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Legislação Aplicada à PMERJ II

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LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
1 | P á g i n a 
 
 Sumário 
 
AULA 01 – ESTATUTO DO POLICIAL MILITAR ......................................................................... 3 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 3 
2. LEI Nº 443, DE 1º DE JULHO DE 1981 – ESTATUTO DO POLICIAL MILITAR ......................... 3 
2.1. Situação .................................................................................................................................. 4 
AULA 02 – ESTATUTO POLICIAL MILITAR ............................................................................... 9 
1. VALOR POLICIAL MILITAR .................................................................................................. 12 
2. ÉTICA POLICIAL MILITAR ................................................................................................... 12 
AULA 03 – ESTATUTO POLICIAL MILITAR ............................................................................. 15 
1. Licença .............................................................................................................................. 18 
1.1. Especial (LE) ...................................................................................................................... 18 
1.2. Tratar de interesse particular (LTIP) ................................................................................. 19 
1.3. Para tratamento de saúde de pessoa da família (LTSPF) .................................................. 20 
1.4. Para tratamento de saúde própria. .................................................................................. 20 
AULA 04 –ESTADO MAIOR, SUAS SEÇÕES E ORGANOGRAMA. ............................................. 22 
1. ORGANOGRAMA ............................................................................................................... 22 
AULA 05 – REGULAMENTO DE PROMOÇÕES DE PRAÇAS. .................................................... 29 
1. CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO .......................................................................................... 30 
1.1. Antiguidade ....................................................................................................................... 30 
1.2. Merecimento .................................................................................................................... 30 
1.3. Bravura .............................................................................................................................. 30 
1.4. Post Mortem ..................................................................................................................... 30 
1.5. Ressarcimento de Preterição ............................................................................................ 31 
1.6. Por tempo de Serviço ........................................................................................................ 31 
2. ATO DE SERVIÇO ......................................................................................................... 32 
AULA 06 – MOVIMENTAÇÃO DO PESSOAL DA PMERJ.......................................................... 36 
AULA 07 – Leiº. 279/79 – Remuneração dos Militares Estaduais. ......................................... 41 
1. Tempo de Serviço ....................................................................................................... 42 
2. Habilitação Profissional (IHP) ....................................................................................... 42 
3. Gratificação de Regime Especial de Trabalho Policial Militar .......................................... 43 
4. INDENIZAÇÕES............................................................................................................ 44 
4.1 Diárias ............................................................................................................................... 45 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
2 | P á g i n a 
 
4.2 Ajuda de Custo .................................................................................................................. 45 
4.3 Transporte ......................................................................................................................... 45 
5. Auxílio Moradia .......................................................................................................... 45 
6. DESCONTOS ............................................................................................................... 46 
AULA 08 – RAS, PROEIS, SISTEMAS DE METAS e PRONASCI. ................................................ 48 
1. REGIME ADICIONAL DE SERVIÇO (RAS) ......................................................................... 48 
2. PROGRAMA ESTADUAL DE INTEGRAÇÃO NA SEGURANÇA (PROEIS) ............................... 50 
3. SISTEMAS DE METAS ................................................................................................... 52 
4. PRONASCI .................................................................................................................. 55 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................... 56 
 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
3 | P á g i n a 
 
AULA 01 – ESTATUTO DO POLICIAL MILITAR 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Caro aluno, 
Neste momento os senhores irão conhecer a legislação que trata 
da vida profissional do policial militar, envolvendo diversas situações do 
dia a dia: O Estatuto do Policial Militar do Estado do Rio de Janeiro 
(EPPMERJ). 
O Estatuto, assim como a Constituição Federal, apresenta as 
regras gerais, no que tange a situação, deveres, obrigações, direitos e 
prerrogativas, submetido aos policiais militares, no momento que 
incorpora nas fileiras da Corporação. 
Nessa disciplina nós iremos abordar os direitos do policial militar, 
como as férias, licenças, remuneração, entre outros, apresentando a 
legislação específica, como a lei nº. 279/79, a qual versa sobre 
remuneração dos militares estaduais. 
Porém não deixaremos de falar das obrigações e deveres de cada 
policial militar, onde o deverá atentar no decorrer da carreira. Por isso 
devemos compreender o Estatuto que irá regular e nos ensinar a atuar, 
sem ferir preceitos legais, éticos ou morais. 
No primeiro momento, os tópicos serão debatidos em sala de aula, 
nos farão pensar na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas 
devemos destacar a condição de MILITARES ESTADUAIS, 
apresentando algumas peculiaridades, que em relação aos trabalhadores 
civis estaduais. Conforme veremos a seguir: 
 
 
2. LEI Nº 443, DE 1º DE JULHO DE 1981 – ESTATUTO DO POLICIAL 
MILITAR 
 
Art. 1º - O presente Estatuto regula a situação, obrigações, deveres, direitos e 
prerrogativas dos policiais militares do Estado do Rio de Janeiro. 
 
 
 Conhecer a condição de policial militar. 
 Identificar a situação do policial militar. 
 Apresentar as bases institucionais da PMERJ. 
 
AO FINAL DESTA AULA, VOCÊ DEVERÁ: 
Ser Policial 
O policial militar 
deve conhecer seu 
ofício, para que possa 
prestar um bom 
serviço a toda 
sociedade, já que por 
natureza somos 
funcionários públicos. 
Porém devemos 
conhecer nossos 
direitos, enquanto 
policiais militares, bem 
como, nossas 
obrigações e deveres, 
para que possamos 
cumprir nossa missão 
constitucional, que é a 
manutenção da Ordem 
Pública. 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
4 | P á g i n a 
 
 Nesse dispositivo percebemos que a finalidade do Estatuto é apresentar a 
situação, obrigações, deveres, direitos e prerrogativas dos policiais militares, temas 
que serão tratados no decorrer do curso, para que possamos entender e conhecer 
melhor a nossa profissão. 
 
Mas o que é situação, obrigações, deveres, direitos e prerrogativas? 
 
 De forma simples podemos dizer que situaçãoé a condição que o policial 
militar está atualmente, isto é, se está trabalhando ou aposentado. As obrigações 
seriam as atitudes esperadas do policial militar; já os deveres seriam as 
responsabilidades atribuídas ao policial militar. 
Agora os direitos são todas as garantias e benefícios que o policial faz jus e 
para finalizar os objetivos expostos no art. 1º, são as prerrogativas que são as honras 
devidas aos policiais militares devido ao cargo ou grau hierárquico. 
 
Art. 3º - Os integrantes da Polícia Militar, em razão de sua destinação constitucional, 
formam uma categoria de servidores do Estado e são denominados policiais militares. 
 
 A partir da leitura do art. 3º verificamos que a carreira de policial militar é uma 
categoria de servidores estaduais diferenciada, já que atuará conforme descrito em nossa 
Constituição Federal, em seu art. 144, §5º. 
 
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é 
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do 
patrimônio, através dos seguintes órgãos. 
§ 5º - às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; 
(...) 
 
 
A diferenciação entre as categorias é demonstrada a partir dos regulamentos que 
disciplinam todos os atos praticados pelo policial militar, tanto na vida operacional, 
padronizando as condutas a serem adotadas em uma ocorrência, por exemplo, ou 
quando o policial militar tem direito a algum benefício, como as férias ou licenças, que 
serão regulados pela Administração Policial Militar. 
 
2.1. Situação 
 
O primeiro objetivo a ser estudado é a situação do policial militar, que será 
classificada em atividade ou inatividade. 
O policial será considerado inativo quando cumprir 30 (trinta) anos de serviço na 
Corporação, fato equivalente, aos trabalhadores da iniciativa privada que ao contribuir 
com a Previdência Social por 35 (trinta e cinco) anos, nos casos dos homens, serão 
considerados aposentados. A partir dessa comparação entendemos o que significa ser 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
5 | P á g i n a 
 
considerado policial inativo, lembrando que existem outras formas do policial militar 
ser considerado inativo, citando por exemplo, causas de enfermidades incuráveis. 
Agora que já conhecemos os policiais inativos, por exclusão no universo de 
todos os policiais militares, encontraremos os policiais militares que estão em atividade, 
isto é, aqueles que estão trabalhando diariamente no policiamento ostensivo, isto é, 
exercendo suas funções, frequentando cursos de formação ou em outras situações 
explícitas no regulamento. 
Assim, podemos destacar outras situações que o policial é considerado 
da ativa, dentre elas: 
 
a) os policiais militares de carreira; 
b) os incluídos na Polícia Militar voluntariamente, durante os prazos a que se 
obrigaram a servir; 
c) os componentes da reserva remunerada da Polícia Militar, quando 
convocados; e 
d) os alunos de órgãos de formação de policiais militares da ativa. 
 
Quem são os inativos? 
 
 São aqueles policiais militares que já cumpriram o tempo previsto no 
serviço ativo e foram para reserva remunerada ou aqueles que foram 
reformados. Por último, aqueles policiais reformados ou reserva remuneradas 
que retornam ao trabalho por tempo certo: 
 
a) Na reserva remunerada quando pertencem à reserva da Corporação e 
recebem remuneração do Estado, porém sujeitos, ainda, à prestação de 
serviço na ativa, mediante convocação; 
b) Reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores, 
estão dispensados, definitivamente, da prestação de serviço na ativa, mas 
continuam recebendo remuneração do Estado. 
c) Reserva remunerada e, excepcionalmente, os reformados, executando 
tarefa por tempo certo. 
 
 Neste momento vocês já descobriram quando o policial militar é considerado do 
serviço ativo ou inativo. E, portanto devem perceber que a atividade exercida pelo 
policial militar é continuada, conforme veremos logo abaixo. 
 
Art. 5º - A carreira policial militar é caracterizada por atividade continuada e 
inteiramente devotada às finalidades precípuas da Polícia Militar, denominada atividade 
policial militar. 
 
