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1- A interceptação telefônica é regulamentada de forma superficial em nosso ordenamento, fazendo com que conflituem o poder estatal e os direitos fundamentais que o réu detém. Atualmente, a interceptação necessita de autorização expressa judicial, podendo ser feita em caráter de exceção em determinadas situações, ponderando sempre o caso concreto, assim como os direitos do réu. Seguindo a linha de pensamento da prova além da dúvida razoável, a interceptação teria uma grande serventia, visto que poderiam ensejar chances de absolvição ou condenação a depender do teor das ligações. 2- A comprovação de material eletrônico é feita através de um perito capacitado, contratado de forma terceirizada. Apesar disso, as provas eletrônicas, ainda que estejam se tornando comuns, muitas vezes não são utilizadas da forma correta, bastando que a tela seja capturada e tais prints impressos e anexados ao processo. 3- Registro de ata notarial que especifique o modelo do aparelho, tal qual suas especificações, como número de série, sistema operacional, o IMEI, e eventuais chaves de criptografia, capturando a tela do dispositivo e imprimindo o conteúdo, gerando também um código hash. Após esses passos, é aconselhável ainda que se realize laudo pericial informático. 4- Havendo a quebra da cadeia de custódia da prova, o juiz deve ordenar que esta seja removida completamente do processo, assim como anular seus efeitos quanto ao andamento do processo. A depender da extensão de atos causados pela prova ilícita, o processo pode ser completamente comprometido, e em decorrência disso, invalidado.
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