOBEDECEM A SEUS PAIS, SÃO INSENSATOS, DESLEAIS, SEM AMOR PELA FAMÍLIA E IMPLACÁVEIS.
CALMA, EU AINDA NÃO TERMINEI: OS “LEVITAS”, QUE CANTAM TÃO BEM QUANTO CANTAM A MULHER DOS OUTROS, OS QUE TOCAM COM TANTO PROFISSIONALISMO QUANTO TOCAM MATERIAL PORNOGRÁFICO E OS QUE FALAM TÃO BEM QUANTO MENTEM. OS QUE MOSTRAM APARENTE MISERICÓRDIA, MAS NÃO SÃO CAPAZES DE DEMONSTRAR AMOR NEM PELA PRÓPRIA ESPOSA, OS QUE PREGAM MATEUS 6:19 MAS VIVEM LUCAS 12:19, OS QUE EXALTAM A ATITUDE DO BOM SAMARITANO, MAS AGEM COMO O SACERDOTE E O LEVITA E OS QUE QUE AMEDRONTAM SUAS OVELHAS COM MALAQUIAS 3 E SE DELEITAM COM OS “FRUTOS” DESTE MEDO. ACHO QUE VOU PARAR POR AQUI, PORQUE A LISTA É GRANDE!
“EMBORA ESSAS PESSOAS CONHEÇAM O JUSTO DECRETO DE DEUS, DE QUE AS PESSOAS QUE PRATICAM TAIS COISAS MERECEM A MORTE, NÃO SOMENTE CONTINUAM A PRATICÁ-LAS, MAS TAMBÉM APROVAM AQUELES QUE AS PRATICAM. SERÁ QUE VOCÊ DESPREZA AS RIQUEZAS DA SUA BONDADE, TOLERÂNCIA E PACIÊNCIA, NÃO RECONHECENDO QUE A BONDADE DE DEUS O LEVA AO ARREPENDIMENTO? CONTUDO, POR CAUSA DA SUA TEIMOSIA E DO SEU CORAÇÃO OBSTINADO, VOCÊ ESTÁ ACUMULANDO IRA CONTRA SI MESMO, PARA O DIA DA IRA DE DEUS, QUANDO SE REVELARÁ O SEU JUSTO JULGAMENTO. DEUS RETRIBUIRÁ A CADA UM CONFORME O SEU PROCEDIMENTO.” ROMANOS 1:32 E 2:4-6
NÃO, O SENHOR NÃO LEVA EM CONTA O TEMPO DA NOSSA IGNORÂNCIA, CONFORME ATOS 17:30, MAS PRA VOCÊ QUE NÃO É UM IGNORANTE E JÁ CONHECEU O CAMINHO DA JUSTIÇA, A SUA ÚNICA SAÍDA É O ARREPENDIMENTO, ANTES QUE SUA ALMA SEJA REQUERIDA E ANTES QUE A VOLTA DE CRISTO TE SURPREENDA COMO O LADRÃO NA NOITE. E PRA TERMINAR, TE DESAFIO A SE DECIDIR ENTRE O FRIO E O QUENTE. SE OPTAR POR CRISTO, MUDE DE VIDA HOJE, BUSQUE-O! MAS SE PRETENDE CONTINUAR SE DELEITANDO EM SEUS PRAZERES, RENEGUE-O, ANTES QUE VOCÊ SEJA VOMITADO DE SUA BOCA:
“CONHEÇO AS SUAS OBRAS, SEI QUE VOCÊ NÃO É FRIO NEM QUENTE. MELHOR SERIA QUE VOCÊ FOSSE FRIO OU QUENTE! ASSIM, PORQUE VOCÊ É MORNO, NEM FRIO NEM QUENTE, ESTOU A PONTO DE VOMITÁ-LO DA MINHA BOCA. VOCÊ DIZ: ESTOU RICO, ADQUIRI RIQUEZAS E NÃO PRECISO DE NADA. NÃO RECONHECE, PORÉM, QUE É MISERÁVEL, DIGNO DE COMPAIXÃO, POBRE, CEGO E QUE ESTÁ NU. DOU-LHE ESTE ACONSELHO: COMPRE DE MIM OURO REFINADO NO FOGO E VOCÊ SE TORNARÁ RICO; COMPRE ROUPAS BRANCAS E VISTA-SE PARA COBRIR A SUA VERGONHOSA NUDEZ; E COMPRE COLÍRIO PARA UNGIR OS SEUS OLHOS E PODER ENXERGAR. REPREENDO E DISCIPLINO AQUELES QUE EU AMO. POR ISSO, SEJA DILIGENTE E ARREPENDA-SE. EIS QUE ESTOU À PORTA E BATO. SE ALGUÉM OUVIR A MINHA VOZ E ABRIR A PORTA, ENTRAREI E CEAREI COM ELE, E ELE COMIGO.” APOCALIPSE 3:15-20
“DURA É ESSA PALAVRA. QUEM CONSEGUE OUVI-LA? COMO É ESTREITA A PORTA, E APERTADO O CAMINHO QUE LEVA À VIDA! SÃO POUCOS OS QUE A ENCONTRAM!”. JO 6:60 E MT 7:14
Pastores adúlteros recebem mais apoio na IASD do que os pastores que discordam dos administradores
Pr. Evandro L. Cunha, Ph.D afirma que pastores “estrelas” adúlteros recebem mais apoio na IASD do que os pastores anônimos indignados com os abusos administrativos, citando exemplos. Segundo ele, membros da igreja costumam ficar fascinados por pastores carismáticos, quando deveriam se deixar fascinar apenas por Jesus. Há comunidades adventistas em que membros chegam a defender pastores “famosos” que adulteram, sem saber que a Administração da IASD costuma ocultar detalhes desse tipo de pecado “para poupar a família” e, obviamente, a imagem e o prestígio da instituição.
Adventistas Realistas Esperançosos!
Prostituta afirma ter pastores e padres entre seus clientes.
Lançando livro sobre religião, Vanessa de Oliveira  conta que achava que ia pro inferno e que rezava enquanto fazia sexo com clientes
A escritora internacional e ex-garota de programa Vanessa de Oliveira lança seu quinto livro, Reunião de Bruxas - O Livre Arbítrio é Sagrado, que aborda religião e traz detalhes curiosos da sua vida sexual, como já ter transado com padres e pastores.
Vanessa afirma que sempre foi religiosa. "As pessoas pensam que alguém ligado ao sexo está alienado do mundo espiritual. Garotas de programa acreditam em Deus também. Neste livro, eu faço uma reflexão sobre Deus. Todos têm uma missão, mas depende de você. Deus não julga e não determinou que eu fosse garota de programa. Foi escolha minha", diz a escritora.
Achava que ia para o inferno
Durante seus cinco anos na prostituição, Vanessa teve como clientes padres e pastores. "Fiz vários programas com alguns padres e pastores, nem por isso eles eram pessoas ruins. Muitos líderes religiosos não têm conduta exemplar. Eles sentem o chamado de Deus e fazem os votos. Mas não têm experiência sexual e necessitam de sexo. Lá dentro da igreja, eles veem que o celibatário é uma bobagem. O mais importante é o trabalho na igreja, não se eles fazem sexo. Muitos acabam contratando garotas de programa", conta ela, que sofreu crises existenciais e achava que iria para o inferno. "No primeiro ano de trabalho, eu me julgava e achava que ia para o inferno por fazer programas. Todas as vezes que procurei a igreja, a porta estava fechada, porque passava das 18h. O que me trouxe alívio foi o livro de espiritismo de Allan Kardec", lembra.
‘Rezava transando com os clientes'
Vanessa de Oliveira não se considera pecadora porque foi garota de programa. "Não sou pecadora por isso. Tenho outros pecados. Toda mulher que gosta de sexo reza. Quantas vezes eu rezava para mim transando com os meus clientes. Eu rezava Pai-Nosso e Ave-Maria ou contava 1, 2... Ou contava quanto de dinheiro tinha conseguido naquele dia e o que eu iria comer quando eu saísse dali. Era só o meu corpo que estava ali", conta ela, que teve um cliente dentista que gostava de se vestir de padre e outro, médico, que fingia ser ele a freira e ela o padre.
O livro narra o encontro de cinco bruxas através dos séculos com a missão de revelar as leis universais da magia. O lançamento será no próximo dia 31, Dia das Bruxas, em Sampa.
Pastores divorciados são pastores reprovados?
Portanto não devem ser reconhecidos como pastor, nem de título. 
Mas, quando um pastor cai naqueles pecados que o desqualificam para esse papel de líder espiritual, ele também precisa da correção e prestação de contas da igreja. Ele precisa de palavras e orientação claras, não de mimos sentimentais.
Nos últimos meses, diversos pastores bastante conhecidos de várias denominações têm reconhecido que cometeram adultério. Eu não tinha planejado comentar isso. De fato, depois de uma dessas quedas públicas, eu pensei comigo mesmo: “Nem chegue perto desse assunto”. Entretanto, o problema de permanecer em silêncio é que muitas das respostas a essas falhas públicas, infelizmente, têm sido equivocadas e potencialmente perigosas. Além disso, algumas das confissões desses pastores têm sido, completamente inadequadas e até enganosas.
Pela relevância do tema, preciso antes de analisá-lo, lembrar o contextoe a realidade de desconfiança e incredulidade que se encontra a Igreja Cristã em nossos dias.
Hoje observamos que as pessoas, mesmos as cristãs, já não acreditam na eficácia e eficiência da Igreja como uma organização abençoadora e participante dos propósitos de Deus neste mundo. Antes, a consideram “falida” e ineficaz para propagar a Palavra de Deus e para cuidar de vidas.
Por que isso ocorreu? O que levou as pessoas a pensar desta forma?
Bem, são várias as respostas para estas questões, mas a que considero mais chocante é que a maioria dos cristãos perdeu a confiança em seus pastores e líderes, e não os consideram mais um “padrão” (exemplo) para os fiéis. Essa desconfiança fez com que não os respeitassem mais e não os considerassem como conselheiros e guias adequados para ajudá-los em seus dilemas e problemas diários.
E como os pastores e líderes perderam a confiança do rebanho de Cristo?
A resposta é que simplesmente não fizeram, não praticaram em suas vidas, o que ensinavam e pregavam aos demais irmãos. Foram incoerentes e inconsequentes, e mais, foram infiéis ao que nos ensinam as Escrituras. Negaram com suas ações tudo aquilo que a vida inteira afirmaram ser a verdade bíblica, a verdade de Deus para a Igreja.