 A partir da leitura, é importante ressaltar que o cumprimento da missão 
constitucional é de responsabilidade da Polícia Militar, sendo necessárias determinadas 
características que diferenciarão o policial militar de todo o funcionalismo público. 
Disciplina 
A disciplina é a 
alma de um 
exército; torna 
grande os 
pequenos 
contingentes, 
proporciona êxito 
aos fracos, e 
estima todos. 
(George 
Washington) 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
6 | P á g i n a 
 
 
 
 
Quais são os alicerces da Corporação? 
 
Art. 12 - A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar. A 
autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierárquico. (grifo do autor) 
 
 Esses princípios são os alicerces do serviço policial militar, fundamentando as 
missões inerentes à Polícia Militar. 
Caberá a cada integrante da Polícia Militar respeitar os princípios basilares, sob 
pena de cometer uma transgressão disciplinar. 
 A disciplina e hierarquia são características encontradas em qualquer instituição, 
porém no serviço policial militar está mais visível, pois o bom desempenho do serviço 
dependerá do cumprimento desses princípios, de forma integral. 
 
§1º - A hierarquia policial militar é a ordenação da autoridade em níveis diferentes, 
dentro da estrutura da Polícia Militar. A ordenação se faz por postos ou graduações; 
dentro de um mesmo posto ou de uma mesma graduação se faz pela antiguidade no 
Aconteceu... PM é preso depois de ser filmado dormindo em UPP da Zona 
Norte. 
Um policial militar da UPP Arará/Mandela foi preso 
administrativamente depois que um vídeo em que aparece dormindo foi 
compartilhado nas redes sociais. Nas imagens, dois homens conversam e 
fazem brincadeiras sobre a postura do PM. 
 
http://extra.globo.com/casos-de-policia/pm-preso-depois-de-ser-filmado-dormindo-
em-upp-da-zona-norte-14392089.html#ixzz3MIhbURXA 
Observe que: 
Neste momento é possível perceber que a atividade policial é fiscalizada 
constantemente pela população, onde o exemplo, a conduta do policial é de extrema 
importância, pois sua figura representa o Estado, tornando um referencial para quem 
presencia. 
No momento que a população perde esse referencial do exemplo cria-se um 
grande obstáculo, já que a confiança da sociedade na força policial estará 
enfraquecida. 
 
http://extra.globo.com/casos-de-policia/pm-preso-depois-de-ser-filmado-dormindo-em-upp-da-zona-norte-14392089.html#ixzz3MIhbURXA
http://extra.globo.com/casos-de-policia/pm-preso-depois-de-ser-filmado-dormindo-em-upp-da-zona-norte-14392089.html#ixzz3MIhbURXA
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
7 | P á g i n a 
 
posto ou na graduação. O respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de 
acatamento à sequência de autoridade. 
 
O Estatuto do Policial Militar apresenta uma definição de hierarquia que é 
definida através da ordenação da autoridade em níveis diferentes, o que significa dizer, 
que a autoridade será escalonada em postos e graduações. 
A hierarquia em uma Organização Militar é de extrema importância, visto que o 
policial militar sempre terá conhecimento sobre quem está comandando determinada 
fração de tropa, independente de conhecê-lo ou não, apenas pelas insígnias que o 
policial militar ostenta em sua farda. 
Por fim, devemos destacar como o Estatuto Policial Militar entende outro 
princípio denominado disciplina. 
 
§2º - Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, 
normas e disposições que fundamentam o organismo policial militar e coordenam seu 
funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever 
por parte de todos e de cadaum dos componentes desse organismo. 
 
 Então podemos concluir que a disciplina é o dever do policial militar em cumprir 
a legislação vigente, incluindo todas as normas confeccionadas pela Polícia Militar, que 
tem por objetivo padronizar ações de policiamento. 
 
A hierarquia e disciplina estão em todos os momentos? 
 
 É uma grande dúvida que surge a todo momento. Será que sou obrigado a 
cumprimentar o policial militar mais antigo, mesmo quando não estamos em serviço? 
A resposta é sim, já que o policial militar por ser uma categoria especial de 
servidor público tem por obrigação manter a disciplina e hierarquia em todos os 
momentos. 
 Imaginando que em lugar público você encontre um policial militar mais antigo, 
você deve cumprimentá-lo, a camaradagem está prevista no nosso Regulamento 
Disciplinar que os ensinará a agir nesses casos. 
 
E porque a hierarquia e disciplina são importantes? 
 
Hoje em dia, a hierarquia e disciplina são importantes, pois os policiais militares 
estão sujeitos a diversas interferências durante sua atividade, por sua vez, desviam a 
atenção desses profissionais para as tarefas que lhe são confiadas. 
Quando o policial militar é um profissional disciplinado essas interferências 
externas não atingirão o grau de comprometimento com a causa pública, isto é, trabalhar 
em prol do interesse público, conhecendo os seus direitos e deveres a serem cumpridos. 
Desta forma, exercendo sua atividade com zelo e probidade. 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
8 | P á g i n a 
 
O comprometimento que falamos não é somente o cumprimento das normas, 
porém é o respeito a hierarquia, respeito a cadeia de comando que definirá a atribuição 
de cada policial militar, no transcorrer de suas missões. 
 
 
 
 
 
 
 
Aconteceu... 
MILITARIZAÇÃO DAS ESCOLAS 
 
Embora vários especialistas defendam que é um retrocesso pedagógico a 
militarização das escolas é importante destacar a harmonização das condutas 
antes praticadas, através dos princípios basilares que é da hierarquia e disciplina, 
demonstrando o papel de gerenciador de multidões. 
 
http://educacao.uol.com.br/noticias/bbc/2014/08/26/goias-aposta-em-militarizacao-
de-escolas-para-vencer-violencia.htm 
http://g1.globo.com/goias/noticia/2012/08/escola-com-melhor-nota-no-ideb-em-
goias-aposta-em-disciplina-rigida.html 
Observe que: 
 A disciplina e hierarquia foram utilizados por algumas escolas estaduais 
no Estado de Goiás que apresentaram casos de violência no ambiente escolar. 
Tal iniciativa ocorreu, tendo em vista que os métodos utilizados pelas escolas 
não surtirem os efeitos para conter a violência escolar. 
 Porém, devemos ressaltar que essa medida sofre críticas pela classe 
pedagógica, porém é notório afirmar que os princípios da disciplina e hierarquia 
ajudaram a melhorar o ambiente escolar, bem como a formação escolar, tendo 
como o exemplo, sendo o 1º colocado no Índice de Desenvolvimento da 
Educação Básica (IDEB), adotado o modelo que usam como base o disciplina e 
hierarquia. 
http://educacao.uol.com.br/noticias/bbc/2014/08/26/goias-aposta-em-militarizacao-de-escolas-para-vencer-violencia.htm
http://educacao.uol.com.br/noticias/bbc/2014/08/26/goias-aposta-em-militarizacao-de-escolas-para-vencer-violencia.htm
http://g1.globo.com/goias/noticia/2012/08/escola-com-melhor-nota-no-ideb-em-goias-aposta-em-disciplina-rigida.html
http://g1.globo.com/goias/noticia/2012/08/escola-com-melhor-nota-no-ideb-em-goias-aposta-em-disciplina-rigida.html
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
9 | P á g i n a 
 
AULA 02 – ESTATUTO POLICIAL MILITAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Agora que nós conhecemos os princípios da hierarquia e 
disciplina e sabemos que a hierarquia é a ordenação de autoridade em 
níveis diferentes, e essa ordenação se dá através dos postos e graduações, 
surge a seguinte dúvida: 
 
 
O que é posto e graduação? 
 
Posto: é o grau hierárquico dado ao Oficial, conferido por ato do 
Governador do Estado e confirmado em Carta Patente. 
Graduação: é o grau hierárquico dado a praça, conferido pelo 
Comandante Geral da Polícia Militar. 
 
 A partir dessa diferenciação que podemos entender o que é 
círculo hierárquico, conforme dispõe o Estatuto. 
 
Art. 13 - Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os 
policiais-militares da mesma categoria e têm a finalidade de desenvolver 
o espírito de camaradagem em ambiente de estima e confiança, sem 
prejuízo do respeito mútuo. 
 
O que podemos afirmar que o círculo de hierárquico tem por 
objetivo fomentar a camaradagem entre seus pares. A camaradagem 
significa solidariedade, entendimento entre pessoas com interesses 
comuns. 
 
Vamos descobrir quais são os círculos hierárquicos na Polícia 
Militar? 
 
 
 Identificar os círculos hierárquicos, bem como a escala hierárquica. 
 Entender a precedência entre policiais militares. 
 Compreender o que é valor, pundonor policial militar, sentimento 
do dever e decoro da classe. 
 
AO FINAL DESTA AULA, VOCÊ DEVERÁ: 
Círculo Hierárquico 
 
O efetivo da Polícia 
Militar é dividido em 
postos e graduações, 
essas divisões são 
chamadas de círculos 
hierárquicos, que tem 
por objetivo reunir 
esses militares, com 
intuito de 
desenvolver a 
camaradagem, a 
responsabilidade e 
amizade entre os 
policiais militares. 
Tal iniciativa é 
importante, pois esse 
bom convívio vai 
refletir diretamente 
no serviço prestado a 
população, a qual 
perceberá a qualidade 
do serviço prestado. 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
10 | P á g i n a 
 
CÍRCULOS DE 
OFICIAIS
 
 
 
CÍRCULO DAS PRAÇAS ESPECIAIS 
 
 
CÍRCULO DAS PRAÇAS 
 
 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
11 | P á g i n a 
 
 
Agora já sabemos diferenciar posto e graduação e identificar o militar 
verificando suas insígnias. 
 Porém você consegue identificar qual policial é o mais antigo e o mais 
moderno? Vamos aprender agora. 
 