Uma destas incoerências se deu e se dá pela epidemia de pastores e ministros evangélicos que se separam e se divorciam de suas esposas e se casam com outra, e o pior é que existem nos meios evangélicos quem apoie estas atitudes dos infiéis, fazendo de conta que nada houve, dando-lhes plena liberdade nas igrejas inclusive a orar pelos outros. Qual efeito tem esta oração na vida das pessoas as quais ele impôs as mãos? É simples; atrai maldição sobre estas vidas.
O divórcio e o adultério invadiram a igreja, enquanto ovelhas e pastores igualmente demonstraram pouco ou nenhum interesse para com esta contaminação, mais e mais ministros entraram para o sistema mundano do “casa-separa-casa-separa”, criando uma atmosfera de epidemia na igreja. A racionalização reinou suprema em detrimento da Palavra de Deus.
E aí então, entramos propriamente no assunto e a questão principal deste artigo, ou seja, podem estes pastores e ministros prosseguirem pastoreando e liderando o povo de Deus após terem essas atitudes e postura?
A resposta é rápida e simples: NÃO!
E porque digo isso? Porque a Bíblia os considera repreensíveis para o ministério pastoral, ou exercício de cargos de diretorias ou departamentos da igreja.
Não se esqueçam que houve uma promessa perante Deus "ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE"; E O QUE UNIU DEUS, NÃO SEPARE O HOMEM.
Esta promessa foi feita independentemente em que igreja foi realizado este casamento; mesmo na igreja católica esta promessa foi feita, não para o homem, mas para Deus. 
A seguir demonstro biblicamente, porque afirmo isso, enumerando algumas razões que impedem um pastor ou ministro da palavra de Deus divorciado de continuar com seu ministério após se separar, se divorciar de sua esposa a qual era casado legitimamente perante a lei de Deus e a dos homens
1ª. RAZÃO:
Porque Ele passa a NÃO ser um exemplo dos fiéis.
Em I Tim. 4:12, Paulo exorta ao pastor Timóteo para que seja "...o padrão (exemplo) dos fiéis..." O homem que está no segundo, ou até no terceiro casamento, não pode ser exemplo dos fiéis, por não ser esta a vontade de Deus para o seu povo: Ele odeia o divórcio (Mal. 2:16). Os jovens de tal igreja estariam automaticamente, levantando a possibilidade de os seus futuros casamentos, se não derem certo "como o do pastor", o divórcio seria uma opção e ainda Deus os estaria abençoando após algumas "tribulações..." Desastroso exemplo seria também para os que entrarão ou já estão no ministério pastoral. O Cristianismo verdadeiro não segue o lema de "faça o que eu digo mas não faça o que eu faço" este é o lema de muitos Pastores. Paulo disse "sede meus imitadores como eu sou de Cristo" (I Cor. 3:15). O ministério pastoral não é para qualquer um, mas para os que tem condições morais de dar exemplo (Heb. 13:7).
2ª. RAZÃO: Porque ele NÃO é mais irrepreensível.
Em I Tim. 3:2 temos as qualificações para o pastor: "Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível..." A palavra traduzida por irrepreensível usada no texto acima é do grego "anepleptos". Ela aparece 3 vezes no Novo Testamento, a saber: I Tim. 3:2, 5:7 e 6:14. O significado é sempre o de alguém de quem não se pode falar nada contra, sem mancha, sem culpa, inacusável. Independente de ser ou não o causador do divórcio (Se é que existe tal condição), o homem que passou por esta experiência não se encaixa nas exigências bíblicas, e será usado pelo diabo para escandalizar e envergonhar o Evangelho. Existe "pastor" que se casou em rebeldia contra os conselhos dos pais, de amigos e até de seus pastores atraindo as maldições do Senhor. Tal flagrante violação da vontade de Deus, tornou tal crente o único responsável pela falência do seu próprio casamento, desqualificando-o de uma vez por todas, para o exercício do pastorado.
3ª. RAZÃO: Ele Não é mais marido de UMA SÓ mulher.
"Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher..." (I Tim. 3:2). A expressão "marido de uma mulher" significa muito mais do que o leitor superficial possa imaginar e não é como alguns afirmam equivocadamente “uma esposa de cada vez”. Ora, isso seria um convite e uma motivação para vários casamentos, e não penso que a Palavra de Deus concorda com esta teoria. O ensino é que a mulher com quem o bispo, pastor é casado é a sua primeira e única! Não tem nada a ver com a condenação de relacionamentos simultâneos, o que seria adultério. Entretanto, existe uma linha de interpretação aqui defendida por muitos, que situa esta orientação baseado numa suposta condenação da poligamia. Penso que seria um absurdo tão redundante e flagrante o pecado da poligamia que Paulo não precisaria se referir a ela para uma pessoa especial como o bispo. O que realmente está em jogo aqui é a conduta ilibada e irrepreensível do pastor no seu relacionamento singular com a sua primeira esposa. Em algumas versões bíblicas, o texto fica ainda mais claro e aparece assim: É preciso, porém, que o dirigente seja irrepreensível, esposo de uma única mulher... ou ainda, diz: É, porém, necessário que o inspetor seja irrepreensível, que não tenha sido casado senão uma vez...
Veja o verso afim em I Tim. 5:9. "...e só a que tenha sido mulher de um só marido." É óbvio que a viúva a que Paulo se refere, só poderia receber auxílio da igreja se tivesse vivido com um só homem. Por estar ele morto não haveria outro. Esta é a mesma construção gramatical que se refere a situação do pastor, apenas invertendo-se os substantivos. A ênfase em I Tim. 3:1 sobre a vida conjugal do pastor é tão flagrante, que a mesma palavra que é usada para expressar a unicidade da mulher da sua vida, é usada também em todas as vezes no Novo Testamento para expressar que marido e mulher se tornam uma só carne. O homem que se divorcia e se casa com outra mulher não reverte o se tornar uma só carne com a primeira, portanto ele não é mais marido de uma só mulher nem na singularidade nem na ordem numeral. Se voltasse para a primeira mulher cessaria o adultério, mas a desqualificação está selada para sempre.
4ª. RAZÃO: Ele Não tem mais autoridade para orientar nem aconselhar.
Certo pastor, que estava no segundo casamento, teve a audácia de, ao pregar numa determinada igreja, mencionar a sua indignação ao se deparar com colegas que estavam no segundo casamento... Tal falta de honestidade e coerência nos faz lembrar a advertência do Mestre que disse "Ou como dirás ao teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho; estando uma trave no teu" (Mat. 7:5). O divorciado não pode pregar numa igreja como pastor, muito menos aconselhar os casais crentes sobre família, porque a sua não é mais exemplo. Se tentar aconselhar estará sendo hipócrita, se não aconselhar estará sendo omisso com o ministério mutilado.
Como um pastor divorciado poderá aconselhar um casal que está com problemas no casamento? Com que autoridade ele dirá paralutarem pelo seu casamento, para se perdoarem e buscarem a reconciliação se ele mesmo não conseguiu fazer isso? Como esse pastor aconselhará um jovem casal prestes a se casar orientando-os que o casamento é um compromisso até a morte se ele mesmo não cumpriu isso?
Não tem jeito, o Cristianismo não funciona segundo palavras vazias, mas com exemplo de vida. Mesmo que o homem não tenha se casado novamente, a situação de separação da primeira esposa já o desqualifica para o pastorado, pois não conseguiu, falhou, fracassou em “governar sua própria casa”.
5ª. RAZÃO: Ele contradiz a própria Palavra que prega, por exercer, em rebeldia, uma posição para a qual Deus não o permite mais...
Quando o pastor sobe ao púlpito para pregar, ele não pode expressar as suas opiniões. Ele tem que entregar uma mensagem que não é a sua. Ele tem que pregar a Palavra de Deus em obediência a Cristo. Se o pregador está em rebeldia no seu viver, ele está desqualificado para pregar. Suas palavras são vazias e sem poder. Não importa o que a igreja pense, o tamanho da congregação, ou quantas conversões acontecem: o seu líder nessas condições está sem a bênção do Senhor, não importando os "sinais externos": os resultados não autenticam a fonte (I Cor. 3:13-15).