Art. 15 - A precedência entre policiais-militares da ativa, do mesmo grau hierárquico, é 
assegurada pela antiguidade no posto ou na graduação, salvo nos casos de precedência 
funcional estabelecida em lei ou regulamento. 
§ 1º - A antiguidade em cada posto ou graduação é contada a partir da data da assinatura 
do ato da respectiva promoção, nomeação, declaração ou inclusão, salvo quando estiver 
taxativamente fixada outra data. 
 
 Após a leitura desse dispositivo podemos perceber que a precedência hierárquica 
é assegurada pela antiguidade no posto ou graduação, isto é, pelo tempo que o policial 
militar está no posto ou graduação. 
 Então entre policiais militares que estão na ativa, sempre haverá um militar que 
tenha precedência sobre outro. E o militar da ativa com o inativo. Quem tem 
precedência? 
 
§ 3° - Em igualdade de posto ou de graduação, os policiais-militares da ativa têm 
precedência sobre os da inatividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aconteceu... 
 
Coronel que criticou PM poderá ser preso. 
 
O coronel da reserva da PM, José Vicente da Silva Filho, ex-coordenador 
de Análise e Planejamento da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, 
poderá ter que ficar preso por até 30 dias por ter feito críticas à Polícia Militar. 
Além disso, o coronel será acionado judicialmente pelo comando da corporação, 
que vai mover uma ação de calúnia e difamação. 
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff280509.htm 
Observe que: 
 
 Neste artigo percebemos que um oficial superior da Polícia Militar do 
Estado de São Paulo ao tecer críticas a sua própria Corporação poderá ser punido, 
tendo vista ter cometido uma transgressão disciplinar. 
 Percebemos que há uma precedência hierárquica entre o Comandante 
Geral e o referido oficial, já que ambos são oficiais do último posto, que se deve 
o que está previsto no Estatuto onde o policial da ativa tem precedência sobre o 
inativo. 
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff280509.htmLEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
12 | P á g i n a 
 
 
1. VALOR POLICIAL MILITAR 
 
É quando o policial militar acredita nos preceitos da Corporação 
e os cumpre. 
 
Art. 26 - São manifestações essenciais do valor policial-militar: 
I - o patriotismo, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever 
policial-militar e pelo solene juramento de fidelidade Pátria e integral 
devotamento à manutenção da ordem pública, até com o sacrifício da 
própria vida; 
II - o civismo e o culto das tradições históricas; 
III - a fé na elevada missão da Polícia Militar; 
IV - o espírito de corpo, orgulho do policial-militar pela organização 
onde serve; 
V - o amor à profissão policial-militar e o entusiasmo com que é 
exercida; e 
VI - o aprimoramento técnico-profissional. 
 
 
2. ÉTICA POLICIAL MILITAR 
 
 É composta pelo decoro da classe e o pundonor policial militar e 
o sentimento do dever. 
 São características que a sociedade espera do policial militar, 
nas circunstâncias. 
 
Decoro da classe é o sentimento de decência; respeito próprio e 
dignidade. 
Pundonor policial militar é o brio, honra e altivez. 
 
Art. 27 - O sentimento do dever, o pundonor policial-militar e o decoro da classe 
impõem, a cada um dos integrantes da Polícia Militar, conduta moral e profissional 
irrepreensíveis, com observância dos seguintes preceitos da ética policial-militar: 
 
I - amar a verdade e a responsabilidade como fundamento de dignidade pessoal; 
II - exercer com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe couberem em 
decorrência do cargo; 
III - respeitar a dignidade da pessoa humana; 
IV - cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das 
autoridades competentes; 
Disciplina 
 
A disciplina é muito 
importante para o 
serviço policial 
militar, pois serve 
como limitador, 
evitando que ocorra 
abusos ou violações 
de direitos e 
garantias 
individuais. 
A limitação é tem 
origem no 
cumprimento das 
normas, que em um 
Estado Democrático 
de Direito é 
fundamental para 
legitimar a ação 
policial. 
Você é um 
garantidor dos 
Direitos Humanos? 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
13 | P á g i n a 
 
V - ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos 
subordinados; 
IX - ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita 
e falada; 
XII - cumprir seus deveres de cidadão; 
XIII - proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular. 
 
 Neste momento percebemos que a conduta moral esperada do policial militar 
pela sociedade é elevada, já que todos esperam do fiscal da lei o cumprimento da 
mesma. 
 Entre os incisos apontados devemos respeitar a dignidade da pessoa humana, já 
que é um princípio constitucional, norteador do Estado Democrático de Direito, 
podendo resumir em não expor aquele que esteja sob nossa cautela a situações 
degradantes. 
 Exercer com probidade as suas funções, isto é, ser honesto. Tal princípio 
também tem assento constitucional no art. 37, da Constituição Federal. 
 
 
Aconteceu... 
 
A Corregedoria Interna da Polícia Militar do Rio (PM/RJ) expulsou da 
corporação 43 policiais militares acusados de cobrar propina de comerciantes da 
região de Bangu e Honório Gurgel, na zona oeste da cidade. A exclusão foi 
publicada no Boletim Interno da PM divulgado na sexta-feira (20). 
A Corregedoria tomou a decisão após concluir seis Procedimentos 
Administrativos Disciplinares (PADs) contra os policiais envolvidos. Eles 
também passaram pelo Conselho de Disciplina, que identificou „fortes indícios de 
práticas criminosas e graves transgressões disciplinares”. A investigação aponta 
para a prática dos crimes de concussão e extorsão. 
 
http://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2015/02/21/interna_nacional,620289/
corregedoria-da-pm-rj-expulsa-43-policiais-por-cobranca-de-propina.shtml 
 
 
http://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2015/02/21/interna_nacional,620289/corregedoria-da-pm-rj-expulsa-43-policiais-por-cobranca-de-propina.shtml
http://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2015/02/21/interna_nacional,620289/corregedoria-da-pm-rj-expulsa-43-policiais-por-cobranca-de-propina.shtml
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
14 | P á g i n a 
 
Então podemos concluir nessa aula, que o policial militar deve conhecer a sua 
precedência hierárquica entre os demais militares estaduais, isto é, saber quem é “mais 
antigo” naquele posto ou graduação para que possa ser delegada responsabilidade, 
sempre proporcional ao posto ou graduação. 
Estudamos também os valores e obrigações da Polícia Militar, isto é, o 
comportamento esperado por cada integrante, ora tendo como base o esperado pela 
sociedade e outro pela própria Corporação. 
Entendemos o que é pundonor policial militar, sentimento do dever e decoro da 
classe, que são conceitos subjetivos, porém largamente utilizados na Corporação, pois 
se o policial infringir tais conceitos pode ser responsabilizado na esfera administrativa, 
como na cível e criminal, já que são instancias independente entre si. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Saiba mais... 
Indicamos a Pesquisa Nacional de Vitimização produzida pela Secretaria 
Nacional de Segurança Pública (SENASP), que procura demonstrar o mapa da 
violência e da criminalidade em todo território nacional, apurando as informações 
sobre vítimas de crimes, perfis dos agressores, as circunstâncias nas quais os crimes 
ocorreram, entre outras informações. 
É importante para que VOCÊ, profissional de segurança pública, entenda 
ainda mais sobre a sua profissão. 
http://www.crisp.ufmg.br/wp-content/uploads/2013/10/Relat%C3%B3rio-
PNV-Senasp_final.pdf 
 
 
http://www.crisp.ufmg.br/wp-content/uploads/2013/10/Relat%C3%B3rio-PNV-Senasp_final.pdf
http://www.crisp.ufmg.br/wp-content/uploads/2013/10/Relat%C3%B3rio-PNV-Senasp_final.pdf
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
15 | P á g i n a 
 
AULA 03 – ESTATUTO POLICIAL MILITAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Neste momento já entendemos que a instituição tem dois 
princípios basilares: a disciplina e hierarquia, sendo esta última a 
definição das responsabilidades de cada policial militar, conforme seu 
grau hierárquico. 
Também foi abordado a situação e as obrigações, elencados no 
art. 1º, do Estatuto Policial. 
Iremos abordar o terceiro tópico no qual trata dos deveres que o 
policial militar deve cumprir no desempenho de suas funções, estando 
previsto da seguinte maneira: 
 
Art. 30 – Os deveres policiais militares emanam de um conjunto de 
vínculos racionais, bem como morais, que ligam o policial militar à 
Pátria, à comunidade estadual e à sua segurança e compreendem, 
essencialmente: 
 
I – A dedicação integral ao serviço policial-militar, salvo as exceções 
previstas em Lei, e a fidelidade à Pátria e à instituição a que pertence, 
mesmo com sacrifício da própria vida. 
II – o culto aos símbolos nacionais; 
III – a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias; 
IV – a disciplina e o respeito à hierarquia; 
V – o rigoroso cumprimento das obrigações e ordens; e 
VI – a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade 
 
Tais compromissos são materializados no momento do juramento 
que todo policial militar realiza ao ingressar na Corporação. Esse 
juramento é realizado em uma formatura, na presença de familiares e 
convidados. 
Você quer os decepcioná-los? 
 
Art. 31 – Todo cidadão, após ingressar na Polícia Militar mediante 
inclusão, matrícula ou nomeação, prestará compromisso de honra, no 
 
 Conhecer os deveres do policial militar; 
 As atribuições das praças, conforme o Estatuto. 
 Identificar os direitos e prerrogativas do policial militar; 
 Identificar as consequências sobre a violação dos deveres e 
obrigações; 
 Conhecer os tipos de licença 
AO FINAL DESTA AULA, VOCÊ DEVERÁ: 
Deveres do Policial 
Militar 
 
Quandofalamos em 
deveres, imaginamos 
uma série de ordens a 
serem cumpridas. 
Porém é a maneira 
que o policial deverá 
encarar a profissão. 
Despertando o 
sentimento mais 
nobre do ser humano, 
que é dedicar-se a 
causa. 
 