A verdade é que ele seria um desastre espiritual a médio e longo prazo para a Igreja que o aceitar. Não se pode colocar o pecado em compartimentos. Quando ele entra na igreja sob a forma de omissão e rebeldia contra a Palavra de Deus, qual fermento se espalha para vários outros setores. Com o pecado não se brinca. A tendência do homem é o pecado, principalmente na área de família e sexo. Na igreja isto também se verifica. Se a liderança não tem os padrões de Deus, a degeneração dos crentes é certa. Os líderes cristãos não podem ser egoístas, buscando seus interesses a curto prazo, nem status de liderança para encobrir pecados pessoais.
Se os padrões são decadentes, pode-se esperar que os crentes que se desenvolveram dentro do ambiente desta igreja de tolerância com o pecado serão cada vez mais decadentes, frios e finalmente apóstatas. Veja as advertências do Senhor às 7 igrejas do Apocalipse. A igreja local também não deve aceitar um pastor divorciado. Eles estariam em rebeldia contra a Palavra de Deus, independente do número de votos que homologou a aceitação. Os crentes sérios que porventura pertençam a tal igreja deveriam imediatamente se retirar dela, recusando submeter-se a um líder desqualificado e não aprovado por Deus, ou um líder que compactua com esse tipo de pecado. O voto da maioria nesse caso não opera a vontade de Deus (Ex.23:2 – Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda darás testemunho, acompanhando a maioria, para perverteres a justiça;).
6ª. RAZÃO: Ele desonra o gesto prudente de ex-pastores que abandonaram o ministério por fracassarem no casamento.
Há diversos casos de pastores que, apesar de terem o chamado de Deus para o ministério, tiveram a dignidade e a nobreza de abandoná-lo após se desqualificarem devido ao divórcio, separação ou conduta. Quando alguém insiste em permanecer no ministério nessas condições está desonrando a Deus e a esses homens dignos que entenderam que não era mais a vontade de Deus a sua liderança sobre o Seu povo. Quando alguém assim permanece no ministério, na verdade está se julgando muito importante e indispensável para o trabalho de Deus (Luc. 17:10).
7ª. RAZÃO: Ele destruiu o modelo de compromisso indissolúvel entre Cristo e sua Igreja.
O relacionamento eterno entre Cristo e os salvos, é comparado com o do marido e esposa cujo compromisso não é para ser quebrado (Efésios 5:22-33). Cristo sempre teve a Sua igreja no mundo, e em certos períodos, sobraram apenas poucos, que foram perseguidos, traídos, torturados, sepultados nas celas das masmorras, martirizados por sua fé, ou obrigados a fugir para a fortaleza das montanhas e para as covas e cavernas da Terra, mas continuaram guardando os mandamentos de Seu Pai.
8ª. RAZÃO: Ele Não pode celebrar casamentos: “Até que a morte os separe” (Rom. 7:2-4, I Cor. 7:39)
Como pode um pastor proferir os votos conjugais para um casal de noivos, se ele mesmo não cumpriu na sua vida? Ou teremos que mudar os votos matrimoniais para: até que o divórcio os separe?
9ª. RAZÃO: Ele está contribuindo para a degeneração dos padrões familiares.
Se pastores, tendo suas famílias dentro dos padrões bíblicos, já sofrem com a desintegração de várias famílias dos membros, imagine se do púlpito vem o péssimo exemplo do fracasso conjugal. Nesse caso os fundamentos da família estão abalados para as gerações seguintes (Sal. 11:3).
O divórcio é uma ameaça para a família cristã. As suas consequências são devastadoras para a família. Por esse motivo "... o Senhor Deus de Israel diz que aborrece o repúdio..." (Mal. 2:16). O homem que foi chamado para anunciar a Palavra de Deus como pastor não pode ser divorciado, muito menos casado pela segunda vez. Se alguém está nessa triste situação deve ter a humildade suficiente de abandonar o ministério urgentemente para não causar mais prejuízos ao testemunho do Evangelho e procurar exercer os seus dons fora da liderança da igreja, pois o seu chamado acabou tão logo tenha ocorrido a desqualificação.
Considerações Finais.
Para os crentes que desfrutam a bênção de ter o seu casamento dentro da vontade de Deus, fica o alerta para, humildemente, reconhecer a Graça do Senhor (I Cor. 10:12) e buscar em fervente oração, forças e discernimento para combater as armadilhas do maligno para a destruição da família.
O pecado sexual geralmente se faz acompanhar de outros. Ao se divorciar (cometendo adultério ou não), uma pessoa quebra pelo menos cinco princípios bíblicos: Coloca o desejo pessoal acima de Deus, rouba, cobiça, dá falso testemunho e quebra a aliança: “até que a morte os separa”, ou o “que Deus uniu, não separe o homem”.
Em razão da vergonha decorrente do pecado sexual, há a forte tendência de cometer pecados para encobri-lo. Se alguém tivesse dito ao rei Davi que embebedaria um homem e depois o mataria, ele não acreditaria. O pecado sexual, porém, o tornou mentiroso, ladrão e assassino."
Penso sinceramente que pastores que se divorciaram não precisam e não devem estar pastoreando, eles precisam sim é de ajuda, pois estão fragilizados e necessitados de atenção e amor da irmandade. Mas, essa ajuda não pode ser exercida em sua integralidade se teimarem em prosseguir pastoreando. Precisam, reconhecer que fracassaram e que precisam continuar agora servindo a Deus de outra forma e em outras áreas. Essa é a verdade, uma triste verdade, mas a pura verdade.
Portanto e finalmente, afirmo sem medo de errar que um pastor que cai em adultério, ou que se divorcia por outras razões, casando ou não novamente, pode e deve ser restaurado no Corpo de Cristo, o perdão de Deus também alcança pastores, mas para o ministério pastoral se tornou reprovado! Ou seja: não ser reconhecido como pastor e muito menos exercer funções no cargo ou de responsabilidade bem como cargos de diretoria; sob a pena de a igreja ser enquadrada pela sociedade como igreja de adúlteros.
Adultério é a violação mais brutal do laço conjugal. De fato, a violação do adultério é tão grande que Deus, que odeia o divórcio, o permite em casos de adultério. O adultério corrompe relacionamentos e arruína famílias inteiras. Quando um pastor comete adultério, as consequências são exponencialmente mais destrutivas. Quer ele ache que isso é justo ou não, o pecado sexual abre portas para o escárnio do evangelho. O pastor adúltero provoca incontáveis danos ao testemunho público da igreja e invocar a graça e soberania de Deus não pode aliviar ou, de alguma forma, diminuir esse fato.
Em pelo menos algumas denominações, os pastores fazem votos públicos de não apenas guardar a doutrina da confissão de suas igrejas, mas de viver vidas exemplares. Quando aqueles votos são flagrantemente violados, deve haver um reconhecimento correto do pecado e clara evidência de arrependimento. De outra maneira, a graça é escarnecida e o pecado,trivializado.
Enquanto é verdade que todos os pecados são igualmente condenatórios, nem todos os pecados promovem danos iguais nesta vida. Nós sabemos disso a partir da Escritura e da experiência. Por exemplo, há certas virtudes que devem caracterizar as vidas dos bispos (1 Tm 3; Tt 1) precisamente porque há certas exigências morais colocadas sobre aqueles que exercem o episcopado na casa de Deus. Gloriosamente, se um pastor que comete adultério arrepende-se, ele pode e deve ser restaurado à comunhão da igreja. De fato, recusar a restauração de um pecador arrependido é um pecado grave. Mas comunhão e serviço dentro da igreja são muito diferentes de ter a responsabilidade da liderança espiritual. Restaure o adúltero arrependido à comunhão. Mas ele se desqualificou para ser um pastor, ou para exercer funções e cargos na igreja e ministério. Jesus removeu a maldição do pecado. Mas enquanto nós estivermos abaixo do céu, devemos ainda suportar muitas das consequências temporais do pecado.
Adultério é um desastre moral. Arruína reputações. É, nas palavras “a mancha que fica”. O pastor que cai em adultério desqualificou-se em virtude do fato de que ele não tem mais boa reputação. O fato de que existem muitos que creem que o adultério não desqualifica um homem do ofício de pastor (ou presbítero) reflete mais o discernimento dessas pessoas que a real natureza do adultério. Como se diz no mundo são farinha do mesmo....
Pbtº. Adão. Um defensor da verdade da palavra de Deus, e nunca do erro que tenta passar por cima da palavra de Deus.
-----Original Message-----
From: PASTOR DIVORCIADO PODE PREGAR?
Sent: quinta-feira, 14 de agosto de 2003
To: contato@caiofabio.com
Subject: Pastor divorciado tem autoridade pra pregar?
 