Não podemos 
esquecer que somos 
funcionários públicos 
e a nossa essência é 
servir ao próximo. 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
16 | P á g i n a 
 
qual firmará a sua aceitação consciente das obrigações e dos deveres 
policiais-militares e manifestará a sua firme disposição de bem cumpri-
los. 
 
E o juramento? 
 
Art. 32 – O compromisso a que se refere o artigo anterior terá caráter solene e será 
sempre prestado sob a forma de juramento à Bandeira e na presença de tropa 
formada, tão logo o policial-militar tenha adquirido um grau de instrução compatível 
com o perfeito entendimento de seus deveres como integrante da Polícia Militar, 
conforme os seguintes dizeres: Ao ingressar na Polícia Militar do Estado do Rio 
de Janeiro, prometo regular a minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir 
rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e 
dedicar-me inteiramente ao serviço da Pátria, ao serviço policial-militar, à 
manutenção da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o 
sacrifício da própria vida. 
 
 É possível observar que todos os princípios estudados até o momento, entre eles, 
os preceitos morais, éticos e legais, foram debatidos de maneira bem singela estão nesse 
juramento. 
 Desta maneira, podemos afirmar que a atribuição do policial militar detém é 
muito ampla, devendo ser encarada com a responsabilidade esperada, pois em regra, 
tutela os dois bens mais valiosos para um ser humano, a liberdade e a vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aconteceu... 
 
Você já escutou o juramento que fará no dia de sua formatura? 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=OXcDgDGW2mA 
 
https://www.youtube.com/watch?v=OXcDgDGW2mA
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
17 | P á g i n a 
 
 
A partir da formatura, iniciando a sua vida profissional, os senhores terão que entender 
quais serão suas atribuições. 
 
Art. 36 – Os Subtenentes e Sargentos auxiliam e complementam as atividades dos 
Oficiais, quer no adestramento e no emprego dos meios, quer na instrução e na 
administração; deverão ser empregados na execução de atividades de policiamento 
ostensivo peculiares à Polícia Militar. 
 
E os cabos e soldados? 
 
Art. 37 – Os Cabos e Soldados são, essencialmente, os elementos de execução. 
 
 Observamos que o círculo das praças trabalha em contato direto 
com a população, levando em consideração que os cabos e soldados são 
elementos de execução, isto é, executam o policiamento ostensivo. 
 Assim quando esse militar atingir à graduação de sargento, além da 
missão do policiamento ostensivo, também assumirá a atribuição de 
auxiliar os Oficiais nas instruções e na administração. 
 Então sempre haverá uma relação de subordinação entre os 
militares, isto é, sempre haverá o militar que terá por obrigação emitir 
ordens para que outros militares possam cumprir. Deve ressaltar que a 
responsabilidade sobre as ordens ou decisões cabe aquele que emitir. 
 
Art. 39 – Cabe ao policial-militar a responsabilidade integral pelas 
decisões que tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar. 
 
E o não cumprimento de uma obrigação ou dever, o que acarreta? 
 
Art. 40 – A violação das obrigações ou dos deveres policiais-militares 
constituirá crime, contravenção ou transgressão disciplinar, conforme 
dispuserem a legislação ou regulamentação específicas ou peculiares. 
 
 Lembrando que a violação dos preceitos da ética policial-
militar será tão mais grave quanto elevado for o grau hierárquico de 
quem a cometer. 
 
O policial militar como consequência poderá responder 
disciplinarmente, podendo em último caso, ser julgado a capacidade do 
mesmo permanecer ou não nas fileiras da Corporação. 
Assim sendo avançaremos para os direitos e prerrogativas do 
policial militar, desta forma fechando os objetivos que são propostos pelo 
Estatuto do Policial Militar. 
Vamos falar dos direitos? 
As responsabilidades 
 
Os senhores 
deverão observar 
que as atribuições 
irão variar de 
acordo com a sua 
graduação. 
Por isso a 
importância de ter 
conhecimento 
sobre as missões 
que irão executar, 
já que devemos ter 
cuidado e executar 
tarefas compatíveis 
com nossas 
atribuições, para 
não incorrer em 
transgressões 
disciplinares e por 
consequência 
fortalecer a 
imagem da 
Corporação. 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
18 | P á g i n a 
 
 
 É o objetivo da nossa disciplina, que versará sobre os inúmeros direitos que o 
policial militar terá no desempenho de suas funções, sempre ressaltando as diferenças 
que terá, se comparado, a legislação trabalhista. 
 Entre os direitos, podemos citar: 
 
 O uso das designações hierárquicas; 
 A ocupação de cargo correspondente ao posto ou à graduação; 
 A percepção de remuneração; 
 A assistência médico-hospitalar para si e seus dependentes. 
 O fardamento, constituindo-se no conjunto de uniformes, roupa branca e cama, 
fornecidos gratuitamente ao policial-militar na ativa de graduação inferior a 3º 
Sargento e, em casos especiais, a outros policiais-militares 
 A promoção. 
 A transferência a pedido para a reserva remunerada; 
 As férias, os afastamentos temporários dos serviços e as licenças; 
 O porte de arma, pelas praças, com as restrições impostas pela Polícia Militar. 
 
E quem são os dependentes do policial militar? 
 
 A esposa 
 O filho menor de 21 (vinte e um) anos, ou inválido ou interdito; 
 A filha solteira, desde que não receba remuneração; 
 O filho estudante, menor de 24 (vinte e quatro) anos, desde que não receba 
remuneração; 
 A mãe viúva, desde que não receba remuneração; 
 O enteado, o filho adotivo 
 A viúva do policial-militar, enquanto permanecer neste estado; 
 A (o) companheira(o), nos termos da legislação em vigor; que viva sob sua 
exclusiva dependência econômica, comprovada a união estável mediante 
procedimento administrativo de justificação. 
 
1. Licença 
 
Art. 64 - Licença é a autorização para o afastamento total do serviço, em caráter 
temporário, concedida ao policial-militar, obedecidas as disposições legais e 
regulamentares. A licença pode ser: 
 
1.1. Especial (LE) 
 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
19 | P á g i n a 
 
 É o afastamento total do serviço, relativa a cada dez anos de tempo de efetivo 
serviço prestado, onde o policial que requer tem direito a 6 (seis) meses de afastamento, 
podendo ser parcelado, quando conveniente pelo Comandante Geral da Corporação. 
 
Art. 65 - A licença especial é a autorização para afastamento total do serviço, relativa a 
cada decênio de tempo de efetivo serviço prestado, concedida ao policial-militar que a 
requeira, sem que implique em qualquer restrição para a sua carreira. 
§ 2º - O período de licença especial não interrompe a contagem de tempo de efetivo 
serviço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.2. Tratar de interesse particular (LTIP) 
 
 É a licença que exige os mesmos requisitos da licença especial, porém é 
concedida com prejuízo da remuneração e contagem do tempo de serviço. 
 Lembrando que a policial militar terá o direito de acompanhar seu marido 
quando o mesmo for transferido para fora do Estado do Rio de Janeiro, ex-offício, 
independente de seu tempo efetivo serviço. 
Aconteceu... 
 
Observe que: 
 Apesar do direito de obter a licença especial, após 10 (dez) anos de 
efetivo serviço, é necessário que o policial militar requeira e que o ato seja 
público, para que o policial possa gozar a licença. 
 Com a licença publicada é necessárioagora verificar a disponibilidade da 
OPM em conceder a licença, de acordo com o quantitativo permitido. 
 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
20 | P á g i n a 
 
 
Art. 66 - A licença para tratar de interesse particular é a autorização para afastamento 
total do serviço, concedida ao policial-militar com mais de 10 (dez) anos de efetivo 
serviço, que a requeira com aquela finalidade. 
§ 1º - A licença de que trata este artigo será sempre concedida com prejuízo da 
remuneração e da contagem do tempo de efetivo serviço, exceto, quanto a este último, 
para fins de indicação para a quota compulsória. 
 
1.3. Para tratamento de saúde de pessoa da família (LTSPF) 
 
 É a licença concedida ao policial militar para que o mesmo possa prestar o 
devido auxílio ao familiar enfermo. 
 
1.4. Para tratamento de saúde própria. 
 
 É a licença concedida ao policial militar para cuidar de sua própria saúde, 
durante o prazo prescrito para conclusão do tratamento de saúde. 
 Nesse tipo de licença o policial não deixará de receber sua remuneração no 
período do tratamento. 
 
Art. 67 - À policial militar (PM-Fem) gestante será concedida mediante inspeção 
médica, licença para tratamento de saúde própria, por quatro meses, sem qualquer 
prejuízo dos vencimentos a que fizer jus. 
Parágrafo único - Salvo prescrição médica em contrário, a licença a que se refere este 
artigo será concedida a partir do início do oitavo mês de gestação. 
 
 No caso das policiais militares femininas gestantes terão direito a licença para 
tratamento da saúde própria, pelo prazo de seis meses e não de quatro meses, como está 
previsto no art. 67. 
Tal alteração se deve a promulgação da Emenda à Constituição do Estado nº. 63, 
de 21 de dezembro de 2015, que alterou o art. 92, incisos V e VII, que versam sobre a 
licença maternidade e paternidade, respectivamente, que foi regulamentado na 
Corporação através da publicação no BOL PM nº. 015, de 25 de janeiro de 2016. 
Sendo que neste boletim também amplia o prazo de licença paternidade para 30 
(trinta) dias 
 
“Art. 92, V - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 
cento e oitenta dias, contados a partir da alta da Unidade de Tratamento Intensivo, em 
caso de nascimento prematuro, prorrogável no caso de aleitamento materno, por, no 
mínimo, mais 30 (trinta) dias, estendendo-se, no máximo, até 90 (noventa) dias, e no 
caso de perda gestacional, nos termos no §1º do Art. 83;" 
 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
21 | P á g i n a 
 
E as outras licenças? 
 
Art. 62 - Os policiais-militares têm direito, ainda, aos seguintes períodos de afastamento 
total do serviço, obedecidas as disposições legais e regulamentares, por motivo de: 
I - núpcias: 8 (oito) dias; 
II - luto: 8 (oito)dias; 
O art. 23, inciso XV, alínea “d”, do Regulamento Interno de 
Serviços Gerais (RISG) – R1, determina que a licença se dará 
nos casos de “(...) falecimento de cônjuge, companheiro(a), pais, 
sogros, padrastos, filhos, enteados, menor sob sua guarda ou 
tutela, curatelado e irmãos (...)”. Convém ressaltar que, os 
regulamentos do Exército Brasileiro são aplicáveis na PMERJ 
quando não existir lei estadual dispondo sobre a matéria, nos 
termos do artigo 154 da Lei 443/81. 
 
III - instalação: até 10 (dez) dias; 
IV - trânsito: até 15 (quinze) dias. 
 
 Além desses direitos, com o nascimento do filho, o policial militar tem 30 
(trinta) dias para aproveitar esse momento único, onde o mesmo também tem o 
afastamento total do serviço, que é chamado de licença paternidade. 
 
 Outros direitos como a promoção, remuneração e férias serão tratados 
posteriormente, em virtude do interesse que o assunto despertará nos senhores. 
 
IMPORTANTE!!!! 
 
 Em relação aos policiais que estão submetidos ao Processo Administrativo 
Disciplinar (PAD) só poderá iniciar o gozo da Licença Especial após a publicação do 
Parecer por parte do Comandante da OPM (Portaria/PMERJ nº. 542, de 19 de novembro 
de 2013). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Saiba mais... 
 
Vamos indicar a leitura da lei complementar, que alterou o prazo para 180 
dias, a licença maternidade das policiais militares. 
http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/f25571cac4a61011032564fe0052c89c/79c2c77f869b6f6
8832575e4006a0eed?OpenDocument 
 
Observe que: 
 
 Demonstra que o Estado acompanhou a evolução da sociedade, 
proporcionando as policiais militares, a alteração no prazo da licença-maternidade 
para seis meses, entendendo a necessidade de estreitar os laços entre mãe e filho. 
http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/f25571cac4a61011032564fe0052c89c/79c2c77f869b6f68832575e4006a0eed?OpenDocument
http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/f25571cac4a61011032564fe0052c89c/79c2c77f869b6f68832575e4006a0eed?OpenDocument
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
22 | P á g i n a 
 
AULA 04 –ESTADO MAIOR, SUAS SEÇÕES E ORGANOGRAMA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Acabamos a aula anterior falando sobre os direitos do policial militar, entre eles, 
as licenças. Para que possamos continuar a falar sobre outro afastamento total de 
serviço, devemos entender o funcionamento de uma organização policial militar (OPM), 
suas divisões, atribuições de cada seção, para que os direitos sejam utilizados. 
 
1. ORGANOGRAMA 
 
 A hierarquia é um dos fundamentos da Corporação e significa 
a ordenação de autoridade em níveis diferentes, e o organograma é 
demonstração gráfica dessa ordenação entre os órgãos de uma mesma 
Instituição. 
 Toda organização tem esse organograma que demonstra o grau 
de subordinação entre pessoas, em uma mesma organização, e na 
Polícia Militar não é diferente. 
A partir desse organograma é possível identificar as unidades 
da Corporação, com sua devida subordinação. 
 
Agora te pergunto? A quem você está subordinado 
enquanto estiver no CFAP? Já pensou nisso? 
 
 Também é possível constatar que entre as organizações 
policiais militares (OPM) há atribuições distintas, uma vez que vai 
depender do tipo de missão a ser executado pela OPM, podendo ser 
classificada em Unidade-Fim e Unidade-Meio. 
 
 Unidade Fim é aquela que tem por missão realizar o 
policiamento ostensivo, isto é, uma unidade operacional. 
 Unidade Meio é aquela que fornece meios para a realização do 
policiamento ostensivo, isto é, provém a logística, fornecendo o 
material bélico, transporte, alimentação, entre outras funções. 
 
 
 Conhecer o organograma do PMERJ; 
 Identificar atividade meio e fim; 
 Conhecer o Estado Maior da Unidade; 
 Compreender as atribuições das seções do Estado Maior; 
 Explicar quais os requisitos para gozar as férias. 
AO FINAL DESTA AULA, VOCÊ DEVERÁ: 
Conhecendo a 
nossa Polícia Militar 
 
O policial militar 
precisa conhecer a 
estrutura da Polícia 
Militar, bem como de 
sua unidade, para 
com esse 
conhecimento possa 
solicitar seus direitos 
nos órgãos 
competentes e assim 
evitando que os 
mesmos não sejam 
contemplados. 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
23 | P á g i n a 
 
E você conhece a localização dos batalhões da Polícia Militar? 
 
1º BPM – Extinto 2º BPM - Botafogo 
3º BPM – Méier 4º BPM – São Cristóvão 
5º BPM – Centro 6º BPM – Tijuca 
7º BPM – São Gonçalo 8º BPM – Campos dos Goytacazes 
9º BPM – Rocha Miranda 10º BPM – Barra do Piraí 
11º BPM – Nova Friburgo 12º BPM – Niterói 
13º BPM – Extinto 14º BPM – Bangu 
15º BPM – Duque de Caxias 16º BPM – Olaria 
17º BPM – Ilha do Governador 18º BPM – Jacarepaguá 
19º BPM – Copacabana 20º BPM – Mesquita 
21º BPM – São João de Meriti 22º BPM - Maré 
23º BPM – Leblon 24º BPM – Queimados 
25º BPM – Cabo Frio 26º BPM – Petrópolis 
27º BPM – Santa Cruz 28º BPM – Volta Redonda 
29º BPM – Itaperuna 30º BPM – Teresópolis 
31º BPM – Recreio dos Bandeirantes 32º BPM – Macaé 
33º BPM – Angra dos Reis 34º BPM – Magé 
35º BPM – Itaboraí36º BPM – Santo Antônio de Pádua 
37º BPM – Resende 38º BPM – Três Rios 
39º BPM – Belford Roxo 40º BPM – Campo Grande 
41º BPM – Irajá 
 
 Observamos como é feita a distribuição dos batalhões convencionais, isto é, 
aqueles que tem área de policiamento, a responsabilidade de efetuar o policiamento 
ostensivo em determinada região. 
 Além destes, temos os batalhões especializados que atuam somente em 
determinadas situações, podendo intervir em todo o Estado do Rio de Janeiro. Dentre 
eles temos: o Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), o Batalhão de Polícia Rodoviário 
(BPRv) e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), por exemplo. 
 Em ambos os casos, os batalhões serão considerados Unidades de Atividade 
Fim, em contrapartida as demais unidades que serão consideradas unidades de atividade 
meio, como por exemplo, o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), 
que é um órgão de ensino, que tem por atribuição formar policiais militares para 
executar a missão constitucional, que é o policiamento ostensivo. 
 
Vamos conhecer a estrutura de um Batalhão? 
 
 Todo batalhão tem um organograma próprio, isto é, tem um comandante, 
subcomandante e outras seções, que servirão para assessorar as decisões do Comando 
da OPM. Cada uma dessas seções tem uma atribuição específica, sendo responsável 
pelo pessoal, pelo planejamento operacional e logística, por exemplo. 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
24 | P á g i n a 
 
 O conjunto dessas seções é denominada Estado Maior da Unidade (EMU), isto 
é, são os órgãos de assessoramento direto do Comandante, na forma que segue: 
 
 P/1 – responsável pelo departamento pessoal, isto é, responsável pela escala de 
serviço, férias, licenças, apresentação dos policiais ao Judiciário, a outras 
Unidades, etc. 
 P/2 – responsável pela produção de conhecimento, é o serviço reservado da 
Unidade, auxiliando a P/3, com informações para ser aplicadas no policiamento 
ostensivo. 
 P/3 – responsável pela instrução dos policiais, bem como pelo planejamento 
operacional da unidade. 
 P/4 – responsável pela logística da Unidade, fornecendo meios para que o 
policiamento ostensivo seja realizado. 
 
 
 
1ª Seção (P/1) 
 
 Setor do batalhão que vai gerir a vida profissional do policial militar, sendo 
equivalente ao departamento pessoal nas empresas privadas. É composta por outras 
seções, que são subordinadas a P/1, como secretaria, companhias, subseção de justiça e 
disciplina (SsJD) e o arquivo da unidade. 
 
Entre as atribuições da P/1, pode destacar as seguintes: 
 Controle das licenças dos policiais militares; 
 Confecção das folhas de alterações dos policiais militares; 
 Homologação das escalas de serviço; 
 Confecção do boletim interno; 
 Apresentação de policiais militares a outras unidades e/ou outros órgãos; 
 Receber a apresentação dos policiais transferidos; 
 Homologar o calendário de férias. 
 
 
E as férias? 
 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
25 | P á g i n a 
 
 Todo servidor público tem direito ao descanso por trinta dias, a 
cada 12 (doze) meses de trabalho e esse direito não é diferente para os 
policiais militares, porém como servidores de uma classe especial, há 
um tratamento diferenciado em relação as férias. 
 O art. 61, do Estatuto do Policial definiu as férias da seguinte 
forma: 
 
Art. 61 – Férias são afastamentos totais do serviço, anual e 
obrigatoriamente concedidos aos policiais-militares para descanso, a 
partir do último mês do ano a que se referem e durante todo o ano 
seguinte. 
 