Mensagem:
 
 
Caro amigo Caio Fábio...
 
Sinto-me feliz por ter alguém como você para conversar, mesmo sendo via NET. Saiba que me sinto honrado em saber que você estará pessoalmente respondendo um e-mail meu...
 
Minha pergunta é simples: é sobre autoridade.
 
Como pastor (embora não na ativa) que enfrentou um divórcio, e está preste a entrar num novo casamento, já ouvi que "não tenho mais autoridade ministerial".
 
Dizem: "Como falar sobre família"..."Como aconselhar casais"..."Quem não governa bem a sua casa como cuidará da casa de Deus"...etc...
 
Durante 10 anos pastoreei, aconselhei, lutei e preguei contra divórcio, e separação de casais, mas aconteceu comigo...
 
No meu ministério muitos lares foram restaurados e muitos divórcios impedidos de acontecer.
 
Sei que esta não é uma pergunta que você poderá responder diretamente, mas vou fazer mesmo assim: "Há ainda espaço para eu pastorear?"
 
Fale sobre autoridade ministerial, por favor...
 
Termino dizendo que o amo em Cristo, e o considero um profeta da nossa geração.
 
Um grande e precioso abraço,
 
 
___________________________________
Resposta:
 
Meu amado irmão: Graça e Paz!
 
 
Se fosse em razão dos “filhos” que teve, Adão teria se suicidado logo no inicio. Noé não teria construído a Arca; ou teria ficado bêbado pra sempre, depois que seu filho Cão fez o que fez. Abraão não teria autoridade também — nem em razão de Ismael, nem em razão de Hagar. E Samuel? Teria continuado a ser Samuel com os filhos que teve? A ironia é que ele fora usado por Deus para falar a Eli acerca de seus filhos sem saber que um dia teria também filhos difíceis. E Davi? O que faria Davi? Não escreveria mais salmos?
 
Meu Deus! A Bíblia é um livro de catástrofes familiares! Só não vê quem é cego!
 
Jesus disse que os inimigos do homem estariam dentro de sua própria casa.
 
O que isto significa?
 
Tudo, qualquer coisa, seja lá o que for!
 
Paulo não diz que o ministro de Deus tem que ser feliz e bem casado. Diz que ele deve amar a sua mulher. Mas sabe que não se pode "fabricar" amor conjugal. Aliás, nos dias de Paulo, esse não era o tema. Os pais tinham o poder de casar as filhas quando desejassem. E poderiam "conservá-las" virgens. Algum pai hoje em dia ainda tem a ilusão de que consegue tal proeza?
 
A questão é mais simples:
 
Jesus achou que Davi estava inviabilizado como referencia em razão de seus fracassos como pai ou marido?
 
A leitura da Bíblia após Davi não enseja essa possibilidade; e a leitura do Evangelho muito menos!
 
Não dá para pensar que Paulo, por exemplo, achasse que a infelicidade humana inviabiliza a vida humana para sempre.
 
Crer assim, é crer na lei do Carma, não na Graça!
 
Paulo nos diz é que o ministro de Deus tem que ser coerente. Ele não pode conviver com a falta de autoridade. Mas não são os filhos, que sendo bons, lhe dão autoridade. Autoridade a gente tem ou não tem. E isso não tem nada a ver com validações de terceiros-filhos ou não-, mas com o exercício de uma boa consciência para com Deus.
 
O que dá autoridade a um ministério é a Palavra da Verdade, e a vida em Graça e Amor.
 
Sem amor, nada aproveitará.
 
Não fique seqüestrado pelo passado. Vida nova em Cristo é isso também. Se não for assim, todos cremos em vão no Evangelho.
 
E mais: Se é assim estamos ainda na Lei. Assim, está desfeito o escândalo da Cruz!
 
Ou será que a Cruz não chega a tocar com Graça o drama da infelicidade conjugal?
 
Meu Deus!
 
Diga para quem perguntar a você sobre o tema, que eu falei o seguinte:
 
Irmãos, estupidez mata a alma!
 
E faça uma pergunta:
 
Pergunte às mulheres de pastores não divorciados se elas acham que os maridos delas têm autoridade para pregar!
 
Eu sei o que eu ouvi de muitas delas a vida toda!
 