 Nada melhor que estudarmos alguns dispositivos da portaria 
nº. 541, de 06 de novembro de 2013, publicado no Bol da PM nº. 065, 
06 NOV 13, que regulamentou as férias para os policiais militares, no 
âmbito da Corporação. 
 A referida portaria regulamentou o decreto nº. 44.100 de 08 de 
março de 2013. 
 
A contar do ingresso dos senhores na Corporação deve 
aguardar o período de 01 (um) ano para que tenha direito as férias, 
sendo que efetivamente os senhores terão o afastamento total do 
serviço durante os 12 (doze) meses subsequentes ao término do 
período aquisitivo. 
 
 
Art. 1º - As férias do Policial Militar têm a duração de 30 (trinta) dias consecutivos por 
ano civil, de acordo com a respectiva escala. 
 
Art. 2º-O Policial Militar adquirirá direito a férias, somente após 01 (um) ano de efetivo 
serviço prestado, exclusivamente, à Corporação, devendo gozá-la dentro dos 12 (doze) 
meses subsequentes à data do término do período aquisitivo. 
Agora as férias podem ser interrompidas? 
 
 A resposta é sim, nos casos de interesse de Segurança Nacional, nos casos de 
manutenção da ordem pública ou interesse do serviço. Sendo que isso fica evidente no 
art. 4º, §2º, conforme segue abaixo: 
 
§ 2º - A interrupção de férias anuais dos policiais militares ou a determinação da 
impossibilidade absoluta de seu gozo, nas exceções previstas, no caput deste artigo é de 
atribuição das seguintes autoridades: 
 
I - Do Secretário de Estado de Segurança, nos casos de interesse da Segurança 
Nacional; 
Conduta do policial 
no período de férias 
 
A partir de agora 
os senhores 
saberão quando 
poderão tirar suas 
férias. Apesar de 
ser um afastamento 
total do serviço, o 
policial não fica 
isento de cumprir 
as obrigações, 
deveres, que por 
lei deve seguir. 
Então cabe a cada 
policial que esteja 
de férias manter 
uma conduta 
condizente com a 
profissão, em 
todos os 
momentos. 
 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
26 | P á g i n a 
 
 
II - Do Comandante Geral da PMERJ, nos casos de interesse de manutenção da ordem 
ou de extrema necessidade do serviço; 
 
III - Do Comandante, Chefe ou Diretor e outras funções equivalentes, a que estejam 
diretamente subordinados, excepcionalmente, no caso de extrema necessidade do 
serviço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E como é organizado o calendário de férias? 
 
 
Art. 3º - As escalas de férias serão organizadas pelos Comandantes, Chefes e Diretores e 
outras funções equivalentes, obedecido o interesse do serviço e tendo por base os 
períodos de fevereiro a agosto e de setembro a janeiro do ano seguinte. 
 
O calendário será organizado pelo Comandante obedecendo o interesse do 
serviço, devendo ser elaborado de forma equilibrada, para que não prejudique a missão 
constitucional da Polícia Militar, que é fornecer o policiamento ostensivo. 
Porém o comandante da OPM deve verificar se o policial cumpriu o período 
aquisitivo para que possa gozar as férias, bem como, se o mesmo está respondendo 
algum processo administrativo disciplinar (PAD), que é o instrumento adequado para 
Aconteceu... 
 
Observe que: 
 Em grandes eventos, como o Réveillon, as férias são interrompidas para 
que haja um reforço do policiamento, atendendo a extrema necessidade de 
serviço. 
A referida situação é necessária já que a demanda de policiamento em 
grandes eventos supera a capacidade empregada rotineiramente. Então sempre 
que há um grande evento tem a possibilidade de haver interrupção das férias dos 
policiais militares, para o cumprimento desta missão. 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
27 | P á g i n a 
 
verificar a capacidade do policial em permanecer ou não na Corporação, em virtude de 
uma falta disciplinar 
Caso esse policial esteja respondendo um PAD, o mesmo somente poderá gozar 
as férias, após a publicação da solução pelo Comandante Geral, conforme o art. 13, do 
decreto estadual nº. 2.155 de 13 de outubro de 1978. 
 
 
Art. 7º - O início das férias subordina-se às exigências do serviço e da instrução, 
devendo o calendário ser elaborado de forma equilibrada, que não prejudique a 
administração, de acordo com o estabelecido no Decreto nº 44.100, de 08 de março de 
2013. 
 
 
As férias podem ser parceladas?Se houver necessidade do serviço, as férias do policial militar poderão ser 
parceladas, em períodos de, no mínimo, 10 (dez) dias. 
 
Art. 11 - No interesse do serviço, será admitido o gozo parcelado das férias em períodos 
de, no mínimo, 10 (dez) dias. 
 
 
E se você quiser passar as férias em outro Estado? 
 
 
 Aqueles policiais que pretendem gozar as férias em outro Estado deverão 
comunicar a sua unidade, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias. E se quiser 
viajar para o exterior deverá requerer autorização com antecedência mínima de 30 
(trinta) dias. 
 
 
Art. 15 - O policial militar que desejar gozar suas férias fora do Estado deverá 
comunicar tal intento com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data prevista 
para o seu início. No tocante a gozo de férias no exterior, deverá requerer autorização 
com antecedência mínima de 30 (trinta) dias para o seu início. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
28 | P á g i n a 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E tem algum interstício para gozar as férias quando o policial acaba de 
terminar uma licença? 
 
Art. 18 – Não haverá interstício para início e gozo de licença especial e Licença para 
Tratamento de Interesse Particular após o término de férias, ou vice-versa, assim como 
entre períodos de férias, observando o previsto no Art. 7º da presente Portaria. 
 
Parágrafo Único – A concessão de LTS e de LTSPF não prejudicará o direito ao gozo 
de férias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Saiba mais... 
 
Para que possamos conhecer melhor o direito as férias deveremos estudar a 
PORTARIA/PMERJ nº. 541, publicada no BOL PM nº. 065, de 06 de novembro 
de 2013. 
Para que você possa conhecer a referida documentação é necessário 
acessar o site da Polícia Militar, através da intranet, acessando a biblioteca da PM 
e clicar na aba boletins antigos. 
 
http://www.pmerj.rj.gov.br 
Aconteceu... 
 
Governador Pezão confirma batalhão na Região dos Lagos 
 
 O governador Luiz Fernando Pezão confirmou, ontem, em entrevista à In-
tertv, no munícipio de Cabo Frio, a construção de um batalhão da Polícia Militar 
na Região dos Lagos. “Vamos inaugurar um novo batalhão, deixando o atual (25º 
BPM) apenas para Cabo Frio e as cidades vizinhas. Para fazer esse novo batalhão 
nós vamos aumentar a estretura e contratar novos policiais, aumentando o 
contigente na região”, disse ele. 
 
http://www.clipnaweb.com.br/govrio/consulta/materia.asp?mat=305806&cliente=govrio& 
 
Observe que: 
 A atitude de criar novos batalhões da Polícia Militar irá modificar a 
estrutura da Corporação, isto é, o organograma, bem como o efetivo policial nos 
locais dos novos batalhões, aumentando a sensação de segurança dos moradores 
que serão beneficiados pela nova unidade. 
 
 
http://www.pmerj.rj.gov.br/
http://www.clipnaweb.com.br/govrio/consulta/materia.asp?mat=305806&cliente=govrio&
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
29 | P á g i n a 
 
AULA 05 – REGULAMENTO DE PROMOÇÕES DE PRAÇAS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Já estudamos os princípios basilares da Corporação que é a hierarquia e 
disciplina e também já sabemos que a hierarquia é a gradação de autoridade em níveis 
diferentes e que esses níveis são representados por postos e graduações. 
Ressaltamos que na graduação que é o grau hierárquico das praças existe um 
escalonamento, como aprendemos nos círculos hierárquicos, que inicia como soldado e 
tem seu término como subtenente. 
Agora já pensou quais são os critérios para que você possa chegar a subtenente, 
que é última graduação nos círculos das praças? 
A partir deste momento iremos estudar alguns dispositivos que regulam as 
promoções das praças, já que entre os oficiais existem outros critérios,. Desse modo, 
estudaremos o REGULAMENTO DE PROMOÇÕES DE PRAÇAS. 
 
Art. 1º- Este regulamento estabelece o sistema e as condições que regulam as 
promoções de graduados em serviço ativo na Polícia Militar do Estado do Rio de 
Janeiro, de forma seletiva, gradual e sucessiva. 
 
Art. 2º - A promoção é um ato administrativo e visa a atender, principalmente, às 
necessidades das Organizações policiais-militares (OPM) da Polícia Militar, pelo 
preenchimento seletivo dos claros existentes nas graduações superiores. 
 
Art. 3º - A fim de permitir um acesso gradual e sucessivo, o planejamento para a 
carreira dos graduados deverá assegurar um fluxo regular e equilibrado. 
 
Analisando os três primeiros artigos da Lei de Promoções é possível perceber 
que o objetivo do regulamento é assegurar um fluxo contínuo da carreira dos policiais 
militares, com intuito de atender as necessidades das OPM. 
O que precisamos também entender é que a promoção somente ocorrerá 
enquanto o policial militar estiver na atividade, isto é, exercendo plenamente suas 
atividades, não havendo a figura da promoção na inatividade. 
Porém para que o policial militar tenha direito a ascensão profissional deve 
atender alguns critérios: 
 
 Identificar os critérios de promoções; 
 Conhecer as condições e interstícios para as promoções; 
 Entender o que é o ato de serviço; 
 Compreender a promoção post mortem; 
 Identificar o QPMG e suas modalidades; 
 Conhecer os critérios de acesso ao QOA/QOE. 
 
AO FINAL DESTA AULA, VOCÊ DEVERÁ: 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
30 | P á g i n a 
 
1. CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO 
 
 Antiguidade; 
 Merecimento; 
 Por bravura; 
 Post-Mortem; 
 Por tempo de serviço 
 Ressarcimento de preterição. 
 
1.1. Antiguidade 
 
Art. 5 - Promoção por antiguidade é aquela que se baseia da 
precedência hierárquica de um graduado sobre os demais de igual 
graduação, dentro do número de vagas estabelecidas em cada 
qualificação policial-militar particular (QPMP). 
 
1.2. Merecimento 
 
Art. 6 - Promoção por merecimento é aquela que se baseia no 
conjunto de qualidades e atribuições que distinguem o graduado entre 
seus pares e que, uma vez quantificados em documento hábil, a Ficha 
de Promoção, passam a traduzir sua capacidade para ascender 
hierarquicamente. 
 
1.3. Bravura 
 
Art. 7 - Promoção por ato de bravura é aquela que resulta de ato ou 
atos não comuns de coragem e audácia que, ultrapassando os limites 
normais do cumprimento do dever, representam feitos indispensáveis 
ou úteis às operações policiais-militares, pelos resultados alcançados 
ou pelo exemplo positivo deles emanados. 
 
1.4. Post Mortem 
 
Art. 8 - Promoção “Post-Mortem” é aquela que visa expressar o reconhecimento do 
Estado ao graduado falecido no cumprimento do dever ou em consequência disso, ou o 
reconhecimento do direito do graduado, a quem cabia promoção não efetivada por 
motivo de óbito. 
 
Progressão Funcional 
A importância 
de conhecer os 
critérios de promoção 
é conseguir visualizar 
sua carreira na 
Polícia Militar a 
longo prazo. 
Ajudando o policial 
militar planejar o 
próprio futuro e de 
sua família. 
Imaginando 
que a incorporação 
dos senhores foi na 
data de hoje, em 
quanto tempo vocês 
sairão SUB TEN? 
 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
31 | P á g i n a 
 
No caso da promoção post mortem, a mesma é concedida quando o policial 
militar no exercício de sua atividade falece, cabendo ao Estado em reconhecimento ao 
policial promovê-lo. 
No que pese a promoção post mortem estar regulada na lei, há o decreto nº. 2477 
de 07 de março de 1979, apresenta outros motivos para que seja pleiteada a promoção 
post mortem, conforme os casos abaixo: 
 
§ 3º - Será promovida “post mortem” a praça que, na data de seu óbito, já fazia jus à 
promoção, por satisfazer as condições fixadas neste Regulamento, ou que falecer em 
uma das seguintes situações: 
a) em ação de manutenção da ordem pública; 
b) em consequência de ferimento recebido na manutenção da ordem pública, ou doença, 
moléstia ou enfermidade contraída nesta situação, ou que nelas tenham a causaeficiente; 
c) em acidente em serviço, definido pelo Governador do Estado, ou em consequência de 
doença, moléstia ou enfermidade que nele tenha sua causa eficiente. 
 
1.5. Ressarcimento de Preterição 
 
É a promoção que é realizada ao policial militar que demonstrar que foi 
prejudicado a uma proteção que fazia jus, em virtude de algum impedimento temporário 
que não o permitiu ser promovido na época devida. 
 
Art. 9 - Promoção em ressarcimento de preterição é aquela feita após ser 
reconhecido, à Praça preterida, o direito à promoção que lhe caberia. 
 
1.6. Por tempo de Serviço 
 
É a promoção que tem dois critérios bem definidos, o primeiro é o tempo que 
permaneceu na graduação e o outro é o comportamento do policial militar. 
O tempo para que haja progressão na carreira sofreu alteração com o decreto nº. 
43.411 de 10 de janeiro de 2012, conforme segue abaixo: 
 
I – Soldado a Cabo: possuir 06 (seis) anos de efetivo serviço prestado à Corporação, 
estando classificado, no mínimo, no comportamento ''BOM''. 
II – Cabo a 3º Sargento: possuir 12 (doze) anos de efetivo serviço prestado à 
Corporação, estando classificado, no mínimo, no comportamento ''BOM''. 
III – 3º Sargento a 2º Sargento: possuir 16 (dezesseis) anos de efetivo serviço prestado à 
Corporação, estando classificado, no mínimo, no comportamento ''BOM''; 
IV – 2º Sargento a 1º Sargento: possuir 20 (vinte) anos de efetivo serviço prestado à 
Corporação, estando classificado, no mínimo, no comportamento ''BOM''; e 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
32 | P á g i n a 
 
V – 1º Sargento a Subtenente: possuir 25 (vinte e cinco) anos de efetivo serviço 
prestado à Corporação, estando classificado, no mínimo, no comportamento ''BOM''. 
 
 
 
2. ATO DE SERVIÇO 
 
É quando o policial militar vem sofrer algum tipo de acidente durante suas 
atividades ou em uma das hipóteses previstas no decreto n° 544, de 07 de janeiro de 
1976, que dispõe o que pode ser considerado acidente de serviço. 
 
Art. 1° Considera-se acidente em ato de serviço, para os efeitos previstos na legislação 
em vigor relativa à PM, aquele que ocorre com POLICIAL MILITAR DA ATIVA, 
quando: 
 
I. No exercício de suas atribuições funcionais, durante o expediente normal, ou quando 
determinado por autoridade competente em sua prorrogação ou antecipação; 
II. No decurso de viagens em objeto de serviço, previstas em regulamentos, programas 
de cursos ou autorizadas por autoridades competentes; 
III. No cumprimento de ordem emanada de autoridade competente; 
IV. No decurso de viagem imposta por motivo de movimentação efetuada no interesse 
de serviço ou a pedido; 
Aconteceu... 
 
Promoção por bravura não é como antiga premiação por morte, diz PM. 
 
A ação dos três policiais que conseguiram deter o atirador que matou 12 
alunos da Escola Tasso da Silveira, na Zona Oeste do Rio, é apontada como 
exemplo de coragem dentro da Polícia Militar. Eles foram promovidos e 
condecorados. Mas a promoção por atos de bravura é cada vez mais criteriosoa 
dentro da corporação, Em 2010, foram três casos. Este ano, são sete, incluindo o 
episódio do colégio de Realengo. 
“Não queremos estimular a violência. O policial deve estar preocupado 
em salvar vidas, e precisa agir dentro de critérios técnicos e da lei” (Coronel Íbis 
Pereira.) 
 
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/04/promocao-por-bravura-nao-e-
como-antiga-premiacao-por-morte-diz-pm.html 
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/04/promocao-por-bravura-nao-e-como-antiga-premiacao-por-morte-diz-pm.html
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/04/promocao-por-bravura-nao-e-como-antiga-premiacao-por-morte-diz-pm.html
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
33 | P á g i n a 
 
V. No deslocamento entre a sua residência e a organização policial militar em que 
servir ou no local de trabalho, ou naquele que sua missão deva ter início ou 
prosseguimento, e vice-versa; 
VI. Em ocorrência policial militar, na defesa e manutenção da ordem pública, mesmo 
sem determinação explicita; 
VII. No exercício dos deveres previstos em leis, regulamentos ou instruções baixadas 
por autoridades competentes; 
VIII. Em circunstancias cuja causa determinante advenha de sua condição de 
policial militar, apurada em IPM, Sindicância ou Averiguação. 
 
Art 3° Não se aplica o disposto no presente Decreto quando o acidente for resultado de 
crime doloso, transgressão da disciplina, imprudência ou desídia do PM acidentado ou 
de subordinado, ou com sua aquiescência. 
 
 No ato de serviço deve ser observado se houve algum crime doloso, transgressão 
da disciplina, imprudência ou imperícia por parte do policial acidentado. Se for 
constatado tal fato não poderá ser concedido o ato de serviço. 
 Um outro fato que é importante a concessão do ato de serviço necessitará 
previamente de um procedimento apuratório, isto significa dizer que o ato de serviço 
não é concedido automaticamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aconteceu... 
 
Amigos e colegas de farda publicam vídeo para homenagear policial morta 
em UPP no Alemão. 
 
 Amigos e colegas de farda da soldado da Polícia Militar Fabiana 
Aparecida de Souza, 30, que morreu nesta segunda-feira (23) durante um ataque 
de criminosos ao contêiner-sede da UPP Nova Brasília, no Complexo do Alemão, 
zona norte do Rio de Janeiro, homenagearam a vítima publicando um vídeo com 
fotos e mensagens em uma rede social. 
 
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/07/24/amigos-e-colegas-
de-farda-publicam-video-para-homenagear-policial-morta-em-upp-no-alemao.htm 
 
Observe que: 
A policial que faleceu em serviço tem direito ao ato de serviço, bem como 
a promoção post mortem. 
A referida homenagem é justa, visto que a policial cumpriu seu dever, 
conforme juramento na sua formatura. 
Nós devemos nos sensibilizar com a morte de um companheiro de farda e 
trabalhar para que não ocorra, respeitando as leis e os regulamentos. 
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/07/24/amigos-e-colegas-de-farda-publicam-video-para-homenagear-policial-morta-em-upp-no-alemao.htm
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/07/24/amigos-e-colegas-de-farda-publicam-video-para-homenagear-policial-morta-em-upp-no-alemao.htm
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
34 | P á g i n a 
 
 
E os policiais militares tem algum quadro específico? 
 
 A resposta é sim, já que a PMERJ apresenta a qualificação policial militar geral 
(QPMG) é um conjunto de especialidades que as praças da Polícia Militar serão 
alocadas, trabalhando em funções dessas especialidades, que são chamados de 
qualificações policial militar particular (QPMP), divididas da seguinte forma: 
 
QPMP 0 – Combatentes. 
QPMP 1 – Manutenção. 
QPMP 2 – Operador de Armamento. 
QPMP 3 – Manutenção de Mecanização. 
QPMP 4 – Músico. 
QPMP 5 – Manutenção de Comunicações. 
QPMP 6 – Auxiliar de Saúde. 
QPMP 7 – Corneteiro. 
 