Pode pregar todo pecador arrependido e que crê no perdão dos pecados e busca viver pela Palavra de Deus, sem olhar para trás, mas, ao contrário: sempre confessando que está em pé em razão da Graça de Deus, e de nenhuma justiça própria.
 
O resto é com você. Tudo depende de sua atitude diante de Deus, de si mesmo e dos homens!
 
A questão é como você se divorciou; como trata sua ex-esposa; como se relaciona com os filhos, se os tem; e, também: que qualidade de gente você é: do tipo que prega porque não sabe fazer outra coisa ou dos que pregam por amor.
 
A pergunta que Jesus faz aos sinceros numa hora assim é apenas uma: “Tu me amas?” E se for amor o que Ele ache, dirá: “Pastoreia a minhas ovelhas”.
 
 
Nele, que nos dá vida nova todos os dias, e que não ensina a Lei do Carma,
 
Qual o problema de um pastor ser divorciado?
“Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?); não neófito, para que ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo” (1 Timóteo 3:2-7).
Sobre a pergunta acima que dá título ao texto, alguns (talvez a maioria) responderiam que não é possível, biblicamente, um pastor não ser casado, ou ser divorciado pela lei dos homens. Outros (minoria) diriam exatamente o contrário. A resposta dependerá de como uns e outros interpretam os versículos de abertura, fazendo a conexão (certa ou errada) com outros textos bíblicos, que iremos transcrever aqui.
A pergunta acima é bem específica: Biblicamente, pode um homem divorciado ser pastor, cuidar da igreja de JESUS? Responderei sem titubear e apresentando todos os argumentos bíblicos para a aceitação do Ministério pastoral de um homem divorciado de sua mulher.
O divórcio (como instrumento civil que permite a uma pessoa separada do seu cônjuge casar-se novamente com uma nova pessoa), como explicamos em outros estudos, NUNCA existiu nas Sagradas Escrituras. Ele surgiu a partir da Reforma Protestante (início do século XVI), ganhando força no mundo ocidental na Revolução Francesa (meados do século XVIII). O que se lê, nas versões bíblicas, como divórcio nada mais é uma falsa tradução da palavra repúdio que, para os judeus ortodoxos, poderia ser acompanhado de um libelo, escrito a mão, dado pelo marido judeu desejosoem não mais conviver com a sua esposa. Tal libelo (ou carta, como enxergam alguns) foi uma permissão dada por Moisés aos judeus, como forma de proteger a mulher de uma possível retaliação social (ainda que ela não tivesse culpa pelo abandono) e por causa da dureza do coração deles. Tal concessão não pode ser atribuída à igreja de JESUS como Mandamento ou parte da sã doutrina. Ela é humana, dada como permissão, e contrária à vontade de DEUS. Aos cristãos, DEUS pede que nenhum busque a separação conjugal (ou o divórcio nos dias atuais) (Mateus 19:6; 1 Coríntios 7:10-11).
Mas o fato de um marido ou uma esposa cristã ser orientado a não desejar, em seu coração, o repúdio e, consequentemente, um divórcio, não significa que ele ou ela não possa a ser vitimado por esse mal (Veja 1 Coríntios 7:15). Para ser divorciado (a), não é preciso ter querido, buscado ou desejado o divórcio. Basta que um dos cônjuges queira e deseje, e o busque na esfera Judicial, para o divórcio bater à porta de um lar cristão (Hoje, Juízes assinam o divórcio mesmo sem a presença e a assinatura de uma das partes).
A questão primordial, então, não é o estado civil de divorciado em si, mas o posicionamento do cristão após ser vitimado pelo divórcio. A Bíblia é clara que qualquer conjunção carnal, fora do primeiro casamento (estando ou não dentro da convivência conjugal) constitui-se em adultério: “Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também” (Lucas 16:18). Observe que o versículo se inicia com a partículaQUALQUER, podendo ser aplicada a qualquer indivíduo, independentemente do sexo, da religião, da nacionalidade, se tem cargos na igreja ou não. Ele serve até para os que não são cristãos ainda. Portanto, um homem, que está separado da sua esposa (ou porque quis ou porque não quis), não deveria JAMAIS desejar um novo casamento com outra pessoa, mas buscar a restauração da própria vida, da vida da sua esposa e do seu casamento.
Outro ponto merece ser considerado: o fato de uma esposa não querer mais a convivência conjugal com o seu marido, não significa que este tenha sido ruim, mau companheiro, traidor, espancador, violento. Se um marido é verdadeiramente de DEUS, ele não terá, em seu caráter, essas características ruins. Uma esposa pode ser má, sem que, necessariamente, seu marido o seja. Um marido pode ser mau, sem que, necessariamente, a sua esposa também seja. Há maridos e esposas que são preciosos filhos de DEUS, mas seus cônjuges são ímpios, imorais, beberrões, mentirosos, amigos do mundo. Nesse caso específico, a convivência conjugal se torna insuportável, pois entra na questão do jugo desigual. Ainda que uma esposa abandone o seu marido e busque o divórcio com o mesmo, por ele ter sido mau; mas se ele, posteriormente, vier a se arrepender verdadeiramente, receberá a Graça de DEUS e se tornará templo do Espírito Santo (se não se envolveu sexualmente com uma nova mulher; ou se se envolveu e deixou). O que é impossível, aos olhos de DEUS, é um suposto arrependimento, suposta entrega a JESUS, sem ser acompanhada de abandono do pecado do adultério: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas aquele que confessa e deixa, alcançará misericórdia” (Provérbios 28:13); “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” (Romanos 6:1-2).
Ser divorciado, contra a própria vontade, não é pecado aos olhos de DEUS. Pecado é ser divorciado da primeira esposa e buscar satisfação sexual no corpo de outra mulher. Essa orientação também é válida para as mulheres.
Assim, um homem divorciado, contra a própria vontade, se é uma pessoa exemplar no comportamento, e se recebeu o chamado de DEUS para o ministério pastoral, pode, sim, exercê-lo tranquilamente, desde que a sua vida esteja em conformidade com a sã doutrina no que se refere à santidade.
O que Paulo aconselhou a Timóteo (ambos eram solteiros) foi que a conveniência, o padrão cristão para os homens que desejam o episcopado é que estes, se casados, sejam maridos de uma só mulher, que tenham filhos debaixo da sujeição e que governem bem as suas próprias casas. É claro que haveria aqueles que, sequer, seriam casados, mas que se dedicariam integralmente ao Ministério, como fez, por exemplo, o apóstolo Paulo. Se a atribuição ao governo da Igreja exigisse apenas que os homens fossem casados, então a credibilidade do chamado de JESUS àqueles que fizeram parte do Seu Ministério apostólico seria desfeita automaticamente. Na ocasião, apenas Pedro era casado; mas, mesmo assim, sabe-se que chegou a ficar viúvo sem buscar um novo casamento. Quando JESUS os ensinou sobre a importância do casamento, a conclusão de todos foi uma só: “(...) Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar” (Mateus 19:10). Então JESUS lhes respondeu: “(...) Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido. Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da sua mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos, por causa do reino dos céus. Quem pode receber isto, receba-o” (versículos 11 e 12).
Por fim, usar 1 Coríntios 9:5, de forma descontextualizada, para justificar que os demais apóstolos eram casados, é uma maneira irresponsável e herege de usar a Palavra de DEUS. Nesse texto, Paulo se referiu àqueles que o condenavam e o proibiam de se casar (os mesmos que ignoravam o chamado apostólico dele). Aliás, não proibiam somente ele, mas também ao irmão Sóstenes, que dividiu a autoria da Carta com o apóstolo (releia o primeiro versículo dessa Epístola). No capítulo 9, versículo 5, Paulo fala em defesa dele mesmo e de Sóstenes: “Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?” (1 Coríntios 9:5). Paulo apenas cobrava o direito ao casamento àqueles que o impediam a isso. Na Primeira Carta que escreveu a Timóteo, capítulo 4, Paulo se referiu de forma contundente a esses que proibiam o casamento, chamando-os de espíritos enganadores: “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças” (1 Timóteo 4:1-3).
O problema não está em não querer casar ou ser divorciado pela lei dos homens. A questão principal é se tem uma conduta em conformidade com o padrão de santidade que DEUS exige para a igreja no geral, e para, especificamente, àqueles que ELE chamou para o Ministério pastoral. Assim, não desconfie jamais dos pastores divorciados, e que vivem uma vida reta e santa aos olhos de DEUS; mas desconfie daqueles que se dizem pastores e, sequer, têm condições de discernir perfeitamente as questões espirituais mais elementares da sã doutrina. Desconfie, aconselhe-os a largar o falso chamado e vender pipoca nas praias e se aparte desses!
Em CRISTO,
HOMENS DIVORCIADOS PODEM SER ORDENADOS PASTORES ?
Seminarista Miguel Ângelo L. Maciel
CETEBRAM
Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; - I Tim. 3:2 (ACF)
 
0.        Objetivo
Avaliar Biblicamente se homens divorciados, mesmo que o casamento e o divórcio tenham ocorrido antes de se converterem, podem ou não assumir o cargo de pastor, ou mesmo algum cargo, na igreja.
 
1.        Histórico da questão
É compreensível que alguém que tenha passado tanto tempo em uma seita tenha a tendência de tornar-se um apologeta. Pode ser considerado normal também, ao analisar-se uma questão tal como esta, que se faça uma avaliação do histórico de seu surgimento, da mesma forma que analisamos o fundamento sobreo qual foi construída qualquer seita que estejamos estudando, a priori, antes de tratarmos da questão em si.
Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; - Mat 7:24 (ACF)
Tal procedimento nos concede uma visão mais detalhada da própria questão. As razões geralmente definem a tendência da mesma, o objetivo dos seguidores e a linha de pensamento dos que a defendem e a apóiam.
Há alguns anos tenho ouvido falar sobre um professo irmão que  adentrou as fileiras de um seminário batista regular em Manaus, após sua conversão. Aplico aqui a tratar do assunto depois de ter muito sondado a respeito dos fatos ocorridos.
Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. - 1Ti 3:6 (ACF)
Sem mencionar sua situação pessoal de homem divorciado e recasado, o mesmo ludibriou (entenda-se aqui, pecou por omissão)  e "driblou"  os professores e diretor do curso, pois tal condição já o excluiria de ser aceito pelo seminário, antes mesmo de iniciar o curso. Assim fazendo, iniciou o curso sem ser notado e sem maiores problemas. Seu plano foi posto em prática.
Porque os guias deste povo são enganadores, e os que por eles são guiados são destruídos. - Isa 9:16 (ACF)
Quando se descobriu o caso, o mesmo foi levado a questionamento diante do seminário, sendo que o mesmo posicionou-se da seguinte forma:
a.        Não nutria o desejo de ser um pastor ordenado nem de assumir o ministério de qualquer igreja;
b.        Estava no seminário apenas para aprofundar seus conhecimentos bíblicos;
c.        Não iria insurgir em posição contrária à Bíblia;
d.        Não intentava causar divisão no sei da igreja.
Tal foi sua firmeza no momento de tais declarações que por segunda vez, não tenho nenhuma restrição em afirmar, o mesmo conseguiu ludibriar (aqui se entenda mentir descaradamente) a seus tutores e conseguiu concluir o curso. Ao plano se dava continuidade.
Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados. - 2Ti 3:13 (ACF)
Não deveria ocorrer, mas foi tal a surpresa quando o mesmo iniciou pregações em igrejas defendendo uma posição "bíblica" que homens divorciados podem ser pastores, eu logo causou alvoroço e pesar. Mentiria pois um irmão ?
E ele lhe disse: Também eu sou profeta como tu, e um anjo me falou por ordem do Senhor, dizendo: Faze-o voltar contigo à tua casa, para que coma pão e beba água (porém mentiu-lhe). - 1Re 13:18 (ACF)  - Obs.: Leia 1 Reis 13 e atente para o desfecho da história. Veja o que pode causar uma mentira.
               
Foi tal seu trabalho que conseguiu arrebanhar até mesmo alguns pastores e irmãos mais antigos para apoiarem sua posição, causando dissensão e divisão no meio batista regular devido à questão e ao envolvimento pessoal que possuía com certas pessoas.
Tal posição então vem sido ferozmente defendida por seus "seguidores" e simpatizantes de tal forma que todo aquele que não faz parte de suas fileiras é tido como anti-bíblico, fariseu e legalista, imputando novamente um pecado já por Cristo perdoado a um homem consagrado por Deus. Estava fundada a Igreja Batista Desregular do Pastor Divorciado dos Últimos Dias.
Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores...- Tit 1:10 (ACF)
Ora a questão aqui não é se o pecado trás ou não conseqüências, pois isso é uma verdade auto-evidente. Pecado trás conseqüências tanto a crentes como a incrédulos. A questão é se a posição defendida por tais irmãos e pelo líder e mentor espiritual do movimento em prol de pastores divorciados, são ou não contrárias às Sagradas Escrituras.
E é sobre esse aspecto que pretendemos nos debruçar. Vamos procurar tratar neste compêndio de ambas as questões com diligência.
Mas é evidente que tal pessoa que tal discussão iniciou é, sem sombra de dúvidas, movido unicamente por desejo próprio de auto-afirmação e não pela Palavra de Deus, o que de imediato já encerraria nossa questão. Pois as escrituras nos advertem:
MAS o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;  - 1Ti 4:1 e 2 (ACF)
Mas vamos à Bíblia, recorramos à Palavra de Deus e respondamos às questões.
 
2.        Os Argumentos dos defensores da Igreja Batista Desregular dos Pastores Divorciados dos Últimos Dias
Vamos tratar apenas de dois argumentos, os quais acreditamos serem suficientes para tratar da questão.
2.1        Primeiro argumento: Re-imputação de pecado perdoado
Como já comentado acima, os seguidores do professo irmão dissidente afirmam que, impedi-lo de assumir o ministério seria o mesmo que lhe re-imputar um pecado já perdoado.  Aqui a questão refere-se às conseqüências do pecado e não ao perdão em si.
A forma como a questão deve ser tratada nada tem a ver com o fato de tal pessoa ter sido ou não perdoada, mas em termos de tal pessoa enfrentar ou não as consequências de seus atos pregressos, quando ainda era um descrente.
Crentes e incrédulos deverão enfrentar as consequências de seus atos, e nisto reconhecemos a Soberania de Deus. Pecado trás consequêcias. Poderia mencionar casos tais como Jacó, Moisés, David, Salomão, Sansão – todos cometeram pecado e amargaram as conseqüências de seus atos. Mas todos eram crentes, poderiam afirmar.
Mas e quanto aos incrédulos? Quando ocorre a salvação as conseqüências do pecado devem ser obrigatoriamente retiradas por Deus ? Isso não é de forma nenhuma defendido na Bíblia (exceção aos apóstatas que defendem a teologia da prosperidade).
Temos exemplos bíblicos para tal ? A resposta é sim. Vou utilizar o exemplo mais extremo, e quem quiser questionar o faça diretamente a Deus e não a mim.
E foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda. - Mat 27:38 (ACF)
O homem crucificado ao lado de Cristo, que o reconheceu como o Filho de Deus, morreu da mesma forma que morreria caso não tivesse crido em Jesus.
E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. - Luc 23:42 (ACF)
Morreu de forma semelhante ao seu companheiro incrédulo. Deus não o retirou da cruz por ele ter-se convertido. Jesus não disse a ele que não morreria, não o livrou das conseqüências de seus atos. Mas o mesmo foi salvo, disso não temos dúvida.
E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. - Luc 23:43 (ACF)
Seria por acaso obrigação de Deus curar alguma pessoa que se convertesse e estivesse com câncer, ou com aids, ou em estado terminal? De maneira nenhuma, embora Ele o possa fazer. Deus salvaria tal alma mas não obrigatoriamente o livraria das conseqüências do uso de drogas, cigarro, bebida, sexo desenfreado, condenação pela justiça humana por assassinato ou outro crime, dentre outros, cometidos quando ainda era um perdido.
As conseqüências levam ao mesmo fim (físico) que ocorreria caso a pessoa não tivesse se arrependido e recebido o perdão que o levou ao novo nascimento (espiritual). Portanto um homem que é divorciado e recasou-se, continuará sendo divorciado e recasado, mesmo depois de sua conversão. Esta conseqüência física de maneira nenhuma o impedirá de receber a salvação espiritual. Contudo o mesmo enfrentará as conseqüências de sua vida pregressa e não poderá assumir compromissos diante da membresia da igreja.
Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; - 1Ti 3:2 (ACF)
Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissoluçãonem são desobedientes. - Tit 1:6 (ACF)
 