 
E os senhores sabem informar a qual quadro pertencem? 
 
 A maior parte dos policiais militares estão no QPMP-0, isto é, 
são combatentes. 
 
E como podemos progredir ainda mais na Polícia Militar? 
 
 Os senhores já perceberam que ao ingressar na Polícia Militar 
com o passar do tempo ou atingindo determinados critérios poderão 
acessar outras graduações, isso que chamamos de promoção. 
Porém os senhores poderão avançar ainda mais na carreira, e 
buscar o Oficialato. 
 Há diversos meios de acessar da praça se tornar Oficial, como 
Curso de Formação de Oficial (CFO), Estágio Probatório de 
Adaptação de Oficiais (EPAO) e o Quadro de Oficiais Auxiliares 
(QOA) e o Quadro de Oficiais Especialistas (QOE). 
 
 Então vamos estudar como poderemos acessar o QOA ou QOE, que é regulado 
pelo decreto nº. 13.159 de 10 de julho de 1989. 
Antes de iniciar a análise do decreto devemos informar que o referido QAOe o 
QOE são constituídos de 2° Tenentes PM, 1° Tenentes e Capitães e Majores PM. 
 
Art. 2° - O acesso ao primeiro posto do QOA, faz-se-à entre os Subtenentes PM e 1° 
Sargentos PM da ativa da Qualificação Policial-Militar Particular 0 (QPMP-0). 
 
 
Especialização 
sempre 
A busca pela 
qualificação, a 
dedicação ao 
serviço e a forma 
que desempenha 
suas funções, são 
características 
essenciais ao 
policial militar. 
E são essas 
características que 
poderão contar a 
favor do policial 
na indicação de um 
curso ou mesmo 
em futuras 
promoções. 
 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
35 | P á g i n a 
 
 
 E os outros cursos que acessam o oficialato? 
 
O policial militar ou qualquer cidadão que atendam aos requisitos podem 
ingressar na Polícia Militar diretamente no CFO ou EPAO, sendo que este último, existe 
a necessidade de possuir curso de nível Superior e após a conclusão do curso serem 
declarados Oficiais da PMERJ. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Saiba mais... 
 
Já foi dito que o policial poderá acessar o oficialato por diversas formas, 
como nós estudamos o ingresso pelo Quadro de Oficiais Auxiliares (QOA) e 
Especialistas (QOE), vamos indicar os últimos editais do CFO e EPAO, para que 
os senhores conheçam os requisitos para prestar o devido concurso. 
 
Edital CFO/2017 
http://www.ibade.org.br/Cms_Data/Contents/SistemaConcursoIBADE/Media/PM
RJ2016/EditalAberturaRetificacoes/EDITAL-atualizado-conforme-retifica-o-01-e-
02.pdf 
Edital EPAO/2010 
http://www.pciconcursos.com.br/concurso/policia-militar-rj-573-vagas 
 
 
http://www.ibade.org.br/Cms_Data/Contents/SistemaConcursoIBADE/Media/PMRJ2016/EditalAberturaRetificacoes/EDITAL-atualizado-conforme-retifica-o-01-e-02.pdf
http://www.ibade.org.br/Cms_Data/Contents/SistemaConcursoIBADE/Media/PMRJ2016/EditalAberturaRetificacoes/EDITAL-atualizado-conforme-retifica-o-01-e-02.pdf
http://www.ibade.org.br/Cms_Data/Contents/SistemaConcursoIBADE/Media/PMRJ2016/EditalAberturaRetificacoes/EDITAL-atualizado-conforme-retifica-o-01-e-02.pdf
http://www.pciconcursos.com.br/concurso/policia-militar-rj-573-vagas
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
36 | P á g i n a 
 
AULA 06 – MOVIMENTAÇÃO DO PESSOAL DA PMERJ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando estudamos o organograma da PMERJ verificamos que 
há inúmeras unidades, que são responsáveis por executar o 
policiamento ostensivo. E os senhores tem o conhecimento que no 
momento posterior a formatura serão movimentados para uma OPM, 
isto é, um batalhão que irá servir. 
Também é comum no transcorrer da carreira que outros tipos 
de movimentações ocorram para atender interesses da instituição ou 
pessoais e por isso despertando a necessidade é preciso conhecer o 
regulamento que fala sobre as movimentações. 
 
REGULAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO DO PESSOAL DA 
POLÍCIA MILITAR E DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO 
DO RIO DE JANEIRO (Decreto nº. 1320, de 20 de junho de 1977) 
 
Art. 1º - Este Regulamento estabelece princípios e normas gerais para 
a movimentação de policiais-militares e bombeiros-militares da ativa 
da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de 
Janeiro. 
 
Art. 2º - O policial-militar e ou bombeiro-militar estão sujeitos, como 
decorrência dos deveres e das obrigações de suas atividades, a servir 
em qualquer parte do território estadual e a frequentar cursos ou 
estágios em qualquer Estado da Federação ou no Exterior. 
 
Art. 3º - A Movimentação de policiais-militares e ou bombeiros-
militares é atividade administrativa que se realiza para atender à 
necessidade do serviço. 
Parágrafo único – Nos casos previstos neste Regulamento, poderão ser 
atendidos individuais, quando for possível conciliá-los com as 
exigências do serviço 
 
 
 Entender o regulamento de movimentações; 
 Explicar quais as modalidades de movimentações; 
 Identificar os atos administrativos referente as movimentações; 
 Conhecer sobre trânsito e os prazos a que o policial militar tem 
direito em razão de sua movimentação. 
AO FINAL DESTA AULA, VOCÊ DEVERÁ: 
Novos desafios 
Você já se perguntou 
ou já observou 
policiais que 
ingressam na 
Corporação e ficam 
os 30 anos na mesma 
unidade? 
Atualmente não é tão 
comum quanto no 
passado e isso se 
deve as 
transformações da 
sociedade. 
Então para prestar um 
serviço de excelência 
é necessário realizar 
mudanças no efetivo 
dos batalhões e UPPs, 
adequando o perfil do 
policial ao serviço. 
Devemos entender 
que mudanças na 
carreira do policial é 
normal, devendo 
estar preparados para 
novas missões. 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
37 | P á g i n a 
 
 
O regulamento em si, tem por objetivo de estabelecer normas gerais para 
movimentação dos policiais militares da ativa, podendo o policial militar servir em 
qualquer parte do Estado. 
As movimentações em regra atenderão as necessidades da Corporação, isso quer 
dizer, que será diminuir o déficit de efetivo ou atender situações temporárias que haja 
necessidade de reforçar o efetivo de determinada OPM. 
 
E por isso que devemos conhecer o que é movimentação e as modalidades 
existente na PMERJ. 
 
Art. 5º - Movimentação é a denominação genérica do ato administrativo que atribui ao 
policial-militar ou ao bombeiro-militar, cargo, situação, OPM, OBM, fração de OPM ou 
fração de OBM. 
 
 É composta pelas seguintes modalidades: 
 
 Classificação; 
 Transferência; 
 Nomeação; 
 Designação; 
 Passagem à disposição. 
 
 Classificação 
É o ato de movimentação que atribui uma OPM ao policial-militar 
ou uma OBM ao bombeiro-militar, como decorrência de promoção, 
reversão, exoneração, término de licença e conclusão ou interrupção de 
curso. 
 
 Transferência 
É o ato de movimentação de uma para outra OPM ou OBM, ou 
internamente, de uma para outra fração de OPM ou OBM. 
 
 Nomeação 
É o ato de movimentação, em que o cargo a ser ocupado pelo 
policial-militar ou pelo bombeiro-militar é nele especificado. 
 
 Designação 
É o ato de movimentação de um policial-militar ou bombeiro-militar para 
realizar curso ou estágio em estabelecimento de ensino estranho à Polícia Militar ou ao 
Corpo de Bombeiros, no país ou no exterior; é também o ato de movimentação, no 
âmbito de OPM ou OBM, para cargo nele especificado. 
 
Porque sou 
movimentado? 
 
As movimentações 
que todos policiais 
militares no 
decorrer da 
carreira estão 
sujeitos, não 
significam punição 
ou qualquer outro 
meio de retaliação 
ao serviço 
realizado pelo 
policial 
movimentado. 
Revela-se como 
uma adequação do 
efetivo as 
necessidades da 
OPM. 
 
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ - UD. II 
 
38 | P á g i n a 
 
 Passagem à disposição 
É o ato de movimentação que coloca o policial-militar ou bombeiro-militar a 
serviço de órgão ou autoridade a que NÃO esteja diretamente subordinado, na Polícia 
Militar ou no Corpo de Bombeiros, ou fora deles. 
 
 
O processo de movimentação compreende, ainda, os seguintes atos administrativos: 
 Exoneração e dispensa; 
 Inclusão; 
 Exclusão; 
 Adição; 
 Desligamento. 
 
 Exoneração e dispensa 
São atos administrativos pelos quais o policial-militar ou bombeiro-militar deixa 
de exercer cargo ou comissão para o qual tenha sido nomeado ou designado. 
 
 Inclusão 
É o ato administrativo pelo qual o comandante integra, o estado efetivo de OPM 
ou OBM, o policial-militar ou bombeiro militar que para ela tenha sido movimentado. 
Até sua apresentação na OPM ou OBM, o policial militar e o bombeiro-militar são 
considerados “não apresentados”. 
 
 Exclusão 
É o ato administrativo de Comandante pelo qual o policial-militar ou bombeiro-
militar deixa de integrar o estado efetivo da OPM ou OBM a que pertencia. 
Aconteceu... 
 
 
 
Observe que: 
 
 Nós observamos que na nomeação o policial é movimentado para exercer

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