2.2        Segundo argumento: Casamento só acontece em santidade por ser uma união sagrada
Deixe-me traduzir a afirmação acima para que ela seja entendida. Os defensores do "pastor" divorciado, afirmam que ele não pode ser considerado casado por que quando ele casou era incrédulo. Portanto, casamento de verdade mesmo só acontece entre crentes. Alguns até chegam a perguntar: e se ele tivesse casado em um terreiro de macumba ? Ele seria um macumbeiro casado. Macumbeiro, mas casado.
Ora, a afirmação por si só demonstra a forma tendenciosa como é tratada a questão e o desespero dos adeptos da igreja batista do pastor divorciado dos últimos dias.
Primeiro por que contraria a primeira premissa por eles defendida. Se antes eles concordam que o "pastor" divorciado era realmente casado, como agora negam-se a aceitar o que antes confirmaram?
Em segundo lugar por que tal afirmação contraria as Sagradas Escrituras. Mas verifiquemos na Bíblia.
- O casamento foi criado no céu antes da queda.
E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. – Gen 2:22-24 (ACF)
- Depois do pecado a condição de casado não mudou, entre  Adão e Eva.
E chamou Adão o nome de sua mulher Eva; porquanto era a mãe de todos os viventes. – Gen 3:20 (ACF)
- A lei de Moisés foi dada no Sinai, muito tempo depois, e só então Deus menciona que os filhos de Israel não deveriam cometer adultério.
Não adulterarás. - Exo 20:14 (ACF)
- Porém, entre a queda e o monte Sinai podemos ver diversas vezes o casamento e a pureza do mesmo sendo defendida, mesmo sem a presença da Lei Mosaica. Ou seja, a ordem partiu de Deus no Éden. Foi dada diretamente por Ele. Por várias vezes vemos a palavra família antes do sinai. Noé constitiu família. Esaú casou mesmo desprezando a Deus e à sua promessa. Até o próprio Caim casou e constitui família.
(Obs.: A questão é diferente por exemplo, quando se trata do shabath, pois Deus santificou o sétimo dia em Sua mente, mas não ordenou nada ao homem em relação ao dia de descanso aos filhos de Israel, a não ser no Sinai.)
E CONHECEU Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do Senhor um homem. - Gen 4:1 (ACF)
E no mesmo dia entraram na arca Noé, seus filhos Sem, Cão e Jafé, sua mulher e as mulheres de seus filhos. - Gen 7:13
Ver também: Gen 4:17, 25; 7:13; 9:1,7; 10:20, 32; 11:29, 30; 12:5.  
- Mas com relação ao casamento, Deus mesmo, em Pessoa, realizou ali no Éden o primeiro casamento. Não houve pastor ou ministro para realizar o casamento, pois a cerimônia foi realizada diretamente pelo Senhor.
E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. – Gen 2:18
- José fugiu de uma mulher casada. Potifar e sua esposa não eram crentes, o que não deu nenhuma margem para José argumentar que poderia adulterar com ela (lembrem-se que não existia a lei mosaica ainda) por ela não ter casado nas tendas de Israel.
E aconteceu depois destas coisas que a mulher do seu senhor pôs os seus olhos em José, e disse: Deita-te comigo. Porém ele recusou, e disse à mulher do seu senhor: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo, e entregou em minha mão tudo o que tem; Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como pois faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus? - Gen 39:7 a 9.
- Abraão e Sara causaram dores a Abimeleque pois eram casados e o Faraó reconheceu isso mesmo não sendo Israelista e não fazendo parte da promessa.
E havendo Abraão dito de Sara, sua mulher: É minha irmã; enviou Abimeleque, rei de Gerar, e tomou a Sara. Deus, porém, veio a Abimeleque em sonhos de noite, e disse-lhe: Eis que morto serás por causa da mulher que tomaste; porque ela tem marido. Mas Abimeleque ainda não se tinha chegado a ela; por isso disse: Senhor, matarás também uma nação justa? Não me disse ele mesmo: É minha irmã? E ela também disse: É meu irmão. Em sinceridade do coração e em pureza das minhas mãos tenho feito isto. E disse-lhe Deus em sonhos: Bem sei eu que na sinceridade do teu coração fizeste isto; e também eu te tenho impedido de pecar contra mim; por isso não te permiti tocá-la. Agora, pois, restitui a mulher ao seu marido, porque profeta é, e rogará por ti, para que vivas; porém se não lha restituíres, sabe que certamente morrerás, tu e tudo o que é teu. E levantou-se Abimeleque pela manhã de madrugada, chamou a todos os seus servos, e falou todas estas palavras em seus ouvidos; e temeram muito aqueles homens. Então chamou Abimeleque a Abraão e disse-lhe: Que nos fizeste? E em que pequei contra ti, para trazeres sobre o meu reino tamanho pecado? Tu me fizeste aquilo que não deverias ter feito. Disse mais Abimeleque a Abraão: Que tens visto, para fazer tal coisa? E disse Abraão: Porque eu dizia comigo: Certamente não há temor de Deus neste lugar, e eles me matarão por causa da minha mulher. E, na verdade, é ela também minha irmã, filha de meu pai, mas não filha da minha mãe; e veio a ser minha mulher; E aconteceu que, fazendo-me Deus sair errante da casa de meu pai, eu lhe disse: Seja esta a graça que me farás em todo o lugar aonde chegarmos, dize de mim: É meu irmão. Então tomou Abimeleque ovelhas e vacas, e servos e servas, e os deu a Abraão; e restituiu-lhe Sara, sua mulher. - Gen 20: 2 a 14 (ACF)
A ordem dada por Deus no Éden é de natureza social, ou seja, direcionada para a vida humana na terra pois o plano de Deus é do homem povoar a terra e multiplicar-se sobre ela. Essa lei estende-se a crentes e a descrentes. Não existe um só ponto na Bíblia que afirme que casamento só vale para crentes e não para incrédulos. Aqueles que assumem esse compromisso social estão assumindo também uma aliança diante de Deus. Se assim não fosse, eles não seriam caracterizados como adúlteros por descumprirem um acordo divino. Este compromisso ocorre apenas aqui na terra, a todos os homens, mas no céu não haverá casamento. Dizer que casamento só vale pra crente é no mínimo tendencioso, senão imaturo e anti-bíblico.
Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. - 1Co 6:10 (ACF)
Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará. - Heb 13:4 (ACF)
Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. - Tia 4:4 (ACF)
Porquanto, qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos. - Mar 8:38 (ACF)
Porquanto, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus. - Mar 12:25 (ACF)
 
3.        Conclusão
HOMENS DIVORCIADOS NÃO PODEM SER ORDENADOS PASTORES, DIÁCONOS, LÍDERES, PREGADORES OU MODERADORES. DEVEM PORTANTO VIVER EM HUMILDADE NO MEIO DA CONGREGAÇÃO E SERVIREM A DEUS DA MELHOR FORMA, AUXILIANDO EM TUDO QUANTO LHE FOR POSSÍVEL, MAS SEM ASSUMIR CARGO ALGUM.
Estás ligado à mulher? não busques separar-te.- 1Co 7:27 (ACF)
Devem portanto os mesmos assumirem as conseqüências de suas errôneas decisões e sofrer as conseqüências em humilde contrição. Morrendo a mulher pode então casar-se novamente e assumir um cargo, se for digno.
Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. - Rom 7:2 (ACF)
O marido pague à mulher a devidabenevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. - 1Co 7:3 (ACF)
 
Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; - I Tim. 3:2 (ACF)
Convocamos portanto a todos aqueles que defendem a posição de tal irmão que é causador de dissensão que, em nome do Senhor Jesus, no discernimento do Espírito Santo, pela Graça de Deus, revejam avaliem suas posições contrárias à Bíblia e se humilhem diante do Senhor.
E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles. - Rom 16:17 (ACF)
Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens? - 1Co 3:3 (ACF)
Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. - 1Co 5:11 (ACF)
MAS o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;  - 1Ti 4:1 e 2 (ACF)
Mas principalmente aqueles que segundo a carne andam em concupiscências de imundícia, e desprezam as autoridades; atrevidos, obstinados, não receando blasfemar das dignidades; - 2Pe 2:10 (ACF)
Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, - 2Ti 3:4 (ACF)
E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita. - 2Pe 2:3 (ACF)
Portanto, peço que ninguém me perturbe mais sobre esta questão.
Deus abençoe a todos.
Em Cristo,
Seminarista Miguel Ângelo L. Maciel
CETEBRAM – Centro de Estudos Teológicos da Amazônia
Pastor Divorciado continua no ministério (.)(?) (Parte 1)
Afirmação ou interrogação. O título acima, antes de tudo, remete à reflexão a respeito do tema. E logo haverá os que sem dúvida afirmarão: pode! De outro lado, e com a mesma intensidade, aqueles que farão a pergunta: pode?
Para um debate de tamanha envergadura, faz-se necessário verificar alguns aspectos que venham levar para um posicionamento. Ainda que possa parecer simples, considerar estes aspectos iniciais, fundamentarão as conclusões que venham a ser tomadas. Tomando o próprio título, retira-se dele, a base da discussão do tema, ou seja, “Pastor”, “ministério”, “divórcio”. Compreendendo estes termos, será possível tomar alguma posição.
- PASTOR –
Aquele que está na Igreja para dirigir a mesma, cuida da vida espiritual dos membros e tem o cuidado de que cada um possa desenvolver-se no relacionamento com o Senhor Jesus, e tornando o testemunho do evangelho crido e respeitável diante da sociedade. Para poder cumprir com esta função, a pessoa teve uma conversão a Jesus Cristo e consequentemente um chamado para uma vocação de dedicação especial dentro do Reino de Deus.
Cada um destes que foi chamado, porém, é um ser humano, que nasce dentro de uma família nuclear (pais e irmãos), e rodeado pela família maior (avós, tios, primos e demais). Indo além, este individuo também é inserido, mais cedo ou mais tarde, na família expandida, que aqui consideramos a Igreja. Esta pessoa, para ser entendida e compreendida, necessita ser vista em sua integralidade, não apenas nas questões básicas como, corpo, alma e espírito. Além disto, o chamado por Deus, tem as suas relações sociais, a sua classe social, formação formal e informal. Em outras palavras, até o momento em que é chamado por Deus para cumprir uma vocação pastoral/missionária/diaconal, a pessoa é comparável a toda e qualquer pessoa dentro e fora da Igreja, sujeita a todas as benção e/ou mazelas da vida.
Essa verdade pode ser exemplificada pela própria palavra de Deus. Um exemplo disto é a chamada dos próprios discípulos de Jesus. Pedro, André, João e Tiago eram pescadores, na pratica de sua profissão e pertencentes à uma família (Mt. 4:18-21). Assim como outros discípulos também são identificados por estas particularidades, como Mateus (Mt. 9.9). Ainda no Antigo Testamento, há aqueles que foram chamados do meio de suas atividades normais e naturais da vida, como Moisés, Davi, Neemias, Sansão e muitos outros.
As considerações acima são de importância, pois quando o Pastor está, ou chega, na Igreja estes aspectos podem não serem devidamente mensurados. E, consequentemente, ações ou atitudes do Pastor são avaliadas mais em razão de sua posição e função, com pouca consideração à sua humanidade, natural e presente nele também.
- MINISTÉRIO –
O ministério pode ser definido, resumidamente, como tudo aquilo que o Pastor faz. Entre as principais funções pastorais estão: a. Pregar – 2 Tm. 4:2; b. Pastorear, alimentar – I Pd. 5:2; c. Edificar com autoridade – 2 Co. 13:10; d. Orar pelo rebanho – I Sm 7:5, 8; I Co 1:4-5; e. Velar pelas vidas – At 20:28-31; f. Lutar pelo Evangelho – I Tm 1:18. À frente da Igreja o pastor Pastoreia, Gerencia e Administra as (a) Pessoas, (b) Atividades, (c) a Instituição. No grupo das pessoas encontram-se os participantes dos Cultos; diáconos e líderes; visitas; aconselhamento. Entre as atividades estão o gerenciamento de Departamentos; de Ministérios; de Ações Especiais, entre outros. E quanto à Instituição, registra-se a condução de reuniões e Assembleias; acompanhamento de Orçamento; representação da Igreja diante da Convenção e sociedade.
Cada uma destas atividades é fruto de sua vocação, que após o preparo adequado, são desempenhadas diariamente, com a perspectiva celestial da excelência. Perceba-se, excelência, não perfeição!
Inclua-se neste contexto do ministério, a vida familiar. Volta-se ao ponto anterior, onde é destacado que o pastor antes de tudo é humano e vive também as mesmas situações familiares de todos os membros da Igreja. Isto inclui, tempo para a esposa, brincar com os filhos, manter a casa e visitar os próprios parentes, quando possível. Pode ser também, que o próprio pastor tenha que levar um filho ou a esposa ao médico!
Acima de tudo, o ministério é um privilégio e uma honra dada pelo próprio Deus. Conclui-se este ponto, afirmando que Deus é quem estabelece pastores para a Igreja (Jr 3.15); Tais pastores devem amar e velar pelas almas dos fiéis; A Igreja, como corpo de Cristo, precisa considerar e obedecer aos seus guias, enxergando-os como irmãos, sujeitos às mesmas fraquezas, no entanto, chamados para um serviço de grande responsabilidade (Hb 13.7, 17). 
- DIVÓRCIO –
O que é o divórcio, senão um acontecimento devastador em uma família!? No Brasil aconteceram 328.690 divórcios (dados do ano de 2015); a média de duração de um casamento antes do divórcio é de 15 anos. No Rio Grando do Sul, esta média pode chegar a 18 anos, tendo no Acre a média mais baixa; por lá os casamentos duram em média 12 anos. (Fonte: https://goo.gl/OCPlLk) Segundo o Instituto George Barna (USA) a cifra de divórcio entre evangélicos e não evangélicos é praticamente a mesma. Praticamente um terço dos casamentos acabam em divórcio (https://goo.gl/7557ZO). Basicamente, todas as famílias são susceptíveis ao rompimento. É difícil conceber que hajam casais, que no dia do casamento já estejam certos de irão se divorciar. Até, porque, as causas para o divórcio são múltiplas.
Entre as causas para o divórcio podem ser mencionados: a banalização do casamento como instituição divina, na sociedade como um todo; o hedonismo, quando o prazer é o objetivo maior na vida; a falta de modelos dignos para seguir, ou seja, muitas vezes o casamento dos pais é uma péssima referência; a mídia fazendo diariamente apologia do adultério; a falta de orientação pré-conjugal; a falta de espírito de perdão; a imaturidade dos casais. Outras causas podem ser acrescentadas. Fato é que o divórcio não chega de uma hora para outra. O divórcio se instala numa família como as dinamites são colocadas num prédio a ser implodido. Um evento

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